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Augustop falou comigo no canal citando uma resposta minha de anos atrás no fórum onde fui banido sobre a questão do fanservice.
Mas é por causa de algo que eu já citei neste fórum: o broxismo.
Broxismo é a habilidade de alguns fãs de anime de achar que se o anime tem ecchi, é ruim. Ou que ecchi é ruim só por sê-lo. Não é só questão de gosto: é o cara postar 200 laudas no blog dele justificando por A mais B que anime ecchi tal é o pior anime do universo, reclamando porque o anime ecchi é ecchi (!), mas no fundo magoado porque o anime para o qual ele reza todo dia e faz oferendas, que não é ecchi, não é conhecido e/ou vendeu PN no JP. É algo que começou de uns 6 anos para cá na fanbase.
É fácil identificar broxistas, geralmente eles tem frases prontas como:
* "Esse anime podia ser melhor se não fosse ecchi": se o anime é ecchi, ele não sendo ecchi simplesmente deixaria de ser o anime que é. Já pensou se falassem "Steins Gate seria melhor se não tivesse ciência no meio?".
* "Tem excesso de ecchi nesse anime ecchi": essa é ilógica demais: se o anime é ecchi, como é que pode haver excesso do tema dele? Já ouviram falar em "tem excesso de situações engraçadas nesse anime de comédia" ou "tem mechas demais nesse Gundam?". Mas atualmente "excesso de ecchi" é um termo tão absorvido que as pessoas o usam a torto e a direito sem pensar no significado disso.
* "Atualmente só tem anime ecchi, antigamente não era assim": geralmente quem fala isso não conhece anime velho: nos anos 80-90 não tinha quase nada de censura e a putaria anímica era generalizada. Inclusive boa parte dos ecchi de nível alto que conheço são animes velhos.
* "Os animes ecchi/moe são o mal da indústria atual": como se a indústria fosse 100% filantrópica: o povo faz os animes que vende. É como se ter animes ecchi diminuísse o valor dos outros animes: Madoka Magica vale menos e menos a cada anime ecchi que lançam.
O surgimento do broxismo começou a partir da elitização da fanbase: sexo é algo muito impuro e apelativo, e difícil demais de ser entendido pela sociedade judaico-cristã ocidental (ah, violência tá OK, pode). Logo como os animes, algo sacrossanto criado pela cultura superior, a japonesa, podem ter coisas vulgares como apelação ao sexo? Como justificarei a superioridade da minha cultura amada idolatrada salve salve se eles fazem Seikon no Qwaser? Como eles podem fazer animes por algo tão imundo chamado "dinheiro"? Não tem como aguentar, não acham?
(13/02/2014, 13:04)kunisaki Escreveu: Quanto a Bastard e Sorcerer on the Rocks, considerei que os remakes poderiam ser uma versão televisiva com final, coisa que os OVAs não tem, mas esqueci de citar.
Eu botei "ser série de TV" como limitação porque tem tanto OVA que eu gostaria que tivesse TV... tipo BPS e Early Reins.