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Tópico em 'Vale tudo' criado por M3troid em 01/01/2024, 00:01.
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570 respostas neste tópico
 #451
(14/05/2024, 13:10)M3troid Escreveu: Link youtube: http://youtu.be/Hs1F1eheqSY?html5=1

A Rússia fez a proeza de ter o asfalto pior que o nosso. Eita pau. Icon_lol

E olha que à contra-gosto vou dar o braço à torcer pra Rússia porque o clima lá é praticamente clima polar. Imagino que seja muito mais prejudicial ao asfalto do que o clima do huezil.
Mas isso é achismo e opinião. Não tem um pingo de embasamento no que falei.

Durante a pandemia aqui em SP, o asfalto ficou MUITO ruim.

Nossa prefeitura tinha um zilhão de bazilhões de realzes de dívidas, e acho que usaram o período de pouco movimento do lockdown pra negligenciar mais essa parte de manutenção e economizar um pouco.

O resultado disso é que nos últimos 2 anos a cidade está praticamente inteira em obras ao mesmo tempo. Todo lugar que vc vai tem obras. E elas não duram 2 a 3 semanas não. Duram MESES. Às vezes somente com sinalizações e interdições e um total de zero pessoas trabalhando nela. Ex: obras no Complexo Viário Maria Maluf; meses de faixas interditadas e nada acontecendo.

Ao menos agora as avenidas e vias de acesso estão com um asfalto bom, mas se vc entrar em qualquer rua de bairro, é melhor andar a 8km/h ou ter um veículo off-road 4x4. A quantidade de remendos, desníveis e buracos deixam até uma viagem de helicóptero desconfortável.

E nem existe o papo de que isso é coisa de periferia ou bairro de pobre. Passei a semana inteira indo e vindo do hospital Albert Einstein que fica na região do morumbi (bairro de trilionário aqui de SP) e o asfalto era tão merda que parece até que é de propósito (pra galera não correr muito nas ruas)
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 #452
(13/05/2024, 23:13)Lucius Auri Escreveu: A questão é que 70% da população, no mínimo, apoiando algo assim, obviamente é algo de demanda popular. E não é porque é exatamente popular: é porque é só o bom senso mesmo da população em ajudar trabalhadores pobres, só isso. Se não me engano, o trabalho informal no Brasil chega à uns 30% ~ 40%. Praticamente nenhum brasileiro negaria os benefícios de um Bom Prato dado as condições de trabalho relativamente pesadas de praticamente 1/3 da população, que vive na informalidade. Uma "quentinha" obviamente ajuda a poupar tempo e dinheiro dessa parcela da população, que não é pouca. E ainda tem a questão de boa parecla da população ser cristã, e o Estado ter uma espécie de "capitalismo solidário" não gera estranhamento.

Stalin tinha 100% de aprovação, eu estou sendo otimista e considerando que esses seus 70% são genuínos, o fato continua: se 100% precisa pagar (inclusive os que não querem contribuir pois são muitos), é roubo. Esse tipo de mentalidade, onde os fins justificam os meios, é o que permite um homem público dizer que está tudo bem roubar um celular pra comprar uma cervejinha.

Comunistas se aproveitam da moral cristã para subverter seus valores em monstruosidades políticas. A bíblia não lhe obriga a fazer caridade, você faz se quiser; o comunista obriga todo mundo a ser "caridoso", e isso não é caridade, é coerção.

Se você quer financiar programas sociais, faça uma campanha de doação, como a Igreja Católica faz, apontar uma arma na minha cara e obrigar que eu seja solidário é contraproducente e imoral.

(13/05/2024, 23:13)Lucius Auri Escreveu: Nem tanto ao mar ou a terra. Há obviamente, um grau de subjetividade na questão do valor das coisas sim, mas no geral, o preço das coisas seguem uma média relativamente estável. Se não fosse assim, não haveria estudos matemáticos sobre economia, aonde se buscam média de preços, salários, valor médio de produção e lucro líquido e bruto e outras coisas, como empresas calculando despesas mensais/anuais e metas de como atingir "lucro mínimo e médio".

