15/05/2024, 13:39 |
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Tópico em 'Vale tudo' criado por
M3troid em 01/01/2024, 00:01.
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2219 respostas neste tópico
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15/05/2024, 14:17 |
Acabei de tomar vacina contra gripe. Espero não ganhar outro AVC de presente.
15/05/2024, 14:38
(Resposta editada pela última vez 15/05/2024, 14:43 por Lucius Auri.)
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(14/05/2024, 19:31)JJaeger Escreveu: Fale isso para quem morreu nos campos de concentração da alemanha nazista ou para os ucranianos que morreram de fome no holodomor, todos eram "más pessoas" que estavam na verdade aprendendo a serem "do bem" em campos de reeducação (como estão os escravos de Xinjyang neste momento). Falo normalmente, já que não sou nazista, nem comunista. Se essas ideologias políticas abusaram do uso da violência e da coerção, bom, problema de quem defende elas, o que não é meu caso, ainda bem. (14/05/2024, 19:31)JJaeger Escreveu: Caridade não é coisa de comunista, eu sei disso, mas eles usam do sentimento para forçar políticas públicas. É pela caridade que o aborto existe em lei, é pela caridade que o estuprador anda livre na sociedade, é pela caridade que eu não posso me defender portando armas, é pela caridade que crianças podem ser castradas em clínicas de transição e também é pela caridade que eu pago 2 vezes o preço de um item. Tudo é pela caridade. Caridade não licenciosidade para condutas criminais ou anti-éticas, mas apenas uma Virtude cristã que tem em vista o bem comum, já que ninguém vive sozinho, e a solidariedade cooperação para com o "irmão" é uma necessidade, já que uma hora você vai depender da ajuda dele, e vice-versa. (14/05/2024, 19:31)JJaeger Escreveu: O livre arbítrio é escolher ser bom ou mal, ninguém é obrigado a ser do "bem", do contrário não teria haveria assassinatos, estupros, etc. O mal faz parte da realidade. Aceitar a realidade como ela é, que existe o mal no mundo, é reconhecer as coisas como elas são. Tentar impor um mundo onde todo mundo é "do bem" é, além de impossível, anti-bíblico. O paraíso está para além da morte, não em vida. A noção que homens são naturalmente deuses é gnóstica e anti-cristã. Todos somos pecadores. O livre-arbítrio não é uma idéia de dar uma "folga" ou um passe livre para os vícios, mas é uma ética de tolerância, algo estratégico, de liberar a primeiro momento um mal menor, para não se produzir um mal maior (o ser humano virar uma "panela de pressão interna"). Isso é uma "visão estratégica" que a tradição de sábios de várias religiões fazem para fazer mudança de comportamento de forma lenta e gradual para o bem, sem forçar radicalismos ou extremismos; o que não exclui o fato de que o mal sempre será o mal, e portanto, não há liberdade ao se fazer o que é mal. Quando os sábios da falam de livre-arbítrio também falam da responsabilidade da pessoa ter noção de que ela está fazendo algo mal, e que está sujeita às consequências disso. Não há permissividade para o mal, portanto, como as idéias liberais dizem que existe uma certa "quota civilizada" de vicíos e males que uma pessoa pode fazer. (14/05/2024, 19:31)JJaeger Escreveu: A discussão inicial era o Bom Prato custar 1 real, ele não custa e eu lhe dei os motivos. A carga tributária que você paga compraria um banquete. Moeda fiduciária, leis positivistas e programas sociais só ajudam a inflar o Estado em detrimento do indivíduo. Eu condeno qualquer iniciativa que aumente o tamanho do monstro, você se contenta em alimentar ele portanto que ganhe um prato de comida "grátis". Eu prefiro ganhar mais dinheiro e pagar uma refeição do que ser pobre e ter a opção de almoçar a "1 real". A questão é que não existiu até hoje um mecanismo técnico que substitua a Política e o Estado, para geração de prosperidade e bem-estar a nível geral, só isso. Quando esse macanismo aparecer e virar uma ciência válida, aí se discutirá, de fato, que o Estado e a Política se tornaram