Dragon Age (franquia)

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56 respostas neste tópico
 #11
Inquisition ficou muito legal mesmo. Achei o jogo muito bonito visualmente, e sinceramente acharia de boa se o próximo não melhorasse graficamente mas em troca aproveitasse pra deixar mais estável (tipo "loots fantasma" que não consegue pegar, ou animações sem loop que dão aquela quebra bizarra no movimento XD).
O Sistema de batalha eu achei legal. Só joguei no Hard entretanto então é daí que vem minha opinião. As lutas no geral são fáceis o suficiente pra vc lutar normalmente sem preocupações, daí nas poucas mais difíceis dá pra usar aquele modo tático pra controlar melhor as ações dos personagens (apesar do progresso ficar extremamente lento, mas os resultados são melhores então é um trade-off semi equilibrado).
Eu já tinha jogado o Origins e o DA2, então pra mim não foi um problema, mas acredito que esse jogo foi um pouco um tiro no pé pro povo da Bioware. A razão disso é que Inquisition é um jogo relativamente curto pra um RPG se vc considerar somente as main quests, e a história do jogo apesar de ser legal acaba alí mesmo, a luta final nem teve um feeling tão épico por sinal (a inquisition permanece, mas sem um objetivo único e inimigo claro). Ou seja, eu acredito que a coisa que deixou esse jogo mais interessante e incrível foi o world building que eles fizeram (
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principalmente nas revelações sobre as divindades élficas
). E esse foi o primeiro jogo deles nessa nova geração de consoles, numa época onde não havia tantos jogos interessantes assim pra competir pela atenção dos consumidores. Então eu acredito que muita gente que comprou o Inquisition era marinheiro de primeira viagem. Então eles meio que são jogados nesse mundo que tem uma história muito grande e interessante que o jogo não foca muito em explicar (e sinceramente, a maioria das pessoas não vai ficar lendo codex), onde as sidequests são quase intermináveis (e eles não vão saber dosar elas e ficam com um burnout imenso e nem completam o jogo) e onde o grande hook de fim de jogo não vai ter tanto impacto neles pq eles ainda não estão investidos na lore do mundo pra achar que é algo tão especial assim.
Sobre os companions eu tenho que dizer que esse vai ser o jogo que eu mais vou decepcionar eles quando for fazer um jogo com um roleplay mais sério, porque sinceramente vc toma umas decisões horríveis se quiser satisfazer a galera. De cara já mandaria a Sera embora (por sinal eles criaram ela tão doida que te dão a opção desde o início... estou interessado em ver as aparições futuras dela considerando as teorias a respeito da sua identidade). O Blackwall também não daria pra manter devido ao passado dele... O Iron Bull
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iria perder os Chargers
. O Cole eu mandaria embora (mesmo problema dos blood mages, não dá pra confiar). O resto acho que não te apresentam nenhum conflito ético muito grande que eu me lembre...
Enfim, um jogo fantástico, mas acho que o hype e vendas tão altas não devem se repetir num próximo jogo pq muitos dos iniciantes que começaram com inquisition não devem dar uma segunda chance, mas espero estar errado a respeito disso.
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 #12
Joguei o DA 1 + Expansão umas 3 vezes. Esse aqui é sensacional. O sistema de jogabilidade é gostei muito. Tem uma história rica e cheia de surpresas. Sempre quis jogar este tipo de game nesse estilo. Acharia que a Bioware manteria no formato nos próximos games sucessores de DA.

Mas ai eles melaram tudo e fizeram como nos demais games de ação e aventura como foi o DA2. Como tinha gosta do DA1, joguei bastante mais me tirou o tesão. Fui para zerar, mas enjooei. Lançaram o DA3? Depois que meu pc ficou ultrapassado, parei de jogar.
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 #13
(07/04/2015, 23:00)Morgiana Escreveu: Mas todo mage que aparece naquele jogo virou um Blood Mage, aí fica dificil de defender.

Essa foi a lição que tomei ao terminar o Dragon Age II. No Origins eu me senti traído ao extremo pela Morrigan, pois ela era minha maga principal
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e como eu não concordei com o plano dela me deixou na mão na luta final...
No DAII foi o combo
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Anders e Orsino...
Enfim, a conclusão geral é NUNCA confie em magos (mesmo que eles afirmem não ser blood mages). E como é essencial ter magos no time eu tive que começar o Inquisition sendo elfo mago, daí eu poderia formar meu time sem me preocupar com os magos do jogo me traindo e saindo da party XD~

(07/04/2015, 23:18)Opeth Escreveu: O mesmo serve à magia de dragon age. Se os magos usam sua magia com responsabilidade só há benefícios, ninguém precisa trancá-los e observá-los o dia todo, assim como não fazemos com nossos cientistas.

