Enquete: Qual destes personagens de Death Note é o melhor?
L Lawliet
41.94%
65 41.94%
Yagami Light
58.06%
90 58.06%
Total 155 votos 100%
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Death Note

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296 respostas neste tópico
 #261
Meu voto vai no bom moço L, apesar de ter perdido para Kira. Raito também era incrível, mas muito narcisista, foi mal.
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 #262
No geral gostei bastante. Ficava tenso vendo os episódios, mas depois daquele lance com o L o anime acabou pra mim. Tirar e substituir por outro que é praticamente um clone era melhor nem ter tirado
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 #263
Mídias do japão estão comentando que o anime poderá voltar com nova saga, e ae?
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 #264
(27/04/2019, 12:17)Edii! Escreveu: Mídias do japão estão comentando que o anime poderá voltar com nova saga, e ae?

Mídias do Japão? Vi isso em canto algum.
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 #265
(27/04/2019, 12:25)rapier Escreveu: Mídias do Japão? Vi isso em canto algum.

https://www.otakupt.com/manga/death-note...-one-shot/

De nada
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 #266
(27/04/2019, 12:27)Edii! Escreveu: https://www.otakupt.com/manga/death-note...-one-shot/

De nada

Tá escrito mangá, não anime.
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 #267
Mas bem capaz de sair OVA disso depois.
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 #268
Um OVA expandindo o cenário seria interessante. De repente um outro Shinigami, inspirado pelo Ryuk, indo para outro país, ou então algum lugar do interior, ou com alguém menos inteligente, sei lá. Testar outras combinações.
1 usuário curtiu este post: Peregrino
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 #269
Depois de ter assistido este anime, o meu primeiro, e depois de ter acompanhado este tópico até aqui, chegando um pouco atrasado, quatro anos, para ser mais exato, não sei nem o que dizer. Primeiro que aqui não é um local muito apropriado para resenhas completas, então vou me restringir a dizer o que gostei e o que não gostei nesse anime, e tentar argumentar por que ele merece um sólido sete (7), sete de bom, tendendo para oito (8) de ótimo. Não que este sistema de notas sirva para alguma coisa, até porque cada um tem seus gostos e critérios. É só uma estimativa mental pessoal para fins de comparações futuras.

O tema do anime é até interessante, apesar de ser totalmente fantástico: um caderno mágico (Death Note), de um ser mágico (Ryuk), de um mundo mágico (Mundo dos Shinigamis), magicamente cai nas mãos de um dos estudantes mais brilhantes do Japão. Isso tudo deve ser mais tragável para os japoneses, já que deve ter alguma relação com a mitologia deles. Mas concordo com o @Makoto-kunApesar da premissa absurda, o desenvolvimento do tema é notável até para os ocidentais.

Eu gostei de como as coisas se saíram, até depois da morte do L. Mas alguns podem pensar que a trama tem lá seus furos grotescos. Porém, é bom lembrar que embora o Light fosse um estudante japonês de altíssimo rendimento e possuísse um caderno ridiculamente poderoso, ele ainda assim era totalmente inexperiente em investigação criminal, enquanto o L, assim como o N, já devia resolver quebra-cabeças, enigmas difíceis e crimes há quase 10 anos. Nesses termos, Light, por mais inteligente que fosse, para o L ele tinha a mente criminosa de um ladrão de galinhas. Sem falar que L tinha à sua disposição governos e polícias. Era uma luta equilibrada: de um lado um jovem inteligentíssimo com um caderno superpoderoso; e do outro lado, um jovem igualmente inteligente, com o apoio da polícia e recursos infinitos (Watari), tendo inclusive dinheiro suficiente para construir um prédio gigante para servir como base de operações só para prender o Kira. Mas mesmo assim ainda acho que o desenvolvimento deixou um pouco a desejar em alguns aspectos. Teve muita forçação de barra. Mas no geral a história foi boa e intrigante do início ao fim. Posso até dizer que gostei do final. Mas preferia que a morte do Light fosse um pouco diferente. Ele poderia ser detido e, antes de ser julgado e condenado à morte ou à prisão perpétua, na prisão desenvolvesse demência. Então, diagnosticado como demente, ele seria enviado à um manicômio, onde passaria o resto de sua vida numa camisa de força, num quarto acolchoado em branco, delirando sobre ser um "Deus do Novo Mundo". Então o Ryuk, achando tudo muito tedioso e patético, por caridade, escreveria o nome do Light no seu caderno da morte, logo na primeira noite do biruta no hospício. Nada mais clichê. É, eu sei. O final ainda deveria conter uma cena dos dois cadernos sendo destruídos para sempre. Mas os dois cadernos intactos e o Near vivo servem para manter a possibilidade de uma continuação do anime no futuro.

