Tales of Arise

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129 respostas neste tópico
 #101
Terminei a parte de Menancia. A Kisara no começo parecia aquele esteriótipo de cavaleira que eu tanto não gosto mas depois muda então fica bom, o que garante o título de pior pra Shionne. O Dohalim eu achava que ia ser algo tipo o Zero do Symphonia por causa da aparência mas felizmente não foi o caso, ainda acho um personagem chato mas pelo menos não incomoda.

A história seguiu pelo padrão que eu tinha chutado como segunda opção.

Agora no quarto país tem o lorde já derrotado e tem um ditador novo no comando o que mostra que na verdade é só todo mundo fdp e não raça A é do bem e raça B é do mal, o que óbvio.

Tõ usando o main pra jogar e as 3 donas na party. No fim como opção pra controlar só gostei da Rinwell mas a limitação de atalhos pra quantidade de skills que ela tem atrapalha dermais, fora que Alphen tem a AI horrível não da pra largar na mão do PC.
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 #102
Concluído o quarto país. O povo "capturando" e querendo queimar a dona, óbio que ia dar merda pra eles. Não gostei muito daquela enrolação em não matarem a vilã afinal isso era parte da missão desde o inicio então não entendi o porquê da complicação desnecessária. Focaram em fazer os personagens entenderem que existem gente do mal em tudo que é lado e que toda a história de libertação dos oprimidos não é nada de querer serem livres e sim inverter a balança, me lembra os subhumanos do vitimismo.

A memória do Alphen retornou, era meio óbio que ele veio lá de cima só não esperava ele ter 300 anos. Raptaram a Shionne o que foi ruim porque eu usava ela na pt mas não é como se fosse insubtituível.
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 #103
Matei o quinto lord e com isso fechou a primeira parte do jogo. Como o rapier já tinha comentado achei também o quinto país o mais sem graça dos 3. No início pensei que aquele plot de damsel in distress ia ser um porre mas acabou não ficando ruim por não ter drama nem emisse desnecessários e a Shionne finalmente parece que está começando a melhorar.

Umas coisas que eu não tinha mencionado antes é que achei muito bom uns detalhes que o jogo tem pra facilitar nossa vida que são o fast travel desde o começo com ponto de saída livre e várias opções de ponto de chegada, a opção de equipar imediatamente algo que você compre ou forje e a opção de marcar ou não uma subquest como objetivo quando você aceita ela. São coisas pequenas mas que ajudam.

Outra coisa é parte da pesca que sempre consegue surpreender, quando eu acho que não tem como fazer uma mecânica de pesca pior em um jogo os caras vão lá e conseguem... Pelo menos não parece ser importante pra nada então só ignorei totalmente.
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 #104
(01/10/2021, 07:42)Aioros Escreveu: Outra coisa é parte da pesca que sempre consegue surpreender, quando eu acho que não tem como fazer uma mecânica de pesca pior em um jogo os caras vão lá e conseguem... Pelo menos não parece ser importante pra nada então só ignorei totalmente.

Pescar só tem serventia se você jogar com a Kisara, porque só se consegue várias skills dela pescando.
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 #105
Depois de derrotar o quinto lorde abre um monte de sidequest e dessas há 3 que não consegui fazer ainda. A da torre no mapa de vento, a da flor no mapa de gelo e a do santuário no mapa de terra.

Tô no início da parte de Lenegis e achei que teve um trecho com problema fudido de andamento. Depois quee matei o boss do vulcão foram quase 2h seguidas apenas andando um pouco e vendo cutscene... ficou massante e encheu o saco. Pelo menos a cena da Shionne se acertando com o povo, que é importante, foi logo no começo antes deu cansar. Por fim a parte da amiga tosca la do Dohalim que é um porre, rola toda uma dramatização idiota e desnecessária por parte da puta histérica resmungando por ter perdido o macho em um evento que aconteçeu há 7 anos querendo inventar culpa aonde não há.

Há um tempo tô usando o grupo com Shionne, Rinwell e Law e tá funcionando bem. Tenho vontade de trocar o personagem jogável e pensei em 2 opções pra testar:

Shionne (eu) / Dohalim (healer) / Rinwell / Law
Rinwell (eu) / Shionne / Dohalim / Law

O foda é que a essa altura do campeonato já fiquei meio com preguiça de trocar o boneco eu controlo.
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 #106
Terminei/Platinei o jogo. O começo é bem decente, mas a história desanda com força pra mim no final. A mistureba com tecnologia é bem padrão de Tales e toda a parte do outro mundo lá eu já esperava por estar acostumado, mas achei que ia ser algo mais interessante do que "aliens". Nesse tipo de narrativa de desinformação, se a entrega é sem graça, atrapalha bastante o todo pra mim. Já vimos acontecer em Darlifra e já vi ser bem feito em Xeno no geral, onde as revelações tem um payoff que não insulta minha inteligência e justifica eu ficar pensando o que está acontecendo. As teorias que eu tinha enquanto jogava, de que toda a estrutura tecnológica era pra conter um problema com as pessoas virando Zeugles por tentar obter poder demais ou algo assim me divertiram mais do que a explicação real. Achei que no geral o problema que o jogo apresenta com a vontade dos planetas e o lore ao redor do "rei e da rainha" foram construídos pros personagens viverem o que vivem e construir o romance, com muita coincidência envolvida com a Shion e o Alphen (que são a melhor coisa do jogo pra mim) muito forçadamente no centro de tudo. Também não ajuda no lado criativo que no fim do dia os caras resolvem o problema com o "poder do amor".

