Título: Innocence
Título alternativo: Sinônimo: - | Japonês: Innocence | Abreviatura: -
Formato: Filme
Gênero: Ficção Científica, Mecha, Mistério
Obra original: Mangá
Público-alvo da obra original: Seinen
Editora (Label): -
Escrito por: Shirou Masamune
Site oficial: http://web.archive.org/web/2007042306214...-movie.jp/
Estúdio: Production I.G
Produtora: Ishikawa Mitsuhisa
Diretor: Oshii Mamoru
Supervisor do script: Oshii Mamoru
Character designer: Okiura Hiroyuki
Data de estréia: 06/03/2004
Abertura: "Kugutsuuta Ura Mite Chiru" por Itou Kimiko
Encerramento: "Follow Me" por River of Crystals
Maiores informações: [Wikipedia (EN) | Wikipedia (PT) | MyAnimeList | AnimeNewsNetwork | AniDB]
Batou e Togusa, dois agentes da Seção 9, são enviados para desvendar um mistério relativo a uma série de suicídio-assassinatos perpetrados por andróides com aparência feminina. Poderão eles descobrirem sobre a causa quando os limites da realidade e tecnologia são infinitos?
A primeira impressão que se tem sobre este movie é sua qualidade gráfica. Cores dramáticas e saturadas, além da atenção dada aos detalhes, faz a arte deste anime realmente se destacar. Todavia, os belos cenários nos mostra não apenas beleza como também uma certa negligência; sim, a computação gráfica é excelente, mas a animação convencional por vezes mostra falhas a ponto de quase não podemos ver mais os personagens, apenas os complexos cenários por trás dos mesmos.
Juntamente com a boa trilha sonora, a elegância técnica deste anime pode deixar nossos cérebros em piloto automático e fazer-nos esquecer do enredo. Aliás, para quem porventura tenha visto os trailers de pré-estréa de Innocence, pode ter sido levado a acreditar que este anime seja pura ação, quando de fato sua estória é boa parte constituida de diálogos; onde os personagens estão ponderando e discutindo sobre o assunto nebuloso onde as máquinas se tornam humanas, e humanos se tornam máquinas. Mas elegância e enredo só caminham de mãos dadas durante os primeiros 20 minutos do movie, quando ele abandona seu realismo a favor do surrealismo e começa a ter um excesso de cotações; onde os personagens param de repente e citam frases do Novo Testamento, Rene Descartes, Confucius... repetidas vezes. É como se um comediante explicasse uma piada depois de conta-la, fazendo o choque emotivo de várias cenas serem quebradas por esta falta de consideração.
E, assim como seu antecessor, é duro se importar com personagens tão pálidos e sem vida como estes.
As vezes é óbvio como tentam ocultar falhas na sequência de eventos, como em determinada cena de desfile onde a qualidade visual é um colírio para os olhos... mas estando longe de ser um componente crucial da estória.
Apesar de tudo, este anime teve todos os ingredientes para ter sido uma grande obra, mas, fazendo uma certa analogia, é como se um chefe de cozinha tivesse misturado mal os ingredientes e desperdiçado um prato potencialmente gostoso.
Lembro de ter gostado desse filme. Fiquei bem impressionado com beleza de algumas cenas, tanto pelo CG quanto pela trilha sonora. A história eu tinha achado OK, os personagens são meio sem graça mesmo. De qualquer forma, preciso dar um rewatch do GITS 1 e 2 qualquer dia desses.