Dragon Age (franquia)

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56 respostas neste tópico
 #1
Tópico para discutir os jogos da série de rpgs da bioware. Nossas escolhas, estados de mundo, opiniões sobre os jogos, vale até falar que o Dragon Age 2 prestou.





Terminei de zerar dragon age inquisition pela segunda vez e... É um absurdo. Uma das melhores coisas que já joguei, pra quem se interessa em ver boa construção de personagens e história. Como série, eu ainda prefiro Mass Effect, mas como jogo individual, DAI é um dos jogos mais ambiciosos já lançados na história dos games, e um dos mais abrangentes em público alvo também. Recomendo fortemente. Não pensei que fosse chegar a tanto, mas pra mim ganhou fácil o "melhor jogo de 2014".
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 #2
Gostou tanto assim mesmo do Inquisition, @Opeth?

Eu tava tão hypada. Fiz uma maratona de DA:O e DA2 antes dele lançar, e meu timing foi perfeito: terminei o DA2 algumas horas antes de lançar o DAI.

Mas acho que pelo hype excessivo acabei é me decepcionando. Achei ele "ok", mas cansativo comparado com os outros dois da série, e, mais importante, foi o único jogo da série em que eu me senti desconectada com minha personagem (a falta de uma origem jogavel, e a falta de motivo in-character pelo qual minha personagem não podia simplesmente dizer "screw you guys, I'm going home").
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 #3
(07/04/2015, 20:37)Morgiana Escreveu: Gostou tanto assim mesmo do Inquisition, @Opeth?

Eu tava tão hypada. Fiz uma maratona de DA:O e DA2 antes dele lançar, e meu timing foi perfeito: terminei o DA2 algumas horas antes de lançar o DAI.

Mas acho que pelo hype excessivo acabei é me decepcionando. Achei ele "ok", mas cansativo comparado com os outros dois da série, e, mais importante, foi o único jogo da série em que eu me senti desconectada com minha personagem (a falta de uma origem jogavel, e a falta de motivo in-character pelo qual minha personagem não podia simplesmente dizer "screw you guys, I'm going home").

Gostei bastante. Isso de desconexão eu senti no primeiro jogo, onde o personagem nem tem voz. No inquisition o protagonista é sempre colocado no centro da história, o que torna a carga dramática das escolhas muito maior, visto que você sempre está numa situação de poder onde pode mudar o destino do jogo por completo, bem como seu estado de mundo. As escolhas de DAI são bem mais portáveis e interessantes pras sequências, que chuto que serão duas. Gosto da forma como, dede Mass Effect, eles criam o diálogo em cima da sua escolha ao invés de sua escolha ser a resposta em si. Cria gratas surpresas na maioria das vezes. Sobre o cansativo, eu gostei muito do sistema de combate, então não achei. Mas sim, é um jogo muito longo, só que pra mim isso foi bom, assim como era bom na época de ouro de Final Fantasy. A história também foi bem mais interessante que os outros 2, e resolveu um problema que DA tinha em relação a Mass Effect, que é criar continuidade nas escolhas e manter o personagem principal. No caso, eles têm dificuldade em usar o Warden do primeiro jogo, justamente porque na falta de voice actor e personalidade (em DA2 e DAI, mesmo você escolhendo as coisas, o personagem tem certa personalidade pré-determinada na forma como responde, as escolhas são mais de romance, estratégicas, ou morais do que de personalidade), eles poderiam desvirtuar muito a visão que os jogadores tinham de seus Warden, daí ele ganha um plot armor absurdo. A única grande escolha do Origins era sobre a Morigan, se você parar pra pensar. Por outro lado, com o Inquisidor vivo no final de DAI e ainda em Skyhold, a equivalente da Normandy de Mass Effect, eles podem continuar a série e estabelecer justamente essa relação com o personagem, que infelizmente você não teve, ao invés de ficar mudando de personagens e criando plot armors. A história passa a ter maior relação de progresso e passa a funcionar como série ao invés de como jogos quebrados que só carregam seu estado de mundo e não suas escolhas, isto é, suas escolhas como protagonista, seus romances, etc.

Outra coisa foi a história, DAI expandiu d+ o escopo da série, trazendo explicações sobre o que estava acontecendo e melhorando coisas dos anteriores, fazendo-os, aliás, parecerem problemas pequenos. Os Darkspawn provavelmente não são nada do que pensamos, assim como
Spoiler: mass effect  
os reapers não eram
, e fiquei bem curioso sobre a Mythal também. Enfim, é coisa bagaralho pra elogiar... Nem falei de OST (que é maravilhosa, composta pelo Trevor Morris), de visual (muito fluido, com ótimos efeitos das magias e animações), dos personagens (que estão entre os mais interessantes e bem construídos que já vi num jogo, com problemas realistas que fazem os problemas do Cloud e trupe parecerem piada)...

