Majo no Tabitabi

Tópico em '2020' criado por rapier em 18/10/2019, 10:51.
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172 respostas neste tópico
 #71
(25/10/2020, 12:51)juno Escreveu: Se ela quer apenas observar como a situações ocorrem, vc concorda que não precisava dela ser uma bruxa?

Pq a única vantagem que ela tem sobre um personagem normal é que ela não precisa pagar passagem (pq voa na vassoura), e o distintivo de bruxa permite que ela entre em algumas cidades só pra magos. É só isso.

De restante ela usa os poderes quando dá na telha. Então fica ai o dilema moral.
Se eu fosse um médico e quisesse apenas observar a situação da tuberculose no mundo sem fazer nada isso não seria um pouco "vilânico" da minha parte? Eu tenho a capacidade de mudar algo, ao não fazer como fica? Eu só uso quando me dá vontade os meus conhecimentos como médico? Estranho.

Talvez eu esteja pensando demais sobre isso, talvez ela realmente não tenha maldade na sua não interferência, por isso comentei de uma possível falha de adaptação entre novel e anime.

Nos ainda não sabemos exatamente o que significa ser bruxa nesse mundo, responsabilidades e etc, mas de fato parece não haver muitas.
Tipo, uma coisa que eu sempre penso é que ajudar alguém quase que implica diretamente em atrapalhar outro alguém.
Pegando por exemplo o epissódio 2.
Ao treinar e ajudar a menina para passar no teste, ele fez com que a outra pessoa que naturalmente ganharia sem ajuda da bruxa perder, e talvez fosse alguém muito mais determinado e sofrido, mas esse outro lado da moeda nunca é mostrado, porque é o lado triste.
Penso igualmente no episódio 3, ela interferir e elimitar aquele jardim poderia ter muito mais impacto negativo que positivo, não temos como saber, ele tava matando a pessoa para sua subsistencia.
Puxando um paralelo é a mesma coisa de sair matando tubarão porque ele está atacando pessoas no mar, você pode até salvar vidas, mas será que é realmente certo? O Tubarão não é mal, ele só ta tentando sobreviver, e eu penso o mesmo do jardim.
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 #72
(26/10/2020, 08:58)gusyavoo Escreveu: Nos ainda não sabemos exatamente o que significa ser bruxa nesse mundo, responsabilidades e etc, mas de fato parece não haver muitas.
Tipo, uma coisa que eu sempre penso é que ajudar alguém quase que implica diretamente em atrapalhar outro alguém.
Pegando por exemplo o epissódio 2.
Ao treinar e ajudar a menina para passar no teste, ele fez com que a outra pessoa que naturalmente ganharia sem ajuda da bruxa perder, e talvez fosse alguém muito mais determinado e sofrido, mas esse outro lado da moeda nunca é mostrado, porque é o lado triste.
Penso igualmente no episódio 3, ela interferir e elimitar aquele jardim poderia ter muito mais impacto negativo que positivo, não temos como saber, ele tava matando a pessoa para sua subsistencia.
Puxando um paralelo é a mesma coisa de sair matando tubarão porque ele está atacando pessoas no mar, você pode até salvar vidas, mas será que é realmente certo? O Tubarão não é mal, ele só ta tentando sobreviver, e eu penso o mesmo do jardim.

Acho que o problema no caso do jardim é justamente não ter tido muita informação. Sobre se a situação já estava irreversível por exemplo. Pq pegando a última cena desse mini arco, tem um tanto de zumbis tipo attack on titan indo rumo a muralha da cidade carregando flores.

Por um lado a cidade tem até consciência do problema e consegue barrar a entrada de mais flores. Mas por outro a quantidade de pessoas infectadas está aumentando, então em algum momento suponho que a situação talvez saia do controle.

Essa coisa de dilemas morais é o clássico problema da linha de trem.

[Imagem: wCnvuJ9.png]

Se eu não fizer nada 5 pessoas morrem. Se eu fizer 1 pessoa morre.
De qualquer forma você perde, mas a ideia ai é que "5 vidas valem mais que 1". É certo pensar assim?
O destino das 5 pessoas já tava selado se vc não fizer nada. Só que a partir do momento que vc pode fazer algo como fica?
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 #73
O anime é muito cheio de sutilezas, então a maioria das coisas não vão ser explicadas. Estão ali nada mais do que pra servirem pra refletir e praticar a filosofia.

Mas só temos que lembrar, novamente, a nossa moral não exatamente se aplica àquele mundo... Se não se aplica direito nem ao nosso, a depender do tempo e\ou lugar, que dirá um outro mundo totalmente distinto
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 #74
É a Alternativa do Diabo. Não importa que direção se tome, haverá perdas. O que se pode fazer é minimizá-las sem perder o foco no futuro.

Sobre não fazer nada e só observar, não é necessariamente ruim. Não há nada que garanta que uma interferência fará o futuro ser conduzido para a direção desejada.
1 usuário curtiu este post: juno
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 #75
Independentemente desses pormenores (na minha opinião), o anime cumpre perfeitamente o papel dele que são essas reflexões. São elas que abrem espaço para o que a gnt tá discutindo agora.

Devo ver o ep 4 hoje, aliás.
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 #76
(26/10/2020, 10:44)juno Escreveu: Essa coisa de dilemas morais é o clássico problema da linha de trem.

