Open Thread - 2024

Tópico em 'Vale tudo' criado por M3troid em 01/01/2024, 00:01.
Páginas (133): 1 ... 74 75 76 77 78 ... 133
1328 respostas neste tópico
 #751
(03/08/2024, 22:25)Lucius Auri Escreveu: Existe identidade individual (pessoa, indivíduo) e identidade coletiva. Em Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas chamam identidade coletiva de ethos: Ethos (em grego antigo ἔθος: 'hábito, costume, uso'; ἦθος 'caráter, disposição, costume, hábito') é o conjunto de traços e modos de comportamento que conformam o caráter ou a identidade de uma coletividade.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ethos

Ethos is a Greek word meaning 'character' that is used to describe the guiding beliefs or ideals that characterize a community, nation, or ideology; and the balance between caution and passion.

https://en.wikipedia.org/wiki/Ethos

Ethos está muito mais relacionado a categorização do que a identidade. Aliás, eu estava usando identidade no sentido matemático.

https://en.wikipedia.org/wiki/Identity_(mathematics)

Eu como pessoa sou uma unidade não fungível, eu mais você não formam 2 eus ou 2 vocês, forma algo novo, eu e você. Eu gosto de laranjas, você gosta de maçãs; eu sou alérgico a leite, você é alérgico a glúten. Nós não somos iguais e temos necessidades diferentes, vontades diferentes e aspirações diferentes. Não existe identidade plausível que sintetize essa amálgama, eu e você, vai-se perder informação no processo de sintetização. Como por exemplo, você pode chamar nós dois de "humanos", mas isso não ajuda a nos identificar fora o fato que somos ambos, bem, humanos. Ser humano não identifica o fato de que eu sou alérgico a leite e você a glúten, nos tornamos algo novo, algo que: ou não é alérgico nem a leite ou nem a glúten, ou é alérgico aos dois ou a só um dos items. Se a amálgama "você e eu" é alérgica aos dois, ela já não é igual a mim, que sou alérgico apenas a um, logo temos identidades diferentes.

Eu não sou o Brasil, e o Brasil não é eu. Você nunca vai saber quem eu sou só tendo a informação do que eu sou brasileiro, pois brasileiro não é uma identidade, é uma categorização.

Bom, nesse ponto virou um jogo de palavras.

(03/08/2024, 22:25)Lucius Auri Escreveu: Fiz apenas o velho método científico de teoria, experimentação (prática) e demonstração (prova). Tu não demonstrou que a Lua é sua (faltou a experimentação e demonstração aí), só rabiscou um papel com uma frase de efeito para impressionar ignorantes Pacman
   

Como assim, brother. Você inventou um critério que pra alguém ser dono de algo ele precisa: ter o nome escrito num papel, alguém assinar, uma entidade jurídica (que você tem fé) validar o papel e acabou.

Eu posso mudar minha prova.

Eu sou de uma religião chamada Pastafari, tal religião tem livros e artigos escritos por sábios ao longo do tempo, inclusive de um cara chamado Macarrão, a Bolonhesa que foi um grande homem público, eleito a cargo de carbonara no antigo império Miojo. Existe um espaguetti voador, Pasta, que valida o que eu faço uma vez ao dia. Eu vou escrever num papel "a Lua é minha", assinar o papel e pedir pro Pasta validar o meu papel. Eu virei dono da Lua agora? Se você acredita no meu deus, Pasta, eu certamente virei dono. Se eu tenho um exército e lhe obrigo a acreditar no meu deus, então eu virei dono da Lua você querendo ou não. Se você nasceu numa família onde todo mundo acredita no meu deus Pasta, você acredita que eu sou dono da Lua sem precisar de um exército na sua frente. E aí de você se deixar de acreditar...

O método científico é maravilhoso, mas não funciona com assuntos que não sejam de ordem natural. Valores humanos não estão sujeitos ao método científico por essa razão, ideologias não são falseáveis, experimentos num laboratório, sim.

