[Zefiris]

Aparentemente a Ucrânia destruiu mais um navio russo, o caça-minas Kovrovets.
Os navios dessa classe, Project 266M, começaram a ser entregues para a marinha soviética em meados dos anos 70.

Os navios russos parecem ter problemas para lidar com ataques noturnos de drones, e sistemas de imagem térmica serão entregues a sua Frota do Mar Negro para reduzir a taxa de sucesso dos ucranianos.

[Zefiris]

Aparentemente 90% das termelétricas da Ucrânia já foram destruídas de forma parcial ou total. E as importações não são capazes de cobrir o déficit.

O preço da eletricidade no país aumentou 70% até agora este ano, e no dia 1º de junho espera-se que haja um aumento significativo de 150%.

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A 831ª Brigada de Aviação Tática ucraniana informou que em 17 de maio seu vice-comandante e chefe do Estado-Maior, tenente-coronel Denys Vasylyuk, morreu durante o cumprimento de uma missão (em um Su-27). Vasylyuk era um piloto de primeira classe e servia nesta unidade desde 2018. Ele é o 10º piloto de Su-27 morto em combate desde a invasão russa.

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Nas notícias econômicas que beneficiam indiretamente a Rússia, a Índia assinou um acordo com o Irã para arrendar e desenvolver o porto de Chabahar, que faz parte do corredor que liga a Rússia ao Sul da Ásia.

O acordo é válido por 10 anos, com a Indian Ports Global Limited se comprometendo a investir cerca de 120 milhões de dólares com possibilidade de 250 milhões adicionais.

[Zefiris]

Na região de Kharkiv a aviação russa começou a jogar bombas termobáricas de 1.500 quilos contra as posições defensivas ucranianas. Acho que é o modelo ODAB-1500.

Se os russos não estiverem jogando elas a esmo, as baixas ucranianas devem ser expressivas.

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Circulando fotos de tanques Abrams ucranianos onde foi instalado blocos Kontakt-1. Devem ter sido removidos de tanques soviéticos para tentar melhorar a proteção do Abrams.

O exército ucraniano já teria perdido pelo menos oito dos 31 tanques Abrams que recebeu. Sendo que um número indeterminado deles sofreu vários tipos de danos.

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Rússia começou exercício com armas nucleares táticas perto da fronteira ucraniana.
Por enquanto sem sinais que vão colocar a teoria em prática na Ucrânia.

[Zefiris]

Segundo a Ucrânia, hoje chegou a 500.080 russos mortos na guerra.

[Zefiris]

Uma notícia curiosa na mídia russa, falando que o país prendeu 4 pessoas que tentavam contrabandear trilhos lançadores de mísseis para a Ucrânia.

A mídia russa não comentou quais modelos envolvidos.
A Ucrânia usa caças Su-27 e MiG-29 da era soviética.
O Su-27 usa o trilho de lançamento de mísseis APU-470 para transportar e lançar mísseis ar-ar de médio alcance como o R-27 [AA-10 ‘Alamo’]. Além desse, o MiG-29 também usa o trilho P-72-1D para lançamento de mísseis ar-ar de curto alcance R-73 [AA-11 ‘Archer’].
Tanto o Su-27 quanto o MiG-29 podem ser equipados com o trilho AKU-58, que pode transportar mísseis ar-solo como o modelo Kh-29 [AS-14 ‘Kedge’].

[Zefiris]

Ontem a artilharia russa estava mais ativa que o normal em direção a Sumy. Mas a infantaria russa não atravessou a fronteira. Talvez o faça no futuro próximo, ou talvez seja só blefe para a Ucrânia desviar forças naquela direção.

[Zefiris]

A aviação tática russa tem variado mais as regiões onde estão ativas.
Ainda tem ocasião que ficam o dia inteiro jogando bombas planadoras na mesma cidade/vilarejo, mas no dia seguinte vão para outro lugar da extensa linha de frente. Diferente da época que a Ucrânia afirmou ter abatido vários Su-34 em sequência. Era como se os pilotos russos gritassem "Olha eu aqui. Vocês não me acertam, seus bobos!"

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Noite passada houve relatos de bombardeiros Tu-95MS no ar, e posteriormente a Ucrânia afirmou que abateu 12 mísseis Kh-101.
2 mísseis Kinzhal não teriam sido interceptados.