Enfim. @Morgiana Sim, eu gostei bagaralho do jogo. Por curiosidade, que raça/classe você fez, com que personagem fez romance, se fez,
Spoiler: inquisition - final -  
bebeu do Wheel of Sorrows? A Morrigan tinha dado luz ao Old God?
Jogos da biowin rendem muita discussão.
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 #4
(07/04/2015, 21:31)Opeth Escreveu: Gostei bastante. Isso de desconexão eu senti no primeiro jogo, onde o personagem nem tem voz. No inquisition o protagonista é sempre colocado no centro da história, o que torna a carga dramática das escolhas muito maior, visto que você sempre está numa situação de poder onde pode mudar o destino do jogo por completo, bem como seu estado de mundo.
Ser tudo centrado na minha personagem desde o começo foi parte do problema..

Há 5 minutos atrás eu era prisioneira e suspeita, e agora eu tô andando com a turminha lider e eles tão seguindo minhas opiniões como se fossem ordens? Wtf. A Cassandra até reclamou de uma decisão que eu "tomei", mas depois de eu já ter tomado ela, e ela ter acatado no momento - mas ela que era a líder (antes de ir pra Skyhold isso e oficializar sua posição como Inquisitor).

(07/04/2015, 21:31)Opeth Escreveu: Enfim. @Morgiana Sim, eu gostei bagaralho do jogo. Por curiosidade, que raça/classe você fez, com que personagem fez romance, se fez,
Spoiler: inquisition - final -  
bebeu do Wheel of Sorrows? A Morrigan tinha dado luz ao Old God?
Jogos da biowin rendem muita discussão.
Minha Warden é uma Dwarf Warrior, que sobreviveu ao archdemon (a Morrigan teve um filho old god com o Alistar). Teve romance com a Leliana.
Minha Hawke foi uma humana (óbvio) Rogue, que ficou do lado dos Templars (mas salvou a irmã dela (hipocrita)), e matou o Anders (fdp ele). Não teve romance.
Minha Inquisitor foi uma Elfa Mage. Não bebi do Well of Sorrows. Teve "romance" com o Dorian.
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 #5
(07/04/2015, 22:00)Morgiana Escreveu: Ser tudo centrado na minha personagem desde o começo foi parte do problema..

Há 5 minutos atrás eu era prisioneira e suspeita, e agora eu tô andando com a turminha lider e eles tão seguindo minhas opiniões como se fossem ordens? Wtf. A Cassandra até reclamou de uma decisão que eu "tomei", mas depois de eu já ter tomado ela, e ela ter acatado no momento - mas ela que era a líder (antes de ir pra Skyhold isso e oficializar sua posição como Inquisitor).

Minha Warden é uma Dwarf Warrior, que sobreviveu ao archdemon (a Morrigan teve um filho old god com o Alistar). Teve romance com a Leliana.
Minha Hawke foi uma humana (óbvio) Rogue, que ficou do lado dos Templars (mas salvou a irmã dela (hipocrita)), e matou o Anders (fdp ele). Não teve romance.
Minha Inquisitor foi uma Elfa Mage. Não bebi do Well of Sorrows. Teve "romance" com o Dorian.

Isso do início do jogo achei consistente. É assim em todos os jogos, e eles sempre arranjam uma boa desculpa. No inquisition não é diferente. Pro povo, você pode até ser suspeita/o de matar a Divine, mas acima de tudo, você é o Arauto de Andraste. A única esperança de fechar os Rifts. É motivo o suficiente pra seguirem sua opinião, acho um ponto pequeno pra te incomodar, mas isso é com cada um.

Que tipo de pessoa fica do lado dos templários?! (zoeira) O Anders fez algo bizarro no final do 2, mas acho um mal necessário. O círculo dos magos era ridículo. (pronto vou criar tópico pra série).

Eu entendi as aspas aí, mas tem como ter pseudo-romance com o Dorian sendo mulher? Que eu saiba ele é gay-gay.

