Talvez os EUA chegou a conclusão que a sobrevivência a longo prazo da OTAN depende da expulsão da Turquia. E o Trump pode estar usando um pastor norte-americano chamado Andrew Brunson (preso na Turquia sob acusação de terrorismo) como desculpa para dar o pontapé inicial para seguir por esse caminho.
Como não se abandona um local estratégico sem ter um substituto em mente, talvez isso explique a insistência dos EUA em apoiar os curdos e fortificar suas regiões. Mas ainda não devem ter chegado a uma conclusão a respeito.
A propósito, no outro lado do mar Negro as coisas estão meio calma demais no Leste ucraniano. Em especial após o encontro entre o Trump e o Putin em Helsinque. Talvez uma calmaria antes da tempestade? Pois a OSCE ainda detecta muito equipamento militar na região, em especial artilharia como essa:
Vale salientar que pouco após o encontro em Helsinque, o Putin foi se encontrar pessoalmente com o presidente da Bielorrússia. Oficialmente os dois discutiram, entre outros assuntos, as "nuances" da Cúpula de Helsinque.
Nessa conjuntura, é importante frisar que a ajuda da Bielorrússia é essencial em um hipotético cenário de invasão total da Ucrânia por parte da Rússia, pois assim suas divisões blindadas poderiam contornar as trincheiras e campos minados no Leste do país.