obsoletos. Até lá, a Política e o Estado continuarão a serem ferramentas que tem o foco o bem comum (com seus benefícios e contradições, que temos que lidar). (14/05/2024, 19:31)JJaeger Escreveu: Na constituição de Portugal em 1500 dizia quantos escravos cada um podia ter. A Constituição de algum país na Palestina vai mostrar quantas chibatadas você pode dar na sua esposa. A lei na época da Alemanha nazista condenava quem acobertasse judeus. Constituição não é parâmetro moral, só é na cabeça de um positivista. Constituições tem como base a cultura de um povo, que apenas dá um caráter escrito e explicito desses valores culturais na forma de leis, e isso com base em inuméras discussões com especialistas e sábios, que vão fazer essas leis. E mesmo leis podem ser alteradas, se forem consideradas injustas, com o dispositivo do Poder Judiciário (que formula as leis e as revogam). Tem nada de obsoleto aí. (14/05/2024, 19:31)JJaeger Escreveu: Coletivista, assim como positivista, pra mim é só mais um eufemismo para ditador. Você pode florear o quanto quiser. Oras, todo político deve ser ditador para você então, que é uma visão bem particular e individual do que é um político. E pessoalmente falando, não há problemas nem com a figura do ditador, isso é apenas bobagem e preconceito liberal contra certos tipos de governos. Há ditaduras prósperas e democracias falidas e corruptas. E ditadura não passa de um governo de exceção, aonde os poderes são concentrados nas mãos de uns poucos para se ter tomada rápida de decisões para ameaças externas, o que chama de Estado de exceção e que é aplicado como modelo padrão mesmo em situações de guerra ou de exceção mesmo em democracias liberais. O que de fato determina se um governo é bom ou não, não é sua forma de governo, mas as pessoas que manejam a máquina pública e seu senso ético. Dar a estruturas políticas de governo um qualidade ética é um erro e retórica de liberais para dar uma "enganada" nos adversários políticos, dizendo que sua civilização é boa porque "é democrática" (quando na realidade é por outras razões que não essa). (14/05/2024, 19:31)JJaeger Escreveu: Psicopatia, curiosamente, também é uma dessas. Nem todo oportunista é psicopata, obviamente. (14/05/2024, 19:31)JJaeger Escreveu: No Brasil, o que é melhor cuidado: obras públicas ou privadas? Se a sua resposta é público, eu não tenho o que dizer pra você; se a realidade não lhe basta de prova, nenhum argumento vai. O Brasil tem um Estado relativamente ineficiente, mas isso nada tem a ver com questões sobre Estado malvado. É muito mais uma certa elite inepta nos governando e quase metade do orçamento público indo parar nas mãos de Dívida Pública (que é ficar pagando juros de banqueiros), fora a corrupção e covardia da nossa elite inepta e incompetente que reduz ainda mais a eficiência e orçamento público, que já é quase que reduzido pela metade. Isso aí é quase tudo questão de baixa qualidade ética das nossas elites com comprometimento ao povo e Nação, não é coisa de Estado Mínimo e conversas similares. (15/05/2024, 14:17)M3troid Escreveu: Acabei de tomar vacina contra gripe. Espero não ganhar outro AVC de presente. AVC não vai ganhar, mas sugiro dar uma monitorada constante no coração, de tempos em tempos. Tomei duas da Pfizer e logo um tempo depois confirmaram que as vacinas deles dão problemas de coração. Veja se a vacina que toma não é a deles ou da Astrazeneca.
15/05/2024, 15:05
(Resposta editada pela última vez 15/05/2024, 15:07 por TimeBandit.)
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(15/05/2024, 14:17)M3troid Escreveu: Acabei de tomar vacina contra gripe. Espero não ganhar outro AVC de presente. Lembro quando tomei da gripe + covid há uns 2 anos. Tive uma reação fudida. Nunca tive nada assim com vacinas no passado. Nem com só gripe nem só covid. As duas juntas me derrubaram (15/05/2024, 13:14)M3troid Escreveu: imagina ver pron num blackberry Acho que foi nesss época que o povo descobriu que dava pra ver pron num celular que a tendências de telas enormes começou.