Seguem uma média estável num contexto de tempo, que pode variar a depender de bilhões de parâmetros. Um Nokia tijolão deixou de valer o que valia em menos de 1 década, um gerador de eletricidade a diesel tem um preço relativamente estável numa janela de 6 décadas. O que move a economia é a ação humana, e não tem como "calcular" essa ação, pessoas agem por inúmeros fatores que não seguem modelos matemáticos. Uma coisa é você calcular as despesas de uma empresa, outra é você calcular o "mercado", o mercado é um organismo vivo onde não se tem acesso a todas as variáveis nem sequer se conhece todos os agentes. Calcular o mercado é tentar calcular o mundo.

Econometria é tarot de rico. Muitos campos de estudo criados nos anos 30 (econometria foi criado nessa época) são pura ladainha, a começar de estudos de gênero e identidade que hoje é usado pra validar que um homem que come merda (literalmente) é completamente normal do juízo. Antigamente pessoas loucas estariam num manicômio, graças a estudos criados nos anos 30 hoje elas estão soltas, votam e passam leis de pronome neutro.

(13/05/2024, 23:13)Lucius Auri Escreveu: E sim, é lícito fazer o que quiser, desde que outro não esteja pagando pelo teu dinheiro imprimido do nada (sem produzir nada para gerar esse dinheiro), que é o que de fato ocorre na prática, o que é uma injustiça, pois viola o princípio de troca justa. Daí entra o estado, para regularizar esses mercados financeiros, acabar com farra de especulação imobiliária (imóvel é para moradia de cidadãos e com função social, não para um punhado ficar especulando e inflando artificialmente o preço dos imóveis).

O grande problema na sua argumentação, que é liberal, é achar que produzir riqueza está desligado de compromissos sociais, o que é um erro: liberais acham que está ok agir como "predadores economicos" e poderem especular e financeirizar o que quiser, e a sociedade que se lasque "para financiar minha riqueza que não produziu nada para a sociedade". Ora bolas, é óbvio que um cara como Getúlio Vargas vai mais é regular as atividades economicas mesmo, com esse tipo de mentalidade de "predador economico". O Estado é só uma ferramenta para ajustar melhor os interesses da população, mais especificamente no campo economico.

Concordo, eu posso fazer o que quiser com o meu dinheiro portanto que eu não esteja roubando de você nem lhe causando direto dano (apontar uma arma na sua cabeça ou ameaçar a sua propriedade). Mas você peca num detalhe: você, por algum motivo, acha que o investidor "cria" dinheiro do nada, quem faz isso é o Estado através da impressão de moeda. Quem tem uma impressora que consegue cuspir reais infinitamente não é o cara que tem uma Ferrari, é o cara que tem o Triplex no Guarujá. Agora, muitas vezes o cara que tem a Ferrari faz conluio com o cara do Triplex para ganhar facilidades, e isso é o mundo. O Estado serve para ser cooptado por esses tipos de pessoa. O cara da Ferrari só consegue se projetar com tamanha força, como essas famílias dinásticas, porque o Estado que eles cooptam é gigante em proporção e se financia através da impressão de moeda.

Produzir riquezas está associado a compromissos sociais, meus compromissos sociais (que são estritamente ligados a minha família e pessoas que tenho como queridas). Não é você quem dita que compromissos são esses, sou eu, pois o suor que foi derramado pra construir essa riqueza foi meu, não seu. Parábola dos trabalhadores das vinhas, se você vê algum problema no que eu faço com o meu dinheiro, o mau está nos seus olhos.