 
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 #6
@Opeth, você previu que eu iria criar o tópico e criou primeiro... está bem antenado sobre a política do fórum.
1 usuário curtiu este post: Opeth
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 #7
(07/04/2015, 22:51)Opeth Escreveu: Que tipo de pessoa fica do lado dos templários?! (zoeira) O Anders fez algo bizarro no final do 2, mas acho um mal necessário. O círculo dos magos era ridículo. (pronto vou criar tópico pra série).
No Dragon Age Origins, eu tinha a impessão que o Circle of Magi era opressor demais.
No Dragon Age 2, eu comecei a ver ele como necessário. Apesar disso, eu tentava apoiar ao menos condições melhores e tal. Mas todo mage que aparece naquele jogo virou um Blood Mage, aí fica dificil de defender.
Mas até o finalzinho do ato 3 eu ainda não sabia de que lado eu iria ficar... tava na dúvida, de verdade. Aí o Anders traiu minha confiança e fez o atentado terrorista lá dele. Assim facilitou minha decisão.

No Inquisition também fiquei do lado dos Templários.

Citar:Eu entendi as aspas aí, mas tem como ter pseudo-romance com o Dorian sendo mulher? Que eu saiba ele é gay-gay.
Não, mas é muito engraçado ficar dando Flirt nele como mulher. Ele vira amigay e fica cheio de piadinhas.
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 #8
(07/04/2015, 23:00)Morgiana Escreveu: No Dragon Age Origins, eu tinha a impessão que o Circle of Magi era opressor demais.
No Dragon Age 2, eu comecei a ver ele como necessário. Apesar disso, eu tentava apoiar ao menos condições melhores e tal. Mas todo mage que aparece naquele jogo virou um Blood Mage, aí fica dificil de defender.
Mas até o finalzinho do ato 3 eu ainda não sabia de que lado eu iria ficar... tava na dúvida, de verdade. Aí o Anders traiu minha confiança e fez o atentado terrorista lá dele. Assim facilitou minha decisão.

No Inquisition também fiquei do lado dos Templários.

No 2 a perseguição aos magos era ainda mais forte, daí muitos deles recorrem a Blood Magic, assim como First Enchanter fez no final do jogo, virando uma criatura. É um recurso que eles têm, e de fato um poder a ser controlado, mas um controle igual ao nosso uso da tecnologia. Há leis que regulam produção de bombas caseiras, por exemplo, mas ciência em si não é proibida. O mesmo serve à magia de dragon age. Se os magos usam sua magia com responsabilidade só há benefícios, ninguém precisa trancá-los e observá-los o dia todo, assim como não fazemos com nossos cientistas. Mas o divertido das escolhas desses jogos são as questões morais. Eu penso que a lei deve assumir que o homem pode fazer o mal, mas não privá-lo de liberdade ou puni-lo como medida de prevenção. Portanto em todos os sentidos eu escolho deixar os magos livres, por razões morais.

No Inquisition eu fiquei do lado dos Magos, de novo. E foi ótimo. Aprendi como o tempo funciona em dragon age, um pouco sobre o fade, e pude ver como seria o futuro caso o Coryphius dominasse o mundo. Mas depois rejoguei como Elfa Mage (meu save original foi Humano Mage, que é o que portarei pro próximo jogo, e tive romance com a Cassandra) pois queria ver a storyline do Solas, que só tem romance com Elfas e fiquei do lado dos templários pra ver como era. O final do jogo me deixou muito curioso sobre os diálogos com o Solas ao logo do jogo e as pistas que ele poderia dar da história. Foi uma grata surpresa. Um dos romances mais bacanas e bem construídos que já vi num jogo, como o Solas e a Inquisidora nunca ficam juntos visto o destino do Solas. Também aprendi o que são as tatuagens que os Elfos (Dalish) usam, mas vou guardar o spoiler pra caso você queira ver essa cena um dia. Se pretender rejogar como Elfa, numa próxima vez, recomendo essa storyline.

Comédia isso do Dorian. Há storylines que nunca verei. A dele é uma. 
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 #9
Você chegou a ler as novel de Dragon Age, @Opeth?

Eu só li a que conta a história do Cole, me fugiu o nome dela agora. Ela pode aumentar seu ódio contra os templar (embora o ponto principal dela é discutida no DAI dependendo de você ter feito algumas certas side-quests).
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 #10
(07/04/2015, 23:25)Morgiana Escreveu: Você chegou a ler as novel de Dragon Age, @Opeth?

Eu só li a que conta a história do Cole, me fugiu o nome dela agora. Ela pode aumentar seu ódio contra os templar (embora o ponto principal dela é discutida no DAI dependendo de você ter feito algumas certas side-quests).

Não cheguei a ler. Tenho interesse. Mas embora eu tenha adorado a série, ainda gosto mais do universo de Mass Effect, tenho todos os livros. DA, surgindo uma oportunidade, eu compro.
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