Military Thread - 2022-2023

Tópico em 'Vale tudo' criado por rapier em 31/12/2021, 22:04.
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1128 respostas neste tópico
 #631
Sobre os tanques Challenger 2 que o Reino Unido pretende enviar para a Ucrânia. Ele é superior aos T-64BV/T-72B ucranianos, mas não é livre de defeitos e a quantidade não deve fazer muita diferença em uma guerra desse porte.

O controle de tiro é considerado obsoleto, assim como sua câmera térmica (TOGS) que é montada no canhão para aproveitar a estabilização do próprio. A eficiência na detecção de alvos e abrir fogo é questionável.

O comandante não possui um canal noturno para designar alvos, apenas uma tela com a imagem TOGS. A Vickers Defense Systems sabia disso e é por isso que para exportação eles instalaram um controle de fogo SAVAN 15 derivado do Leclerc.

No papel, possivelmente o Oplot ucraniano seja melhor tanque, mas não faço idéia de suas condições operacionais.
 #632
O ex-ministro das Relações Exteriores polonês, Radoslaw Sikorski, causou alvoroço em seu país ao afirmar em entrevista à rádio ZET que nos primeiros dez dias da invasão russa da Ucrânia o governo polonês pensou em dividir a Ucrânia:

“Acho que houve um momento de hesitação nos primeiros dez dias, quando todos nós não sabíamos como as coisas iriam, que talvez a Ucrânia caísse. Se não fosse o heroísmo de Zelensky e a ajuda do Ocidente, tudo poderia ter sido diferente."

O atual primeiro-ministro e demais grupos politicos criticaram duramente as palavras do Sikorski. Até questionando se ele estava sóbrio durante a entrevista.

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Parece que a União Europeia continua a usar a rede ferroviária russa para importar materiais raros da China. O percurso de trem leva metade do de navio.

- How Europe needs freight trains to cross Russia from China
https://www.japantimes.co.jp/news/2023/0...na-trains/

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- ‘Paz’ negociada é melhor do que carnificina sem fim na Ucrânia
https://www.forte.jor.br/2023/01/23/paz-...a-ucrania/
[...]O general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, fez uma avaliação desconfortável na semana passada sobre as chances da Ucrânia de expulsar a Rússia: reduzidas a zero. “Do ponto de vista militar, ainda sustento que para este ano seria muito, muito difícil expulsar militarmente as forças russas de cada centímetro da Ucrânia… Isso não significa que não possa acontecer; não significa que não vai acontecer, mas seria muito, muito difícil”, disse ele, acrescentando que a guerra “provavelmente terminará em uma negociação”.[...]

[...]Quanto ao povo russo, a cultura e a história deles são de sofrimento, sob os czares, os soviéticos e agora Putin, que mesmo depois de 20 anos no comando goza de muito mais popularidade do que qualquer líder ocidental.

Os russos comuns são mais propensos a abraçar a perda de liberdade pessoal, a negação de oportunidades educacionais e econômicas, impostos mais altos e até mesmo o recrutamento como um dever do Estado do que protestar para remover seu líder. Mesmo Stalin, apesar de todo o caos que criou, era e ainda é reverenciado.[...]

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O chefe de gabinete norueguês, Eirik Kristoffersen, estimou as baixas russas em 180 mil, as baixas ucranianas em 100 mil e os civis ucranianos mortos em 30.000.

Ele também diz que, apesar das enormes baixas, a Rússia pode continuar com a guerra por um longo tempo. Ele afirmou que a maior preocupação da Ucrânia é manter sua defesa AA operacional porque assim a VKS não influencia os combates e que se a Ucrânia quiser recuperar seu território precisará de tanques ocidentais.

https://www.tv2.no/nyheter/utenriks/fors.../15447680/
 #633
Os fragmentos de informação que periodicamente surgem da direção da Bielorrússia, me deixam incapaz de descartar inteiramente a hipótese que, no decorrer desse ano, o país entre ativamente na guerra contra a Ucrânia.
 #634
- Mais de 90% das empresas permaneceram na Rússia
https://www.forte.jor.br/2023/01/24/mais...na-russia/
[...]Apenas 8,5% de todas as empresas da UE e do G7 realmente deixaram a Rússia, de acordo com pesquisa da Universidade de St. Gallen e da escola de negócios IMD em Lausanne, na Suíça.