(13/05/2024, 23:13)Lucius Auri Escreveu: Getúlio Vargas não é socialista, nem fascista. Quando ao "socialismo" ele reprimiu a Intentona Comunista. Quanto ao fascismo, reprimiu o Integralismo, células nazistas no sul do Brasil (proibindo alemães de falar alemão, só podendo falar português), colocou japoneses imigrantes em campos de concentração e enviou o Exército para participar no Segunda Guerra pelos Aliados. Quanto as suas influências políticas: Getúlio vargas elaborou o Trabalhismo, que era a união do sindicalismo anarquista dos anos 20, a Doutrina Social da Igreja Católica, o Castilhismo (teoria política que fazia críticas as teorias políticas liberais, e com essa experiência administrativa-política da máquina do Estado do Rio Grande do Sul, da qual Getúlio aplicou a nível nacional) e o Positivismo (modernização tecnocrática). Tem nada de socialismo e fascismo nas idéias políticas de Getúlio.

Getúlio subiu ao poder primeiro com o apoio dos Integralistas e depois com o dos socialistas, Getúlio foi um crápula, positivista e acima de tudo um coletivista (que é a característica principal de fascistas e socialistas).

(13/05/2024, 23:13)Lucius Auri Escreveu: E sim, colega: liberais sempre, historicamente, fazem a privatização e dilapidação geral do bem público e, logo após isso, aumentam impostos! Sim, exatamente isso. Vai ver todos os políticos liberais do período da República (seja direita ou esquerda) e não veja se não fizeram exatamente isso? Isso porque há uma diferença entre a propaganda liberal e a realidade do que eles realmente fazem.

Eu concordo com você no ponto que liberais (como são chamados aqui) fazem isso. Num país que considera Fernando Henrique (um socialista que chorou na posse do Lula) como liberal, qualquer coisa aqui que não seja o PCdoB é liberal.

(13/05/2024, 23:13)Lucius Auri Escreveu: Sim, minha idéia de Estado ideal se passa pelo modelo de governos anteriores à Modernidade, e contra as ideías de Estado Modernas, aonde o Estado começa a ter, digamos, um poder maior do que ele realmente poderia ter sobre a vida das pessoas. Mas mesmo assim, não vilanizo o Estado, pois ele não é uma pessoa para poder "culpá-lo", quem é culpável são as pessoas que o manejam de forma errada.

Concordo contigo. Eu não me importaria de pagar impostos se o Estado cuidasse apenas das funções que ele se dispunha a fazer no passado, que é proteção e jurisdição. Ele continuaria sendo um ladrão, mas ao menos roubaria menos. E se não fosse a impressão de moeda, ele tenderia a ser menor e mais federalizado, o que facilitaria a migração para estados com menos impostos ou direitos que mais se assemelhem com seus valores morais e pragmáticos.

(13/05/2024, 23:13)Lucius Auri Escreveu: Mas mesmo assim, não vilanizo o Estado, pois ele não é uma pessoa para poder "culpá-lo", quem é culpável são as pessoas que o manejam de forma errada.

Discordo, o Estado necessariamente recompensa pessoas que se aproveitam dele, pois, como eu já falei, ele controla o que não é dele. Nenhum político luta suas próprias batalhas (talvez na época de Roma), da mesma forma, nenhum político administra os seus bens. Ele não sente as consequências dos seus atos a menos que algum revoltado entre no congresso e lhe dê um tiro.

A corrupção nasce da separação entre controle e propriedade. Você não vai administrar com o mesmo cuidado algo que não é seu se comparado com algo que é seu, as pessoas sempre vão priorizar seus próprios interesses, e o político não faz nada mais que isso. Esse é o problema dos bens públicos, por via de regra, todo serviço público é pior se comparado a um serviço privado (você vê isso na prática no Brasil) porque quem administra o bem público não se importa necessariamente com a sua eficiência (ele não depende dela para manter o cargo pois seu salário é pago obrigatoriamente pelo pagador de impostos) já quem administra o bem privado se importa com a sua eficiência (ele depende do serviço retornar renda para se manter no emprego).

