[Zefiris]

Pelo que noticiou hoje a AFP News, a Ucrânia não descarta se retirar da cidade estratégica de Severodonetsk; que está sendo bombardeada 24 horas pelas forças russas.

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E segundo noticiado no link abaixo, serviço de inteligência alemão teme que a resistência ucraniana no Leste do país entre em colapso nas próximas quatro a cinco semanas. Seus analistas apontaram que, embora os russos estejam avançando mais lentamente do que no início da guerra, seu avanço é praticamente inexorável. E possivelmente assumam toda Donbas até agosto.
https://www.spiegel.de/international/ger...311c8fedce

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As relações entre a Hungria e a Ucrânia continuam ruins. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, descreveu Zelensky como um "idiota que organizou uma carnificina no centro da Europa e com quem, com a Rússia". O porta-voz do Parlamento húngaro, Laszlo Kever, colocou lenha na fogueira ao acrescentar que o Zelenski tem problemas mentais.

[Lonely]

https://www.lefigaro.fr/international/en...y-20220609

A Ucrânia parece estar ficando sem armamento. Essa guerra vai durar enquanto os líderes ocidentais continuarem dando ajuda, o quê eu acredito que durará pouco tempo por causa da inflação.

[Zefiris]

Nas palavras da mídia estatal russa, a força aérea do país começou a usar os caças Su-57 de 5ª geração para identificar e atacar sistemas de defesa aérea ucranianos. Nas operações, foram utilizados 4 exemplares que trocaram informações por meio de um link de dados.

[Zefiris]

Aparentemente a inteligência militar da Ucrânia acredita que a Rússia pode continuar no ritmo atual sem fabricar mais armas ou mobilizar a população por mais um ano.

Com base nisso, poderíamos concluir que o futuro da Ucrânia se sustenta no fornecimento de armas e munição do Ocidente. E se isso não se mantiver nas quantidades que estão sendo consumidas diariamente na linha de frente em Donbas, os ucranianos terão que aceitar os termos russos.

[Lonely]

Com base nisso, poderíamos concluir que o futuro da Ucrânia se sustenta no fornecimento de armas e munição do Ocidente. E se isso não se mantiver nas quantidades que estão sendo consumidas diariamente na linha de frente em Donbas, os ucranianos terão que aceitar os termos russos.

Eu acho muito improvável o Ocidente manter a ajuda durante esse tempo todo. Os países europeus e os Estados Unidos estão com inflação alta, manter esse ritmo por mais 1 ano seria loucura.

[Zefiris]

Donbas praticamente se tornou um buraco negro, que está sugando vidas e equipamento de ambos os lados.
Vencerá aquele que tiver mais gordura para queimar.

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Aliás, é o que a Rússia fazia a 8 anos em Donbas. Mas agora ela deu fast forward no processo.

[Zefiris]

Eu não tinha percebido, mas parece que semanas atrás os russos começaram a usar o TOS-2 Tosochka na Ucrânia. Esse sistema foi apresentado 2 anos atrás ao público. Possui várias melhorias frente ao TOS-1, em parte baseadas na experiência adquirida na guerra síria.

Abaixo um video antigo a respeito dele:

[Zefiris]

O Ministério da Defesa russo informou que fez um ataque com mísseis Kalibr contra um armazém onde estavam guardados os mísseis anti-tanques e manpads enviados pelos EUA e aliados à Ucrânia.

Embora a informação seja factível, não sei dizer o grau de sucesso dela. Se depender da mídia estatal iraniana, foi de 120%, pois teria destruído junto mais 3 caças Su-25.

Vale lembrar que o Kalibr possui uma ogiva convencional de 450 quilos. E neste final de semana foram disparados 4 desses mísseis a partir de uma fragata russa no mar Negro.

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Falando de mídia estatal iraniana, ela lamentou a morte misteriosa de outro iraniano que fazia parte do programa nuclear do país. Possivelmente obra do Mossad.

Israel tem estado bem ativa. A Síria está ocupada consertando as duas pistas do principal aeroporto usado pelo Irã para enviar armas naquela direção, que sofreu um ataque de mísseis israelenses.

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Sobre algumas pessoas dizerem que a Rússia terá o seu Afeganistão na Ucrânia, eu diria que são guerras distintas, seja pela geografia, seja pela forma de conduzi-las.

Entre os motivos que levaram os russos a terem sua versão do Vietnã, podemos citar:
- O exército soviético por essa altura tinha sido amplamente treinado e equipado para lutar nas planícies do norte europeu ou da Manchúria.
- Por causa da geografia e do vício adquirido no começo do conflito em abusar de ataques aéreos, se viram forçados a depender do transporte aéreo e por seguinte de uma frota substancial de helicópteros (uns 600 deles). Isso colaborou em enfraquecer sua capacidade de controlar o terreno, deixando as estradas mais inseguras devido à preponderância de minas e locais de emboscada (um problema ainda vivido posteriormente pelos EUA no Afeganistão). Bem, isso basicamente criou um circulo vicioso.
- E também houve sua incapacidade de encontrar um parceiro consistente e confiável do lado afegão. O Partido Democrático do Povo do Afeganistão era corroído pela corrupção e lutas internas. Aliás, foi o próprio programa extremo de transformação socialista desse partido que desencadeou a rebelião que forçou a intervenção soviética.
- O exército afegão, o maior aliado e cliente do exército soviético, também foi paralisado pela deserção e baixa moral, uma situação que o governo soviético só conseguiu começar a dominar depois de 1986; mas nesssa época já tinham se decidido pela retirada.

[Zefiris]

- Cerca de 10 mil soldados ucranianos já morreram em combate
https://www.forte.jor.br/2022/06/12/cerc...m-combate/
[...]O conselheiro de Zelensky, Mykhailo Podolyak, disse esta semana que entre 100 e 200 soldados ucranianos estão sendo mortos todos os dias.

Arestovych estimou para Feygyn que os números diários de baixas ucranianas eram mais como “200 a 300 morrem, não menos”, mas que os números flutuam.

O conselheiro militar afirmou que, embora cerca de 10.000 soldados ucranianos tenham morrido, as perdas da Rússia foram ainda maiores. O governo ucraniano disse que mais de 30.000 soldados russos morreram, enquanto a inteligência britânica estimou o número em cerca de 15.000. A Rússia não fornece uma atualização sobre o número de soldados mortos desde o final de março.[...]

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Aparentemente outro brasileiro morreu enquanto lutando pela Ucrânia. Mas não vi nada muito sólido a respeito. No decorrer da semana deve se confirmar, ou não.

[Zefiris]

O Ministério da Defesa russo publicou estatísticas sobre baixas de mercenários estrangeiros entre as fileiras ucranianas.
Sem entrar no mérito o quão longe ou próximo da realidade esses números estão...

Já morreram 12 brasileiros lá. Mas nossa mídia só falou de... 1, ou talvez 2?
Uns 1.250 mortos vindo de países europeus (principalmente Polônia).
Do continente americano, EUA e Canada na liderança, com 214 e 162 mortos, respectivamente.
De paises africanos, 60 mercenários mortos.
Da Ásia, 233 mortos, principalmente da Georgia (120) e Síria (80). Seguido por Turquia (19) e Israel (9).
Da Oceania, 2 mortos da Australia.