Gostei de vários personagens, especialmente o Mello, como podem perceber pelo meu avatar. Escolhi o Mello porque ele era porra loka, mas não chegava a ser mau-caráter, ele era quase um "estupra mas não mata" do Maluf, meio violento, mas também muito corajoso por se sacrificar no final, apesar de fazer parte de uma quadrilha, andar armado, explodir algumas bombas, e ter parte no sequestro da Sayu. Mas e daí? Ele queria resolver o caso e vencer o Near. Alguém tinha que fazer alguma coisa mais "enérgica". Era a "lógica do assalto" da Márcia Tiburi. Mas gostei bastante do Light também. O quarto dele era tão confortável, organizado e limpo. Era prazeroso vê-lo lá sentado na escrivaninha sem fazer nada. Gostei do Senhor Yagami também, um policial muito honesto. O L é muito esquisito, e tem trejeitos excêntricos demais, igualzinho ao Near, que é outro esquisitão. São os dois personagens que eu menos gostei. Eles seriam muito mais interessantes se fossem mais... normais. Eles já eram meninos prodígios de QI 160, gênios da investigação, já tinham uma história diferente, eram órfãos, não precisam de todos esses modos esquisitos e vícios estranhos (comer doce e se sentar igual retardado). Mas ainda assim acho que eles estavam o tempo todo certos. O resto dos personagens são normais, até a Misa e o Matsuda, apesar de retardados não eram tão fora da curva assim. O mesmo acontece com todos os outros da polícia, homens sérios e bons. Os monstros também achei meio esquisitos, e com gostos esquisitos. Uma hora o Rem fala que os órgãos dos shinigamis já apodreceram, ou algo assim, e por outro lado o Ryuk é o maior comedor de maçãs do planeta. Sem falar que os shinigamis tem quase o poder do Obito, de se materializar ou se teletransportar para outra dimensão: comem maças, atravessam paredes, vão para o mundo dos shinigamis, voam do Japão a Los Angeles etc. Tudo meio bizarro, mas tudo bem.

A trilha sonora... Ah, a trilha sonora... Essa é uma das partes mais maravilhosas do anime. As músicas de abertura e encerramento, as quatro, são muito boas. Não só a músicas, mas os "clipes" todos. Não pulei nenhuma abertura ou encerramento. Este deve ser um sinal de que a pessoa gostou das músicas. Acho que seja normal pular a abertura em alguns casos, principalmente quando o anime é relativamente longo e você tem que rever as aberturas e encerramentos dezenas de vezes. Mas isso não aconteceu comigo. Sempre achei prazeroso ouvir tudo do início ao fim. As músicas que acompanhavam as cenas do anime também eram muito boas: o tema do Light, do L, do Death Note, e muitos outros. Amarravam muito bem as cenas. Se alguma coisa nesse anime vale nota 8 ou 9, é a trilha sonora.

