[Rogue993]

Zerei o Graces F.

Me parece que o jogo nem é tão famoso na SJCO, mas achei ele o segundo melhor Tales que já joguei. Recomendo.

A história é o comum de Tales de reformar o mundo. A graça da historinha do Graces F é que

Spoiler:  

Spoiler: Imagem  

Tão vendo aquela bola azul? É o mundo do jogo, a lua de um planeta. Sim, nesse jogo tem viagem espacial. Essa parte é muito interessante, explica coisas como por que o mundo do jogo é pequeno ou por que um dos polos é quente.

O vilão é toscão e o jogo cai na velha armadilha de tentar fazer a gente ter pena do vilão. Muito , inclusive pulei algumas cutscenes com ele perto do final do jogo. A derrota do vilão também é sem graça.

Sobre os personagens... como já falei antes, todos prestam, tanto em batalha quanto longe dela. Cada um tem suas motivações e jeito de ser, e achei tudo válido e bem pensado. É um dos poucos RPGs onde não me incomodei de não poder jogar com certos personagens bons em determinados momentos da história, pois sempre tinha um personagem decente na reserva.

Resuminho pouco relevante deles:
 

• Asbel: cabra macho do meio. Protag, não atrapalha. Meio chatinho quando criança mas se ajeita quando adulto. Bom em batalha.
  
• Hubert: cabra macho mais novo. Ele putasso é comédia. Muito bom em batalha se prestar atenção na defesa dele.
  
• Malik: cabra macho mais velho. Não é tão bom em batalha mas ainda é decente.
  
• Sophie: dona boa mais nova. Excelente atuação da HanaKana pruma dona calada. Muito ágil em combate.
  
• Cheria: dona boa do meio. É comédia quando ela fica pistola por falta de rolicinato. A curandeira do grupo, e tem boas magias.
  
• Pascal: dona boa mais velha. Engraçada, tira conhecimento científico do retrofuricular. Único problema é não gostar de tomar banho.
  

E ainda tem secundários decentes, tipo o Richard (em apenas 10% do jogo) e a Poisson.

O jogo tem o comum de idas e vindas, que são aceleráveis com viagens instantâneas e uma nave voadora. Nenhuma dungeon interessante. O jogo me pareceu pequeno, mas tem explicação no spoiler acima.

O sistema de upgrade de equipamentos é simples como o de Vesperia. As batalhas são boas como o esperado de um Tales.

A base do sistema de batalhas desse jogo é os títulos, mais do que outro Tales que eu lembre. Os títulos te dão skills, e às vezes valem mais do que subir de nível.

Eu achei a dificuldade do jogo desbalanceada. Os desafios são bem mais difíceis que os inimigos comuns, e a última dungeon dá um salto imenso de dificuldade. Na dungeon final eu comecei a ganhar 10x mais XP do que antes só pela dificuldade dos inimigos, ganhei muitos níveis nela. Inclusive no meio dela tive que voltar pra comprar itens e ganhar mais XP.

Nos aspectos técnicos, é o padrão de um Tales do PS3.

O sistema da batalha é parecido com o de Zestiria e Berseria ou isso é lenda urbana? Já li algumas vezes que o sistema de batalha desse jogo era o melhor da franquia disparado.

[rapier]

O sistema da batalha é parecido com o de Zestiria e Berseria ou isso é lenda urbana? Já li algumas vezes que o sistema de batalha desse jogo era o melhor da franquia disparado.

É um sistema baseado em quantidade de ações.

Em vez de ter TP ou MP, ele tem um número, o CC (Chain Capacity), que limita o número de ações que você pode fazer de uma vez só. Ele começa em 3-4 e vai aumentando pra 15-20 no final do jogo. Cada ação de ataque sua reduz CC.

O comum é você fazer um combo até onde der depois se afastar ou bloquear até recuperar o CC. Isso evita que você fique fazendo montinho facilmente e te força a defender/esquivar mesmo que não queira.

Tem 2 tipos de artes: as comuns (A, usando o X) e as especiais (B, usando o bola). As A começam fracas mas ficam mais poderosas com o passar do combo, já as B já são poderosas de início mas são mais difíceis de fazer combo. As artes A seriam uma extensão dos ataques comuns de Tales, já as B são as artes como comumente conhecemos na franquia.

