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**Killy** · (04/05/2022, 15:54 )

(02/05/2022, 20:50)gusyavoo Escreveu: Eu já pensei em ver esse filme umas 10x, pelo fato de ser do Nolan, mas nunca tive coragem de começar.
Consegue divertir mesmo não entendendo nada?

Amigo, vale sim. O filme é muito interessante e vale tentar entender nem que seja fragmentos que vc monta no decorrer do filme. O que deixa mais complexo são os atores "principais" tomarem decisões além do permitido em ambas linhas do tempo. Isso que deixa mais complexo a parada e no fim tudo faz sentido. Loucura.

Eu vi tb foi Prestige, tb do Nolan e esse é de fodeeeeeeeeeeeeeeeeer demais. Fala até de Thomas Edison e Tesla do nascimento da eletricidade e ideias mirabolantes de Tesla que é interpretado por David Bowie. Fodah.

**rapier** · 05/05/2022, 19:58 |

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PaninoManino · (06/05/2022, 11:29 )

Hold me Back (2020)

[Imagem: 66vi2EG.jpg]

Recentemente assisti esse filme, porque faz tempo que ouvi dizer que a Rena Nounen estava em uma lista negra lá no Japão por causa de desentendimento com a agência dela sabotando sua carreira depois do grande sucesso que ela teve com a novelinha matinal Amachan. Só recentemente ela conseguiu voltar a atuar aos poucos sob um novo nome (Non) e finalmente pôde atuar em um longa, esse daí.
Acabei involuntariamente associando a loucura e ira da personagem com esse drama pessoal. Excelente atuação.

E ontem assisti Ribbon (2020, Non) que ela mesma dirigiu.

[Imagem: ntWj2UA.jpg]

Ainda não dá para dizer que ela superou essa fase no limbo, mas de não poder aparecer em nada por ser boicotada, voltar ao cinemas e em seguida escrever e dirigir seu próprio filme é um começo.
Imagino que ela poderia estar animada por voltar a trabalhar mas com esse filme com uma premissa de cancelamento da exibição de formatura de uma estudante de arte por causa do corona é difícil não ficar imaginando e associando paralelos com a atriz. Depois de conseguir voltar aos cinemas ela provavelmente estava trabalhando em vários projetos que tiveram que ser engavetados ou cancelados por causa do Corona, é muito azar (apesar de que ela não parece do tipo de ter interesse em aparecer em qualquer produção desinteressante).
De todo modo acabou resultando em um desses "registros históricos" dessa época, e é um bom exemplar... diria... apesar de ele não ser nadinha sobre o Corona como outras produções dessa época são. O Corona marca mais presença para fazer humor, o filme é mais sobre como a vida da atriz foi afetada por ter que involuntariamente parar tudo na vida dela.
Não que a personagem estivesse fazendo muito progresso em seus objetivos de vida, mas sendo forçada a literalmente parar tudo é impossível conseguir continuar ignorando essa estagnação e um pouco de retrocesso.

Ah, lembrei. Ela escreveu, dirigiu e também editou esse filme. A parte que menos gostei foi a edição. Há uma e outra cena que poderia ser um pouco mais curta, ou são longas demais sem o diálogo afiado que poderiam ter para desenvolver os personagens.

PaninoManino · 13/05/2022, 11:12 |

"O Nordestino" (The Northman, 2022)

Eu não tinha interesse em assistir a esse filme, mas... recentemente assisti "O Farol" do mesmo diretor e gostei bastante, então por que não?
É mesmo um bom filme do ponto de vista técnico, muito bonito mesmo e aprecio demais a aparente "fidelidade histórica", e por isso não me refiro a citações de pessoas que existiram na época, falo de como os personagens se comportam e detalhes cosméticos. Na primeira meia hora teve dois rituais em que apareceu o que eu tinha comentado sobre cachorros na cultura scyta quando estava relendo Otoyomegatari:

Citar:Um detalhe cultural que certamente não está presente na série são os cachorros, ao invés disso a autora foca em águias "porque águias simbolizam a liberdade e tal dos nômades...".
Pelo que ouvi "jovenzinho nômade querendo se tornar adulto" = cão.
Como parte do ritual antes de serem enxotados de suas famílias eles tinham que matar um cão. Sim, o cachorrinho de estimação da tribo. Depois ele era assado e comigo, com aquela lógica de você absorver as características e poder do animal que consome.
Eles também usavam o couro dos cães para fazer roupas.
Esses garotos viviam como matilhas de cães, com um líder. Basicamente uma escolinha para o que seria a vida adulta normal deles com o grupo lutando para sobrevier mas obedecendo e sendo leal ao chefe da tribo.

Interessante detalhe, aquela ideia de "berserker" viking parece ser um resquício disso. Esses grupos de garotos tinham "imunidade" para fazer as barbaridades que quisessem atacando e pilhando todo mundo, as vezes usavam drogas e iam brutalizar nus em transe.

