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(26/11/2015, 16:55)
TheOverlord
(26/11/2015, 11:58)BinSlashBash Escreveu: É, agora vai ter que contar ou pedir desculpas publicamente, o que jamais vai acontecer
Como se política internacional funcionasse assim mesmo. USA e Europa falaram um milhão de vezes que tinham inúmeras evidências da "invasão" da Rússia na Ucrânia e até agora não fizeram nenhum dos dois.
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(26/11/2015, 21:53)
Zefiris
Segundo o Ministério de Defesa russo, entre os dias 24 e 26 os aviões sairam 134 vezes e atacaram 449 alvos nas provincias de Alepo, Damasco, Idlib, Hama, Homs, Latakia, Raqqa e Deir ez zor. Dentre os alvos:
- Depósito de armas en Homs. Atacado pelos Su-24 com bombas OFAB-250-270.
- Formações rebeldes em Zaytan (Idlib). Atacadas pelos Su-25. Foi destruído 2 veículos blindados de transporte e 3 veículos com morteiros.
No video abaixo é possível ver uma bateria S-400 sendo descarregada por um avião de transporte AN-124 e sendo posionada:
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(27/11/2015, 22:25)
Zefiris
A versão russa afirma que os turcos levaram a cabo uma emboscada aos aviões russos, dizendo que os caças turcos (F-16C da base de Diyarbakir) se aproximaram da fronteira a uma altura de 4.200 metros e velocidade de 810 km/h. Quando então entraram no espaço aéreo sírio e lançaram o míssil entre 5 e 7 km do avião russo. No momento seguinte os caças F-16C foram para a altitude de 2.500 metros e voltaram ao espaço aéreo turco. Os caças turcos ficaram no espaço aéreo sírio durante 40 segundos.
Como adendo, os aviões russos nunca estiveram a menos de 1 km da fronteira síro-turca. Sendo que o avião caiu em territorio sírio a 4 km da fronteira. Por seguinte, não violando o espaço aéreo turco.
A permanência na zona, o ataque e a redução da altura de voo para evitar as ações da defesa aérea sírio-russa demonstram, segundo os russos, que foi uma ação premeditada.
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(28/11/2015, 14:07)
Zefiris
Interessante notar que os aviões russos estão atacando os alvos de uma altura de 5.000 metros. Considerando que os mísseis portáteis tem alcance entre 2 e 4 km de altura (3 km no caso do FN-6 chinês), eles ficam impunes contra esses mísseis. Sendo o perigo somente quando estão decolando e pousando de sua base, caso os rebeldes consigam se infiltrar perto dela.
Mas os Mi-24 que são usados para apoio aproximado são mais vulneráveis ao fogo inimigo, seja canhões ou mísseis portáteis. Para evitar os mísseis, usam contramedias inflavermelhas e constantemente voam baixo para os mísseis terem dificuldade em se fixar neles:
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(28/11/2015, 15:40)
Zefiris
Segundo o site russo kommersant - http://www.kommersant.ru/doc/2862408 - a Rússia poderá enviar de 10 a 12 caças à Síria para escoltar as missões de bombardeio. Possivelmente caças Sukhoi Su-27SM3 e Su-30SM.
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(30/11/2015, 12:31)
Zefiris
30/11/2015, 12:31
(Resposta editada pela última vez 30/11/2015, 12:47 por Zefiris.)
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Em um foto, supostamente tirada na Síria, é possível ver um Su-34 armado não para ataque ao solo, e sim para a função de superioridade aérea:
É visível 2 casulos de guerra eletrônica, 2 mísseis R-73 (curto alcance, AA-11 Archer no codinome da OTAN) e 2 mísseis R-27 (médio alcance, AA-10 Alamo no codinome da OTAN).
Há rumores do envio de mais 8 Su-34 para a Síria. Portanto mais caças que poderiam ser usados tanto para ataque ao solo quanto para superioridade aérea.
A propósito, o Su-24 é um avião antigo (entrou em serviço nos anos 70) e o Su-34 é o sucessor natural dele.
Há mais 2 navios da classe Ropucha rumando para a Síria. Posso especular que pelo aumento de atividade deles, a Rússia irá promover uma ofensiva terrestre dentro de poucas semanas (chuto entre segunda quinzena de dezembro e primeira quinzena de janeiro).
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(01/12/2015, 10:02)
Zefiris
Em 22 de novembro houve uma operação especial conjunta entre o FSB e o MVD russo na República de Cabárdia-Balcária ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Cab%C3%A1r...c%C3%A1ria ) que acabou com a "neutralização" de 14 membros do Estado Islâmico. 11 foram mortos quando sua base foi cercada pelas forças de segurança russas e tentaram romper o bloqueio. E outros 3 foram mortos na cidade de Nalchik quando seu carro foi parado e eles ofereceram resistência. Não houve baixas do lado russo.
http://operline.ru/content/svodki/ob-ito...-goda.html
No site há gore, já que aparentemente os sites russos fazem questão de mostrar os terroristas mortos. E fazem sátira dos direitos humanos, dizendo que após os terroristas serem mortos, "houve as lamentações patéticas habituais dos direitos humanos"
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(04/12/2015, 13:04)
Zefiris
Essa semana os russos não apenas denunciaram o Erdogan e a cúpula dirigente turca de se beneficiarem do tráfico ilegal de petróleo desde territorio sírio e iraquiano, como também denunciaram que a Turquia abastece os rebeldes sírios com pessoal, veículos e armamento.
O Ministério de Defesa russo afirmou que nos últimos 7 dias chegou da Turquia para o território sírio controlado pelo Estado Islâmico e Dzhabhat Al Nusra o seguinte:
- 2000 combatentes
- 250 veículos de várias categorias
- 120 toneladas de munição
Não demonstrando sinais que irá parar de enviá-los.
http://www.interfax.ru/world/482831
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(04/12/2015, 16:49)
Zefiris
Entre 26 de novembro e 4 de dezembro a aviação russa atacou 1.458 alvos nas províncias de Alepo, Idlib, Hama, Homs, Latakia, Raqqa e Deir ez zor. E segundo consta, todas as missões foram escoltadas por caças Su-30SM.
Se destacam os ataques contra a indústria petrolífera rebelde, que teve destruída:
- 12 refinarias
- 8 campos de extração de gás e petróleo.
- Mais de 170 caminhões-cisterna.
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(04/12/2015, 21:58)
Zefiris
04/12/2015, 21:58
(Resposta editada pela última vez 04/12/2015, 22:37 por Zefiris.)
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O mundo inteiro com olhos para a Síria enquanto a Ucrânia adentrou no esquecimento coletivo... Mas mesmo distante da boca do povo, a situação lá não mudou para melhor.
Parece que o Poroshenko (presidente ucraniano) tem formado laços com os países bálticos. E não acho que o Putin irá observar isso passivamente...
Estava meditando aqui e acho que a Síria meio que está sendo usada como tática diversionista. O foco do Putin ainda é a Ucrânia e dá a impressão que está preparando uma grande ofensiva...
EUA parece pressentir isso e ontem o USS Ross (destroier da classe Arleigh Burke) entrou no Mar Negro. Aparentemente para checar a situação mais de perto e talvez tentar desmotivar os russos:
Acho que 2017 não existirá mais Ucrânia. Podem tirar screenshot e me cobrar no próximo natal. A Moldávia também será anexada.
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