[Gabrinius]

eu não tenho nenhum problema em diferenciar, pena que não posso ter certeza que isso se aplica a todas as pessoas do mundo.

da mesma forma que não esperamos virar um problema ter GuP no PC pra discutir, tambem não acho que devemos esperar qualquer outra coisa virar um problema e isso inclui o que estamos conversando.

e sim, acho que existe um problema, o que não significa que eu ache que todo mundo que lê doujin e possivelemente tem o disturbio que eu não vou falar o nome vai cometer um crime, aliás, se acontecesse, "felizmente", deve ser um número infimíssimo ( essa palavra existe?), mas se eu tenho um público onde o número de pessoal com esse potencial distúrbio é tão grande que vale a pena a industria investir nisso e alimentar esse distúrbio por tantos anos, eu tenho um POTENCIAL risco nesse público e quero entender o que faz com o distúrbio seja tão comum nessas pessoas.
afinal, uma porcentagem ínfima em um número muito grande, pode acabar sim representando um problema e eu acho que isso deve sim ser pensado pra se tentar impedir que essa quantidade infima ocorra.

conhecer o risco e diminuir o risco, eu não tenho como punir um potencial criminoso (e nem devo), mas se tem tantos potenciais, a sociedade tem sim que pensar em como evitar que uma quantidade infima dessas pessoas de fato cometam um ato.

banir? prender? proibir? já falamos quando o nobuhiro watsuki se encrencou que isso possivelmente só pioraria as coisas, o que não significa que essa quantidade tão grande não seja um motivo pra se preocupar e discutir.

---

Andar vestido como um favelado não é crime. Mas se tu demonstrar um relacionamento amoroso com uma garota que aparenta ser de menor certamente é suspeita de crime.

da mesma forma que o favelado é parado direto pela polícia por suspeita baseado na sua aparência, o sujeito será parado e averiguado baseado na aparência da garota, isso nada tem a ver com doujin, loli e essas coisas.

nada de errado havendo, seguem seu caminho.

se for diferente disso e houver procedimento não previsto na lei, então é correção pra se fazer na forma de agir da polícia tanto nesse caso quanto em qualquer outro. nada tem a ver com preconceito das pessoas e afins, seria questão unicamente de fazer os agentes agirem dentro da legalidade conforme é a obrigação deles.

[Kyyzao]

eu não tenho nenhum problema em diferenciar, pena que não posso ter certeza que isso se aplica a todas as pessoas do mundo.

da mesma forma que não esperamos virar um problema ter GuP no PC pra discutir, tambem não acho que devemos esperar qualquer outra coisa virar um problema e isso inclui o que estamos conversando.

e sim, acho que existe um problema, o que não significa que eu ache que todo mundo que lê doujin e possivelemente tem o disturbio que eu não vou falar o nome vai cometer um crime, aliás, se acontecesse, felizmente, deve ser um número infimíssimo ( essa palavra existe?), mas se eu tenho um público onde o número de pessoal com esse potencial distúrbio é tão grande que vale a pena a industria investir nisso e alimentar esse distúrbio por tantos anos, eu tenho um POTENCIAL risco nesse público e quero entender o que faz com o distúrbio seja tão comum nessas pessoas.
afinal, uma porcentagem ínfima em um número muito grande, pode acabar sim representando um problema e eu acho que isso deve sim ser pensado pra se tentar impedir que essa quantidade infima ocorra.

conhecer o risco e diminuir o risco, eu não tenho como punir um potencial criminoso (e nem devo), mas se tem tantos potenciais, a sociedade tem sim que pensar em como evitar que uma quantidade infima dessas pessoas de fato cometam um ato.

banir? prender? proibir? já falamos quando o nobuhiro watsuki se encrencou que isso possivelmente só pioraria as coisas, o que não significa que essa quantidade tão grande não seja um motivo pra se preocupar e discutir.

Existem dois pontos errados no seu raciocínio. Primeiro você considera um distúrbio, mas da mesma maneira que eu falei que faço coisas terríveis em videogame e não tenho distúrbio. A pessoa pode não ter distúrbio, como pode ter, os números seriam interessantes pra ver qual a porcentagem realmente tem problema (esses que não sabem diferenciar ficção da realidade).

