Now Playing Animes - Novembro/2015

Tópico em 'Discussões gerais' criado por rapier em 01/11/2015, 00:07.
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117 respostas neste tópico
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Now Playing Animes - Novembro/2015

O Now Playing é basicamente o Open Thread focado em animes.
 #2
Cara q nostalgia, um sub pegou Soul Hunter ou nada mais que Senkaiden Houshin Engi, ainda lembro daquela dublagem meia boca de Miami que passava na Locomotion. Pior que me divertia assistindo, Dakki era a melhor dona mas era mto do mal.
 #3
Assisti Sakamichi ni Apollon, recomendado pelo @Opeth
Gostei bastante da história, mas achei que, nos últimos episódios, acabou tomando um rumo inadequado. O drama dos personagens era esperado, a conclusão em si não deixou a desejar, mas, como muitas coisas aconteceram em pouquíssimo tempo, me aborreci com as sensações que tive. Se os acontecimentos tivessem sido mais elaborados, eu teria conseguido ativar minha empatia. Bem, o problema foi esse, só, falta de tempo. Uma pena o anime não ter sido 2-cour.
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(02/11/2015, 19:12)ketolow Escreveu: Assisti Sakamichi ni Apollon, recomendado pelo @Opeth
Gostei bastante da história, mas achei que, nos últimos episódios, acabou tomando um rumo inadequado. O drama dos personagens era esperado, a conclusão em si não deixou a desejar, mas, como muitas coisas aconteceram em pouquíssimo tempo, me aborreci com as sensações que tive. Se os acontecimentos tivessem sido mais elaborados, eu teria conseguido ativar minha empatia. Bem, o problema foi esse, só, falta de tempo. Uma pena o anime não ter sido 2-cour.

Bacana, bom que gostou. Eu acho o Watanabe um dos diretores mais competentes da animação japa e se tivesse que apontar uma habilidade dele acima de outros, diria que é a condução da narrativa, que talvez eu comente num daqueles posts longos num tópico desse anime ou de outro dele, mas que no momento a preguiça me impede.

Não senti falta de + eps, achei satisfatório. Pelo contrário, achei que os últimos dois eps arrastam mais um anime que já tava de certo modo concluído pra manter a ideia de improvisação e imprevisibilidade. Aliás, nesse quesito, a meu ver, o foco desse anime não seria o drama ou o que vai acontecer com os casais em si, e sim o processo pra chegar lá. Pra mim os eps tem um ritmo de acontecimento constante, que às vezes até cansa (tá sempre surgindo um problema), mas que é perfeitamente consistente com a proposta e essa ideia do "processo até chegar em algum lugar", que é basicamente jazz. Também acho legal como diferente de 90 ou 99% dos animes de música, a música não só é tocada "de verdade", incorporando os erros ou os sentimentos dos personagens, ao invés de uma gravação genérica como em todos os outros casos. Outra questão sobre a música, seria o uso dela, que também acho diferente, como algo que os personagens fazem pra eles (num quarto fechado), porque eles se sentem bem e precisam dela, ao invés de o clássico "vou montar uma banda (ou orquestra... em nodame) e ficar famoso". Nunca nenhum dos personagens diz que quer viver de música. Pra mim o anime tá claramente comparando a vida ao jazz, de modo que por mais que você tenha tudo planejado (e que como você disse, algo possa ser previsível), o decorrer pode te surpreender e daí as coisas se tornam improvisação, lidar com esse acaso. Acho inclusive interessante no final, que normalmente o previsível seria o casal principal, uma vez estabelecido, ficar junto, mas o anime segue a um time skip de 9 anos e tu sabe o que acontece daí pra frente. Enfim, podemos continuar a discussão num tópico do anime onde eu posso spoilar à vontade caso tu tenha interesse em opinar mais.
 #5
(02/11/2015, 20:28)Opeth Escreveu: Não senti falta de + eps, achei satisfatório. Pelo contrário, achei que os últimos dois eps arrastam mais um anime que já tava de certo modo concluído pra manter a ideia de improvisação e imprevisibilidade. 
No mangá a história continua e cai num fim satisfatório. Preferia que o anime tivesse seguido a mesma linha. Pelo que fiquei sabendo, no mangá o 
Spoiler: anime  
Sentarou sequer chega a virar padre.