(03/08/2024, 22:25)Lucius Auri Escreveu: Ai ai o velho argumento-retórico liberal que reduz o Estado à cobrança de impostos (imposto é roubo!!!), sendo que já demonstrei aqui que o Estado cumpre várias funções para a sociedade no geral. Nem vou escrever de novo aqui, está no meu post anterior as funções básicas do Estado. Ainda tu não conseguiu provar que o Estado é imoral colega, já que demosntrei que ele cumpre variadas funções.

Aí vem o velho argumento-retórico socialista, que reduz o homem a um coletivo arbitrário (você é brasileiro e parte da nação querendo ou não!!!), sendo que já demonstrei aqui que o Estado cumpre várias funções que eu nunca pedi e serei morto se não aceitá-las.
Cara, podemos ficar nisso eternamente. Você daí e eu de cá Pacman

(03/08/2024, 22:25)Lucius Auri Escreveu: Se não existe critério objetivo, qual seria o seu critério objetivo para dizer que o Estado é imoral e que não deveria existir? Cara, tô quase rindo aqui. Tipo, tu tá me lembrando de uns esquerdistas liberais que encontrava na universidade, que dizia que "tudo é subjetivo, não existe objetividade nem Verdade" e que dizia que buscar uma Verdade clara e objetiva era oprimir a diversidade das opiniões (kkkkkk). Tu já pode dar um rolê nas universidades aí com os esquerdistas descontrucionistas (relativistas), tu tá falando igual à eles.

O meu critério objetivo é a Lei Natural, não a lei positivista. A constituição brasileira utiliza o juspostivismo como verdade, e eu rejeito o juspositivismo. A verdade pra mim reside na natureza (pra mim a natureza é o próprio Deus), e a Lei Natural é extraída daí.

https://www.britannica.com/topic/natural-law

Cara, vou te falar que, assim como você provavelmente não conhece a constituição brasileira inteira, eu não conheço totalmente os preceitos da Lei Natural. Eu sou um curioso, afinal, não um intelectual. Vou te pedir perdão nesse aspecto. No entanto...

Eu tenho a Regra de Ouro de Jesus como uma lei natural.
https://www.britannica.com/topic/Golden-Rule

A Regra de Ouro é: amai ao próximo como a ti mesmo. Se eu amo você como a mim mesmo, eu não vou lhe forçar algo que você não pediu e cobrar por esse algo. Isso por si só já desmonta qualquer tipo de imposto.

Pra eu lhe provar que a Regra de Ouro é uma Lei Natural, bem, eu precisaria estudar mais. Eu ouvi de fontes que é uma Lei Natural, mas eu não sei a prova. Anyway, os meus valores são cristãos, e a Regra de Ouro faz muito mais sentido pra mim do que qualquer abstração positivista que qualquer sábio no mundo tenha escrito. O único sábio que eu respeito como autoridade máxima é Jesus.

(03/08/2024, 22:25)Lucius Auri Escreveu: Você é um relativista de direita, ainda bem que sabe. Bom, nada mais a dizer (acho né?) Desu

Cara, como eu tinha dito, eu chamo as coisas pelo que elas realmente são. Um cara que corta o pau não é mulher, é um eunuco. Quem chama esse cara de mulher está sendo um relativista, eu, que reconheço ele como eunuco, estou expondo um fato. Não me vejo como relativista, sinceramente, talvez como um reacionário (o que os frankfurtinianos também eram, daí frankfurtiniano de direita: só reclama).
Responder
 #752
(03/08/2024, 23:59)JJaeger Escreveu: Ethos está muito mais relacionado a categorização do que a identidade. Aliás, eu estava usando identidade no sentido matemático.

Não há nada nos artigos que digam que ethos é categorização, mais uma interpretação freestyle sua. E se tu falava em sentido matemático, é a mesma coisa que comparar laranjas com melancias. Falo de ciências que estudam coletividades humanas (Sociologia, Antropologia, Ciência Política), não de matemática, que trabalha e opera com conceitos abstratos não-humanos (números, álgebra, geometria, etc...). Seres humanos não funcionam como uma fórmula matemática, já que não são objetos inanimados nem abstratos.