O Estado é uma tecnologia ineficiente por natureza e ele só conseguiu crescer tanto, em contraste com o seu tamanho na antiguidade, por causa da moeda fiduciária (imprimir dinheiro infinitamente). Como eu falei antes, um bombom em 1985 custava 60 mil cruzeiros, isso é o resultado do Estado imprimindo moeda para pagar dívidas que ele mesmo contraiu, e no final quem vai pagar essa conta é o povo que usa a moeda e vê ela perder valor. Quem juntou cruzeiros em 1985 hoje não tem nada, da mesma forma, quem juntou reais em 1990 hoje não tem nada, pois o governo se financiou com a depreciação do valor de compra da moeda de tanto imprimir ela.
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 #453
Parece que as vitimas das enchentes no RS estão fazendo fogueiras nas ruas para se esquentar. O auge do frio deve ser amanhã, com chuva voltando de quinta para sexta-feira.

Espero que nenhum voluntário vindo de lugares quentes invente de acender fogueira em lugares fechados ou com pouca ventilação. Ou no decorrer da semana veremos notícias com mortes derivadas do monóxido de carbono.
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 #454
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 #455
(14/05/2024, 14:45)JJaeger Escreveu: Comunistas se aproveitam da moral cristã para subverter seus valores em monstruosidades políticas. A bíblia não lhe obriga a fazer caridade, você faz se quiser; o comunista obriga todo mundo a ser "caridoso", e isso não é caridade, é coerção.

Caridade não é coisa de comunista, isso é algo que um tal de Jesus Cristo e as autoridades da Igreja Católica pregavam há mais de 2000 anos. E ser uma boa pessoa é um dever e responsabilidade, logo ser caridoso é uma obrigação sim, pelo menos para cristãos. A Bíblia deixa bem claro que não existe liberdade no pecado. E sim, dependendo do caso, se utiliza de coerção para você voltar a ser uma pessoa boa, e tudo bem com isso. Mas como disse, você é liberal, e seu conceito de liberdade é achar que existe liberdade no sentido de poder escolher ser Bom ou Mal; isso não passa de ética liberal, que a grande maioria das religiões repudiam. Todas as religiões tem o entendimento que não existe liberdade em fazer o mal ou que que ter a escolha de fazer o mal te torna "alguém livre".

(14/05/2024, 14:45)JJaeger Escreveu: Se você quer financiar programas sociais, faça uma campanha de doação, como a Igreja Católica faz, apontar uma arma na minha cara e obrigar que eu seja solidário é contraproducente e imoral.

Ninguém disse isso, oras. Só disse que a Brasil é composto em sua maioria por cristãos, e que políticas públicas baseadas em caridade e auxilio aos mais pobres não é algo estranho à população.

(14/05/2024, 14:45)JJaeger Escreveu: Seguem uma média estável num contexto de tempo, que pode variar a depender de bilhões de parâmetros. Um Nokia tijolão deixou de valer o que valia em menos de 1 década, um gerador de eletricidade a diesel tem um preço relativamente estável numa janela de 6 décadas. O que move a economia é a ação humana, e não tem como "calcular" essa ação, pessoas agem por inúmeros fatores que não seguem modelos matemáticos. Uma coisa é você calcular as despesas de uma empresa, outra é você calcular o "mercado", o mercado é um organismo vivo onde não se tem acesso a todas as variáveis nem sequer se conhece todos os agentes. Calcular o mercado é tentar calcular o mundo.

E que mesmo assim não deixa de ter um valor relativamente estável no presente, mesmo que no futuro esse valor flutue para mais ou para menos.

