Mythos suspende distribuição para as livrarias Saraiva, Cultura e Fnac
A crise continua no mercado editorial, tanto em bancas quanto em livrarias. A Mythos confirmou que suspendeu a distribuição de seus quadrinhos para as livrarias Saraiva, Cultura e Fnac, por falta de pagamento.
Esta dificuldade para receber o valor dos livros vendidos vem de algumas meses, mas tanto editora quanto livrarias estão conversando para solucionar o problema. Quando a situação for resolvida, um comunicado será feito avisando que a distribuição foi regularizada.
De acordo com recente informação da Folha de S.Paulo, a dívida líquida da Saraiva é de RS 284 milhões e ela demoraria 12 anos para ser paga (caso não faça novas dívidas e o fluxo de caixa se mantenha constante).
A falta de pagamento atingiu tanto editoras quanto fornecedores. A empresa Bookwire também ameaçou parar de fornecer seus e-books pelo mesmo motivo.
A Saraiva corresponde a um terço de todas as vendas de livros do Brasil; e ela, Cultura e Fnac não estiveram presentes na Bienal Internacional do Livro de São Paulo de 2018, encerrada no último domingo.
Em nota oficial, a Saraiva afirmou estar num processo de transformação, tomando medidas para a evolução da operação e a sustentabilidade do negócio. A empresa contratou uma consultoria para gerar ganhos contínuos de eficiência operacional, revisando e otimizando processos e assegurando que a estrutura possa suportar maiores vendas com diluição efetiva de custos.
Só sobrou a Amazon, praticamente. Deve ser por isso que a Cultura mal tem HQs ultimamente.
E nunca que a Saraiva vai conseguir cobrir esse rombo.
A crise continua no mercado editorial, tanto em bancas quanto em livrarias. A Mythos confirmou que suspendeu a distribuição de seus quadrinhos para as livrarias Saraiva, Cultura e Fnac, por falta de pagamento.
Esta dificuldade para receber o valor dos livros vendidos vem de algumas meses, mas tanto editora quanto livrarias estão conversando para solucionar o problema. Quando a situação for resolvida, um comunicado será feito avisando que a distribuição foi regularizada.
De acordo com recente informação da Folha de S.Paulo, a dívida líquida da Saraiva é de RS 284 milhões e ela demoraria 12 anos para ser paga (caso não faça novas dívidas e o fluxo de caixa se mantenha constante).
A falta de pagamento atingiu tanto editoras quanto fornecedores. A empresa Bookwire também ameaçou parar de fornecer seus e-books pelo mesmo motivo.
A Saraiva corresponde a um terço de todas as vendas de livros do Brasil; e ela, Cultura e Fnac não estiveram presentes na Bienal Internacional do Livro de São Paulo de 2018, encerrada no último domingo.
Em nota oficial, a Saraiva afirmou estar num processo de transformação, tomando medidas para a evolução da operação e a sustentabilidade do negócio. A empresa contratou uma consultoria para gerar ganhos contínuos de eficiência operacional, revisando e otimizando processos e assegurando que a estrutura possa suportar maiores vendas com diluição efetiva de custos.
Só sobrou a Amazon, praticamente. Deve ser por isso que a Cultura mal tem HQs ultimamente.
E nunca que a Saraiva vai conseguir cobrir esse rombo.