(03/08/2024, 23:59)JJaeger Escreveu: Eu sou de uma religião chamada Pastafari, tal religião tem livros e artigos escritos por sábios ao longo do tempo, inclusive de um cara chamada Mararrão, a Bolonhesa que foi um grande homem público, eleito a cargo de carbonara no antigo império Miojo. Existe um espagueti voador, Pasta, que valida o que eu faço uma vez ao dia. Eu vou escrever num papel "a Lua é minha", assinar o papel e pedir pro Pasta validar o meu papel. Eu virei dono da Lua agora? Se você acredita no meu deus, Pasta, eu certamente virei dono.

Legal o lero-lero aí, dei uma risada, mas religião não é culto a um ser imaginário, mas saber que existe uma realidade não-material (espírito/Divino) que lhe traz as qualidades Divinas á sua alma (Virtudes/Bem) através de rituais, cultos e um certo número de Deuses (ou um só Deus, se tu for monoteísta). Uma religião é medida como boa ou ruim pela qualidade do "material humano" que ela produz, já que o culto divino lhe promete que cultuando o Divino as qualidades divinas (Virtudes/Bem) habitarão sua alma e seu ser, te tornando uma pessoa boa (tendo por exemplo a Coragem, a Sabedoria, a Temperança e a Justiça como virtudes dentro de si mesmo, entre outras). Ou seja: a tua religião pastafariana produz seres humanos virtuosos (com qualidades divinas dentro de si)? Sua religião pastafariana produz heróis, santos e sábios (que são a excelência e o ápice da competência humana, já que são os humanos mais virtuosos)? A sua religião pastafariana tem um projeto de Estado (reinado/império), que é sacralizar a matéria e materializar o divino em um dado território? Se o seu culto pastafariano é só lero-lero ateísta, que não produziu bom material humano (sábios, santos e heróis) então ele não é considerado religião. Lamento colega. E também tem que ver se é religião mesmo com o seguinte teste: se você conseguir registrar seu culto pastafariano como religião ao Estado e conseguir isenção fiscal (sendo reconhecido como religião), daí podemos conversar. Mas duvido que um culto ateísta, que não percebe as coisas não-materiais (espírito) possa produzir pessoas virtuosas (sábios, santos e heróis) para poder comprovar que é uma religião mesmo.

(03/08/2024, 23:59)JJaeger Escreveu: Aí vem o velho argumento-retórico socialista, que reduz o homem a um coletivo arbitrário (você é brasileiro e parte da nação querendo ou não!!!), sendo que já demonstrei aqui que o Estado cumpre várias funções que eu nunca pedi e serei morto se não aceitá-las.

Aí é escolha individual sua, não de pelo menos uns 70% da população brasileira que cumpre seu papel de cidadania indo votar. E direitos e deveres em uma sociedade não leva em conta critérios individualistas.

(03/08/2024, 23:59)JJaeger Escreveu: Pra eu lhe provar que a Regra de Ouro é uma Lei Natural, bem, eu precisaria estudar mais. Eu ouvi de fontes que é uma Lei Natural, mas eu não sei a prova. Anyway, os meus valores são cristãos, e a Regra de Ouro faz muito mais sentido pra mim do que qualquer abstração positivista que qualquer sábio no mundo tenha escrito. O único sábio que eu respeito como autoridade máxima é Jesus.

Não conheço Direito Natural para dizer algo sobre ele. Qual é a essência da teoria?
Responder
 #753
(04/08/2024, 00:42)Lucius Auri Escreveu: Não há nada nos artigos que digam que ethos é categorização, mais uma interpretação freestyle sua. E se tu falava em sentido matemático, é a mesma coisa que comparar laranjas com melancias. Falo de ciências que estudam coletividades humanas (Sociologia, Antropologia, Ciência Política), não de matemática, que trabalha e opera com conceitos abstratos não-humanos (números, álgebra, geometria, etc...). Seres humanos não funcionam como uma fórmula matemática, já que não são objetos inanimados nem abstratos.

