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(10/09/2014, 22:49)
rapier
10/09/2014, 22:49
(Resposta editada pela última vez 10/09/2014, 22:51 por rapier.)
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(10/09/2014, 22:45)Ray Escreveu: Acabei de ver o filme 4 aqui, o que a Touka disse pra justificar os olhos da percepção da morte foi vazio, mas agora que o Oiacz falou, faz mais sentido. Apesar disso, não consigo entender o motivo da terceira personalidade ter haver com isso.
Deve estar nos textos que ele postou. Basicamente os olhos seriam uma ligação com o vazio, e a personalidade do epílogo é justamente a mais próxima do vazio.
(10/09/2014, 22:45)Ray Escreveu: Vou explicar de maneira simples, quando a Shiki era criança, ela já tinha as duas personalidades, mas uma delas já era desenvolvida mesmo sendo criança, no caso essa era a personalidade do Shiki, a Shiki era uma criança normal, ou era pra ser se o Shiki não pensasse como um adulto. O complicado disso é que uma criança não tem pensamento reprimido e impulso rebelde, logo é uma anomalia a personalidade do Shiki existir.
Não sei por que você está tão preocupado com algo que o anime não se propõe a explicar.
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(10/09/2014, 22:56)
Hitsugaya
(10/09/2014, 22:49)rapier Escreveu: Deve estar nos textos que ele postou. Basicamente os olhos seriam uma ligação com o vazio, e a personalidade do epílogo é justamente a mais próxima do vazio.
Não sei por que você está tão preocupado com algo que o anime não se propõe a explicar.
É que eu não manjo de inglês, mas sendo assim, fica mais aceitável, mas não completamente.
Eu gosto pra caramba da obra, por isso eu tento conhecer o máximo possível a respeito. Até leria a Light Novel, mas não tem em português.
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(10/09/2014, 23:10)
Oiacz
(10/09/2014, 22:45)Ray Escreveu: Isso é tão complicado, inclusive na parte que a pessoa tem o poder equivalente a de um Deus e se torna nada.
Explica melhor essa parada de deixar de viver no mundo e viver fora dele, com um exemplo pra simplificar.
"Akasha, the Root, is a metaphysical location within the Nasuverse as the "force" that exists at the top of all theories on dimensions. Existing outside of time, it stores and archives information of all possibilities and events, past, present, and future, of the world. It is the place from where all souls, including those of Heroic Spirits recorded on the Throne of Heroes, originate from and to where they return after death."
Quando a pessoa alcança Akasha, ela alcança esse "lugar metafísico." Deixe-me tentar explicar melhor... em Fate/, Kirei e Gilgamesh conversam sobre isso. Kirei diz que o mundo é dividido em dois, o "Mundo Interior" e o "Mundo Exterior." O "Mundo Interior" é a realidade, o "Mundo Exterior" é o que está fora dela, Akasha.
Magos querem alcançar Akasha, que é o "Mundo Exterior," enquanto a Igreja acha isso sem sentido, pois só se importam com o "Mundo Interior," assim como o Gilgamesh. Então quando eles a alcançam, saem do "Mundo Interior," ou seja, se tornam nada no "Mundo Interior." Mas no "Mundo Exterior" é dito que ganham os mesmos poderes que um Deus, ou seja... tudo. Mas veja o que citei também... são teorias, pois ninguém alcançou Akasha, e mesmo se alcançou, não pôde voltar para o "Mundo Interior" para contar o que acontece. \/
"Those who have touched it directly have never returned to the world. Those who have managed to touch it ceased to exist on the spot, as their human souls are either going back to "where they came from", becoming absorbed into the Root, or something similar."
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(10/09/2014, 23:22)
Hitsugaya
10/09/2014, 23:22
(Resposta editada pela última vez 10/09/2014, 23:23 por Hitsugaya.)
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(10/09/2014, 23:10)Oiacz Escreveu: "Akasha, the Root, is a metaphysical location within the Nasuverse as the "force" that exists at the top of all theories on dimensions. Existing outside of time, it stores and archives information of all possibilities and events, past, present, and future, of the world. It is the place from where all souls, including those of Heroic Spirits recorded on the Throne of Heroes, originate from and to where they return after death."
Quando a pessoa alcança Akasha, ela alcança esse "lugar metafísico." Deixe-me tentar explicar melhor... em Fate/, Kirei e Gilgamesh conversam sobre isso. Kirei diz que o mundo é dividido em dois, o "Mundo Interior" e o "Mundo Exterior." O "Mundo Interior" é a realidade, o "Mundo Exterior" é o que está fora dela, Akasha.