(14/05/2024, 14:45)JJaeger Escreveu: Concordo, eu posso fazer o que quiser com o meu dinheiro portanto que eu não esteja roubando de você nem lhe causando direto dano (apontar uma arma na sua cabeça ou ameaçar a sua propriedade). Mas você peca num detalhe: você, por algum motivo, acha que o investidor "cria" dinheiro do nada, quem faz isso é o Estado através da impressão de moeda. Quem tem uma impressora que consegue cuspir reais infinitamente não é o cara que tem uma Ferrari, é o cara que tem o Triplex no Guarujá. Agora, muitas vezes o cara que tem a Ferrari faz conluio com o cara do Triplex para ganhar facilidades, e isso é o mundo. O Estado serve para ser cooptado por esses tipos de pessoa. O cara da Ferrari só consegue se projetar com tamanha força, como essas famílias dinásticas, porque o Estado que eles cooptam é gigante em proporção e se financia através da impressão de moeda.

Quem determina isso são os políticos oligarcas, ligados as essas atividades especulativas e de financeirização da economia, e que criam leis feitas pelo Estado para enriquecerem desse jeito, corrompendo a máquina pública para seus interesses, e desviando os recursos públicos para essas atividades especulativas (vide a auditoria da dívida pública, que sempre é barrada de ser investigada). São burgueses que tomaram o Estado para defender seus interesses. Só acho meio esquisito você reconhecer que há burguesia que usa o Estado para seus interesses, mas ao mesmo tempo dizer em um tom meio"conformista": "Oras todo mundo defende o que é seu". Mas obviamente, quando é alguma política pública voltada para o povo, como um Bom Prato aí esse interesse não é legítimo? Esse que considero o problema na sua argumentação: só burgueses e empresários tem o direito de defender (ou até depredar) o Estado, e qualquer outro interesse não passa de "psicopatas" no poder. Muito incoerente.

(14/05/2024, 14:45)JJaeger Escreveu: Produzir riquezas está associado a compromissos sociais, meus compromissos sociais (que são estritamente ligados a minha família e pessoas que tenho como queridas). Não é você quem dita que compromissos são esses, sou eu, pois o suor que foi derramado pra construir essa riqueza foi meu, não seu. Parábola dos trabalhadores das vinhas, se você vê algum problema no que eu faço com o meu dinheiro, o mau está nos seus olhos.

Enquanto brasileiro, todo mundo tem direitos e deveres a cumprir, o que está explicitado na Constituição. Se não quiser cumprir, à vontade: mas terá seus direitos reduzidos, seja com redução de benefícios sociais ou até com punições, se cometer crime. Isso que estou falando é apenas o que se conehce por cidadania, que é inserido em uma dado país, e que compartilha o mesmo destino desse país com as mesmas pessoas que habitam esse país. Mencionando o Milton Friedman: "Não existe almoço grátis" digo o mesmo para cidadania "Não existe direitos grátis e liberdade irrestrita, como liberais dizem, que querem vínculos e compromissos sociais mínimos."

(14/05/2024, 14:45)JJaeger Escreveu: Getúlio subiu ao poder primeiro com o apoio dos Integralistas e depois com o dos socialistas, Getúlio foi um crápula, positivista e acima de tudo um coletivista (que é a característica principal de fascistas e socialistas).

Todos os políticos são "coletivistas", na medida que o objetivo da Política é melhor o bem comum. Não existe Política ou político que não vise ser "coletivista", já que a função da Política é o bem estar geral de um povo. Isso daí não é uma ofensa, mas é uma qualidade de um bom político, só isso. Quanto à Intgralistas e socialistas: isso foi o arranjo político da época e no momento, que logo foi para o "saco". Política tem dessas mesmo, de ser "oportunista", por assim dizer.

(14/05/2024, 14:45)JJaeger Escreveu: A corrupção nasce da separação entre controle e propriedade. Você não vai administrar com o mesmo cuidado algo que não é seu se comparado com algo que é seu, as pessoas sempre vão priorizar seus próprios interesses, e o político não faz nada mais que isso. Esse é o problema dos bens públicos, por via de regra, todo serviço público é pior se comparado a um serviço privado (você vê isso na prática no Brasil) porque quem administra o bem público não se importa necessariamente com a sua eficiência (ele não depende dela para manter o cargo pois seu salário é pago obrigatoriamente pelo pagador de impostos) já quem administra o bem privado se importa com a sua eficiência (ele depende do serviço retornar renda para se manter no emprego).