A arte do anime não é tão boa assim, é meio genéricão os traços "dinâmicos" (imagens que se movem), mas tem alguns aspectos bem interessantes de vez em quando, e as imagens "estáticas" (que não se movem) até que são bem bonitas, já dei até o exemplo do quarto do Light. Mas por exemplo, quando o Light logo no primeiro episódio escreve os nomes, ou quando o Mikami escreve os nomes mais para o fim do anime, eles fazem uns rabiscos gigantes, sai faísca e tudo mais, os dois chegam até a se levantar da cadeira, saltar para trás, tamanha é a força empreendida para fazer as anotações. E fica maravilhoso! Claro, é uma cena totalmente inverossímil, mas esse toque fantástico é que dá a graça da coisa. Nesse sentido a fantasia é muito bem vinda. Livro nenhum é capaz de fazer isso, nem mesmo no cinema isso é possível: mas no anime é. Quer dizer, fazer uma coisa inverossímil ser mais interessante do que seria se fosse verossímil, mas sem parecer muito absurdo: a realidade é apenas "realçada", digamos. Tem outros aspectos da arte que eu poderia abordar também. Mas agora uma crítica do mesmo artifício usado em excesso, de como ele fracassa miseravelmente e quando a inverossimilhança bagunça demais a cena. Exemplo: quando o L e o Light se estranham, um dá um soco e o outro dá um chute, forte, na cara do outro, e os corpos voam. Isso é ridículo. Nesse caso o inverossímil soou inverossímil mesmo, sem vantagem alguma. Seria muito melhor que os dois apenas se pegassem, como o Mello fez com o Roger no orfanato, depois da morte do L. Outra coisa importante são as simbologias. Realmente tem ali no meio alguma coisa de cristã: a maçã (que pode ter algo a ver com a Árvore da Vida, e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal), as artes de Michelangelo, as "traduções" bíblicas que o Light recita para o professor no colégio, etc. São coisas que simplesmente passam completamente batido, e ainda tem engraçadinho que diz que só porque o público alvo são jovens, todas as nuances devessem ser facilmente captadas pela audiência, e não é bem assim. Se a história já é meio confusa, esses detalhes são muito mais.

Mas no geral, resumindo a ópera, o anime é muito bom. Dá vontade de assistir de novo, até porque aborda temas eternos, principalmente a justiça e a coragem. E dizem que um clássico é aquilo que nunca esgota o que tem a dizer. É o caso do Death Note. Discutir o que é a justiça, a coragem, a fidelidade, a verdade etc. nunca sai de moda. A frase que atribuem ao Stálin também resume um pouco a personalidade do protagonista do anime: uma morte é uma tragédia, mas milhões de mortes é só estatística. Tanto é que no final, no último episódio, ele diz, depois de ter sido desmascarado, que os crimes caíram mais de 70% no mundo. É complicado. Nada muda o fato de que ele era um genocida. Eu votei no L porque eu acho que ele estava mais certo, mas não sei o que pensar. Não sei quem tinha razão, e não sei o que seria o melhor a se fazer. E o anime serve pra isso, para pensarmos sobre essas coisas, não para formarmos opiniões definitivas sobre o que quer que seja e tomar partido cegamente para o lado do Kira (preto) ou do L (branco), ou de um meio termo, o Mello (cinza). Por último, é legal notar que Kira queria levar sua justiça ao mundo através de genocídio em massa; L e Near queriam prender o Kira sem quebrar as leis; e o Mello queria prender Kira, mesmo que para isso ele tivesse que cometer crimes hediondos como sequestro. Loucura.
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 #270
(25/05/2019, 22:59)Arima Escreveu: Um OVA expandindo o cenário seria interessante. De repente um outro Shinigami, inspirado pelo Ryuk, indo para outro país, ou então algum lugar do interior, ou com alguém menos inteligente, sei lá. Testar outras combinações.

A OVA teria que se passar ou no passado ou em algum lugar muito remoto, pois, como o mundo já sabe do Death Note, toda a dificuldade da caça e todo o mistério seriam cortados pela metade.
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