[Gabrinius]

ah, figures...

mas eu me referia às mídias em si.

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Full Metal Panic! pela Kyoani eu teria muito mais hape do que XEBEC.

espero que nenhuma vontade anímica sua se realize enquanto eu estiver vivo.

[Gabrinius]

Sim eu vi em um anterior, essas coisas só ficam interessantes se alguma delas desaparecer

vai ver maiyoga então

o que não falta lá é coisa desaparecendo, inclusive o sentido.

[firms]

vai ver maiyoga então

o que não falta lá é coisa desaparecendo, inclusive o sentido.

Ta louco, o diretor daquilo la sumiu antes da produção.

[PaninoManino]

Formula 1 (31ep 1988, Studio Deen)



Esse poderia ter sido um bom e interessante anime.
Se há um motivo para assistir é a animação, o time contém alguns nomes interessantes.
É bom ver carros 2D correndo pela pista, faz anos que só vemos carros 3D e raramente dão a sensação de velocidade e empolgação vistos aqui. Há algumas sequências meio experimentais que valem a pena serem vistas. Só que infelizmente a história é lamentável, nada faz sentido nesse anime.

Não há lógica em como o protagonista chega nos circuitos e participa das corridas. Como funciona? Nunca é mostrado, o mínimo é comentado. Você não faz ideia de como funcionam as regras daquele mundo e competições, é como se qualquer um pudesse ir ao circuito e participar de qualquer corrida de qualquer competição e categoria. Por mais que a animação seja boa as corridas são imbecis e não convencem, o protagonista é simplesmente mais rápido do que todos os outros não importa a situação, até mesmo quando ele pega um carro que está guardado por anos para correr contra carros novos e atuais, o carro dele é mais rápido. Há momentos ridículos em que os corredores fazem os carros correrem mais na pura força de vontade, os corredores é quem decidem o quanto os carros irão acelerar, na marra. O protagonista sempre pode pisar um pouco mais fundo e simplesmente voar pela pista e passar qualquer um em segundos, porém isso nem é o pior, o pior é tudo o mais.



O autor dessa história tem muita merda na cabeça.

Nunca se viu um protagonista tão desprezível e odiável.
Ele é irredimível do início ao fim.
Ele só sabe gritar que é melhor do que todos os outros, sempre ofendendo todos os outros a todo o momento, e durante a série inteira ele faz qualquer coisa sozinho por seus próprios méritos. Como ele está constantemente gritando, brigando e causando destruição são sempre os outros quem tem que fazer tudo por ele. Tudo, do início ao fim, ele sempre recebe tudo e todas as oportunidades de graça. Há uma situação complicada com a família dele, a família dele quer com todas as forças que ele suma no mundo de uma vez por todas e com razão e mesmo assim ele acaba sendo ajudado por eles, direta ou indiretamente em mais de uma ocasião. Até o grande rival, totalmente unilateral eleito pelo protagonista, ajuda ele durante a série inteira até o fim. O protagonista só tem a oportunidade de correr contra o rival porque esse rival se dá ao trabalho de ajudar e salvar ele, mais de uma vez.
E claro, em todas as ocasiões o protagonista esperneia e agride a todos.



É mesma muita merda na cabeça desse autor, os relacionamentos não fazem qualquer sentido.

Como pode, com o comportamento que o protagonista apresenta o tempo todo os personagens se importarem com ele? Verem ele como alguém especial? Até admirá-lo? Quanto mais ele agride mais os outros personagens sacrificam por ele, é absurdo.
Cada personagem possui uma história e conflito pessoal até que bastante interessante, só que nenhum tem destaque em momento nenhum, e nas raras vezes em que essas questões aparecem é tudo visto e tratado do ponto de vista escroto do protagonista.
Quanta merda.



Eu recomendo assistir esse anime só para ver mais gente compartilhar minha revolta e porque ele merece ser mais repudiado.

[PaninoManino]

They Were Eleven (Filme 1986)



Filme adaptado de uma história da Hagio Moto.
Em um futuro distante quando a humanidade se espalhou pelo espaço, entrou em conflitos e já atingiu a paz com outras espécies que povoam o espaço, a história começa quando um humano terráqueo está fazendo uma prova de admissão em uma importante academia espacial. Ela forma membros de elite dos governos dos vários povos espaciais e a taxa de aprovação é minúscula.
O protagonista passa na prova e é imediatamente encaminhado para a próxima fase. Junto com 10 outros candidatos aleatórios ele é encaminhado para uma nave abandonada onde deverão fazer a próxima e final etapa do teste, porém quando os 10 participantes em seus trajes espaciais entram dentro da nave eles percebem que são na verdade 11. No breve espaço em que voaram livres pelo espaço até a nave alguém se infiltrou entre eles. Pode ser um erro na contagem dos candidatos ou pode ser que não. Eles não tem tempo para pensar nas hipóteses porque logo uma explosão ocorre na nave e ao chegar a ponte de comando são informados que para passar no teste devem sobreviver durante 53 dias.