Isso aí é uma visão romântica: tem gente que não sabe nem cuidar de si mesmo direito, e precisa que outras pessoas lhe dê ordens e comandos para ter uma vida regrada, logo propriedade privada não é sinônimo de qualidade. Há pessoas que cuidam bem de suas vidas e pertences privados e tem outros que precisam ser cuidados e comandados por outros, pois não tem ordem dentro de si mesmo. Quanto à Política, resposta é simples: quando menos distância entre votante e representado (político), melhor a máquina pública funciona, pois os mecânismos intermediários entre o cidadão e o político (Estado) estão bem regulados, não dando uma grande distância de representatividade de "tomada de decisão" (quem manda é o povo) que acabe concentrando poder na mão de uns poucos. Mas isso é uma outra discussão teórica.
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 #456
(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: Caridade não é coisa de comunista, isso é algo que um tal de Jesus Cristo e as autoridades da Igreja Católica pregavam há mais de 2000 anos.

Caridade não é coisa de comunista, eu sei disso, mas eles usam do sentimento para forçar políticas públicas. É pela caridade que o aborto existe em lei, é pela caridade que o estuprador anda livre na sociedade, é pela caridade que eu não posso me defender portando armas, é pela caridade que crianças podem ser castradas em clínicas de transição e também é pela caridade que eu pago 2 vezes o preço de um item. Tudo é pela caridade.

(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: E sim, dependendo do caso, se utiliza de coerção para você voltar a ser uma pessoa boa, e tudo bem com isso.

Fale isso para quem morreu nos campos de concentração da alemanha nazista ou para os ucranianos que morreram de fome no holodomor, todos eram "más pessoas" que estavam na verdade aprendendo a serem "do bem" em campos de reeducação (como estão os escravos de Xinjyang neste momento). Eu aceito correção de uma autoridade que eu respeito: meus país, alguém de minha família ou de um próximo que eu tenha admiração e respeito, nunca de um burocrata positivista filho da puta do qual eu nunca vi o rosto.

(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: Mas como disse, você é liberal, e seu conceito de liberdade é achar que existe liberdade no sentido de poder escolher ser Bom ou Mal; isso não passa de ética liberal, que a grande maioria das religiões repudiam. Todas as religiões tem o entendimento que não existe liberdade em fazer o mal ou que que ter a escolha de fazer o mal te torna "alguém livre".

O livre arbítrio é escolher ser bom ou mal, ninguém é obrigado a ser do "bem", do contrário não teria haveria assassinatos, estupros, etc. O mal faz parte da realidade. Aceitar a realidade como ela é, que existe o mal no mundo, é reconhecer as coisas como elas são. Tentar impor um mundo onde todo mundo é "do bem" é, além de impossível, anti-bíblico. O paraíso está para além da morte, não em vida. A noção que homens são naturalmente deuses é gnóstica e anti-cristã. Todos somos pecadores.

O meu conceito de liberdade é não aponte uma arma na minha cabeça e eu não aponto uma na sua. É a regra de Jesus, amai ao próximo como a ti mesmo. Se o seu amor implica em apontar uma arma na minha cabeça, eu não reconheço isso como amor.

(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: Ninguém disse isso, oras. Só disse que a Brasil é composto em sua maioria por cristãos, e que políticas públicas baseadas em caridade e auxilio aos mais pobres não é algo estranho à população.

Eu vou falar de forma mais direta: ditadura da maioria continua sendo ditadura. Se o Brasil fosse composto em maioria por satanistas, você iria aceitar fazer sacrifícios humanos impostos a você?