Magos querem alcançar Akasha, que é o "Mundo Exterior," enquanto a Igreja acha isso sem sentido, pois só se importam com o "Mundo Interior," assim como o Gilgamesh. Então quando eles a alcançam, saem do "Mundo Interior," ou seja, se tornam nada no "Mundo Interior." Mas no "Mundo Exterior" é dito que ganham os mesmos poderes que um Deus, ou seja... tudo. Mas veja o que citei também... são teorias, pois ninguém alcançou Akasha, e mesmo se alcançou, não pôde voltar para o "Mundo Interior" para contar o que acontece. \/
"Those who have touched it directly have never returned to the world. Those who have managed to touch it ceased to exist on the spot, as their human souls are either going back to "where they came from", becoming absorbed into the Root, or something similar."
Ah sim, agora faz sentido.
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(03/01/2015, 21:59)
Hitsugaya
Assisti Kara no Kyoukai Remix, é o melhor filme de todos, é um baita de um resumo! Colocaram OSTs junto das cenas e algumas cenas diferentes e até mesmo falas diferentes. Foi tão foda que quando acabou, eu tive vontade de assistir novamente.
10/10, sem dúvidas.
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(12/05/2015, 14:55)
Opeth
12/05/2015, 14:55
(Resposta editada pela última vez 10/06/2015, 13:57 por Opeth.)
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Embora dá vontade, é complicado avaliar KNK como um todo porque é uma colaboração de vários diretores da ufotable. É um daqueles casos onde um filme é melhor que o outro em certos aspectos mas o todo é relativamente coeso, exceto pelo movie 6 e eventualmente pelo mirai, que não mantém o mesmo clima dos outros.
A animação é excelente, a ost igualmente, e o roteiro é muito bem estruturado, tão bem estruturado, em minha opinião, que conseguiram fazer o povo assistir (e muitos até gostar) uma obra que em essência fala mais dela mesma que de qualquer outra coisa. KNK, diferente do que os fãs gostam de dizer, não é uma obra que traz grandes reflexões filosóficas (só se for filosofia de banheiro), e embora há algumas coisas de psicologia, a dificuldade atribuída à obra está só em entender o funcionamento do universo criado pelo autor, o resto são sacadas e méritos da direção mais do que do autor, em especial no filme 5, que considero o melhor, mas que quero avaliar com um pouco mais de foco. KNK é claramente um protótipo ambicioso demais que o bom senso do Nasu fez questão de polir e tirar as coisas menos interessantes antes de criar o produto final, que é claramente Tsukihime. Essa ambição passa pela falta de escolha de criar um universo muito elaborado (tão elaborado que ele coloca quase todas as suas histórias dentro dele) e querer, de cara, abordar todas as implicações desse universo. Basicamente só é possível compreender KNK como um todo hoje, porque temos muito material posterior reforçando a relação dos fenômenos sobrenaturais com a Origem.
Entendo perfeitamente o Nasu nesse sentido por também ser escritor com versões abandonadas de minhas histórias, e ser parte natural do processo criativo querermos falar de todo o universo que bolamos. É quase algo que fazemos pra nós mesmos, pra entender melhor do que estamos falando. Só que o Nasu resolveu lançar livros dessa história antes de perceber que podia fazer algo melhor com ela sendo menos exigente com o leitor, isso é, sem esperar que ele se interesse pelo universo e sim o fazendo se interessar através da narrativa. Acho que esse é um dos motivos do Nasu levar tanto tempo pra soltar novas histórias, me identifico muito com o autor então suponho que ele seja do tipo que tem várias coisas pra contar mas precisa bolar várias coisas pra dar forma à obra antes de ter um resultado final. O mesmo aconteceu com fate, só procurarem Fate/Prototype.
A ufotable tem um grande mérito aqui, portanto. Ela percebeu o potencial inerente à KNK e conseguiu estruturá-lo de forma mais ou menos compreensível a alguém que acabou de chegar no nasuverse. Ela se apoiou mais no clima da série e em batalhas e falas de grande impacto pra conquistar o interesse do espectador.
Voltando ao filme 5, pra concluir, acho ele uma obra prima em termos de linguagem. Se é um filme divertido é outros 500, mas as sacadas na construção do enredo e exposição das cenas aqui são Geniais, com G maiúsculo mesmo. Depois eu adoraria escrever mais a sério sobre isso, de preferência com cenas, mas o resumo da prosa é que a estrutura do filme se comporta em direta relação com seu elemento central a "espiral". A espiral é um símbolo extremamente forte para os japoneses, sendo usada em várias obras. Ela se relaciona com um padrão matemático na realidade, isto é, com a vida em si. Proporção áurea, espiral dourada, sequência de fibonacci, etc. A espiral também significa a evolução da humanidade como indivíduo e como todo, revoluções no tempo e em sua estrutura, e devido a sua forma, representa uma relação holística, isto é, um conhecimento do todo, e uma relação de exterior e interior. Vou me ater só à edição do filme e escolha das cenas e deixar por conta de quem gosta ou de outro momento de discussão notar como isso se relaciona com o enredo de KNK como um todo e com a Origem (espiral da origem), mas todas as coisas que sublinhei são pistas pra vocês relacionarem com o roteiro.