15/05/2024, 16:07 |
(15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: Falo normalmente, já que não sou nazista, nem comunista. Se essas ideologias políticas abusaram do uso da violência e da coerção, bom, problema de quem defende elas, o que não é meu caso, ainda bem. A evolução natural de qualquer Estado é em direção ao totalitarismo. Os bolcheviques também não defendiam mortes de Ucranianos nem os nazistas de judeus, tudo começou com "educar a população para o bem segundo minha religião civil". (15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: Caridade não licenciosidade para condutas criminais ou anti-éticas, mas apenas uma Virtude cristã que tem em vista o bem comum, já que ninguém vive sozinho, e a solidariedade cooperação para com o "irmão" é uma necessidade, já que uma hora você vai depender da ajuda dele, e vice-versa. Não licencia, mas é usada em larga escala. Você mesmo disse que "oportunismo" faz parte da política, o que te faz ter tanta fé que um burocrata não atuará em nome dos seus próprios interesses, agindo de forma criminal e anti-ética se for preciso (algo que não é nenhuma novidade)? Se a sua resposta é algo próximo de "o divino conhecimento ancestral filosófico", saiba que a bíblia diz que a maioria vai pro inferno. Altruísmo é uma característica escassa e num ambiente de democracia se passar por altruísta (psicopatia) é muito mais recompensador do que ser altruísta (fazer a caridade com o que é seu ou com o que pessoas doaram voluntariamente). Num sistema de votos em larga escala ganha quem mentir melhor. (15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: O livre-arbítrio não é uma idéia de dar uma "folga" ou um passe livre para os vícios, mas é uma ética de tolerância, algo estratégico, de liberar a primeiro momento um mal menor, para não se produzir um mal maior (o ser humano virar uma "panela de pressão interna"). Isso é uma "visão estratégica" que a tradição de sábios de várias religiões fazem para fazer mudança de comportamento de forma lenta e gradual para o bem, sem forçar radicalismos ou extremismos; o que não exclui o fato de que o mal sempre será o mal, e portanto, não há liberdade ao se fazer o que é mal. Quando os sábios da falam de livre-arbítrio também falam da responsabilidade da pessoa ter noção de que ela está fazendo algo mal, e que está sujeita às consequências disso. Não há permissividade para o mal, portanto, como as idéias liberais dizem que existe uma certa "quota civilizada" de vicíos e males que uma pessoa pode fazer. Livre-arbítrio é uma descrição da realidade, não uma prescrição. Pessoas matam porque existe o livre-arbítrio. O livre-arbítrio lhe dá a opção de fazer o mal, e a prova disso é que o mal existe, se o livre-arbítrio não lhe desse essa opção o mal não existiria. Liberdade não implica em segurança, liberdade é uma propriedade. Um escravo está seguro dentro de sua senzala, recebe comida e água até, mas ele não é livre. Um homem pelado no meio da floresta amazônica é totalmente livre, mas pode morrer a qualquer momento por uma picada de cobra. Liberdade e segurança são descritores da realidade. Existem pessoas que se contentam em ser escravos (máxima segurança) e existem os que se contentam em assumir grandes riscos (máxima liberdade), a equalização dessas propriedades em nossas vidas pessoais varia de cada um segunda nossas religiões, crenças e talentos. (15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: A questão é que não existiu até hoje um mecanismo técnico que substitua a Política e o Estado, para geração de prosperidade e bem-estar a nível geral, só isso. Quando esse macanismo aparecer e virar uma ciência válida, aí se discutirá, de fato, que o Estado e a Política se tornaram obsoletos. Até lá, a Política e o Estado continuarão a serem ferramentas que tem o foco o bem comum (com seus benefícios e contradições, que temos que lidar). Descentralização sempre existiu e mitiga muitos problemas que o Estado moderno impõe. Sobre algo que substitua o Estado, eu acredito que contratos privados são a resposta, mas isso é uma outra discussão. A ciência disso já existe, se chama escola austríaca de economia, liberalismo clássico, contratualismo e se preferir um conceito estatal, federalismo e república. No entanto, se hoje mesmo o marxismo é considerado ciência, analisar o que é "ciência válida" vai mais do gosto do freguês. O Estado, assim como as células eucarióticas, provavelmente surgiu a partir de um predador não devorando completamente sua presa. No caso das células, uma célula procariótica não digerindo completamente outra, no caso dos humanos, um bando de pilhadores não exterminando completamente um bando de agricultores. No primeiro caso, a célula devorada acabou servindo de núcleo e a célula predadora acabou agindo como escudo; o escudo captura comida e se defende de outros predadores e o núcleo