As magias são tratadas como artes A. Quer dizer, não é fácil fazer spam rápido delas, e conjurá-las ao final de combos as torna mais poderosas.

Não achei o sistema de batalha foda, pra mim é apenas diferente do básico de Tales.

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Ah, nem falei da tradução.

A legenda é bem diferente das falas japa. Muita piada de duplo sentido foi censurada ou mudada pra coisas diferentes, tipo uma piada sobre máquinas virar algo sobre GITS. A legenda busca forçar detalhes da personalidade dos personagens, criando coisas que não existem. Por exemplo, a Pascal na legenda parece bem idiota e "diz" umas besteiras tipo "bananas", que não tem nas falas reais da personagem.

As falas em japa são mais diretas, e tem bem mais falas do que legenda, o que indica que a versão americana tem falas a menos. Não recomendo a ninguém que aprecie animes jogar com voz ing.

[rapier]

O Xillia 1 não roda undub, mas o 2 roda. Então ele deve ser o próximo a jogar, depois do epílogo de Graces F.

[Rogue993]

É um sistema baseado em quantidade de ações.

Em vez de ter TP ou MP, ele tem um número, o CC (Chain Capacity), que limita o número de ações que você pode fazer de uma vez só. Ele começa em 3-4 e vai aumentando pra 15-20 no final do jogo. Cada ação de ataque sua reduz CC.

O comum é você fazer um combo até onde der depois se afastar ou bloquear até recuperar o CC. Isso evita que você fique fazendo montinho facilmente e te força a defender/esquivar mesmo que não queira.

Tem 2 tipos de artes: as comuns (A, usando o X) e as especiais (B, usando o bola). As A começam fracas mas ficam mais poderosas com o passar do combo, já as B já são poderosas de início mas são mais difíceis de fazer combo. As artes A seriam uma extensão dos ataques comuns de Tales, já as B são as artes como comumente conhecemos na franquia.

As magias são tratadas como artes A. Quer dizer, não é fácil fazer spam rápido delas, e conjurá-las ao final de combos as torna mais poderosas.

Não achei o sistema de batalha foda, pra mim é apenas diferente do básico de Tales.

Então a única semelhança é a limitação de movimentos. De qualquer forma não me surpreende ser outro exagero dos fãs como foi o caso de Vesperia.

O Xillia 1 não roda undub, mas o 2 roda. Então ele deve ser o próximo a jogar, depois do epílogo de Graces F.

Eu acho que fazer isso é a mesma coisa que jogar Berseria sem jogar Zestiria. Mas entendo não gostar de jogar com as vozes em inglês. Na época fui forçado a isso...

[rapier]

Eu acho que fazer isso é a mesma coisa que jogar Berseria sem jogar Zestiria. Mas entendo não gostar de jogar com as vozes em inglês. Na época fui forçado a isso...

Não quero confiar nas vozes e na legenda em ing. Elas comumente não refletem os personagens.

Isso sem contar que elas são horríveis.

[Oiacz]

@rapier "Tales of Xillia (EUR+DLC+UNDUB) [BLES01815] PS3 ISO" no "nblog ponto org", tem 6 links no MEGA que consegui pegar, mas não sei se funciona no PC com emulador. E a propósito, qual emulador de PS3 você usa?

[rapier]

@rapier "Tales of Xillia (EUR+DLC+UNDUB) [BLES01815] PS3 ISO" no "nblog ponto org", tem 6 links no MEGA que consegui pegar, mas não sei se funciona no PC com emulador. E a propósito, qual emulador de PS3 você usa?

Eu baixei 3 versões diferentes, mas na hora de jogar as vozes estão em ing.

[Oiacz]

Eu baixei 3 versões diferentes, mas na hora de jogar as vozes estão em ing.

Baixa essa aí também, te passo os links pra tu não ter que ficar fechando propaganda

[Rogue993]

Conheço um cara que tem o Graces e o Symphonia Chronicles pra PS3. Quando puder vou tentar pegar emprestado pra jogar, principalmente o Symphonia 2 que é o que mais me interessa.

[rapier]

Baixa essa aí também, te passo os links pra tu não ter que ficar fechando propaganda

Não precisa. Vou jogar o 2 mesmo. Eu desconfio que seja problema em como foi feito o undub, que serviria só pra console mas não pra emulador.