O segundo ponto é que o risco que você fala é uma falacia. Vejamos o seguinte: O Japão é o maior consumidor desse tipo de material, por décadas e mesmo assim é um dos países com a menor taxa de estupros e casos de abusos de menores. Enquanto países como Reino Unido (aquele da entrevistadora que quer banir GuP) tem números alarmantes e não consomem esse tipo de material. Por que ficar preocupado com esse tipo de material então?

Ok, vamos ver outro cenário, digamos que a mente do japonês é superior e não é afetada por esse tipo de material, e a pessoa do outro país quer banir porque afeta a mente fraca do povo dela... ora que bana no país dela então. Mas claro que esse cenário já seria absurdo pois o consumo de material no ocidente existe e mesmo assim não há casos, não tem relação.

O que tu fala de risco é um exagero. Não vai explodir o número de pedófilos por causa de material como esse. O número baixo que pode ocorrer é gente que realmente tem problema e nesse caso a mídia sendo um doujin, um jogo ou filme é indiferente, a pessoa sofreria influencia. A solução certamente não é lidar com o material que afeta uma pequena porção defeituosa, que é inevitável na humanidade.

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da mesma forma que o favelado é parado direto pela polícia por suspeita baseado na sua aparência, o sujeito será parado e averiguado baseado na aparência da garota, isso nada tem a ver com doujin, loli e essas coisas.

nada de errado havendo, seguem seu caminho.

se for diferente disso e houver procedimento não previsto na lei, então é correção pra se fazer na forma de agir da polícia tanto nesse caso quanto em qualquer outro. nada tem a ver com preconceito das pessoas e afins, seria questão unicamente de fazer os agentes agirem dentro da legalidade conforme é a obrigação deles.

Sim, seria errado. Porém não precisa adicionar mais um errado só porque já acontece. No caso da garota eu falei que haveria suspeita de falsificação no documento, o que é bem comum. O cara vestido de favelado será revistado e se não for encontrado nada, ou não tiver nada suspeito será liberado.

E no caso do favelado é só se vestir como gente que não terá problema, mas alguém que tem cara de anjinho não tem escolha.

[Gabrinius]

eu entendi, mas realmente acho que a gente não vai chegar num ponto comum, o que muda basicamente é que o senhor julga não haver problema na existencia desse material na ficção e que a pessoa que consome pode ou não ter distúrbio, enquanto eu não vejo como uma pessoa sem distúrbio se sentiria atraída por esse tipo de cena.

espero, de todo coração, que o senhor esteja correto.

eu sinceramente não sei quantas pessoas que consomem material "3D" desse tipo de coisa (esse creio que nem eu, nem você e nem ninguem vai defender, é indefensável) eventualmente possam ter começado com materiais como hentai e depois "evoluiram" pra coisas mais pesadas. (algo semelhante a lógica dos entorpecentes?), e nem sequer sei se existe tal caminho entre uma coisa e outra, esse assunto é obscuro e tem mais achismo do que informação disponível, vide o link da bbc que o senhor postou. então, a meu ver, de fato falta informação concreta pra que essa discussão possa ter um embasamento melhor, talvez de ambos, talvez só meu, talvez só seu, vai saber.

será que não existe risco? será que existe? será que determinada coisa (hentai?) não pode causar que certas pessoas acabem buscando materiais que são crime não só no canadá, mas em qualquer lugar? será que, caso exista, seria um efeito a atingir qual percentual de pessoas? caso haja o risco, como se pode evitar que as pessoas façam esse caminho? (a meu ver, se chegar no simples ponto de consumir 3D disso, já é uma conversa bem diferente e não dá pra dizer que tá de boa).

são coisas assim às quais me refiro quando digo que é preciso estudar melhor e entender essa tendencia pra saber se há risco ou não. não vejo intenção de criminalizar na vontade de entender, conhecimento nunca é demais.