Categorização, agrupamento, coletividade.

A matemática é tão útil pra estudar grupos humanos quanto a sociologia é. Se o número 1 é um conceito abstrato, o brasileiro é o quê? Algo real? Eu sou real, o brasileiro, não, o brasileiro existe na nossa cabeça. O brasileiro é um conjunto imaginário não-humano, assim como os números naturais são um conjunto imaginário não-humano.

O brasileiro existe, você é um brasileiro!
O número 1 existe, você é uma unidade!

Qual a utilidade dessas colocações enquanto estudo de comportamento? Eu posso ser uma unidade, ou um brasileiro, mas no final eu sou eu. Eu gosto de programar, de jogar, de estudar, e de N coisas que me diferenciam de qualquer pessoa no mundo. Eu sou imprevisível, assim como você é.

Sociologia foi criada no séc. XIX, depois de Marx (e com sua influência). Sociologia não é aceita universalmente como ciência e o fato de ter influência marxista só prova o quão dúbio é esse negócio:
https://www.telegraph.co.uk/news/2024/02...t-studies/

Eu desconfio de qualquer "ciência" que estude coletividades humanas. Humanos não são objetos falseáveis. Eu no máximo trato como estudo filosófico, mas nunca como ciência. E filosofia por filosofia, o que não existe é consenso.

(04/08/2024, 00:42)Lucius Auri Escreveu: Legal o lero-lero aí, dei uma risada, mas religião não é culto a um ser imaginário, mas saber que existe uma realidade não-material (espírito/Divino) que lhe traz as qualidades Divinas á sua alma (Virtudes/Bem) através de rituais, cultos e um certo número de Deuses (ou um só Deus, se tu for monoteísta). Uma religião é medida como boa ou ruim pela qualidade do "material humano" que ela produz, já que o culto divino lhe promete que cultuando o Divino as qualidades divinas (Virtudes/Bem) habitarão sua alma e seu ser, te tornando uma pessoa boa (tendo por exemplo a Coragem, a Sabedoria, a Temperança e a Justiça como virtudes dentro de si mesmo, entre outras). Ou seja: a tua religião pastafariana produz seres humanos virtuosos (com qualidades divinas dentro de si)? Sua religião pastafariana produz heróis, santos e sábios (que são a excelência e o ápice da competência humana, já que são os humanos mais virtuosos)? A sua religião pastafariana tem um projeto de Estado (reinado/império), que é sacralizar a matéria e materializar o divino em um dado território? Se o seu culto pastafariano é só lero-lero ateísta, que não produziu bom material humano (sábios, santos e heróis) então ele não é considerado religião. Lamento colega. E também tem que ver se é religião mesmo com o seguinte teste: se você conseguir registrar seu culto pastafariano como religião ao Estado e conseguir isenção fiscal (sendo reconhecido como religião), daí podemos conversar. Mas duvido que um culto ateísta, que não percebe as coisas não-materiais (espírito) possa produzir pessoas virtuosas (sábios, santos e heróis) para poder comprovar que é uma religião mesmo.

O meu Pastafarianismo é positivista, portanto válido tanto quanto o seu Estado, a diferença é que os sábios do pastafarianismo não existiram nesse mundo, ao contrários dos seus sábios. Se eles existissem, você daria validação a minha religião fictícia por mais absurda que ela fosse, portanto que ela produzisse um Alexandre o Macarrão aqui e um Vlad dos Espaguetes ali (perdoadas seriam as escravizações e cobranças de impostos, afinal faz parte do processo civilizatório).

É por isso que eu não derivo verdades de sábios ou culturas (fora um sábio, Jesus), tento ao máximo derivar essas verdades do mundo natural. Culturas variam de tempo e local, poucas verdades podem ser extraídas delas. Como "não matarás" ou "não roubarás", no entanto, "quem é dono" varia de local e tempo se formos usar a visão positivista de possuir algo, isto é: quem estiver escrito no papel sagrado, possui a coisa. Ser dono de algo no Egito Antigo era diferente do que ser dono de algo em Atenas, ou ser dono de algo nos Estados Unidos hoje, ou ser dono de algo na União Soviética de Stalin.