processa a comida liberando energia que beneficia todo o sistema. No segundo caso, o grupo de pilhadores acabou servindo de escudo contra outros pilhadores enquanto se beneficiava dos frutos da agricultura e pecuária gerado pelo bando de agricultores escravizados. Com o tempo foi-se criando racionalizações sobre essa condição de escravizado e escravizador até surgir uma espécie de proto-positivismo, "você está nessa condição pro seu bem, tudo isso é em nome do avanço e do bem estar social", o resto é história. O ponto de virada no caso do Estado, eu concluo, foi alcançado com a invenção da moeda fiduciária. O balanço natural de pilhagem e agricultura foi quebrado em favor do pilhador; ele cresceu geometricamente, e devido a moeda fiduciária, consegue crescer de uma forma imperceptível, isto é, sem usar força direta (que antes era necessário e por isso limitava seu tamanho). (15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: Constituições tem como base a cultura de um povo, que apenas dá um caráter escrito e explicito desses valores culturais na forma de leis, e isso com base em inuméras discussões com especialistas e sábios, que vão fazer essas leis. E mesmo leis podem ser alteradas, se forem consideradas injustas, com o dispositivo do Poder Judiciário (que formula as leis e as revogam). Tem nada de obsoleto aí. Constituições tem como base quem as escreveu, a interpretação deles do que seria a lendária e mítica "cultura do povo" é que está escrito lá no papel. Se uma feminista tivesse escrito a nossa constituição em 88, todos os homens seriam, por lei, estupradores em potencial "e isso é a cultura do povo", o burocrata lhe diria. O que parte do povo, e eu acredito que seja, é a lei natural. Lei natural não é lei positiva, mas a lei positiva pode, em alguns casos, se assemelhar a lei natural. Crime de homicídio é uma lei natural que positivistas adotam, já infração de propriedade intelectual é uma lei positiva e não natural. (15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: Oras, todo político deve ser ditador para você então, que é uma visão bem particular e individual do que é um político. Todo político é um ditador em potencial, no mínimo. (15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: E pessoalmente falando, não há problemas nem com a figura do ditador, isso é apenas bobagem e preconceito liberal contra certos tipos de governos. Novamente, eu lhe convido a falar isso pra uma vítima do holodomor ou do holocausto. (15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: Há ditaduras prósperas e democracias falidas e corruptas. E ditadura não passa de um governo de exceção, aonde os poderes são concentrados nas mãos de uns poucos para se ter tomada rápida de decisões para ameaças externas, o que chama de Estado de exceção e que é aplicado como modelo padrão mesmo em situações de guerra ou de exceção mesmo em democracias liberais. O que de fato determina se um governo é bom ou não, não é sua forma de governo, mas as pessoas que manejam a máquina pública e seu senso ético. Dar a estruturas políticas de governo um qualidade ética é um erro e retórica de liberais para dar uma "enganada" nos adversários políticos, dizendo que sua civilização é boa porque "é democrática" (quando na realidade é por outras razões que não essa). Democracias diluem o fator corrupção entre inúmeros agentes, ditadores concentram isso em uma só figura. Um grupo de psicopatas lutando entre si pra ver quem vai ditar a próxima ordem é menos danoso do que um só psicopata dizendo qual será a próxima ordem. E concordo, democracia não é sinônimo de qualidade, a Coreia do Norte e China tem democracia no nome. Repúblicas são muito menos danosas, o voto de quem não contribui (democracia) deprecia a qualidade geral dos votos, o voto de quem contribui (república) deprecia menos em comparação. Os Estado Unidos, apesar de se venderem como uma democracia por marketing, são uma república e é um bom exemplo de uma. (15/05/2024, 14:38)Lucius Auri Escreveu: O Brasil tem um Estado relativamente ineficiente, mas isso nada tem a ver com questões sobre Estado malvado. É muito mais uma certa elite inepta nos governando e quase metade do orçamento público indo parar nas mãos de Dívida Pública (que é ficar pagando juros de banqueiros), fora a corrupção e covardia da nossa elite inepta e incompetente que reduz ainda mais a eficiência e orçamento público, que já é quase que reduzido pela metade. Isso aí é quase tudo questão de baixa qualidade ética das nossas elites com comprometimento ao povo e Nação, não é coisa de Estado Mínimo e conversas similares. O Estado do Brasil é um exemplo de eficiência, burocratas aqui tem salários astronômicos, regalias de montão, ninguém é preso, a carga tributária é enorme, etc. O Brasil é o Estado na sua completude, só perdendo para a Nigéria e Índia pelo tamanho da Constituição.