acho que o ponto em comum é que de fato tem gente na mídia e na internet como os tais gringos que procura pêlo em ovo e solta tanta abobrinha que mais atrapalha a discussão do que ajuda.
tudo bem, podem falar que é um achismo infundado meu, eu respeitosamente discordo que seja, mas não acho que sejam questões que não mereçam atenção e que devam ser ignoradas, ficaria muito feliz se as duas primeiras já me respondessem que tá tudo bem.

mas sim, seus amigos gringos aí que falam de qualquer obra, jornalistas que falam merda pra agradar SJW e tal, nisso eu concordarei de novo, não ajudam em bosta nenhuma e não tem nada pra acrescentar.

mais tarde vem mais gente pra apontar as abobrinhas que eu blogueirei. mas eu agradeço a conversa, aprendi bastante com os pontos de vossa kyyzãozência.

---

só com relação a disturbio ou não, essa fixação por armas e violência nem deve ser considerada distúrbio, já que nunca conheci alguem, seja criança, adulto ou qualquer coisa que não goste de fazer essas coisas no GTA, carmageddon ou seja lá o que for. parece que esse gosto pela violência, infelizmente, é algo comum do ser humano. distúrbio deve ser quem não gosta dessas coisa

enquanto que a atração sexual por figuras infantes, esse sim é reconhecidamente um distúrbio e algo que não é normal.

então gostar de fazer tais coisas em GTA e gostar de ver personagens de determinada representação biológica em situações libidinosas, com todo respeito, não creio ser possível dizer que é a mesma coisa.

sei lá porque todo ser humano tem esse prazer pela violência. nunca vi quem não o tivesse.

[Kyyzao]

eu entendi, mas realmente acho que a gente não vai chegar num ponto comum, o que muda basicamente é que o senhor julga não haver problema na existencia desse material na ficção e que a pessoa que consome pode ou não ter distúrbio, enquanto eu não vejo como uma pessoa sem distúrbio se sentiria atraída por esse tipo de cena.

espero, de todo coração, que o senhor esteja correto.

eu sinceramente não sei quantas pessoas que consomem material "3D" desse tipo de coisa (esse creio que nem eu, nem você e nem ninguem vai defender, é indefensável) eventualmente possam ter começado com materiais como hentai e depois "evoluiram" pra coisas mais pesadas. (algo semelhante a lógica dos entorpecentes?), e nem sequer sei se existe tal caminho entre uma coisa e outra, esse assunto é obscuro e tem mais achismo do que informação disponível, vide o link da bbc que o senhor postou. então, a meu ver, de fato falta informação concreta pra que essa discussão possa ter um embasamento melhor, talvez de ambos, talvez só meu, talvez só seu, vai saber.

são coisas assim às quais me refiro quando digo que é preciso estudar melhor e entender essa tendencia pra saber se há risco ou não. não vejo intenção de criminalizar na vontade de entender, conhecimento nunca é demais.

acho que o ponto em comum é que de fato tem gente na mídia e na internet como os tais gringos que procura pêlo em ovo e solta tanta abobrinha que mais atrapalha a discussão do que ajuda.

será que não existe risco? será que existe? será que determinada coisa (hentai?) não pode causar que certas pessoas acabem buscando materiais que são crime não só no canadá, mas em qualquer lugar? será que, caso exista, seria um efeito a atingir qual percentual de pessoas? caso haja o risco, como se pode evitar que as pessoas façam esse caminho? (a meu ver, se chegar no simples ponto de consumir 3D disso, já é uma conversa bem diferente e não dá pra dizer que tá de boa).

tudo bem, podem falar que é um achismo infundado meu, eu respeitosamente discordo que seja, mas não acho que sejam questões que não mereçam atenção e que devam ser ignoradas, ficaria muito feliz se as duas primeiras já me respondessem que tá tudo bem.

mas sim, seus amigos gringos aí que falam de qualquer obra, jornalistas que falam merda pra agradar SJW e tal, nisso eu concordarei de novo, não ajudam em bosta nenhuma e não tem nada pra acrescentar.

mais tarde vem mais gente pra apontar as abobrinhas que eu blogueirei. mas eu agradeço a conversa, aprendi bastante com os pontos de vossa kyyzãozência.