(02/11/2015, 20:28)Opeth Escreveu: Pra mim os eps tem um ritmo de acontecimento constante, que às vezes até cansa (tá sempre surgindo um problema), mas que é perfeitamente consistente com a proposta e essa ideia do "processo até chegar em algum lugar", que é basicamente jazz.
Não achei cansativo. Com muitas coisas acontecendo, era como se um episódio valesse por três, enquanto os dois últimos valeram por meio. 

(02/11/2015, 20:28)Opeth Escreveu: Também acho legal como diferente de 90 ou 99% dos animes de música, a música não só é tocada "de verdade", incorporando os erros ou os sentimentos dos personagens, ao invés de uma gravação genérica como em todos os outros casos. 
Não assisti muitos animes de música para comparar, mas isso me parece necessário. Não faz sentido o anime ser de música e as músicas não serem bem aproveitadas.

(02/11/2015, 20:28)Opeth Escreveu: Outra questão sobre a música, seria o uso dela, que também acho diferente, como algo que os personagens fazem pra eles (num quarto fechado), porque eles se sentem bem e precisam dela, ao invés de o clássico "vou montar uma banda (ou orquestra... em nodame) e ficar famoso". Nunca nenhum dos personagens diz que quer viver de música.
Exceto o secundário, o Seiji, que realmente se tornou um idol.

(02/11/2015, 20:28)Opeth Escreveu: Pra mim o anime tá claramente comparando a vida ao jazz, de modo que por mais que você tenha tudo planejado (e que como você disse, algo possa ser previsível), o decorrer pode te surpreender e daí as coisas se tornam improvisação, lidar com esse acaso.
Sim, o anime gira em torno do jazz mesmo, tanto que os acontecimentos são, muitas vezes, descritos através de músicas. Os títulos dos episódios, por exemplo, eram sempre álbuns ou singles que se relacionavam com a história. 
Quanto a improvisação, uh, me lembro do Sentarou mesmo ter feito uma comparação com o jazz em um episódio, quando descobriu que a Yurika estava apaixonada pelo Junichi.

(02/11/2015, 20:28)Opeth Escreveu: Acho inclusive interessante no final, que normalmente o previsível seria o casal principal, uma vez estabelecido, ficar junto, mas o anime segue a um time skip de 9 anos e tu sabe o que acontece daí pra frente. 
Apesar de ser também um romance, achei bom terem unido os personagens principais mostrando que estão mais conectados pela a música e pela a amizade do que pelas paixonites.
 #6
(03/11/2015, 11:33)ketolow Escreveu: No mangá a história continua e cai num fim satisfatório. Preferia que o anime tivesse seguido a mesma linha. Pelo que fiquei sabendo, no mangá o 
Spoiler: anime  
Sentarou sequer chega a virar padre.


Isso é um dos motivos pra eu aplaudir o Watanabe. Eu já sou contrário ao que o @martec pensa, segundo o @rapier. Eu acho que reconhecer o anime como um meio e as diferenças entre ele e o original é o primeiro passo pra uma direção decente. Um bom diretor escolhe fazer um projeto porque ele tem algo a dizer sobre aquilo, uma opinião, ou uma mensagem que quer trazer ao invés de só copiar o original, não importa o quão bom seja, e é aí que ele, ao se decidir sobre essa mensagem, consegue fazer uma condução da obra e escolhas que vão determinar o que é importante contar, que os leigos podem perceber ou não, mas que estará lá, nem que seja na forma como ele escolheu enquadrar uma cena. Se o original é bem feito, muitas vezes o diretor não vai precisar fazer alterações no roteiro, mas em última instância, as decisões finais cabem ao diretor, não ao roteirista, não ao mangaká. Elas trazem sua visão pessoal sobre a obra adaptada, até porque se não for o caso, o original tá lá pra ser lido e não teria motivo pra comprar os direitos de uma adaptação, embora isso nunca será o caso como é impossível um anime ser igual ao mangá, a experiência não é apresentada da mesma forma.