Ainda me parecem omissos nos relatórios de mísseis, mas não é como se tivessem obrigação de informar civis a respeito.

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Aparentemente a indústria armamentista russa está produzindo diariamente 12.320 projéteis de artilharia.
Parece muito, mas acho que eles costumam jogar mais do que isso na direção dos ucranianos. Então a menos que aumentem ainda mais a produção, o déficit vai se acumular com o tempo.

[Zefiris]

Circulando uma foto curiosa de um OSA ucraniano equipado com mísseis Vympel R-73. Os R-73 são mísseis ar-ar utilizados pela família MiG-29/Su-27.
Talvez tenha acabado o estoque de mísseis 9M33 e assim fizeram essa gambiarra.
Por se tratarem de mísseis infravermelhos, não deve ser complicado criar esse Frankenstein.

[Zefiris]

Na região de Kharkiv, perto da cidade de Volchansk, dois MiG-29 ucranianos lançaram ataques aéreos contra posições russas na área. Há relatos que o sistema antiaéreo S-300 baseado em Belgorod respondeu disparando três mísseis. Um míssil atingiu e derrubou um MiG-29 ucraniano, enquanto os outros dois erraram, permitindo que o segundo MiG-29 escapasse.

[Zefiris]

O jornal The Guardian entrevistou um ministro polaco. Radosław Sikorski apelou a um rearmamento da Europa a longo prazo, com a participação do Reino Unido. Ele considera necessário para derrotar “as ambições imperiais da Rússia”. Ele também apoia o direito da Ucrânia de atacar alvos na Rússia com armas entregues, e está disposto a apoiar um esquema da UE para "incentivar" os ucranianos que não querem ser recrutados a regressar ao seu país:
- "A Ucrânia tem de nos dizer o que quer que façamos com os seus cidadãos. O que certamente não acredito é que exista um direito humano de receber seguro social por ter evitado o serviço militar obrigatório. As pessoas que lutam nas linhas da frente também têm direitos humanos "

Sikorski reconhece que os fabricantes europeus de defesa ainda não consideram que o processo de rearmamento seja permanente e acrescenta que o Putin está a gastar 40% do PIB na defesa, o que levará o país à falência. Ele destaca que a Rússia tem 3,5 milhões de pessoas no complexo industrial militar. Pelo contrário, “a Europa não só desarmou, mas também desindustrializou o campo da defesa”.

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Sobre a nova onda de mobilização na Ucrânia...

O portal de notícias Obozrevatel informou que 20.031 evasores foram localizados a pedido dos centros de recrutamento territorial (TTsK), que forneceram informações sobre outras 94.500 pessoas que fugiram do serviço militar.

A Bloomberg relata que se o problema da falta de equipamento/munições está a melhorar, o mesmo não acontece com o pessoal. Tal como noutras fontes, explica-se que a maioria dos soldados tem entre 40-45 anos e é relativamente raro ver menores de 30 anos.

A situação não parece melhorar no curto prazo, pois segundo um membro do TTsK, apenas 2% das pessoas que recebem intimações comparecem às autoridades.

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O Financial Times publicou um artigo sobre recrutamento nas Forças Armadas Russas. Segundo o general Christopher Cavoli, chefe das tropas da OTAN na Europa, o exército russo é agora 15% maior do que quando lançou a invasão. Alexander Litvinenko, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, informou a este jornal que a Rússia mobilizou (recrutou) mais de 385 mil soldados no ano passado.

O Ministério da Defesa do Reino Unido estima que 30.000-40.000 soldados ingressam a cada mês. Muitos são atraídos por bônus de adesão e altos salários.
[Não entro no mérito se eles realmente tem esperança de viver o suficiente para aproveitar esse dinheiro]

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Nos últimos dias tem-se falado muito sobre guerra eletrônica e ataques com armas de longo alcance. O Washington Post destaca que o equipamento de interferência russo reduziu a eficácia de sistemas como o HIMARS e especialmente o Excalibur. Para estes últimos caiu para 10% e assim os EUA deixaram de fornecê-los. A Reuters relata algo semelhante nas bombas GLSDB.