Críticas feitas, eu me diverti jogando, tanto que platinei. Se fosse dar uma nota seria um 7 pra mim. A direção de arte do jogo é muito boa. Os personagens são todos ótimos (um bocado menos a Kisara, mas passável), o combate é divertido, apesar dos bichos serem insuportavelmente resistentes, e o level design no geral é bem decente, com bastante circularidade, um pouco de verticalidade menos comum em jrpg, com bastante conteúdo opcional de qualidade e dungeons extras que os caras tinham 0 obrigação de entregar. Torna o jogo uma experiência bem completa.
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 #107
(20/02/2022, 13:15)Opeth Escreveu: Terminei/Platinei o jogo. O começo é bem decente, mas a história desanda com força pra mim no final. A mistureba com tecnologia é bem padrão de Tales e toda a parte do outro mundo lá eu já esperava por estar acostumado, mas achei que ia ser algo mais interessante do que "aliens". Nesse tipo de narrativa de desinformação, se a entrega é sem graça, atrapalha bastante o todo pra mim. Já vimos acontecer em Darlifra e já vi ser bem feito em Xeno no geral, onde as revelações tem um payoff que não insulta minha inteligência e justifica eu ficar pensando o que está acontecendo. As teorias que eu tinha enquanto jogava, de que toda a estrutura tecnológica era pra conter um problema com as pessoas virando Zeugles por tentar obter poder demais ou algo assim me divertiram mais do que a explicação real. Achei que no geral o problema que o jogo apresenta com a vontade dos planetas e o lore ao redor do "rei e da rainha" foram construídos pros personagens viverem o que vivem e construir o romance, com muita coincidência envolvida com a Shion e o Alphen (que são a melhor coisa do jogo pra mim) muito forçadamente no centro de tudo.

Eu vejo outros motivos pro desandar da história. Acho que ou quiseram se ausentar de tomarem posição moral acerca dos questionamentos que lançaram ou viram que o jogo tava grande demais e trucidaram o que tinham planejado pro segundo planeta.

A obra parece ter uma história enorme com N cantos mas na segunda parte limam o escopo e simplesmente colocaram entes alheios à suposta moral inicial da obra (aliens, planetas com consciência) pra "amarrar" as pontas soltas da história.

(20/02/2022, 13:15)Opeth Escreveu: Críticas feitas, eu me diverti jogando, tanto que platinei. Se fosse dar uma nota seria um 7 pra mim. A direção de arte do jogo é muito boa. Os personagens são todos ótimos (um bocado menos a Kisara, mas passável), o combate é divertido, apesar dos bichos serem insuportavelmente resistentes, e o level design no geral é bem decente, com bastante circularidade, um pouco de verticalidade menos comum em jrpg, com bastante conteúdo opcional de qualidade e dungeons extras que os caras tinham 0 obrigação de entregar. Torna o jogo uma experiência bem completa.

Tu pesou tanto assim o final da história pra dar 7 pro jogo? Eu daria uma nota maior.
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 #108
(21/02/2022, 19:21)rapier Escreveu: Tu pesou tanto assim o final da história pra dar 7 pro jogo? Eu daria uma nota maior.

Foi uma nota geral, mas a história pesou bastante sim. É um ótimo tales, mas comparativamente eu acho ele um jrpg bem inferior a outras franquias que prefiro, como os Xeno, FF, Valkyrie, etc. O combate, apesar de divertido, não é particularmente inspirado pra mim. É sobre combar com skills que casem uma com as outras ou deem mais dano sem considerar muito criatividade estratégica, porque ninguém que conversei que jogou fica se dando ao trabalho de trocar a estrutura de ataque pra se beneficiar de dano elemental como eu costumava fazer no Xillia, você preocupava com isso? O pacing é muito bom (agitado, direto) e a coisa de usar as skills únicas pra travar os inimigos é bacana pra integrar os membros do time, mas ao mesmo tempo é uma mecânica que te entrega 5 soluções fixas pra toda situação de jogo e 1 pra dano, não tem muito que pensar.