(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: Quem determina isso são os políticos oligarcas, ligados as essas atividades especulativas e de financeirização da economia, e que criam leis feitas pelo Estado para enriquecerem desse jeito, corrompendo a máquina pública para seus interesses, e desviando os recursos públicos para essas atividades especulativas (vide a auditoria da dívida pública, que sempre é barrada de ser investigada). São burgueses que tomaram o Estado para defender seus interesses. Só acho meio esquisito você reconhecer que há burguesia que usa o Estado para seus interesses, mas ao mesmo tempo dizer em um tom meio"conformista": "Oras todo mundo defende o que é seu". Mas obviamente, quando é alguma política pública voltada para o povo, como um Bom Prato aí esse interesse não é legítimo? Esse que considero o problema na sua argumentação: só burgueses e empresários tem o direito de defender (ou até depredar) o Estado, e qualquer outro interesse não passa de "psicopatas" no poder. Muito incoerente.

O Estado, como eu disse, é cooptado por esses oligarcas que você tanto odeia. Em um análise mais direta, eles são o Estado. Eles não corroem a máquina pública, eles são a máquina pública. O que vocês marxistas chamam de burgueses são na verdade os burocratas que nada produzem, vivem as custas dos outros e criam dinheiro do nada; eles vivem da mentira, tanto na forma de promessas de campanha como na forma do dinheiro, a moeda fiduciária que eles forçam todos a usarem é baseada na mentira em contraste das moedas escassas, como o ouro, que são baseadas na verdade. Bancos só conseguem existir na proporção que existem pois eles, por lei, podem mentir sobre suas reservas e caso quebrem o banco central vai lá, imprime mais dinheiro, e salva esses bancos; isso é a moeda fiduciária, é o sangue do Estado.

De fato, um Bom Prato é um erro menos grave que um banco sendo socorrido pelo governo, mas ambos são erros da mesma forma, ambos são ilegítimos. É através de migalhas que lhe são retornadas (elas eram suas em primeiro lugar, não tem nada que o Estado lhe dê que não tenha lhe tirado antes) que o governo se legitima em frente a população mais simples (que é a maioria). Se você aceita ser roubado constantemente em troca de migalhas, vai ser tratado como um escravo para sempre. Como você bem disse, aquele que tem conhecimento, nunca será escravo.

A discussão inicial era o Bom Prato custar 1 real, ele não custa e eu lhe dei os motivos. A carga tributária que você paga compraria um banquete. Moeda fiduciária, leis positivistas e programas sociais só ajudam a inflar o Estado em detrimento do indivíduo. Eu condeno qualquer iniciativa que aumente o tamanho do monstro, você se contenta em alimentar ele portanto que ganhe um prato de comida "grátis". Eu prefiro ganhar mais dinheiro e pagar uma refeição do que ser pobre e ter a opção de almoçar a "1 real".

(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: Enquanto brasileiro, todo mundo tem direitos e deveres a cumprir, o que está explicitado na Constituição. Se não quiser cumprir, à vontade: mas terá seus direitos reduzidos, seja com redução de benefícios sociais ou até com punições, se cometer crime. Isso que estou falando é apenas o que se conehce por cidadania, que é inserido em uma dado país, e que compartilha o mesmo destino desse país com as mesmas pessoas que habitam esse país. Mencionando o Milton Friedman: "Não existe almoço grátis" digo o mesmo para cidadania "Não existe direitos grátis e liberdade irrestrita, como liberais dizem, que querem vínculos e compromissos sociais mínimos."

Na constituição de Portugal em 1500 dizia quantos escravos cada um podia ter.  A Constituição de algum país na Palestina vai mostrar quantas chibatadas você pode dar na sua esposa. A lei na época da Alemanha nazista condenava quem acobertasse judeus. Constituição não é parâmetro moral, só é na cabeça de um positivista.

Ainda mais na constituição huezileira, que foi escrita um ano antes da queda do muro de Berlin. A mentalidade dos positivistas que escreveram a constituição era a mesma dos prussianos com a piora que eles ainda acreditavam que o comunismo podia dar certo.