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só com relação a disturbio ou não, essa fixação por armas e violência nem deve ser considerada distúrbio, já que nunca conheci alguem, seja criança, adulto ou qualquer coisa que não goste de fazer essas coisas no GTA, carmageddon ou seja lá o que for. parece que esse gosto pela violência, infelizmente, é algo comum do ser humano. distúrbio deve ser quem não gosta dessas coisa

enquanto que a atração sexual por figuras infantes, esse sim é reconhecidamente um distúrbio e algo que não é normal.

então gostar de fazer tais coisas em GTA e gostar de ver personagens de determinada representação biológica em situações libidinosas, com todo respeito, não creio ser possível dizer que é a mesma coisa.

sei lá porque todo ser humano tem esse prazer pela violência. nunca vi quem não o tivesse.

Sim, é achismo infundado seu. A informação existe. O Japão é o maior consumidor e tem poucos casos desse tipo de crime, enquanto outros países de primeiro mundo como Canada, Reino Unido, Suécia não tem quantidade significativa desse material mas sofre com crimes sexuais explodindo. E são justamente esses países que estão preocupados com o que o Japão anda fazendo, ignorando o que ocorre no seu próprio quintal. A prova está aí, se quiser acreditar ou não problema é seu. Tem gente que acredita até hoje que a Terra é plana não importa o quanto de evidencias você esfregue na cara delas.

O ser humano sempre foi tarado desde a antiguidade, assim como adora violência. As regras da sociedade e educação facilitaram esse controle e 'reeducação'. Agora encher o saco por causa de ficção, é ridículo. A prioridade deveria ser resolver os problemas da realidade e antes que você venha dizer besteira que isso pode estar relacionado com a ficção, não não está. Existe uma pequena parcela que causa sim problema, mas não importa o que tu faça, acabar com a ficção não é solução. 100 milhões de copias de GTA não criaram 100 milhões de assassinos. Assim como doujins não criaram milhões de pedófilos/estupradores.

A discussão vale para a Steam quer quer banir os joguinhos de animes, não porque causam problema mas porque tem gente que não gosta. Isso cria um precedente ruim.

[Oiacz]

Esse papo me lembrou:

[desparions]

Garotinhas são anjos na terra a serem admiradas e protegidas. *-*

[M3troid]

Sim, protegidas e admiradas embaixo de sete palmos.

[Nessinha]

Não vou entrar nessa discussão por que não tenho paciência suficiente pra não me estressar, mas só digo que fico feliz por o @Gabrinius estar aqui no fórum e me dar alguma esperança na humanidade, parabéns rapaz, continue assim.

[M3troid]

O cabrinius é uma esperança pra humanidade? Estamos lascados, então.

[JJaeger]

discussão bem longa, mas acho entendi o ponto tanto do Kyyzao quanto do Gabrinius

mas, como o Kyyzao disse, não acho que esse material incentive esse tipo de distúrbio, se a pessoa o tem ela é assim independentemente do material de doujins que por ai tem. Quanto ao potencial risco desse público grande que consome esse tipo de obra, acho que por ser algo 2D, tem seu próprio charme que em muito difere da realidade, não significa que é algo "digivolvível" pra algo mais sério (como 3D), exceto nos casos em que a pessoa já tem o distúrbio, o que é presumivelmente um grupo aparte do das pessoa que consomem esse tipo de doujin.

em fim, investigar todo o grupo me parece algo muito incerto, com muitas brechas pra se estender a outros tipos de coisas.

em suma, acho que o risco em formar leis para conteúdos fictícios (que não oferecem risco direto) é meio que insignificante quando já se tem tantos outros pepinos pra se cuidar, como esse tipo de conteúdo só que 3D (que oferece risco direto) e obviamente ademais crimes como estupro e etc.

dá sim pra entender ambos os lados, mas certamente tem coisa muito pior pra se resolver, isso parece ser mais papo pra agradar ONU do que resolver algum problema de fato