É uma história simples de sobrevivência e mistério, não há muito o que ser comentado, os personagens precisam trabalhar juntos para manter a nave durante os 53 dias, ocasionalmente pensando sobre a situação do tripulante extra.



Algo que eu gostei na história desse filme foi a questão da Frol (Frolbericheri).
É bom ter outra coisa para observar e pensar além do mistério do passageiro extra, e a questão dela é interessante, e se põe como obstáculo na resolução das crises finais da história.
No entanto eu gostaria que o final fosse um pouco mais detalhado e explicado. Do jeito que foi você pode ver apenas como mais um romance de final feliz onde o casal fica junto e felizes para sempre. Como o Tada tinha dito algumas frases boas para Frol esperava ouvir mais no final.
Meu ponto é, ser mulher ou ser homem, não importava para a Frol. O que ela queria era escapar da vida que estava condenada a ter no planeta dela (uso feminino porque é o gênero relevante aqui). De imediato há a questão, ela não poderia ir embora do planeta e ir morar em outro planeta e sociedade onde ela tivesse escolha? No fim ela permanece mulher e se casa com o Tada, por acaso eles irão morar no planeta dela? Creio que não, creio que ele no mínimo leva a Frol para o planeta dele, então ela não poderia simplesmente ir embora do planeta dela? Mesmo sozinha? Por que como disse, ser mulher ou ser homem não era o que mais importava para a Frol, a não ser que ela quisesse ter uma vida orgulhosa no planeta dela.

Durante todo o filme a Frol lista uma série de qualidades que os homens supostamente possuem, ansiosamente sugerindo que as teria quando se tornasse homem. Só que, todas aquelas qualidades que ela estava citando eram qualidades que ela já em grande parte possuía. Apesar de não ser necessariamente humana, ser humanoide, é valido dizer que existem diferenças nos corpos masculino e feminino, diferentes potenciais. Só que cada pessoa é diferente. A Frol mesmo sendo de gênero ainda indefinido já possuía muitas das qualidades que almejava e sem dúvida as manteria caso se tornasse mulher. O problema não era ser mulher, era o papel da mulher no planeta dela, limitado, sem direitos, enquanto que o papel do homem continha privilégios. Por isso no fim não importava se ela se tornasse mulher, mesmo sendo admitida na academia e podendo escolher, com a proposta do Tada (e mesmo sem a proposta dele eu diria) ela teria a liberdade de escolha que não teria, a questão de ser homem ou mulher se torna irrelevante além de uma questão prática. Gostaria de ter visto isso ser apontado no final, que ela não precisava escolher um gênero para atingir seus objetivos, que se tornar mulher era apenas uma questão prática para casar com o Tada apenas por ele ser homem e hétero, nada mais que isso.

Enfim, uma história simples e interessante.
Não tenho experiência com a Hagio Moto, mas sei o quanto ela é influente e renomada, gostaria de ver mais histórias dela.

[Gabrinius]

Sou daqueles que se incomoda com aquele "problema otaku" que uma vez o Miyazaki falou, sabem, como os animes copiam uns aos outros.

diz isso mas tava bravo porque estávamos a criticar a quioto, rainha suprema da copiagem.

[PaninoManino]

Ae... assisti Ideon.
Os filmes.
Depois que já tinha assistido ao primeiro que me disseram que o correto era assistir os 38 episódios da TV e depois o segundo filme. Decidi não assistir o TV porque a série é longa e eu queria só ver como era a história, que me decepcionou. Achei o conflito besta, e assistindo hoje aquele final não é nenhuma novidade.
Se não tivesse assistido não teria feito falta.

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diz isso mas tava bravo porque estávamos a criticar a quioto, rainha suprema da copiagem.

Você não faz ideia do que eu estava falando.

[Aria-shachou]

Tava com este They Were Eleven parado aqui acho que vou ver, na verdade este é a única adaptação em filme da Hagio Moto. Os mangás são fáceis de se achar caso estejam curiosos.

[rapier]

Contando só os começos, até agora a temporada de janeiro tá melhor que o esperado.

[Aioros]

Vi uma cena aleatória de https://myanimelist.net/anime/1281/Gakkou_no_Kaidan e acabei me interessando, vale a pena o anime?