15/05/2024, 16:17 |
15/05/2024, 21:50 |
(15/05/2024, 16:07)JJaeger Escreveu: A evolução natural de qualquer Estado é em direção ao totalitarismo. Os bolcheviques também não defendiam mortes de Ucranianos nem os nazistas de judeus, tudo começou com "educar a população para o bem segundo minha religião civil". A evolução natural de qualquer Estado é a ética que seus líderes estiverem fazendo. Os EUA é uma democracia liberal, e mesmo lutando contra o nazismo na Segunda Guerra Mundial, segregava negros, bombardeou Hiroshima e Nagasaki (apenas para demonstração de força à União Soviética) e fez campos de concentração para japoneses no seu país (similares aos campos de concentração nazistas) e fez genocídio dos indígenas no seu país. Modelo político não é sinônimo de ética. (15/05/2024, 16:07)JJaeger Escreveu: Não licencia, mas é usada em larga escala. Você mesmo disse que "oportunismo" faz parte da política, o que te faz ter tanta fé que um burocrata não atuará em nome dos seus próprios interesses, agindo de forma criminal e anti-ética se for preciso (algo que não é nenhuma novidade)? Se a sua resposta é algo próximo de "o divino conhecimento ancestral filosófico", saiba que a bíblia diz que a maioria vai pro inferno. Altruísmo é uma característica escassa e num ambiente de democracia se passar por altruísta (psicopatia) é muito mais recompensador do que ser altruísta (fazer a caridade com o que é seu ou com o que pessoas doaram voluntariamente). Num sistema de votos em larga escala ganha quem mentir melhor. Os cristãos no geral não tem problema algum com política, ainda mais se forem católicos. A única crítica à política era que se deve ter cuidado com ela, pois ela pode se tornar a fonte da maior parte dos males, se não tiver prudência; isso é uma dvertência, não uma renúncia à política ou vilanização dela, coisa que nenhum cristão que estudou história falaria. A Igreja Católica que regulava a conduta de reis e imperadores durante todo o período da Idade Média (Querela das Investiduras, concílios ecumenicos, etc...). Os Estados Papais era uma estratégia do alto clero católico para que a península itálica sempre estivesse no controle da Igreja, e os princípes não quisessem mandar mais que ela ali, fora que era o Papa que dava autoridade real a imperadores e reis. Se existe cristão com discurso de Estado Mínimo, é porque não abriu 1 livro de história e nunca estudou a função do alto clero católico e protestante na política da Idade Média, nem na Moderna. Os EUA é uma superpotência, e é um país de tradição protestante, com presidentes protestantes em sua maioria. Religião e política sempre andaram de mãos dadas, e não há problema nenhum nisso. (15/05/2024, 16:07)JJaeger Escreveu: Livre-arbítrio é uma descrição da realidade, não uma prescrição. Pessoas matam porque existe o livre-arbítrio. O livre-arbítrio lhe dá a opção de fazer o mal, e a prova disso é que o mal existe, se o livre-arbítrio não lhe desse essa opção o mal não existiria. Livre-arbitrio não é licenciosidade para o mal, isso que você diz é apenas uma perspectiva prudente sobre a natureza humana (que podemos fazer o mal sim). Entretanto o livre-arbitrio diz e adverte: você pode fazer o que quiser, mas não está livre das consequências. Na Bíblia diz a mesma coisa Tudo me é lícito, mas nem tudo me convêm. (15/05/2024, 16:07)JJaeger Escreveu: Descentralização sempre existiu e mitiga muitos problemas que o Estado moderno impõe. Sobre algo que substitua o Estado, eu acredito que contratos privados são a resposta, mas isso é uma outra discussão. A ciência disso já existe, se chama escola austríaca de economia, liberalismo clássico, contratualismo e se preferir um conceito estatal, federalismo e república. No