Spoiler: Imagem  
[Imagem: wCnvuJ9.png]

Se eu não fizer nada 5 pessoas morrem. Se eu fizer 1 pessoa morre.
De qualquer forma você perde, mas a ideia ai é que "5 vidas valem mais que 1". É certo pensar assim?
O destino das 5 pessoas já tava selado se vc não fizer nada. Só que a partir do momento que vc pode fazer algo como fica?

Ai pra você pensar no tanto que pode ficar pior, uma das 5 que você salvou era nada mais nada menos que Hittler.
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 #77
(25/10/2020, 12:28)juno Escreveu: Majo no Tabitabi  - A Jornada da Bruxa Elaina (Episódios 1 até 3)

Eu fiquei bem incomodada quando o episódio acabou, isso por que eu não entendi as ações da Elaina. Ao meu ver ela tem alguma filosofia de não interferência em determinadas situações, como no caso da história das flores. No caso da história da escrava o que exatamente ela poderia fazer? Resgatar a escrava significaria ter que cuidar dela, virar babá, o que é compreensível que ela não tenha feito. Mas ao ajudar o garoto ela ocasionou indiretamente a tristeza da escrava e sabia com base na outra história o possível desfecho (suicídio).

Então, isso foi explicado no primeiro episódio, nas promessas que ela fez para a mãe dela. A primeira era a de que, caso a situação ficasse perigosa, ela fugisse dali imediatamente (Parte das flores). A segunda era para não se enxergar como alguém especial, que ela era igual a todo mundo (Parte da empregada). No caso das plantas, no mesmo episódio é explicado sobre como são as plantas que fornecem magia para as bruxas, e essa mutação em especial, fica daquela forma por justamente absorver magia.

Então tentar destruir as plantas seria como o funcionário tentar demitir o chefe. E como a situação não era nenhuma novidade (Os guardas já sabiam das flores, usavam máscaras justamente por isso, então era um problema antigo que ninguém conseguiu solucionar), significa que nem bruxas mais competentes que a Elaina, nem as pessoas do próprio reino possuíam uma forma de destruir aquele campo gigantesco de flores mágicas. No caso da história da empregada, a presença da Elaina é basicamente nula. O garoto iria entregar o jarro para a Nino de uma forma ou de outra e a Elaina só lembrou do desfecho daquela história depois do estrago já ter sido feito (Pura conveniência de roteiro para dar a nós, telespectadores, uma noção de qual o possível desfecho da história da Nino).Então, nesses três primeiros episódios o que dá para tirar é que a Elaina vai seguir uma pegada mais realista nas suas ações, isso é, ela ajudar ou não ajudar vai depender muito mais das circunstâncias do que das emoções dela em si. Dependendo de quais histórias o anime decidir adaptar, você pode ver tanto mais episódios como o 2, quanto mais episódios como o 3 (Tem histórias mais cômicas e/ou exóticas também, seria bacana se adaptassem para dar uma variada).


Majo no Tabitabi = Episódio 04 

Foi um belo episódio, a ambientação bem bonita, como os cenários. Muito bem detalhado todo aquele país, por mais que fosse um país vazio e destruído. Hoje vimos que o ódio e preconceito descabido só serve para gerar mais ódio e violência. As pessoas não deveriam ser limitadas as suas tais classes sociais, pois, no fim das contas, somos todos iguais.

Esse era meu capítulo favorito do primeiro volume e achei que fizeram jus a ele, por mais que eu tenha achado meio desnecessário e meio spoiler terem inserido aquela narração no início sobre ser uma história de amor, coisa que não há no original. Mesmo assim, o twist no final foi certeiro, e a cena da manhã seguinte com a Mirarosé basicamente vivendo em uma ilusão da sua mente já quebrada foi poético. Detalhe para a roupa da Mirarosé que, como sempre, são uns pequenos detalhes que o anime põe e que enriquece bastante a narrativa.
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 #78
O senhor deu a entender que lê a respectiva light novel
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 #79
Essa forma constestavelmente neutra da Elaina agir, por um lado consegue sustentar a característica episódica da obra, mas por outra me deixa bem desconfortável. Constestável justamente por não ser neutra, na verdade ela age conforme o que for conveniente para ela, conforme a ocasião. Neste episódio 4 fica bem nítido isso a todos olhos e ouvidos, quando aquela bruxa apelona não precisava de ajuda, e mesmo assim ela contradiz o que seu mãe lhe fez prometer no primeiro episódio para ir - supostamente - ajudá-la. Segundo suas palavras foi por causa do tanto que a bruxa tinha lhe ajudado. Isso faz o gancho com meu desconforto, e nem digo pela parte do jardim, no episódio três; donde fica entendido que o garoto está satisfeito com o fim que lhe aguarda, aos braços de sua suposta irmã. Mas digo, sim, na parte da felicidade engarrafada; donde ela rapidamente percebe o que está acontecendo, e mesmo não correndo perigo algum, finge retardo. Até pode ser que o anime queira passar o aspecto ético e moral das decisões, porém, Para mim, isso somente me faz pensar que ela age conforme o que lhe for conveniente, para as pessoas que lhe foram úteis ou simplesmente por gostar delas. E isso até pode ser trabalhado em uma obra, como HxH. Mas não é muito o que eu esperava ao ver Majo no Tabitabi.
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 #80
Continuo achando e dizendo que vocês que não entendem a obra.

Precisaria assistir um pouco de kino pra melhorar a bagagem.

Apenas direi ao fim: A elaina, felizmente, não é o batman.
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