(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: Todos os políticos são "coletivistas", na medida que o objetivo da Política é melhor o bem comum. Não existe Política ou político que não vise ser "coletivista", já que a função da Política é o bem estar geral de um povo. Isso daí não é uma ofensa, mas é uma qualidade de um bom político, só isso. Quanto à Intgralistas e socialistas: isso foi o arranjo político da época e no momento, que logo foi para o "saco". Política tem dessas mesmo, de ser "oportunista", por assim dizer.

Coletivista, assim como positivista, pra mim é só mais um eufemismo para ditador. Você pode florear o quanto quiser.

(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: Política tem dessas mesmo, de ser "oportunista", por assim dizer.

Psicopatia, curiosamente, também é uma dessas.

(14/05/2024, 18:15)Lucius Auri Escreveu: Isso aí é uma visão romântica: tem gente que não sabe nem cuidar de si mesmo direito, e precisa que outras pessoas lhe dê ordens e comandos para ter uma vida regrada, logo propriedade privada não é sinônimo de qualidade. Há pessoas que cuidam bem de suas vidas e pertences privados e tem outros que precisam ser cuidados e comandados por outros, pois não tem ordem dentro de si mesmo. Quanto à Política, resposta é simples: quando menos distância entre votante e representado (político), melhor a máquina pública funciona, pois os mecânismos intermediários entre o cidadão e o político (Estado) estão bem regulados, não dando uma grande distância de representatividade de "tomada de decisão" (quem manda é o povo) que acabe concentrando poder na mão de uns poucos. Mas isso é uma outra discussão teórica.

"separação de controle e propriedade = corrupção" é uma visão romântica, mas o burocrata cuidar do cidadão é uma visão realista.
No Brasil, o que é melhor cuidado: obras públicas ou privadas? Se a sua resposta é público, eu não tenho o que dizer pra você; se a realidade não lhe basta de prova, nenhum argumento vai.
Propriedade privada não é sinônimo de qualidade, mas a propriedade privada estatisticamente é mais bem cuidada do que a propriedade pública pelo problema dos bens públicos que eu já lhe expliquei. A prova disso você encontra simplesmente fazendo uma caminhada no Brasil. Obra pública é sinônimo de ineficiência, vandalismo, superfaturamento e escândalos de corrupção.

Sobre os incapazes: família e igreja. O Estado, para além da moeda fiduciária, só consegue crescer mais pela diminuição das famílias. Quanto mais destruída for sua família, mais Estado você vai querer pra suprir essa falta Quem cuida de incapaz é o familiar, a igreja, o voluntário, etc, e certamente não eu que não tenho nada a ver com isso, muito menos o burocrata que quer mais que o incapaz morra para não dar mais despesas ao Estado (como fez o Carlos Lacerda com os mendigos no Rio de Janeiro). O mesmo vale para crianças.

Sobre a distância, eu concordo e já tinha afirmado isso em discussões passadas. Quanto mais local é a autoridade, mais difícil é ela desenvolver sua corrupção. Por isso eu advogo pelas autoridades locais, como pais e mães, família, vizinhos, igreja, etc. Federalização seria um termo mais estatista para isso.
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 #457
[Imagem: GNi-GMEMbk-AAMQv-Z-1.jpg]
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 #458
Vendo uma coletanea de tretas na TV eu achei essa perola:
https://www.youtube.com/watch?v=GDr7xsA9pko
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 #459
(14/05/2024, 23:54)gangrena Escreveu: Vendo uma coletanea de tretas na TV eu achei essa perola:
https://www.youtube.com/watch?v=GDr7xsA9pko
Icon_lol Icon_lol

KKKK mt bom. Essa atmosfera de caos é ótima.
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 #460
[Imagem: GNi-OPY2-Xw-AAPh-H6-1.jpg]
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