Segundo informou o Pentágono, as forças dos EUA foram reduzidas a 2.500 no Iraque e no Afeganistão, conforme ordenado pelo presidente Trump em novembro.
As forças navais no Oriente Médio continuam com os números habituais. Abaixo foto tirada essa semana do USS Winston S. Churchill (DDG-81) enquanto transitando no mar da Arábia:
Estava vendo aqui que Chuck Yeager morreu no mês passado. Um ás da força aérea americana que lutou na Segunda Guerra, e também o primeiro a ultrapassar a velocidade do som.
Quando criança ele matou sem querer sua irmã ao manusear uma arma. Em vez de punir, o pai lhe ensinou a usar armas para não voltar a cometer erros.
Horas atrás havia um EC-130H Compass Call perambulando pelo Iraque.
É um avião interessante, focado em interromper as comunicações de comando e controle do inimigo e limitar sua coordenação.
Considerando seu foco ofensivo e que não vi relatos de operações ofensivas em andamento, sua tripulação devia estar treinando. Ou então uma missão secreta que não deixou vazar info a respeito.
Imagens de satélite indicam que os iranianos estão fazendo instalaçoes subterrâneas perto da base aérea de Masjed Soleyman. Para armazenamento e lançamento de mísseis balisticos (natural pensar que o alvo será Israel):
Depois de Israel destruir a usina nuclear de Osirak, o pessoal daqueles lados adora construir coisas dentro de montanhas para evitar danos por ataques aéreos.
Contrariando as medidas do Trump de retirar as tropas do Iraque, o governo Biden está enviando mais soldados para a região. E um comboio do exército americano entrou ontem na Síria a partir do Iraque.
------------------------
Pode ou não ser a calmaria antes da tempestade, mas 2020 foi relativamente calmo na guerra no Leste da Ucrânia. Segundo dados da OSCE, houve 23 mortes e 105 feridos civis no decorrer do ano passado. Geralmente por minas terrestres e fogo de artilharia. Não há dados de militares mortos, embora se saiba que os veteranos ucranianos que sobrevivem aquela guerra costumam ficar com transtorno do estresse pós-traumático devido aos constantes ataques de artilharia em suas posições.
Em suas últimas semanas o Trump até tentou parar de enviar ajuda militar para a Ucrânia, mas o congresso impediu.
Navios chineses estão mapeando o leito marinho do oceano Índico oriental.
Ainda que isso possa ter serventia tanto para uso civil quanto militar, possivelmente estão juntando dados para ajudar na navegação dos seus submarinos.
Parecem mais focados na Baía de Bengala (mapa abaixo), que seria importante em um hipotético cenário de guerra contra a Índia, do qual às vezes entram em escaramuças em suas fronteiras.
Ainda que - por enquanto - tênue, existe a possibilidade da Rússia fazer uma intervenção militar na Bielorrússia ainda este ano.
O que poderia concretizar um dos receios da Ucrânia, de que a Rússia simplesmente contorne suas trincheiras e minas anti-tanque no Leste do país por simplesmente passar pelo território bielorrusso ao Norte. Por tabela, os países Bálticos ficariam mais vulneráveis a uma guerra híbrida.
Essa semana os EUA do Biden estava com bombardeiros B-1B na Noruega como alerta a ameaça representada pela Rússia.
Estava passando os olhos por uma matéria dizendo que os drones armados deixarão os tanques obsoletos.
Pode parecer melhor custo-beneficio e ser tentador para países com o orçamento do Brasil, mas acho exagero que irão aposentar os veteranos veiculos blindados.
Acidentes com drones acontecem mais vezes do que com aeronaves tripuladas. Um dos fatores é a dependência de um sinal de controle constante. Então uma guerra eletrônica bem aplicada pode degradar ou neutralizar forças de drones.
Sendo que drones de vigilância muito usados na guerra do Leste ucraniano são periodicamente perdidos devido a interferência eletrônica de ambos os lados.
Então apesar de criar mais uma camada de complexidade no campo de batalha, não acho que seja suficiente para aposentar determinadas armas.
(03/04/2021, 08:17)Zefiris Escreveu: Estava passando os olhos por uma matéria dizendo que os drones armados deixarão os tanques obsoletos.
Pode parecer melhor custo-beneficio e ser tentador para países com o orçamento do Brasil, mas acho exagero que irão aposentar os veteranos veiculos blindados.
Acidentes com drones acontecem mais vezes do que com aeronaves tripuladas. Um dos fatores é a dependência de um sinal de controle constante. Então uma guerra eletrônica bem aplicada pode degradar ou neutralizar forças de drones.
Sendo que drones de vigilância muito usados na guerra do Leste ucraniano são periodicamente perdidos devido a interferência eletrônica de ambos os lados.
Então apesar de criar mais uma camada de complexidade no campo de batalha, não acho que seja suficiente para aposentar determinadas armas.
A tendência em nossa época é um afastamento cada vez maior do elemento humano em uma guerra ou a brutalidade humana tende a se impor, em conflitos individuais ou em grupo? Pq com tantos aparelhos tecnológicos, a tendência é ter menos homens em campo, não?