Outra coisa, o seu critério "É religião ou não é? Registre no Estado pra provar que sim." é positivista, por esse mesmo critério, negros não seriam pessoas em 1700 pois o Estado não os reconhecia como tal. Eu não utilizo positivismo como critério.

(04/08/2024, 00:42)Lucius Auri Escreveu: Aí é escolha individual sua, não de pelo menos uns 70% da população brasileira que cumpre seu papel de cidadania indo votar. E direitos e deveres em uma sociedade não leva em conta critérios individualistas.

Se a maioria quiser liberar estupro e aborto, que se faça a vontade da maioria? Eu não concordo com o preceito de que a maioria define o que é certo. Você chama de individualista o que afronta os seus preceitos autoritários do que deveria ser o mundo, pra mim individualismo é a base de tudo. O indivíduo, a ação humana, é que dá sentido pras coisas, e não um coletivo.

(04/08/2024, 00:42)Lucius Auri Escreveu: Não conheço Direito Natural para dizer algo sobre ele. Qual é a essência da teoria?
   

Te dizer qual é a essência seria um desafio e tanto, já que eu não sou exatamente um estudioso da Lei Natural. Você pode tomar a Regra de Ouro de Jesus como uma pedra angular: amai ao próximo como a ti mesmo. Dela se deriva todo o resto. A Suma Teológica de São Tomás de Aquino é uma obra fundamental sobre esse tema, que eu ainda preciso ler, lol.

A Lei Natural é oposta a Lei Positiva, no sentido que, a Lei Natural deriva suas verdades da razão humana, enquanto a Lei Positiva deriva suas verdades de (o que um burocrata entendeu sobre) um povo específico e (o que um burocrata entendeu sobre) num período de tempo específico (por isso que existe a Constituição de Vargas, de 88, do período militar, do café com leite, etc e etc).

A Lei Natural é imutável e inferível, isto é, você consegue a inferir utilizando a razão.
A Lei Positiva é mutável e não inferível, isto é, você precisa estar em constante sintonia com suas revisões para saber quais são as leis vigentes no momento (o que é o trabalho de um advogado, juíz, legislador, contador, etc e etc).

A Lei Natural não é interessante para um falso líder, pois ela não é mutável, portanto não corruptível.
A Lei Positiva é interessante para um falso líder, pois ela é mutável, portanto corruptível.

Na Lei Natural, se eu amo o próximo como a mim mesmo, eu considero o próximo como uma pessoas independente da cor, raça ou etnia, pois eu gostaria de ser amado independente de cor, raça ou etnia.
Na Lei Positiva, se o (que o burocrata entende do) povo considera o próximo como pessoa apenas se ela for branca de ascendência germânica, só é pessoa quem for branco de ascendência germânica.
Responder
 #754
Roubo é quando tiram algo algo à força de você contra a sua vontade. O que é justamente o que o imposto faz.
Responder
 #755
Imposto BR é o maior assalto da terra, qualquer cidadão decente, seja de esquerda ou direita concorda com isso.
Responder
 #756
(04/08/2024, 14:37)M3troid Escreveu: Roubo é quando tiram algo algo à força de você contra a sua vontade. O que é justamente o que o imposto faz.

Isso. No Brasil, com a carga tributária surreal que existe, é muito mais fácil derivar essa verdade. Você percebe isso de forma empírica quando está no checkout do AliExpress, ou quando precisa pagar o boleto do SIMEI, ou quando vê na folha de pagamento do seu trabalho de carteira assinada que mais de 30% dos seus ganhos foram pro governo, etc.

Alguém, como pessoa, pode achar esse roubo aceitável. Se eu estivesse nos Estados Unidos, ganhando como um americano de classe média, pagaria meus impostos sem reclamar (apesar de reconhecer que é roubo), o dinheiro que eu ganharia, mesmo que subtraído por impostos, ainda me daria uma boa vida. Da mesma forma, se eu fosse filho do Lula também acharia aceitável, já que meu sustento vem desse fato.
Responder
 #757
(04/08/2024, 17:14)JJaeger Escreveu: Se eu estivesse nos Estados Unidos, ganhando como um americano de classe média, pagaria meus impostos sem reclamar

Confia.
Responder
 #758
(04/08/2024, 17:18)M3troid Escreveu: Confia.