A lógica de avanço dos itens também é bastante linear, o que não é um defeito, mas me atrai pouco e acho uma forma artificial de só colocar progresso de item pra quem tem preguiça de pensar em build. Você sempre coleta/crafta um item melhor do que o anterior, não tem muita escolha estratégica, algo que aprecio em rpg. Se você pensar nas outras franquias que citei, só como exemplo e sem querer fugir do assunto do tópico, todos são mais criativos na forma que te deixam jogar. Posso fazer meu personagem pensado em ganhar vida com ataques críticos, por exemplo, num Xeno, escolher entre opções de tanque baseadas em força física ou velocidade. As escolhas desse tales aqui são todas muito mínimas e voltadas pra quem quer só jogar um jogo de progresso de poder e ver uma história, que certamente é um dos motivos pra se jogar rpg, mas que não é a característica mais definitiva ou atrativa do gênero pra mim.
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 #109
(22/02/2022, 19:12)Opeth Escreveu: Foi uma nota geral, mas a história pesou bastante sim. É um ótimo tales, mas comparativamente eu acho ele um jrpg bem inferior a outras franquias que prefiro, como os Xeno, FF, Valkyrie, etc. O combate apesar de divertido, não é particularmente inspirado pra mim, é sobre combar com skills que casem uma com as outras ou deem mais dano sem considerar muito criatividade estratégica, porque ninguém que conversei que jogou fica se dando ao trabalho de trocar a estrutura de ataque pra se beneficiar de dano elemental como eu costumava fazer no Xillia, você preocupava com isso?

Eu gosto quando a batalha permite que você simplesmente evolua e "grinde" o suficiente pra ignorar aspectos mais metódicos do negócio, como as fraquezas elementais dos inimigos, e aqui isso acontece. A batalha mantém a alma de berserker do Berseria: porrada todo tempo, pensar de vez em quando.

Os dois Xillia eu considero pouco nesse aspecto porque eles possuem uma grande falha pra mim, como falei em https://anime-forum.info/showthread.php?...#pid346604: o sistema de progressão é frágil demais, apenas ao botar um cheat de muito dinheiro você já quebra forte os dois jogos. É muito raro um JRPG ser raso assim e depender tanto assim de apenas um elemento de jogo.

(22/02/2022, 19:12)Opeth Escreveu: A lógica de avanço dos itens também é bastante linear, o que não é um defeito, mas me atrai pouco e acho uma forma artificial de só colocar progresso de item pra quem tem preguiça de pensar em build. Você sempre coleta/crafta um item melhor do que o anterior, não tem muita escolha estratégica, algo que aprecio em rpg. Se você pensar nas outras franquias que citei, só como exemplo e sem querer fugir do assunto do tópico, todos são mais criativos na forma que te deixam jogar. Posso fazer meu personagem pensado em ganhar vida com ataques críticos, por exemplo, num Xeno, escolher entre opções de tanque baseadas em força física ou velocidade. As escolhas desse tales aqui são todas muito mínimas e voltadas pra quem quer só jogar um jogo de progresso de poder e ver uma história, que certamente é um dos motivos pra se jogar rpg, mas que não é a característica mais definitiva ou atrativa do gênero pra mim.

Em itens, equipamentos, builds... eu prefiro outros jogos tipo Star Ocean, nunca pensei em Tales para isso.

Aqui eu vi até uma inovação em relação a outros Tales, tendo um personagem específico pra tankar, a Kisara, que ainda tem ótima IA!

Sem contar que esse Tales tem a mesma vantagem dos outros 2 melhores Tales: Berseria e Graces F. Aqui não usam a lógica de "ser adulto é ser falso". Não tem aqueles personagens mais velhos que adoram trair você e seu grupo por motivos idiotas, aqui os personagens mais velhos são adultos relativamente normais e mentalmente íntegros.
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 #110
(22/02/2022, 19:19)rapier Escreveu: Em itens, equipamentos, builds... eu prefiro outros jogos tipo Star Ocean, nunca pensei em Tales para isso.

Aqui eu vi até uma inovação em relação a outros Tales, tendo um personagem específico pra tankar, a Kisara, que ainda tem ótima IA!

Sim, é interessante e ela tem algumas skills pra puxar o agro. Esse caminho de skills ao menos é um ponto onde o jogo oferece alguma customização no combate. O Xillia eu não lembro desse aspecto, joguei no ps3 há muito tempo, mas acho que deu pra entender o exemplo em relação à estratégia. Não lembro se ele realmente fazia isso bem ou se eu que abusava.

No mais, tanto pra anime quanto pra jogo a média de notas quando eu tento atribuir é sempre baixa. 7 é uma nota alta se não pensar no padrão de review de jogos que a gente têm. Significa que gostei do jogo nos aspectos que me atentei acima de um "6-só gostei" e abaixo de um "8-muito bom". Existe um equilíbrio em algum lugar do que eu acho bacana ter de customização, sistema base de combate e estratégia em um jogo desse tipo, e todos os jrpgs que joguei recentemente de outras franquias foram mais criativos nesse quesito. O Arise é uma ótima execução dentro do que se propõe a fazer e isso é louvável, mas o que ele se propõe eu achei pouco inspirado, no sentido em que não é diferente ou completo o suficiente no que ele me fornece pra explorar ou aprimorar.
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