Não acho essa uma boa comparação principalmente porque ser mago não é uma escolha. Tem gente que simplesmente não tem perfil, força de vontade, ou senso ético pra ser portador de tanto poder nesse mundo. E mesmo os magos que não se envolvem com blood magic ainda sofrem tentação dos demônios em sonhos, então mesmo bons magos podem cair em tentação em algum momento de suas vidas. E, claro, grande parte do problema é que numa vila pequena fora das longes cidades uma única abominação pode massacrar todo mundo, são muitas vidas em risco pra não ter algum controle. Minha opinião está mais parecida com a da Cassandra, ela acha que deveria manter o Circle of Magi mas ao contrário da Viviene ela parece saber que tem que mudar a relação opressiva entre Templars e Mages.

(08/04/2015, 10:34)Killy Escreveu: Fui para zerar, mas enjooei. Lançaram o DA3? Depois que meu pc ficou ultrapassado, parei de jogar.

Não, é Dragon Age + Awakening, depois DA II, e DA: Inquisition. Pelo menos esses são os main games que eu conheço, acho que tem um online de texto chamado The Last Court (?) ou algo do gênero que lançaram um pouco antes do Inquisition, acho que era pra ajudar na divulgação do jogo e dar um gosto do que seria Orlais.
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 #14
(08/04/2015, 10:38)Israfil Escreveu: Não, é Dragon Age + Awakening, depois DA II, e DA: Inquisition. Pelo menos esses são os main games que eu conheço, acho que tem um online de texto chamado The Last Court (?) ou algo do gênero que lançaram um pouco antes do Inquisition, acho que era pra ajudar na divulgação do jogo e dar um gosto do que seria Orlais.

O DA: Inquisition, eu pretendo jogar um dia quem sabe, mas vai rolar. Vlw.
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 #15
@Israfil , o jogo é longo o bastante, o sistema de power atrapalha muito rushar o jogo também, achei bem feito. Sobre tamanho só em main quest, é o mesmo dos outros jogos da bioware, e acho que é um tamanho adequado. A quantidade de main quests e o tempo que demora pra completá-las é similar aos da série mass effect. Cerca de 8 main quests. O que torna o jogo longo é a quantidade de coisas pra fazer mesmo, e o jogo te forçando a juntar power. Joguei no nightmare, pra platinar, não acho o jogo difícil pra quem upa muito, mas vejo quem quer zerar rápido passar aperto em algumas partes.

Sobre a comparação, não é só minha, os desenvolvedores comentam sobre a relação da magia no jogo como alegoria à ética na ciência. Consigo estabelecer essa relação sem dificuldade.
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 #16
@Israfil kkkkkkkkkkkkkkk. magos são traiçoeiros mesmo. No Origins a maga que me ajudava na cura se rebelou e tive que matá-la, mas ai ficou sem graça. Escolhi a outra opção.

Mas nesses tipos de RPG medieval, sempre faço meu perso de mago, pois os combos são massas.

Tinha um macete no Origins que eu consegui ter tanto ouro que comprei todas as armas fodas para todos os meus personagens. Quando fui jogar a expansão o chefe final eu matei tão rápido que achei até engraçado.

Gostaria de saber como era para habilitar aquele dragão (mãe da Morrigan) e combatê-la.
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 #17
Os primeiros jogos são bem mais bugados no console, no awakening eu achei um npc que me dava XP e Gold Infinito, era só repetir a pergunta que ele nunca terminava a quest, achei medonho. Em contrapartida, no inquisition a bioware tá fazendo um excelente trabalho de patching. Corrigindo tudo que os fãs reclamam (também depois do fiasco de dragon age 2, né?), como a opção de tamanho das legendas e o storage da Skyhold, só pra citar alguns exemplos. Num jogo desse escopo, é óbvio que aparecerão bugs, porém é o maior esforço que vi de uma empresa até agora em corrigi-los.
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 #18
(08/04/2015, 15:35)Opeth Escreveu: @Israfil , o jogo e longo o bastante, o sistema de power atrapalha muito rushar o jogo tambem, achei bem feito. Sobre tamanho so em main quest, e o mesmo dos outros jogos da bioware, e acho que e um tamanho adequado. A quantidade de main quests e o tempo que demora pra completa-las e similar aos da serie mass effect. Cerca de 8 main quests. O que torna o jogo longo e a quantidade de coisas pra fazer mesmo, e o jogo te forcando a juntar power. Joguei no nightmare, pra platinar, nao acho o jogo dificil pra quem upa muito, mas vejo quem quer zerar rapido passar aperto em algumas partes.

Sobre a comparacao, nao e so minha, os desenvolvedores comentam sobre a relacao da magia no jogo como alegoria a etica na ciencia. Consigo estabelecer essa relacao sem dificuldade.

Olha tem outras pessoas por aí que concordam comigo, não é uma percepcão de uma minoria... Só procurar que vc acha discussões como http://forum.bioware.com/topic/530863-ma...too-short/ ou http://www.gamefaqs.com/boards/718650-dr...n/70707647
Se o jogo não for realmente mais curto, então as diferenças de design causam essa impressão.