Sabendo como é o Brasil, por comparação, eu ficaria tranquilo. Você aceita algo ruim se já tiver experimentado algo pior antes. Se eu vivesse em Cuba, acharia o Brasil um paraíso  HAHA!

Está aí uma solução pro Brasil: manda todo mundo 1 mês pra Cuba, passagem grátis de ida e volta, ninguém vai mais fazer protesto quando voltar e vai pagar tudo certinho.
Responder
 #759
(04/08/2024, 01:44)JJaeger Escreveu: A matemática é tão útil pra estudar grupos humanos quanto a sociologia é. Se o número 1 é um conceito abstrato, o brasileiro é o quê? Algo real? Eu sou real, o brasileiro, não, o brasileiro existe na nossa cabeça. O brasileiro é um conjunto imaginário não-humano, assim como os números naturais são um conjunto imaginário não-humano.

Olha a interpretação freestyle aí denovo. Misturando laranjas com melâncias, não tem como isso dar certo ¯\_(ツ)_/¯

(04/08/2024, 01:44)JJaeger Escreveu: O meu Pastafarianismo é positivista, portanto válido tanto quanto o seu Estado, a diferença é que os sábios do pastafarianismo não existiram nesse mundo, ao contrários dos seus sábios. Se eles existissem, você daria validação a minha religião fictícia por mais absurda que ela fosse, portanto que ela produzisse um Alexandre o Macarrão aqui e um Vlad dos Espaguetes ali (perdoadas seriam as escravizações e cobranças de impostos, afinal faz parte do processo civilizatório).

Quase tô rindo aqui. Pelo menos admite que essas interpretações freestyle são tudo coisa só da sua cabeça Desu

(04/08/2024, 01:44)JJaeger Escreveu: Te dizer qual é a essência seria um desafio e tanto, já que eu não sou exatamente um estudioso da Lei Natural. Você pode tomar a Regra de Ouro de Jesus como uma pedra angular: amai ao próximo como a ti mesmo. Dela se deriva todo o resto. A Suma Teológica de São Tomás de Aquino é uma obra fundamental sobre esse tema, que eu ainda preciso ler, lol.

A Lei Natural é oposta a Lei Positiva, no sentido que, a Lei Natural deriva suas verdades da razão humana, enquanto a Lei Positiva deriva suas verdades de (o que um burocrata entendeu sobre) um povo específico e (o que um burocrata entendeu sobre) num período de tempo específico (por isso que existe a Constituição de Vargas, de 88, do período militar, do café com leite, etc e etc).

Ah tá, acho que meio que entendi essa paradinha de Lei Natural. Como é uma Lei (Direito) que é usado através do exercício da razão, deve ser com certeza alguma coisa de intelectuais do Iluminismo. E como essa Lei Natural é coisa vindo de país anglo-saxão liberal, devo estar correto mesmo.

Não sou estudioso de Direito, mas sei o suficiente para saber que esse tipo de lei é algo que não combina com minhas crenças. Como sigo a linha do pensamento dos sábios da Antiguidade e da Idade Média, a minha idéia de leis se baseiam no Direito Divino, não em uma Lei Natural baseada na razão humana. Apesar de que o Direito Divino não nega a razão humana, só considera que a razão humana não é a única qualidade que o ser humano possui na alma que o distingue dos animais.

