Now Playing Animes - Julho/2016

Tópico em 'Discussões gerais' criado por rapier em 01/07/2016, 00:03.
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148 respostas neste tópico
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(13/07/2016, 22:10)gusyavoo Escreveu: Eu não participei da tal polemica pois nessa época eu não via animes, então não participei de nenhuma discussão, apesar de ter percebido que muitos droparam o anime em uma determinada cena pelo pouco que li.
Mas deve ter sido sim, alguém aqui pode confirmar isso.
Ele é um dos melhores animes que já vi e só lamento por quem dropou.
Enfim, verei os dois citados, mas acho que foi o Shinsekai mesmo. Os temas cross dressing que está inclusive nas origens da cultura japonesa, e a homoafetividade são  curiosamente silenciados na modernidade. O público otaku é muito resistente, haja vista o medo de falar dessas coisas. Não vejo shounen ai, yaoi, lemon e derivados, todos muito surreias e heteronormativos. Sou contra essa segmentação e segregação de gêneros e acho que essa fórmula deveria mudar pra algo mais universalista e abrangente. Um anime que provoca isso e é muito interessante é Jojo Bizarre, mesmo se abstendo de discutir explicitamente isso.
 
(13/07/2016, 22:13)rapier Escreveu: Ele provavelmente falou de https://anidb.net/perl-bin/animedb.pl?sh...e&aid=7949, anime infame por ter desagradado até a blogueiragem gringa, que considerou a obra irreal pra caralho por ter tanto pivete agindo como adulto.


Será que foi por isso mesmo? Se houver pornografia infantil irei dropar.
 #82
Homossexualismo em anime só pode ter se for trap de brincadeira, já notei isso.
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(14/07/2016, 14:35)PaninoManino Escreveu: Homossexualismo em anime só pode ter se for trap de brincadeira, já notei isso.

Animes precisam ter público pagante, pois são produtos, não são brindes. Animes com baitolagem/sabão a sério acabam perdendo tanto o público feminino quanto o masculino, aí viram filantropia.
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(14/07/2016, 14:35)PaninoManino Escreveu: Homosexualidade em anime só pode ter se for trap de brincadeira, já notei isso.

Escamba em gozação e pejoração.
 
(14/07/2016, 14:37)rapier Escreveu: Animes precisam ter público pagante, pois são produtos, não são brindes. Animes com baitolagem/sabão a sério acabam perdendo tanto o público feminino quanto o masculino, aí viram filantropia.

 
É necessário observar como esse público pagante consome e como mantém a margem temas como suícidio, aborto, homoafetividade e outros temas que fazem parte de seu silêncio. Animes são produtos de entretenimento, mas não os vejo meramente um produto alíenado ao gosto da maioria que muitas vezes está bitolado em hipersexualização da mulher e de crianças. Discordo que o tema da homosexualidade em animes (ou qualquer outro produto) se trata de filantropia ou brinde, não estamos falando aqui de meros produtos ou utopias fetichizadas , estamos falando de pessoas,  e a falta de representividade delas no que elas consomem. Ter uma reprsentatividade silenciada, subjetiva e segregada quer dizer exclusão. E se existe esclusão, há problemas. Consumir confortalvemente só aquilo que quer, é viver em um mundo onde só se ver aquilo que ver, um mundo sem sentido. Resta apenas termos a capacidade de empatia e honestidade para olhar esses problemas sem tentar subestimalos ou tratá-los com escárnio.
 #85
(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: É necessário observar como esse público pagante consome e como mantém a margem temas como suícidio, aborto, homoafetividade e outros temas que fazem parte de seu silêncio.

Isso nem faz parte da cultura anímica.

(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: Animes são produtos de entretenimento, mas não os vejo meramente um produto alíenado ao gosto da maioria que muitas vezes está bitolado em hipersexualização da mulher e de crianças.

Anime não é alienado ao gosto da maioria no Japão. Não adianta tratar a cultura anímica usando conceitos SJW.

(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: Discordo que o tema da homosexualidade em animes (ou qualquer outro produto) se trata de filantropia ou brinde,

Mas se trata justamente porque não se faz anime de graça. Só compram coisas com esse assunto quando o foco é pra mulheres, como os animes pra fujoshis, ou pra homens, como os animes de sabão.

(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: não estamos falando aqui de meros produtos ou utopias fetichizadas , estamos falando de pessoas,  e a falta de representividade delas no que elas consomem.

