Fate/stay night: Heaven's Feel

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571 respostas neste tópico
 #501
Já tem camrip do filme 3.
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 #502
Dei uma olhada em alguns trechos dessa camrip do movie 3 e me fez lembrar de algumas VHS ruins que assisti no passado.
Bem, aqui pensando se amanhã assisto essa trilogia, ou espero sair o movie 3 com qualidade maior.
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 #503
Melhor esperar pelo BD.
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 #504
Esse fate é totalmente baseado em visual fida,

Ver com visual zoado deve detonar a experiencia de assistir.
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 #505
Até que enfim tem o BD disso traduzido.

Foda ficar sem pc logo agora.
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 #506
(02/04/2021, 22:35)M3troid Escreveu: Até que enfim tem o BD disso traduzido.

Foda ficar sem pc logo agora.

Já saiu BD do III? Só encontrei cam rip no Nyaa...
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 #507
(03/04/2021, 02:14)DeaththeKidd Escreveu: Já saiu BD do III? Só encontrei cam rip no Nyaa...

Sim.
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 #508
Finalmente tô livre de fate. Esse troço envelheceu mal pra mim. Eu adorava quando era mais novo e ainda gosto bastante do Zero, onde o Gen concentrou em arcos de personagens e lutas fodas em vez de pseudoética. O que sempre me chamou a atenção era a atmosfera da obra pra época e o quanto era elaborado pra um eroge, mas com os trezentos KNK e Fates, isso virou algo bem mais comum. Não fosse a porradaria e a animação do Ufo pra segurar, eu não ia aguentar a filosofia de boteco.

Leve desabafo, o que me incomoda em particular é a falsa profundidade das discussões e motivações dos personagens. Não tem muito propósito além de fazer parecer um trem intelectual e encher linguiça. Os supostos dilemas morais do anime são absurdamente fantasiosos em comparação a qualquer coisa mais pé no chão, e conseguiram me incomodar mais do que deviam. "Escolher a pessoa que amo mesmo se um monte de gente morrer?" O joguim do Juel faz melhor. Discutir o direito à vida de um troço que é praticamente o capiroto em forma de bomba nuclear? E isso lá é dilema? A discussão de "mal" do anime começa e morre em ponto de vista, sem tocar em qualquer aspecto mais palpável do assunto. Se vai colocar alguma discussão ética na obra, vai até o fundo igual, sei lá, o seriado novo do Bryan Cranston onde um juiz oculta um assassinato pra proteger o filho da máfia. Se não, gasta menos tempo com conversa fiada e mais com porrada. Não digo que Fate seria melhor se fosse mais fundo nisso, nem que as obras que citei de exemplo são melhores por tratarem seus assuntos com maturidade, mas definitivamente acredito que seria melhor que só ter roupagem de discussão.

De resto, tá aí enfim a última coisa relevante de fate na minha opinião. As lutas são legais quando não é só luz e pedra voando, a direção e a arte são muito boas, e a trilha sonora é foda bagarai.
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 #509
(03/04/2021, 13:22)Opeth Escreveu: eu não ia aguentar a filosofia de boteco.

Engraçado, eu penso o contrário. Creio que a ideia do Fate parece lidar com dois problemas: ''ser herói da justiça'' e ''ser um agente de mudança''. O primeiro, tem a ver com até que ponto alguém pode chegar tomando para si o papel de Deus e tentar ser o mais justo além da possibilidade humana, e tanto no caso no pai do MC quanto o MC-Archer transformou-se na própria destruição deles próprios. Eles conversarem sobre ética com um capiroto é até razoável: se você quer tomar as prerrogativas da divindade é natural que você vai se transformar em algo semelhante.

E no segundo, eu já falei aqui: https://anime-forum.info/showthread.php?...#pid385438

Os dois problemas são relevantes já que são experiências modernas: se nós temos um individuo que vive num mundo sem Deus, qual é o limite para a ação individual levando em consideração que sem Deus não há limite moral? E até que ponto uma ação de um grupo ou individuo é justificada visando um futuro melhor? Não importa se é Napoleão destruindo a Europa para transformar-se em imperador do mundo ou o movimento comunista destruindo o mundo para salvá-lo, nas duas esses dois problemas se colocam. Creio eu que é sobre isso que Fate tenta tratar, menos como um folheto filosófico, que em uma obra de ficção seria idiotice e sim como uma tentativa de criar vários personagens para imaginar até onde vai o problema.

A magia parece ser uma forma boa de discutir isso porque ela, na mão dos magos, tenta ultrapassar os limite do cosmos já dado, como no quinto filme de KNK ou como na magia do pai do Kiritsugu. Muitos personagens de KNK e Fate agem embriagados pelas hybris, o quê, como no teatro grego, só pode terminar em tragédia.
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 #510
(03/04/2021, 13:39)Lonely Escreveu: Engraçado, eu penso o contrário. Creio que a ideia do Fate me parece que lida com dois problemas: ''ser herói da justiça'' e ''ser um agente de mudança''. O primeiro, tem a ver com até que ponto alguém pode chegar tomando para si o papel de Deus e tentar ser o mais justo além da possibilidade humana, e tanto no caso no pai do MC quanto o MC-Archer transformou-se na própria destruição deles próprios. Eles conversarem sobre ética com um capiroto é até razoável: se você quer tomar as prerrogativas da divindade é natural que você vai se transformar em algo semelhante.

E no segundo, eu já falei aqui: https://anime-forum.info/showthread.php?...#pid385438

Os dois problemas são relevantes já que são experiências modernas: se nós temos um individuo que vive num mundo sem Deus, qual é o limite para a ação individual levando em consideração que sem Deus não há limite moral? E até que ponto uma ação de um grupo ou individuo é justificada visando um futuro melhor? Não importa se é Napoleão destruindo a Europa para transformar-se em imperador do mundo ou o movimento comunista destruindo o mundo para salvá-lo, nas duas esses dois problemas se colocam. Creio eu que é sobre isso que Fate tenta tratar, menos como um folheto filosófico, que em uma obra de ficção seria idiotice e sim como uma tentativa de criar vários personagens para imaginar até onde vai o problema.

A magia parece ser uma forma boa de discutir isso porque ela, na mão dos magos, tenta ultrapassar os limite do cosmos já dado, como no quinto filme de KNK ou como na magia do pai do Kiritsugu. Muitos personagens de KNK e Fate agem embriagados pelas hybris, o quê, como no teatro grego, só pode terminar em tragédia.

Como eu disse, é um desabafo, se alguém extrair algo útil da obra, talvez até como iniciação a algum assunto qualquer, beleza. O problema pra mim é que é tudo bem superficial. Você traz alguns pontos que o anime usa de base, mas onde especificamente ele te apresentou alguma resposta ou questão associável do assunto pra uma situação da sua vida? Se não é o caso, a obra é potencialmente puro escapismo, e tudo bem em ser, mas aí a discussão é, como dito, roupagem. Na prática as ações e situações em que os personagens são colocados ficam bobos em comparação a uma infinidade de obras. Na própria questão do indivíduo e da mudança já me vem 2 exemplos mais bem executados. Um deles, pra mim um dos melhores animes de todos os tempos, que traz dois agentes de mudança, um tal de logh. O outro é um anime de gigantes, e isso diz algo sobre a maturidade da abordagem de fate.
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