entanto, se hoje mesmo o marxismo é considerado ciência, analisar o que é "ciência válida" vai mais do gosto do freguês. O que não muda nada, pois cria outro problema: quando o Estado estiver em momentos de excessão (guerras, catastrofes, etc...) e precisar de respostas rápidas e eficientes, esse modelo descentralizado vai falhar, porque é muito índio querendo ser cacique, ainda mais em momentos que o pânico e o medo estão literalmente batendo a porta da população, o que pode gerar caos generalizado. Esse tipo de modelo descentralizado funciona em momentos de relativa paz, mas em momentos de guerra, longas crises (economicas, alimentares, segurança, etc...), catástrofes ou emergências ele acaba fracassando à médio/longo prazo, pois ele não dá respostas rápidas. Fora que esse tipo de modelo tem aversão à "cargos vitalícios" e há funções sociais que, por questão puramente lógica, precisam ser vitalícias (como manter museus, patrimônio cultural que estimula o patriotismo nacional, etc...)coisa que vai recair obviamente em uma "casta aristocrática", que é homens que ficam no país sob qualquer preço e qualquer dificuldade, e obviamente eles querer "privilégios" e não "rodízio democrático" de poder, porque eles sempre estão assumindo riscos e sendo a vanguarda na inovação da nação. Ninguém assume riscos permanentes e em troca vai querer ter "rodízio de privilégios e poder". Alguma coisa não-democrática e não descentralziada vai ter que entrar aí no seu governo (talvez não tanto) descentralizado. Pelo menos a casta política, do clero e dos militares não vão querer aceitar esse modelo "descentralizado" (ou totalmente), pois são funções de "risco permanente" e que estão sempre servindo ao Estado e a Nação. Isso aí no máximo funcionaria em sociedades bem pequenas e localizadas em locais com baixo risco de guerra ou invasão. Os EUA não é modelo para falar, pois ele tem uma geografia privilegiada, que o isola relativamente de invasores por terra, sendo cercado pelo Oceano Pacífico e Atlântico e tendo o Pólo Norte acima (o que faz qualquer invasão militar de altíssimo custo e risco). Os EUA podem se dar ao luxo de brincar de democracia. Não à toa, seu poder no mundo não se dá por terra, mas por mar (os EUA é um império talassocrático, que controla os mares do mundo). Como se pode ver, é questão de contextualizar os modelos políticos: o modelo político que funciona para americanos, certamente não vai funcionar tão bem para outros povos, que tem outras necessidades e desafios. (15/05/2024, 16:07)JJaeger Escreveu: Constituições tem como base quem as escreveu, a interpretação deles do que seria a lendária e mítica "cultura do povo" é que está escrito lá no papel. Se uma feminista tivesse escrito a nossa constituição em 88, todos os homens seriam, por lei, estupradores em potencial "e isso é a cultura do povo", o burocrata lhe diria. O que obviamente é ainda bem mais confiável do que a Constituição ficar como uma "tradição oral", em que só alguns legisladores empoleirados no alto saberiam de cor as leis, facilitando abusos. Melhor uma Constituição no papel, pois é um problema à menos. (15/05/2024, 16:07)JJaeger Escreveu: Todo político é um ditador em potencial, no mínimo. Todo político é aquilo que ele ambiciona com a Política, e se ele for um bom ditador, quem vai ligar para coisas como "política descentralizada"? O povo quer político que bote pão na mesa, segurança na rua para trabalhar em paz, salário no bolso e momentos de lazer em paz com a família. Se um ditador faz isso (tipo o Lukashenko, da Bielorússia; o Kim Jong Un, da Coréia do Norte ou a China com o Xi Jinping), ninguém dá muita bola para coisas pequenas como "liberdade de expressão" ou "governos descentralizados". Essas