Antes do início da guerra, havia mais de 2.400 filiais de empresas e 1.400 empresas da UE e do G7 operando na Rússia. No final de novembro do ano passado, apenas 120 empresas haviam deixado a Rússia ou vendido sua empresa lá.

A pesquisa indica que a notícia de um êxodo em massa de empresas ocidentais da Rússia foi amplamente exagerada. Na verdade, as empresas têm resistido aos apelos de governos, mídia e sociedade civil, de acordo com o jornal diário belga Het Laatste Nieuws.[...]


Me lembrando aqui que ano passado eu li a entrevista de um tanquista holandês que pilotou o Leopard 2, nas versões A4, A5 e A6.

Sobre a versão Leopard 2A6 que deve ser enviada para a Ucrânia, ele salientou como ponto forte o canhão L55 em combinação com a munição APFSDS DM53, que dizem ter penetração suficiente para penetrar em todos os tanques russos conhecidos com blindagem ERA.

Mas como ponto fraco, ele reclamava da ineficiência disso:
https://pt.frwiki.wiki/wiki/%C3%89vacuat...99%C3%A2me

O tipo de munição carregada costumava ser 75% de APFSDS e 25% de HEAT.

Sobre manutenção, o maior problema é que na época desse tanquista a Guerra Fria já tinha acabado. E assim o Alto Comando não via mais a necessidade de manter grandes estoques de peças de reposição e munições.
 #635
Em uma cerimónia realizada no Mali (um país da África Ocidental) com a participação do embaixador russo Igor Gromyko, foram vistos 8 novas aeronaves entregues pela Rússia. Na foto é possível identificar 2 Mi-8, 5 L-39 e 1 Su-25. O comandante da Força Aérea do Mali, Alou Boi Diarra, saudou as últimas entregas como o último estágio na modernização "sem precedentes" das forças armadas do país.

Não é surpreendente que a Rússia esteja entregando treinadores L-39 e helicópteros Mi-8. Mas o caso do Su-25 é intrigante. Ele não é mais fabricado e no ano passado sofreu perdas substanciais na Ucrânia.

[Imagem: GqWbhCw.jpg]
 #636
Há relatos fortuitos de que nos últimos dias houve fortes explosões nos arredores da usina nuclear de Zaporizhzhia.

Talvez os russos estejam ameaçando explodi-la caso os ucranianos avancem naquela direção. Mas não vi muita informação a respeito.
 #637
Circulando fotos de um canhão ZU-23-2 montado em um caminhão ZIL-131. É uma das várias medidas que a Ucrânia toma para tentar derrubar os drones russos/iranianos.

[Imagem: fFRI4Oi.jpg]

[Imagem: yp1U0Bz.jpg]

[Imagem: N0DhhWe.jpg]
 #638
Aparentemente os russos estão fazendo bom uso das armas termobáricas para avançar em centros urbanos. Bem, simplesmente se esconder em prédios e túneis não protegerá o soldado ucraniano da onda de choque e o vácuo gerado por essas armas. Que pode quebrar ossos, romper órgãos internos ou simplesmente sugar todo o ar dos pulmões.

Mas em campo aberto a história é diferente. Ainda mais com o curto alcance do TOS-1.
 #639
Os Estados Unidos sancionaram uma empresa chinesa por fornecer imagens de satélite de alta resolução ao grupo Wagner; e assim contribuindo para suas operações de combate na Ucrânia.

Na lista de empresas sancionadas constam outras da África Central e dos Emirados Árabes Unidos, que supostamente fornecem aviões para transporte de pessoal e equipamentos.

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Sobre os ataque de ontem contra instalações no Irã...

A principio, não me parece que atingiu fábricas que fornecem drones para a Rússia.
E considerando que o padrão de ataque em Isfahan foi semelhante a ataques israelenses em 2019 e 2021, podemos supor que existe a digital de Israel por aqui. E Israel está mais preocupada consigo mesma do que com a Ucrânia.

Aliás, Israel se recusou em fornecer míssseis Hawk para a Ucrânia. Embora a desculpa seja plausível: estão a muito tempo armazenados e são obsoletos.
 #640
Nas últimas horas houve alguns aviões de transporte voando entre as capitais da Rússia e Irã.
Empresas civis iranianas, mas uma dela é notória por carregar armas e outras coisas ilícitas.

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Também nas últimas horas houve uma quantidade acima do normal de aviões-tanque KC-135 voando no Golfo Pérsico. Abastecendo sabe-se lá o quê.
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