Estão dizendo que o Japão começou a instalar o Patriot PAC-3 em Hakodate (Hokkaido)...
Esse míssil é para interceptação estratosférica de mísseis táticos como o famoso Scud.
O que ele pode fazer contra IRBM como o Hwaseong-12 disparado recentemente pela Coréia do Norte e voando a 800 km de altura? A matemática é simples, e a resposta é "nada". Na melhor das hipóteses, caso o alvo do míssil seja a região próxima onde o Patriot está posicionado, a resposta seria "quase nada". Podem até tentar disparar 2-3 mísseis contra o IRBM, mas com sua velocidade de reentrada na atmosfera torna dificil um míssil como o Patriot acertar; ainda mais que ele depende de energia cinética para destruir o alvo.
De todo modo, tempos atrás o Japão estava pensando em instalar a versão terrestre do míssil naval SM-3. Talvez o noticiário esteja confundindo Patriot PAC-3 com o SM-3 menos famoso. Ou então a instalação do Patriot PAC-3 em Hokkaido é simplesmente para acalmar o público em geral enquanto ainda tendo alguma chance contra mísseis balisticos menos capazes.
Ontem a Rússia e a China começaram exercícios navais conjuntos com foco na guerra anti-submarino no mar do Japão e no mar de Okhotsk. Para quem é ruim de geografia, abaixo o mapa que tem na Wiki:
Bem, não dá para dizer que isso está necessariamente atrelado às tensões na península coreana. Até porque, não é a primeira vez que fazem isso. Mas é curioso como a Rússia costuma jogar dos dois lados. Enquanto pratica guerra naval com a China, fornece fragatas para o Vietnã, que tenta construir deterrência contra a China. Abaixo foto de um navio passando no último final de semana no estreito de Bósforo, carregando uma fragata da classe Gepard encomendada pelo Vietnã:
(19/09/2017, 08:00)Zefiris Escreveu: Ontem a Rússia e a China começaram exercícios navais conjuntos com foco na guerra anti-submarino no mar do Japão e no mar de Okhotsk. Para quem é ruim de geografia, abaixo o mapa que tem na Wiki:
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Bem, não dá para dizer que isso está necessariamente atrelado às tensões na península coreana. Até porque, não é a primeira vez que fazem isso. Mas é curioso como a Rússia costuma jogar dos dois lados. Enquanto pratica guerra naval com a China, fornece fragatas para o Vietnã, que tenta construir deterrência contra a China. Abaixo foto de um navio passando no último final de semana no estreito de Bósforo, carregando uma fragata da classe Gepard encomendada pelo Vietnã:
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eu sempre achei que entre a russia e a china tinha a malásia (ou a mongólia).
Terromoto de 3,4 graus na Coréia do Norte. China diz que foi provavelmente causado por uma explosão nuclear. Mas eu estava vendo os dados de um serviço geológico dos EUA e ele parece apontar o hipocentro a 10 km de profundidade, e não a 0 km como diz um site chinês:
O ministério de defesa russo publicou estatísticas sobre sua participação no conflito sírio: https://tvzvezda.ru/news/forces/content/...6-ab4f.htm
Em linhas gerais, em 2015 atacou 13.470 alvos, matando 6.207 terroristas no processo.
Em 2016 atacou 50.045 alvos, matando 27.013 terroristas.
Em 2017 (até 20 de setembro) atacou 27.981 alvos, matando 20.487 terroristas.
Há relatos que o governo iraquiano está enviando tropas para a região curda. Então, a principio, os curdos devem seguir o mesmo destino de Israel, sendo atacados pelos vizinhos ao declarar independência. Bem, exceto do lado sírio, pois o Assad ainda tem outras coisas para se preocupar.
No momento há 3 pontos em ebulição no mundo. O Leste ucraniano, o Norte do Iraque e a península coreana.
A sincronia entre os três é fascinante. Sendo que no primeiro local, um drone da OSCE detectou a 28 km de Luhansk uma quantidade razoável de armamento por parte dos rebeldes. 30 tanques T-64/T-72 acompanhados por 56 IFV e 14 APCs. Além de 3 veículos varredores de minas. Um respeitável poder de fogo a poucos km da linha de frente.