opiniões não mudam muito o dia-a-dia delas. Você pode ter certeza que o Vlad Tepes é até hoje admirado pelo povo romeno, e é obviamente considerado um "tirano" pelos padrões de hoje; mas o que importa, de fato, para o povo romeno? Que ele era um tirano ou ditador? Nada disso. O que importa é que ele repeliu o invasor islâmico do país e governou de forma justa e com mãos de ferro (sim, há pessoas que gostam de governos assim e é um horror para liberais, mas isso só é preconceito liberal no fim das contas). E obviamente não estou desmerecendo as democracias e governos descentralizados (elas funcionam em certos contextos e em certos países de tradição anglo-saxã), a questão é que isso é muito mais propaganda liberal ocidental, que diz que esses modelos políticos são uma espécie de "panacéia universal" para todos os problemas políticos, como se esses modelos políticos que liberais democratas defendem não tivessem também seus problemas e deficiências (que obviamente possuem). (15/05/2024, 16:07)JJaeger Escreveu: Novamente, eu lhe convido a falar isso pra uma vítima do holodomor ou do holocausto. Falo naturalmente: "vocês foram libertados por racistas brancos (americanos, ingleses), que fazem segregação racial de negros (EUA, colônias africanas britânicas) com leis que apoiam até linchamento público de negros, no seus países, enquanto estão aqui, na Europa, na cara de pau, dizendo que estão aqui pela "liberdade", combatendo nazistas". "E olhe só, os Aliados são tão bonzinhos que vão explodir com bomba atômica duas cidades japonesas só para demonstrar força à seus inimigos (União Soviética e afins). A força e a violência dos Aliados salvaram vocês, de fato!" (15/05/2024, 16:07)JJaeger Escreveu: Democracias diluem o fator corrupção entre inúmeros agentes, ditadores concentram isso em uma só figura. Um grupo de psicopatas lutando entre si pra ver quem vai ditar a próxima ordem é menos danoso do que um só psicopata dizendo qual será a próxima ordem. Cara, democracia ou seu "modelo descentralizado" só aumenta a folha de pagamento de subornos e privilégios a serem feitos, só isso. O rei era subornado com "Direito Divino" a privilégios, como primazia no saque e pilhagem, as democracias são os contratos superfaturados, o caixa dois, a lavagem de dinheiro em paraísos fiscais, etc... Com a diferença que reis não ficavam disfarçando nem ocultando seus privilégios, diga-se muito bem. Tenho um apreço por ditadores, porque esse tipo de personalidade é meio refratária a mentiras e dissimulações (Oras, sou privilegiado? Sim, e daí? Mereço tudo isso mesmo!). Você está certo quanto a descentralização: o suborno e os privilégios ficam mais "descentralizados", no sentido de que, ao invés de você ter que puxar o saco de um aristocrata ou rei (e ainda com privilégio de saber que quem manda em você é o rei mesmo, não um grupo obscuro de oligarcas que financiam políticos as escondidas) agora você vai ter que aguentar a encheção de saco de 500 deputados, prefeitos e vereadores. Como pode ver, o modelo político muda, a essêcnia humana continua a mesma (seja a boa ou a corruptível). Não tem modelo político isento de mal ou de contradições.
16/05/2024, 01:11 |
sério... o cara n teve aula de geografia?.... o cara n foi na escola?
eu ri... desmatar evita a erosão... morrendo de rir pqp... lol... https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ul...hentes.htm
1 usuário curtiu este post: M3troid
16/05/2024, 05:31 |
(16/05/2024, 01:11)martec Escreveu: sério... o cara n teve aula de geografia?.... o cara n foi na escola? Esse deve ser parente do sujeito que queria que a Amazon pagasse pelo uso do nome do estado.
16/05/2024, 06:34 |
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