Bom, respondi todos seus posts, e acho que tu é um tipo de ateu liberal. Me parece que tu leu algumas coisas de Olavo de Carvalho (esse papo de que coletivo não existe era idéia dele, pois já li alguns livros dele), talvez tenha lido alguma coisa de economia liberal austríaca, etc...O problema nem é ter lido essas coisas (eu já li também), o problema ao que me parece é que tu leu essas coisas e mais nada além disso, ficou na bolha mental liberal e não viu outras idéias, não leu outros livros, não leu artigos fora do pensamento liberal. Tem um mundo bem variado e interessante além do liberalismo de direita, e recomendo que tu leia isso, vai expandir os horizontes da alma.
Responder
 #760
(04/08/2024, 18:43)Lucius Auri Escreveu: Ah tá, acho que meio que entendi essa paradinha de Lei Natural. Como é uma Lei (Direito) que é usado através do exercício da razão, deve ser com certeza alguma coisa de intelectuais do Iluminismo. E como essa Lei Natural é coisa vindo de país anglo-saxão liberal, devo estar correto mesmo.

Se você acha o São Tomás de Aquino liberal, aí é você e sua visão de mundo.

(04/08/2024, 18:43)Lucius Auri Escreveu: Não sou estudioso de Direito, mas sei o suficiente para saber que esse tipo de lei é algo que não combina com minhas crenças.

Também não sou estudioso, mas não precisa ser um grande estudioso pra inferir que as leis brasileiras são uma bosta. Você, por algum motivo, gosta do Brasil. Eu não sei que motivo é esse, na minha vida pessoal o Brasil não é algo positivo, se é pra você; bom, cada um é cada um. Tem homem que gosta de homem, só o fato disso existir prova pra mim que gosto não se entende.

(04/08/2024, 18:43)Lucius Auri Escreveu:  Como sigo a linha do pensamento dos sábios da Antiguidade e da Idade Média, a minha idéia de leis se baseiam no Direito Divino, não em uma Lei Natural baseada na razão humana. Apesar de que o Direito Divino não nega a razão humana, só considera que a razão humana não é a única qualidade que o ser humano possui na alma que o distingue dos animais.

Direito Divino dá a Alexandre de Morais o poder de fazer o que ele faz. O Direito Divino, na prática, se traduz em falsos líderes. A razão é superior a qualquer líder.

(04/08/2024, 18:43)Lucius Auri Escreveu: Bom, respondi todos seus posts, e acho que tu é um tipo de ateu liberal.

Você respondeu todos os meus posts, só não todos os meus pontos.

(04/08/2024, 18:43)Lucius Auri Escreveu: Me parece que tu leu algumas coisas de Olavo de Carvalho (esse papo de que coletivo não existe era idéia dele, pois já li alguns livros dele), talvez tenha lido alguma coisa de economia liberal austríaca, etc...O problema nem é ter lido essas coisas (eu já li também), o problema ao que me parece é que tu leu essas coisas e mais nada além disso, ficou na bolha mental liberal e não viu outras idéias, não leu outros livros, não leu artigos fora do pensamento liberal. Tem um mundo bem variado e interessante além do liberalismo de direita, e recomendo que tu leia isso, vai expandir os horizontes da alma.

O coletivo não existir é uma ideia que precede Olavo, isso é uma ideia Objetivista e Libertária, vem de pensadores como Mises, Hayek, Ayn Rand, John Locke e outros.

(04/08/2024, 18:43)Lucius Auri Escreveu: O problema nem é ter lido essas coisas (eu já li também), o problema ao que me parece é que tu leu essas coisas e mais nada além disso, ficou na bolha mental liberal e não viu outras idéias, não leu outros livros, não leu artigos fora do pensamento liberal. Tem um mundo bem variado e interessante além do liberalismo de direita, e recomendo que tu leia isso, vai expandir os horizontes da alma.

Eu já acho que você, por influência da Academia Brasileira e de esoterismo fascista, está preso a mentalidade nacionalista e não vai sair dela mesmo que leia (e entenda) os pensadores libertários. Eu não tenho esse afeto. O mundo real não me deixa ter afeto pelo Brasil assim como você tem. Não tem livro que me faça gostar do Brasil da mesma forma que não há livro no mundo que me faça gostar de homem.
Responder
Páginas (133): 1 ... 74 75 76 77 78 ... 133

Usuários visualizando este tópico: 53 Visitantes