Vamos ao mais interessante! Linguagem cinematográfica: KNK 5 é estruturado de modo a se comportar exatamente como uma espiral e isso é feito sempre que o diretor percebe alguma chance. Por exemplo. Nos créditos de abertura do filme (ah como eu queria estar narrando um vídeo pra mostrar) temos uma fumaça de cigarro descrevendo um desenho espiral, mas não de forma óbvia, afinal a boa direção confia no cérebro do espectador pra puxar essa informação, mesmo que de forma imperceptível ao invés de entregar o jogo. A fumaça, a única coisa em cena até então, é logo substituida pela imagem do cinzeiro em um quadro pequeno na tela [screen1], essa imagem logo reapareceria na composição da [screen2], que é uma composição áurea. A forma como esses quadros aparecem no tempo, também é calculada, e por vezes os quadros trocam de lugar, descrevendo a relação espiral de uma forma ainda mais sutil, afinal já estávamos sendo preparados pra criar essa relação anteriormente. Essa relação reaparece várias vezes no filme, eventualmente de forma muito literal (nas escadas), quando todo mundo já entendeu que o filme está falando de espirais, só que o mais divertido e que pouca gente comenta, é que o tempo do filme também é uma espiral, cada hora nos jogando pra um extremo, até unir todas as pontas soltas do roteiro que aceleram em conjunto, de forma similar ao Intolerância, de D.W Griffith (pai do cinema como conhecemos), um dos filmes mais importantes - e chatos - do cinema. No final do filme, todo o enredo já "espiralou ao final" e, a compreensão fica mais simples, como a narrativa passa a ocorrer num tempo em que estamos acostumados, é onde o clímax da história acontece e KNK se conclui com chave de ouro.
Como eu provavelmente já fiz a maioria da galera quitar ou pular o texto, a essa altura, se alguém tiver mais considerações a fazer, vai ser divertido entrar em detalhes, mas basicamente KNK é uma obra com seus méritos, mas longe de ser perfeita, e se consegue agradar, é um mérito principalmente de uma gente na ufotable que sabe o que está fazendo.
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(12/05/2015, 15:02)
rapier
12/05/2015, 15:02
(Resposta editada pela última vez 12/05/2015, 15:07 por rapier.)
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(12/05/2015, 14:55)Opeth Escreveu: Embora dá vontade, é complicado avaliar KNK como um todo porque é uma colaboração de vários diretores da ufotable.
Eu acho moleza avaliar KNK como um todo usando o emoticon
(12/05/2015, 14:55)Opeth Escreveu: Só que o Nasu resolveu lançar livros dessa história antes de perceber que podia fazer algo melhor com ela sendo menos exigente com o leitor, isso é, sem esperar que ele se interesse pelo universo e sim o fazendo se interessar através da narrativa.
Não chamo isso de ser menos exigente com o leitor, mas sim de ser menos bitolado com o que cria.
(12/05/2015, 14:55)Opeth Escreveu: Como eu provavelmente já fiz a maioria da galera quitar ou pular o texto, a essa altura, se alguém tiver mais considerações a fazer, vai ser divertido entrar em detalhes, mas basicamente KNK é uma obra com seus méritos, mas longe de ser perfeita, e se consegue agradar, é um mérito principalmente de uma gente na ufotable que sabe o que está fazendo.
Tu só fez o povo com preguiça de ler dropar o texto.
@ Opeth, e tu nem falou dos personagens... já falei aqui, mas só quem presta ali é a Rin Azaka e a Mana. O resto podia ser trocado por hamsters que eu não notaria a diferença.
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(12/05/2015, 15:10)
Opeth
@ rapier Eu veria um KNK com hamsters. Aliás tô rindo alto do teu resumo da série.
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(10/06/2015, 13:25)
Hitsugaya
(10/06/2015, 13:19)Opeth Escreveu: É bem por aí, inclusive eu deliberadamente evitei citar KNK porque poderia ser mal interpretado já que muita gente acha KNK ruim ou noiado. Mas o clima é nessa linha, em termos de mistério.
Não sabia que tinha gente que acha Kara no Kyoukai ruim, mesmo aqui. Mau gosto, viu.
A propósito, se tiver tempo e quiser, passa lá no tópico de Kara no Kyoukai é faz um post gigante como costuma fazer. Eu pelo menos vou ler.
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(10/06/2015, 13:49)
Opeth
(10/06/2015, 13:25)Ray Escreveu: Não sabia que tinha gente que acha Kara no Kyoukai ruim, mesmo aqui. Mau gosto, viu.
A propósito, se tiver tempo e quiser, passa lá no tópico de Kara no Kyoukai é faz um post gigante como costuma fazer. Eu pelo menos vou ler.
Acho que eu já fiz, mas foi só de um filme.
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