Military Thread - 2017-2021

Tópico em 'Vale tudo' criado por gangrena em 06/01/2017, 13:48.
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939 respostas neste tópico
 #441
Sobre o cenário de guerra com a Venezuela que comentavam no Open Thread, eu acho que o trabalho pesado ficaria para a Colômbia e os EUA. O Brasil ficaria mais com o trabalho posterior, nos moldes do Haiti.

E se o Maduro foi eficiente em prevenir um golpe de estado contra ele, então é quase inevitável que inutilizou o próprio exército contra ameaças externas.
 #442
Tirei estas foto em um bunker de guerra desativado na Suíça.

Alguns modelos do antigo lançador de granada Faustpatron:
Spoiler:  
[Imagem: 2O1UYQ7.jpg]

Lançadores de granada mais atuais RPG-7 e Panzerfaust 3:
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[Imagem: B515Qbu.jpg]

Telêmetros antigos para medição de distância em tempo real:
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[Imagem: 9rBTCrA.jpg]

Este telêmetro mais atual é instalado no tanque alemão Leopard 2:
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[Imagem: hHkArHm.jpg]

Munições utilizadas na guerra e seu interior:
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[Imagem: Xow5iOi.jpg]

Mais munição:
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[Imagem: 2Ig7oFw.jpg]
2 usuários curtiram este post: gangrena, TiagoSG
 #443
Apesar da pressão chinesa, recentemente o Trump estreitou seus laços com Taiwan, pois sua queda também acarretaria a perda de todo o Sudeste Asiático. Aliás, o porta-aviões USS Carl Vinson foi desdobrado para a região enquanto o USS Ronald Reagan está em manutenção no Japão. Em março do ano passado, o USS Carl Vinson esteve visitando o Vietnã. O primeiro a estar lá desde o final da Guerra do Vietnã. Pois o país reconhece o perigo do expansionismo chinês.

Seguindo o preceito de inimigo do meu inimigo é meu amigo, o Vietnã tem acenado amigavelmente para os EUA. Até porque, depois da saída dos americanos, quem entrou em guerra com o Vietnã e o invadiu foi a China. E desde então a China tem seus olhos de cobiça naquela direção.

A queda de Taiwan e de todo o Sudeste Asiático traria perdas de trilhões de dólares em uma década ou duas. Além de eliminar ou reduzir a maior vulnerabilidade estratégica e geopolítica da China.

Embora os haters gostem de atacar a inteligência do Trump, eu duvido que ele abandonará aquela região.
 #444
https://revistagalileu.globo.com/Tecnolo...ticos.html
"Fotos indicam que a China testou canhão de raios eletromagnéticos"

1 ano atrás eu vi que a China estava testando uma railgun em um LST da classe Type 072III. Não é uma plataforma ideal, mas como era só para testes, dá para relevar.

Pelo que vejo na imagem aí, continuam testando no mesmo navio; ou os sites estão requentando noticia velha.

Deve ter o mesmo problema que os americanos tiveram. O único navio da marinha americana que seria capaz de fornecer energia para esses canhões eletromagnéticos é o destróier Zumwalt. Essa dispendiosa classe de navios não deve passar de 3 embarcações em prol da continuação da classe Arleigh Burke. Então não tinha cabimento desenvolver uma arma tão custosa da qual só 3 unidades navais serão capazes de usar a curto e médio prazo.

O Arleigh Burke tem capacidade cerca de 6 vezes menor que o Zumwalt para suprir a demanda de sistemas secundários a propulsão (7,5 MW no caso, https://www.defenseindustrydaily.com/us-...hem-07142/ ), e a railgun precisaria ter os capacitores recarregados a cada 6 segundos caso o objetivo da USN de ter capacidade de disparar 10 tiros por minuto fosse alcançado. E o Zumwalt além de ter capacidade geradora maior, é capaz de distribuir a energia de forma dinâmica.

Pois bem, voltando a falar dos chineses... A tecnologia chinesa de turbinas a gás deixa a desejar, possivelmente devido ao início tardio em desenvolvê-las. Seus destróieres como o Type 052D são sub-motorizados e certamente não teriam energia para tal arma. O sucessor desse também deve usar turbinas QC-280 (mas 4 em vez de 2), que são cópias das ucranianas GT-25000, e é notório que embora confiáveis, sua potência é na prática pelo menos 20% menor do que o valor nominal divulgado. Embora haja geradores adicionais que talvez sejam focados nos sistemas secundários, esse navio usa radar AESA que por si só já consome bastante, então não deve ter muita sobra.

Considerando as gambiarras na estrutura do LST da classe Type 072III, a arma chinesa não deve se distanciar do consumo de energia do que foi o projeto americano.

O canal estatal chinês disse "a China será o primeiro país a realmente equipá-lo em um navio de guerra". Mas quando será isso? No melhor cenário, eu diria que na segunda metade da próxima década.
 #445
Tava lendo sobre um teste desse tipo de armamento os russos utilizaram energia nuclear para gerar tanta energia para esse treco.

Não seria uma alternativa para os americanos?
 #446
(07/01/2019, 14:48)gangrena Escreveu: Tava lendo sobre um teste desse tipo de armamento os russos utilizaram energia nuclear para gerar tanta energia para esse treco.

Não seria uma alternativa para os americanos?

Para usar em navios? No momento só porta-aviões e submarinos usam propulsão nuclear. E seria contraproducente instalar nestes vetores.
 #447
(07/01/2019, 14:50)Zefiris Escreveu: Para usar em navios? No momento só porta-aviões e submarinos usam propulsão nuclear. E seria contraproducente instalar nestes vetores.

Entendi.

Querem gerar potencia nesses monstros com geradores/turbina a diesel?  Icon_eek
 #448
(07/01/2019, 14:56)gangrena Escreveu: Entendi.

Querem gerar potencia nesses monstros com geradores/turbina a diesel?  Icon_eek

Os navios já geram bastante energia para radares e outros eletrônicos. Mas adicionar canhões eletromagnéticos em projetos antigos é difícil.

Aliás, acho que um Arleigh Burke poderia suprir a energia elétrica de uma cidade pequena aqui no Brasil sem maiores problemas.
 #449
Falando em bolsonaro ainda bem que ele escutou os militares sobre essa idéia de jumento de dar uma base para os EUA no brasil.

Vi quase unamidade negativa da comunidade de entusiastas e ex militares sobre isso.

O ideal seria fazer uma cooperação de forma que os EUA investissem no brasil e ajudasse a modernizar nossas F.A. de forma a darmos apoio em troca ao invés dessa ideia genial.
 #450
Uma base dos EUA aqui não faz o menor sentido se não houver intercâmbio de interesses.
Criar só por criar é besteira. Só deixaria alguns países putos e agregaria em nada para nós.
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