Vendo as aberturas agora, me lembrei o quanto eu odeio esse FILHO DA PUTA do Suzaku. Podia ter tomado um tiro no cu no primeiro episódio e nos agraciar com a sua não-existência no resto da série.
(01/04/2016, 00:07)Lonely Escreveu: Vendo as aberturas agora, me lembrei o quanto eu odeio esse FILHO DA PUTA do Suzaku. Podia ter tomado um tiro no cu no primeiro episódio e nos agraciar com a sua não-existência no resto da série.
Normal, ele é o vilão do anime e tá lá pra fazer o mal do começo ao fim.
Ambas as temporadas foram boas. Porém, escolhi a segunda porque, mesmo que subtendido, há explicações sobre o poder do Geass, os planos do Imperador de Brittania, o peso filosófico e político se intensifica e a conclusão da segunda é, sem dúvida, mais satisfatória do que a da primeira. Por mais que eu goste de cliffhangers como aquele da primeira, não há nada melhor do que a história ter um "fim" de fato (mesmo que, com os filmes do Akito, a história tenha continuado... Pena que não com a mesma qualidade). Essas qualidades, no meu ponto de vista, sobrepõem-se aos defeitos da segunda temporada (que são maiores que os da primeira).
(24/04/2016, 00:15)Tebaldi Escreveu: Por mais que eu goste de cliffhangers como aquele da primeira, não há nada melhor do que a história ter um "fim" de fato (mesmo que, com os filmes do Akito, a história tenha continuado... Pena que não com a mesma qualidade).
Akito não é continuação, se passa entre Geass 1 e Geass 2.
Apesar de já ter visto o anime e ter feito essa mini-resenha já há um tempo, vou postá-la. Vi ela aqui salva no PC, e não creio que houve uma mudança no que escrevi.
Comentário sobre "Code Geass": no geral, considerei ele "acima da média". Lelouch, que a princípio queria apenas arquitetar uma rebelião, com fins mais próprios e pessoais (vingança e "conferir um mundo melhor à sua irmã"), com o tempo, e após certas situações, ele revê seus conceitos sobre o que "é governar/dominar" e também o que as pessoas realmente buscam (o Suzaku também acaba tendo essa mudança). A partir disso, confere um excelente desfecho na estória. Nota 8,5.
Lelouch, depois de destruir o Santuário Geass, junto com o Suzaku, descobrem o que realmente move o ser humano (desejo de concretizar algo futuro, um "amanhã", "um ideal", por assim dizer). Disso, ele arquiteta o plano para deixar um "novo amanhã à todos". Não queria um governo ao estilo do seu pai e de sua mãe (querendo um retorno ao passado/ontem, que só renovaria erros já superados), e nem um governo com seu irmão Schneizel e aliados, que se baseava em um modelo repressivo (o Império de Brittania). Tanto que, no diálogo entre o Lelouch e Schneizel, o próprio Schneizel fala que um bom governo se foca no "hoje". O que era o presente? Preservar as estruturas do "Império de Brittania", com a única diferença que se trocaria seu governante, dando uma aparente mudança. Lelouch sabia que, para operar uma "revolução realmente eficiente", que mudasse a vida de todos, (e não só de quem usurpasse o trono de Brittania primeiro), teria que descartar pessoas e idéias presas ao passado (o caso do seu pai) e pessoas e idéias presas ao presente (o caso do seu irmão e irmã, que, querendo a posse do trono, acabavam jogando tão sujo quando seus antecessores...no fim, perpetuavam os erros e pecados, pois estavam presos ao sistema de Brittania, ou "pensavam só no hoje/presente").
Com isso, Lelouch, primeiro, se apoderou do sistema de Brittania, dando sua verdadeira face (a tirania, já que os outros, queriam uma tirania disfarçada, impondo o medo atráves das bombas). Depois, planejou a sua morte, carregando o erro de todos (bode espiatório), e destruindo o atual sistema que os outros, por razões de sobrevivência, tinham que apoiá-lo, mas ficava preso à ele, e aos seus erros. Com essa tacada, acabou dando às pessoas a possibilidade de viver um governo que não vivesse "o ontem", nem o "hoje" (ficarem presos aos erros do atual sistema), mas o "amanhã". E fez tudo isso, conciliando sua vontade pessoal (dar um "amanhã" à sua irmã), com à dos outros, superando seu egoísmo (inclusive, foi por essa visão nova que o Suzaku se alia à ele).
(08/06/2016, 02:20)Lucius Evola Escreveu: Apesar de já ter visto o anime e ter feito essa mini-resenha já há um tempo, vou postá-la. Vi ela aqui salva no PC, e não creio que houve uma mudança no que escrevi.
Comentário sobre "Code Geass": no geral, considerei ele "acima da média". Lelouch, que a princípio queria apenas arquitetar uma rebelião, com fins mais próprios e pessoais (vingança e "conferir um mundo melhor à sua irmã"), com o tempo, e após certas situações, ele revê seus conceitos sobre o que "é governar/dominar" e também o que as pessoas realmente buscam (o Suzaku também acaba tendo essa mudança). A partir disso, confere um excelente desfecho na estória. Nota 8,5.
Lelouch, depois de destruir o Santuário Geass, junto com o Suzaku, descobrem o que realmente move o ser humano (desejo de concretizar algo futuro, um "amanhã", "um ideal", por assim dizer). Disso, ele arquiteta o plano para deixar um "novo amanhã à todos". Não queria um governo ao estilo do seu pai e de sua mãe (querendo um retorno ao passado/ontem, que só renovaria erros já superados), e nem um governo com seu irmão Schneizel e aliados, que se baseava em um modelo repressivo (o Império de Brittania). Tanto que, no diálogo entre o Lelouch e Schneizel, o próprio Schneizel fala que um bom governo se foca no "hoje". O que era o presente? Preservar as estruturas do "Império de Brittania", com a única diferença que se trocaria seu governante, dando uma aparente mudança. Lelouch sabia que, para operar uma "revolução realmente eficiente", que mudasse a vida de todos, (e não só de quem usurpasse o trono de Brittania primeiro), teria que descartar pessoas e idéias presas ao passado (o caso do seu pai) e pessoas e idéias presas ao presente (o caso do seu irmão e irmã, que, querendo a posse do trono, acabavam jogando tão sujo quando seus antecessores...no fim, perpetuavam os erros e pecados, pois estavam presos ao sistema de Brittania, ou "pensavam só no hoje/presente").
Com isso, Lelouch, primeiro, se apoderou do sistema de Brittania, dando sua verdadeira face (a tirania, já que os outros, queriam uma tirania disfarçada, impondo o medo atráves das bombas). Depois, planejou a sua morte, carregando o erro de todos (bode espiatório), e destruindo o atual sistema que os outros, por razões de sobrevivência, tinham que apoiá-lo, mas ficava preso à ele, e aos seus erros. Com essa tacada, acabou dando às pessoas a possibilidade de viver um governo que não vivesse "o ontem", nem o "hoje" (ficarem presos aos erros do atual sistema), mas o "amanhã". E fez tudo isso, conciliando sua vontade pessoal (dar um "amanhã" à sua irmã), com à dos outros, superando seu egoísmo (inclusive, foi por essa visão nova que o Suzaku se alia à ele).
Tudo isso pra tu considerar a season 2 a melhor? Seria bom tu ler o tópico.