A exemplo, considero o fullmetal 2003 bem superior ao brotherhood, Kiseijuu mais bem conduzido que o mangá, Clannad bem melhor conduzido que a novel. E eu não tô nem aí pra quem veio primeiro, me preocupo com a mensagem e com o que foi explorado, com o que eu sinto, não com a fidelidade ao trabalho inicial. Em suma, se o mangá é melhor que o anime, palmas pra ele. Se o anime é diferente e eu achar melhor que o mangá ainda assim, palmas pra ele também.

O melhor exemplo possível, já que considero pouquíssimos diretores de anime ousados o bastante pra fazer a analogia, seria o Stanley Kubrick, que é considerado um dos melhores e mais autorais diretores do cinema. Ele adaptou a obra do Stephen King, o Iluminado, e o King, que você certamente conhece, esperneou bastante e disse que não sabia onde estava o livro dele no filme do Kubric. Basicamente, ele declarou publicamente que odiou o filme. Pros amantes de cinema, essa foi uma das maiores discussões sobre diferença entre original e adaptação, parecido com o que as pessoas discutem entre mangá/anime. Mas a maioria das pessoas de longe prefere o filme do Kubric, pelo fato do diretor transformar uma história de terror sobre uma mansão que deixava pessoas malucas e queria o poder do moleque em... Uma história sobre como o isolamento pode afetar a sanidade de um homem. Nem preciso comentar qual dos dois atinge mais as pessoas e toca em questões pessoais, né? Sem essa coragem e sensibilidade do Kubrick, não teríamos um dos melhores filmes do cinema e sim só um "filme de terror bacana". Em suma, acho o Watanabe dotado dessa sensibilidade na direção (embora não no nível de um kubrick), e me pergunto se eu sequer gostaria da obra se não fosse a condução e escolhas dele, já que a história não tem nada de mais.
 #7
pessoal faz confusão...
eu não sou contra rape em sí...
mas acaba sendo pq qse 99% das vezes as mudanças são para pior e deprimente...
é muito raro ver mudança decente como ef - a tale of memories...
então se não consegue fazer coisa decente, então não piora oq não está ruim.
agora sobre obra que não me importo, pouco me importo com rape, vide Seiken Tsukai no World Break, vi primeiro ep e como vi que o estúdio só tava zuando com a obra então dropei e esqueci a existência do mesmo.
 #8
[Imagem: u9w6XVu.png]

Primeira vez que vejo uma imagem das três juntas.
Eu ri da Stella e a Julis "consolando" a Ouka. Icon_lol
 #9
(03/11/2015, 13:46)martec Escreveu: pessoal faz confusão...
eu não sou contra rape em sí...
mas acaba sendo pq qse 99% das vezes as mudanças são para pior e deprimente...
é muito raro ver mudança decente como ef - a tale of memories...
então se não consegue fazer coisa decente, então não piora oq não está ruim.
agora sobre obra que não me importo, pouco me importo com rape, vide Seiken Tsukai no World Break, vi primeiro ep e como vi que o estúdio só tava zuando com a obra então dropei e esqueci a existência do mesmo.

Problema de adaptação em anime é que poucas vezes adaptar bem é prioridade

Aí a equipe é obrigada a enxer de personagem que não vai ter tempo de desenvolver, pra não desagradar os fãs

No cinema tem dessas às vezes

Por exemplo, os filmes do Harry Potter por mais que agrade os fãs se você for olhar mais criticamente vai ver que muito personagem tá lá sem muita função. Mas ninguém se importa muito porque já leram os livros de qualquer forma.
 #10
(04/11/2015, 15:58)mandrake_ Escreveu: Deve ser Michiko to Hatchin.

http://anime-forum.info/showthread.php?t...ht=Michiko

será que é legal isso ?
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