[Gabrinius]

dando umas zoiada descobri que o Brasil já fez até tanques pesados e que aparentemente eram bons, como um tal osório.

[Zefiris]

O porta-aviões CVN-69 Dwight D. Eisenhower está na costa Leste dos EUA e se o Trump fizer muita questão, ele poderia ser enviado para o Caribe. Aliás, alguns navios americanos estão dando posições falsas de destino e aparecendo em Santo Domingo na República Dominicana. Embora possa não ter maiores significados.

[gangrena]

Carolho uma invasão a caminho 

[Zefiris]

Vi gente dizendo que o porta-aviões CVN-71 Theodore Roosevelt foi enviado para a Venezuela... Bem, no momento ele está na base naval de San Diego:



Ainda que seja possível passarem informações falsas de sua posição, vale salientar que embora em linha reta possa parecer perto, um porta-aviões da classe Nimitz é incapaz de passar pelo canal do Panama. O CVN-71 deve voltar a linha de frente em breve, e possivelmente será enviado para o Oriente Médio ou nos arredores da China.

A curto prazo só o CVN-69 Dwight D. Eisenhower tem condições de ser enviado para o Caribe. Todavia, não significa necessariamente que seguirá por esse caminho.

[Zefiris]

Nas redes sociais persiste os boatos que os EUA estão enviando dois porta-aviões para a Venezuela. Mas...

O porta-aviões CVN-69 Dwight D. Eisenhower está em algum lugar no meio do Atlântico Norte, sem sinais de rumar para o Sul.

O CVN-71 Theodore Roosevelt, que não pode passar pelo canal do Panama, continua em San Diego.

Se os EUA fizer muita questão de acertar alguns pontos chaves do governo Maduro, eu no lugar deles simplesmente faria uso de um submarino da classe Ohio, dos convertidos para a função SSGN.

O mar do Caribe tem algumas partes profundas, e mesmo que o submarino esteja em águas mais rasas, a salinidade mista - devido as águas doces de alguns rios na região como o Orinoco -  torna a detecção passiva difícil. E mesmo ativando o sonar ativo, o próprio seria perturbado pela própria reverberação.

[Zefiris]

Além dos 2 porta-aviões citados anteriormente, eu me lembrava de cabeça sobre 2 deles no mar Mediterrâneo e 1 no Japão. Os outros deveriam estar em fases diversas de manutenção.

Mas agora fui checar e vejo que o CVN-75 Harry S. Truman está na costa Leste dos EUA. Estava até ontem na base naval de Norfolk, mas hoje saiu para alto-mar, oficialmente para "operações de rotina" sem maiores detalhes de destino. E, curiosamente, um destróier Arleigh Burke que tentava inutilmente se esconder sobre a alcunha de navio de passageiros, foi ao encontro dele.

De todo modo, ainda não há como saber se guarda relação com a Venezuela, pois os EUA tem outras coisas para lidar no mundo além de um ditador que trata o próprio povo como lixo sem valor.

[Zefiris]

Os navios que costumam fazer a escolta do porta-aviões CVN-75 Harry S. Truman estão espalhados pelo mundo, como um deles no mar Báltico e outro perto do Egito. E considerando que a tripulação desse porta-aviões deve estar perto do limite por tanto tempo no mar, acho que dá para descartar sua participação em qualquer ação militar a curto prazo.

A principio, qualquer ação que os EUA tomar não terá participação de grupos de porta-aviões. Em um cenário de intervenção, os EUA provavelmente usará embarcações isoladas como um SSGN disparando mísseis Tomahawk. Ou então aviões usando bombas guiadas a laser da família Paveway, que poderiam ser desdobrados na Colômbia.

Vale lembrar que embora muito se fale do alcance do radar e mísseis do sistema russo S-300VM usado pela Venezuela, pouco se fala das limitações impostas pela geografia do país. Considerando o relevo da Venezuela e os locais onde esses SAM costumam ser posicionados, o radar dele deve possuir vários pontos cegos em direção a Colômbia e do mar do Caribe. Mesmo sem o uso de aviões com baixo RCS como o F-35, o S-300VM terá alguma dificuldade em interceptar ataques vindos das direções supracitadas.

[Zefiris]

O exército venezuelano possui cerca de 5.000 mísseis terra-ar do modelo Igla-S. Isso pode vir a se tornar um problema de segurança para a aviação civil de todo o continente americano, a depender da velocidade e intensidade da queda do Maduro.

Mesmo um PCC da vida poderia obter alguns no mercado negro e tentar levar adiante ataques contra aviões onde estejam o Bolsonaro ou um ministro como o Moro. Estamos falando de um míssil portátil que é relativamente fácil de contrabandear. Como agravante, muitos generais do Maduro possuem laços com o Hezbollah, bem como cartéis de drogas na América Central e do Sul, que já possuem rotas ativas de contrabando.

Desde os anos 70, mais de 40 aeronaves civis foram atingidas por mísseis terra-ar portáteis, que embora possuem curto alcance, são úteis para atacar alvos no momento de decolagem/pouso.

[Zefiris]

A última atualização sobre a posição do porta-aviões CVN-69 Dwight D. Eisenhower foi anteontem. Não que ele seja obrigado a informar.

Como é possível observar no site marinetraffic.com, há muito tráfego de navios mercantes ao largo da costa Leste americana, mas vai diluindo em direção ao meio do Atlântico Norte, com suas posições mais esparsas.

Seguindo a hipótese que os EUA queiram fazer uso desse porta-aviões na Venezuela, seria mais discreto ele ir para o meio do Atlântico e então começar a rumar para o Sul/Sudoeste. Mas por enquanto é só uma teoria com base em dados dispersos.

[Zefiris]

Há relatos que um avião EP-3 Aries II passou próximo da costa venezuelana.

Esse avião serve para reconhecimento eletrônico tático e não raro passar essas informações para um grupo de batalha de porta-aviões.

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O porta-aviões CVN-74  John C. Stennis saiu do mar Mediterrâneo e entrou no Atlântico. Faz uns 7 meses que ele está no mar e possivelmente está indo para Norfolk.

Mas dos 3 porta-aviões agora presentes no Atlântico Norte, este deve ser o mais apto para entrar em combate. Sua escolta é composta por 1 cruzador da classe Ticonderoga e 3 destróieres da classe Arleigh Burke.