Aí o problema é delas. Se elas passarem a ter representatividade como consumidores, num instante as empresas farão produtos pra elas. Por exemplo, o número de animes com viadagem pra fujoshis aumentou notavelmente nos últimos anos justamente porque a participação feminina no público pagante aumentou.

(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: Consumir confortalvemente só aquilo que quer, é viver em um mundo onde só se ver aquilo que ver, um mundo sem sentido.

O povo só quer consumir o que quer. Se estou pagando, pra que vou pagar por algo que não me interessa ver? Não são as empresas que vão me forçar a ver X ou Y.
 #86
(14/07/2016, 13:07)Annibal Escreveu:
Sou contra essa segmentação e segregação de gêneros e acho que essa fórmula deveria mudar pra algo mais universalista e abrangente.
(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu:
É necessário observar como esse público pagante consome e como mantém a margem temas como suícidio, aborto, homoafetividade e outros temas que fazem parte de seu silêncio. Animes são produtos de entretenimento, mas não os vejo meramente um produto alíenado ao gosto da maioria que muitas vezes está bitolado em hipersexualização da mulher e de crianças. Discordo que o tema da homosexualidade em animes (ou qualquer outro produto) se trata de filantropia ou brinde, não estamos falando aqui de meros produtos ou utopias fetichizadas , estamos falando de pessoas,  e a falta de representividade delas no que elas consomem. Ter uma reprsentatividade silenciada, subjetiva e segregada quer dizer exclusão. E se existe esclusão, há problemas. Consumir confortalvemente só aquilo que quer, é viver em um mundo onde só se ver aquilo que ver, um mundo sem sentido. Resta apenas termos a capacidade de empatia e honestidade para olhar esses problemas sem tentar subestimalos ou tratá-los com escárnio.
O problema está no público e não na indústria. A indústria só faz o que o público quer ver. É ingenuidade acreditar que pessoas criam interesse por coisas magicamente, apenas por fazerem algum sucesso. Se lançarem animes que não me interessam, eu pararei de assistir animes, não passarei a assistir animes desinteressantes. Não é como se eu fosse forçada pela indústria a consumir o que eles me mandam. Quando pessoas com interesses parecidos com os teus se tornarem um público pagante significativo para a indústria de animes, irão investir em animes do gênero que te interessa. Até lá, não há muito o que fazer. Nenhuma empresa quer falir por arriscar demais. Na maioria das vezes, nem é "o melhor anime da temporada" que rende lucros significativos, pois o custo de produção de animes feitos com maestria é alto. Produzem animes shounens clichês mesmo sabendo que terão vendas razoáveis porque têm certeza de que darão lucro, afinal, o custo de produção é baixo e sempre existem investidores para ideias manjadas mas certeiras. Agora, temas novos "problematizadores" são ??? quanto aos lucros. Dificilmente irão conseguir colaboradores inicialmente por serem uma incógnita, tanto poderão fazer sucesso quanto poderão fracassar, pois o público identificado como alvo não está participando ativamente das vendas de outros produtos similares. Geralmente empresas arriscam algumas vezes. A prova é que existem obras de vários temas bizarros que talvez nem consigas imaginar. Mas, duh, o que permite a permanência delas no mercado é o lucro gerado e, como não costumam ter, por que continuariam fazendo? Investir em temas, até então, hipsters, é procurar uma maneira criativa de falir.
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 #87
(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: É necessário observar como esse público pagante consome e como mantém a margem temas como suícidio, aborto, homoafetividade e outros temas que fazem parte de seu silêncio.

É bem óbvio: a maioria não quer saber de suicídio, aborto, homoafetividade nem de outros temas que fazem parte do silêncio deles. O público pagante paga pra ser entretido, e esse público vai pagar pelo que quer ver, não pelo que a trupe dos SJWs gostariam que eles vissem. Como consequência disso, quem produz conteúdo vai produzir o que esse público quer ver.

Eu entendo o seu ponto aqui: você adoraria que misturassem entretenimento e "conscientização". Mas não é assim que a banda toca. O politicamente correto não tem o menor apelo pra entreter as pessoas, principalmente porque busca o "meio-termo" das coisas, sendo que a comédia, a emoção, o suspense, o tesão têm muito mais afinidade pelos extremos.