Historicamente faz sentido, pelo que me lembro se diz que essa cultura nórdica/viking tem origem nos povos das estepes, então foi bem bacana assistir a esse filme feito nesse estilo diferente do que se é comum em grandes produções Hollywoodianas. Pelo menos essa parte técnica, porque o roteiro... nada diferente do habitual com herói que supera todos os obstáculos milagrosamente e sobrevive ao antagonista que se recusa a usar todas as oportunidades que ele tem de matar herói.

Bem, valeu a pena, como um filme pipoca para assistir pelo visual ele é muito bom, só que me decepcionou um pouco por ser tão muito mais desinteressante do que O Farol e ter nada para discutir ou pensar. Amanhã provavelmente já terei esquecido para nunca mais lembrar.

**Killy** · 13/05/2022, 22:50 |

A historia em si não agregou em nada. A Bruxa que ele fez é sensacional, ja esse filme ai. Um elenco relevante com historio fedendo a mijo de cachorro.

Um filme para esquecer. Horrível.

(13/05/2022, 11:12)PaninoManino Escreveu: "O Nordestino" (The Northman, 2022)

Eu não tinha interesse em assistir a esse filme, mas... recentemente assisti "O Farol" do mesmo diretor e gostei bastante, então por que não?
É mesmo um bom filme do ponto de vista técnico, muito bonito mesmo e aprecio demais a aparente "fidelidade histórica", e por isso não me refiro a citações de pessoas que existiram na época, falo de como os personagens se comportam e detalhes cosméticos. Na primeira meia hora teve dois rituais em que apareceu o que eu tinha comentado sobre cachorros na cultura scyta quando estava relendo Otoyomegatari:

Historicamente faz sentido, pelo que me lembro se diz que essa cultura nórdica/viking tem origem nos povos das estepes, então foi bem bacana assistir a esse filme feito nesse estilo diferente do que se é comum em grandes produções Hollywoodianas. Pelo menos essa parte técnica, porque o roteiro... nada diferente do habitual com herói que supera todos os obstáculos milagrosamente e sobrevive ao antagonista que se recusa a usar todas as oportunidades que ele tem de matar herói.

Bem, valeu a pena, como um filme pipoca para assistir pelo visual ele é muito bom, só que me decepcionou um pouco por ser tão muito mais desinteressante do que O Farol e ter nada para discutir ou pensar. Amanhã provavelmente já terei esquecido para nunca mais lembrar.

**M3troid** · 16/05/2022, 18:43 |

Ontem vi de uma vez só a trilogia Uma Noite Alucinante. Obviamente o 3 é o mais memorável por causa das infinitas reprises da tv aberta.
Isso passou de puro terror pra pura comédia.

Não me lembro de ter visto os dois anteriores antes. Minha mãe disse que viu o primeiro no cinema na época que estrou.

Bakaromântic · 19/05/2022, 04:07 |

Eu acabei aquele filme filipino mencionou aqui, Birdshot. Começou um pouco lento, mas achei que valeu a pena assistir. Está fodido. Muitos pessoas que são só um barquinho nos ondas grandes, embora alguns barquinhos parece ser um navio grande fazendo uma tormenta para os barquinhos....ainda todos são barquinhos. Meus pensamentos sem spoilers. Eu gosto da cena no floresta, o homem dizendo sobre as "águias".

PaninoManino · (21/05/2022, 11:55 )

"One Day, You Will Reach the Sea" (2022, Nakagawa Ryutaro)

[Imagem: XoJd2Ok.jpg]

Ontem assisti esse filme, me senti vítima de "bait" do poster e trailer. Ele tenta ser três filmes de uma vez só, falha nas três tentativas, realmente não recomendo.

Coincidência hoje assisti "And so the Baton Is Passed" (2021, Maeda Tetsu)

[Imagem: v29qdYc.jpg]

Há similaridades na estrutura. Ambos usam flashbacks para grande parte do desenvolvimento dos personagens (esse usa bem mais, e seu uso é melhor pensado ao invés de parecer como "escrita barata), ambos são sobre múltiplos pontos de vista e como um personagem falha em compreender o outro; No entanto a maior diferença entre os dois é que Baton é um bom filme que sabe muito bem qual história quer contar. É mais emocional e "para chorar" mas é bem mais satisfatório por causa essa honestidade (e maioria das cenas para chorar você identifica em retrospecto)
Filme família e para derramar umas boas lágrimas, recomendadíssimo, grata surpresa.

PaninoManino · 26/05/2022, 12:15 |

Blue (2003), filme com a Konishi e Ichikawa novinhas que eu tinha deixado passar, agora disponível em alta resolução.

Exposição e contraste do jeitinho que eu gosto.

[Imagem: vGhhUxG.jpg]

**M3troid** · 08/06/2022, 23:51 |

Acabei de (re)ver Anônimo, um baita filme de ação com o Bob Odenkirk. Bem que podia ter continuação.