Sobre a comparação de ciência e magia, eu não estou dizendo que não existe relação entre um e outro, mas sim que não é uma comparação perfeita e que as imperfeições (diferenças entre elas) acabam fazendo com que você naturalmente tenha que tratar as duas de forma diferente. Os desenvolvedores podem querer criar a alegoria, pois torna mais compreensível para os jogadores, mas só a intenção não torna as duas situações equivalentes, só similares.
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 #19
Minha opnião é bem parecida com a da Cassandra também, e a Vivienne é a maga que mais respeito dentre as companions de Dragon Age (a Wynne é meio hipócrita, para quem ler as novels, apesar dela passar uma boa impressão no DAO).

Especialmente as conclusões que a Cassandra chega se ela descobre os segredos da ordem dos Templários, que acho que isso só acontece se você se aliar aos Templar ao invés dos Mage no Inquisition.

Fora alguns templos nos desertos de Orlais com mais pistas sobre os passados dos Templar (mais detalhes na novel Dragon Age: Assunder).

Sobre o tamanho do DAI, eu achei o flow dele muito estranho. Jogar ele logo após o DA2 foi bem esquisito, porque o DA2 é tranquilamente o mais fluído da série. No DAI tem muito side-tracking sem propósito aparente, side-quests que parecem tiradas de MMORPG, sei lá. Os momentos marcantes da história principal ficaram todos bem feitos e legais, adorei a parte dos Wardens e o baile em Orlais, por exemplo, mas o "grind" entre um pedaço da main quest e o próximo achei com ritmo meio mal projetado.

Uma coisa que realmente não gostei no DAI foi o combate. Achei o pior da série nesse sentido, facilmente. Ele parece uma fusão do combate do DAO com o do DA2... mas ao invés de pegar os pontos fortes de cada sistema, pegou os pontos fracos de cada sistema. E ainda por cima tirou a programação de AI para companions (essa é a parte que mais me incomoda).

Alias, opinião talvez não tão popular, mas meu favorito da série acabou sendo o DA2.

Ele tem muitos pontos fracos técnicos sim (como repetir áreas para dungeons diferentes), mas os pontos fortes dele superaram isso para mim.

O que eu mais gostei nele foi que a história não é o épico batido de "Vamos juntar aliados e salvar o mundo do Mau Ancião!" que a Bioware tanto gosta de repetir eternamente, e que já é massante em outras mídias e jogos também. Ao invés disso, a história dele é tipo, "As Aventuras de Hawke & Amigos: uma turminha da pesada entrando em altas confusões (que por acaso acabam iniciando uma cadeia de eventos que quase irá destruir o mundo jogo seguinte)"; é algo muito mais pessoal, prefiro histórias assim. No final do DA2, Hawke parecia ser uma amiga que eu conhecia há tempos, Varric é meu camarada, Merril é uma amiga sonsa, Anders é um fdp que eu confiava, etc. O jogo conseguiu fazer eu me apegar muito aos personagens dele.
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 #20
@Israfil o que te causa essa impressão é, de fato, o gamedesign. Há uma carga de texto e trabalho de arte muito maior em DAI que em qualquer outro da série. A mesma coisa foi dita do povo sobre ME3, que o jogo era muito pequeno comparado aos outros 2. Porém o jogo tem muito mais informação que os outros da série. Fora isso, tempo aí é uma coisa relativa. A Morgiana disse que achou o jogo longo, tu falou que achou curto. Eu levei 200 horas na primeira run. Se é citar coisas que você quer, vários sites comentaram justamente o oposto, os reviewers, por exemplo, do Polygon, do Kotaku e da IGN comentaram sobre como o jogo era longo, levando o Polygon a fazer um overview ao invés de review. Se você rushar só o main plot, de fato o tamanho, como eu disse, não é considerável, no entanto eis o que você estará fazendo: Rushando. Eu levei 20 horas pra rushar no nightmare pulando todas as cutscenes.

@Morgiana sistema de combate não costuma ter meio termo, ou te agrada ou não, eu gostei bastante. A I.A me deu pouco ou nenhum trabalho, portanto não senti falta de programá-la, embora achei que sentiria. Achei o combate na verdade uma melhoria dos 2. O combate do DO é lento e cansativo, e a I.A é frustrante nas dificuldades maiores pra quem joga de melee. DA2, concordo que o plot é mais amarrado, o que é bom, mas para a maioria das pessoas não é, por isso o inquisition agradou tanta gente. Ele mesclou o plot amarrado do DA2, com a liberdade do DO. Gostei da volta da câmera tática, muito útil pra lidar com os dragões nos níveis maiores (a não ser que você seja knight enchanter e não precise pensar). Gostei da organização do círculo de skills com mais espaço, algo que eu sofria muito pra lidar nos outros jogos, gostei das skills em si (permitem vários combos tanto na tree quanto em jogo). Em suma... Achei o combate excelente. E deve continuar assim, afinal o jogo foi muito bem recebido.
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