(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: Animes são produtos de entretenimento, mas não os vejo meramente um produto alíenado ao gosto da maioria que muitas vezes está bitolado em hipersexualização da mulher e de crianças.

Opinião legal, mas incompatível com o modelo de mercado submetido aos animes. Anime é um produto que serve pra dar lucro -- venda de figures, BDs, CDs, mangás, jogos, LNs, eventos -- e se o público quiser ver hipersexualização da mulher e de crianças, é isso o que a indústria vai entregar para eles.

Mudar esse paradigma não depende de as produtoras mudarem de opinião, pois elas não vão. Mudar isso depende de existir público pagante pra outras coisas. E digo mais: assim que tiver tal público, vão entupir de produtos pra essa gente. O mercado atual é grande, mas é saturado e cheio de concorrência. Nada melhor que um mercado novinho pra ser explorado.

(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: Discordo que o tema da homosexualidade em animes (ou qualquer outro produto) se trata de filantropia ou brinde, não estamos falando aqui de meros produtos ou utopias fetichizadas , estamos falando de pessoas,  e a falta de representividade delas no que elas consomem.

É filantropia sim a partir do momento que produzir tais coisas dá prejuízo. Você acha mesmo que o povo vai meter a mão no bolso só porque tem meia dúzia de pessoas que adorariam ver um tema de nicho sendo abordado? Esse papo de minorias é muito bonito no meio esquerdopático da sociedade, mas felizmente o Japão e os animes habitam o outro lado da moeda, onde as coisas são feitas baseadas na demanda.

Eu odeio smartphones com telas maiores do que 4.5". O mercado tá cheio de smartphones com telas de 5" ou mais. Tu acha que a Samsung vai lançar um smartphone com tela de 4.5" só porque euzinho gostaria de consumi-lo? Icon_lol

(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: Ter uma reprsentatividade silenciada, subjetiva e segregada quer dizer exclusão. E se existe esclusão, há problemas.

Um dos defeitos dos SJW é achar que todo público deve ser contemplado. Você não enxerga que fazer algo pra supostos 10% de um público em potencial significa marginalizar os outros 90%? Nichos existem pra isso, pra você atacar esses 10%, mas uma condição mínima precisa ser alcançada, que é retorno de investimento.

Ninguém tá calando a representatividade desse público, a questão é que ela é tão inexpressiva que simplesmente não tem voz. Boa sorte concebendo um mundo racional em que as pessoas se esforcem tanto por uma minoria em vez de saciar a vontade da maioria.

(14/07/2016, 15:20)Annibal Escreveu: Consumir confortalvemente só aquilo que quer, é viver em um mundo onde só se ver aquilo que ver, um mundo sem sentido. Resta apenas termos a capacidade de empatia e honestidade para olhar esses problemas sem tentar subestimalos ou tratá-los com escárnio.

Opinião bonita, mas muita gente vai discordar de você porque o que ela tem de bonita, ela tem de vazia. Eu faço por onde viver num mundo em que tudo seja do jeito que eu quero que seja pra mim. Não acho que vim ao mundo pra ficar o tempo todo me importando com o problema alheio, porque já tenho problemas demais na minha vida pra me preocupar. Depois de um longo dia de trabalho, eu chego em casa e quero descansar, quero me distrair. Tu acha que eu vou me distrair com algo que eu não queira ver só porque uma minoria com a qual eu não simpatizo seria beneficiada por isso? HAHA!

Ninguém é contra que exista material pras minorias, mas não espere que exista uma mobilização massiva de todo mundo pra agradá-las, porque simplesmente não vai acontecer. E também não espere que ficar falando disso pra lá e pra cá também vá resolver, porque isso só polariza ainda mais a discussão. Já já você vai ter um público que não só quer distância desse tipo de conteúdo, como também quer combatê-lo... e aí essa gente é maioria, e vocês estarão fodidos.
2 usuários curtiram este post: JJaeger, rapier
 #88


Que engraçado, parecia que tinha visto que havia saido o BD um tempo atrás, mas só vejo upscale do DVD (960x720) por aí  Icon_cry .
 #89
(14/07/2016, 16:33)ketolow Escreveu:
Investir em temas, até então, hipsters, é procurar uma maneira criativa de falir.

Ganhou like só por causa dessa frase Icon_lol
 #90
se estiver disposto a comprar sozinho 7 mil cópias de cada obra que algum dia saia com esses temas, acredito que aí poderia acontecer uma reviravolta.
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