Algo que muita gente pode reparar e pode incomodar.
Nos créditos vemos que a mãe da Kokone sai da empresa do pai e se junta a uma pequena fábrica onde o pai da Kokone trabalha e contribui com todo seu conhecimento e habilidades para criarem carros autônomos. Vemos que o pai da Kokone não era ignorante e também contribuía, mas não faz sentido ele sozinho manter aquele sistema atualizado e topo de linha, como também não faz sentido a mãe da Kokone sozinha escrever um programa de navegação que mesmo após aparentemente 15 anos ainda é melhor do que qualquer coisa no mercado.
Não é assim que funciona, sistemas acumulam conhecimentos e descobertas, os programas vão melhorando em cima de melhorias e melhorias ao longo dos anos. E quanto a todo o aparato de navegação, todo o hardware que o sistema tem que usar? Por melhor que o programa dela seja depois de 15 anos mesmo que funcione ele não se compara ao que grandes empresas conseguem fazer, não faz nenhum sentido que depois que a empresa do pai dela tenha se tornado líder no segmento de automação investindo tudo nisso eles não consigam superar algo que ela escreveu 15 anos, com ou sem contribuição do pai da Kokone.
Além disso, pelo visto ela morreu em um acidente enquanto testava o sistema...
E o vilão? Qual era mesmo o plano dele?
Não é atoa que ele é cartunesco, porque o plano dele não faz sentido.
Ele queria criar uma crise na empresa para poder remover o pai da Kokone da chefia da empresa e se tornar o nome chefe, isso entendo, só que a forma como ele queria fazer isso... Parece que ele estava sabotando o desenvolvimento do sistema da empresa para criar um incidente, só que é possível uma pessoa conseguir fazer isso dentro de uma empresa daquela com dezenas de outros engenheiros dedicados sem que percebam? E causar um acidente na abertura da Olimpíada destruiria a empresa, depois ele comandaria o que? Muitas cabeças iriam ter que rolar lá dentro e a dele provavelmente seria uma delas. Depois a empresa teria que lutar para não fechar.
Edit: me toquei de algo, ele queria impedir que o programa da filha chegasse nas mãos do pai porque ele é totalmente contra carros autônomos, ele queria reverter a montadora para carros normais... o que ainda me incomoda porque os dois lados são muito extremos, faz década que toda montadora de caros faz pesquisa sobre autônomos.
Um detalhe final que faltou desenvolver, explicar, e parece ter sido esquecido é a relação da Kokone com o pai.
Por que ele não falava com ele? Eles se falavam quase que exclusivamente por mensagem de texto? Como chegou naquele ponto? O que o fez parar de falar com ela?
No fim isso foi esquecido e resolvido.