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(14/04/2024, 20:22)
JJaeger
14/04/2024, 20:22
(Resposta editada pela última vez 14/04/2024, 21:46 por JJaeger.)
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(13/04/2024, 18:21)Lucius Auri Escreveu: A nível de organização coletiva/estatal, há regras éticas e regulações sobre a economia (Direito Economico, Direito do Consumidor, etc...), e preço das coisas tem que "encaixar" nessas regras.
Eu não acredito em coletivismo. Não vejo as pessoas como classe X, apenas como pessoas. Quando você fala que há "regras", quer dizer que há alguém que deva aplicá-las, e esse alguém segundo alguma ficção criada por um sociólogo europeu representa o coletivo. Esse tipo de mentalidade cria os "Alexandre de Moraes"s do mundo.
(13/04/2024, 18:21)Lucius Auri Escreveu: A usura é condenada e punida, e não somente na Igreja Católica.
A usura é condena por religiões específicas, na idade média eram os cristãos, depois a religião comunista passou a condenar isso, etc. Religiões sempre vão condenar algo, seja essa religião tradicional ou uma religião civil.
(13/04/2024, 18:21)Lucius Auri Escreveu: Pois é, havia regras e regulações na economia.
Escravidão era uma regra no passado. Haver regras quer dizer apenas que alguém impunha regras.
(13/04/2024, 18:21)Lucius Auri Escreveu: E adivinha o porque dos judeus foram expulsos em mais de 100 países? Pista: os países alegavam "crimes economicos".
Sim, pessoas contrárias ou não simpatizantes do regime socialista de União Soviética eram chamados de Inimigos do Povo, Contra-revolucionários, Burgueses, Kulaks, etc. Religiões sempre vão condenar quem desobedecer suas regras.
Os judeus eram ricos pois não respeitavam leis idiotas, nem confiavam em governos, espertos eram eles.
(13/04/2024, 18:21)Lucius Auri Escreveu: Só fazer um teste então: coloque uma pessoa para negociar com um patrão um salário, mas exigindo direitos trabalhistas. Logo após isso, coloque outra pessoa, mas que não exige direitos trabalhistas. Se o salário for igual em ambos os casos, então a mais-valia realmente não existirá. "O patrão que escolhe o preço" bom, o patrão escolhe o preço, se ele estiver livre de qualquer compromisso ético com o trabalhador, para maximizar seu fluxo de dinheiro (lucro, mais-valia). Se um patrão precisa de "flexibilização ética" para fazer dinheiro, logo a mais-valia (cobrar de uma coisa mais do que ela vale) está aí, pois para ele fazer dinheiro ele precisa reduzir compromissos e deveres éticos com o trabalhador.
Como assim "direitos trabalhistas"? FGTS, INSS? FGTS e INSS são descontos no salário, ambos vão ganhar o mesmo salário bruto, mas o cara que pediu os tais direitos vai receber menos líquido (a folha de pagamento vai ter umas % do lado dizendo quanto foi pro Lula, pro sindicato, pro seguro obrigatório DPVAT, etc).
Mas em resumo, o trabalho de ambos vale o tanto que eles combinarem com o empregador. Se o cara que pediu os tais direitos se satisfaz com o seu ganho líquido, bom pra ele, se o cara que não pediu direitos pois acha mais prudente ele mesmo cuidar de providenciar os seus próprios direitos se satisfaz com o ganho líquido (que é igual ao bruto), bom pra ele. Não existe "salário certo", "valor correto de trabalho", ou coisa parecida; o valor correto é o que você combinou. Como já diz o ditado, combinado não sai caro.
Eu estou mais curioso sobre a sua definição de mais-valia, pois não entendi, o que é a mais-valia pra você?
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(15/04/2024, 18:41)
JJaeger
(15/04/2024, 18:32)Gabrinius Escreveu: além de que... "gostar de gastar" é coisa de maluco, pra não dizer outra coisa
Todo o dinheiro que tu ganha, tu deixa parado?
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(15/04/2024, 20:39)
Gabrinius
eu não ganho, eu faço por merecer
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(15/04/2024, 22:13)
JJaeger
(15/04/2024, 20:39)Gabrinius Escreveu: eu não ganho, eu faço por merecer
Eu já li essa frase em algum para-choque de caminhão.
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(15/04/2024, 22:16)
M3troid
(15/04/2024, 22:13)JJaeger Escreveu: Eu já li essa frase em algum para-choque de caminhão.
Gabrinius é o lendário Zé Coleta?
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(15/04/2024, 23:53)
JJaeger
(15/04/2024, 22:16)M3troid Escreveu: Gabrinius é o lendário Zé Coleta?
Cabrinius tem muitas alcunhas, mas nenhumas delas é adjetivada como lendária.
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(16/04/2024, 12:01)
nando3d
Essa discussão sobre filosofia me lembra desse quadrinho:
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(16/04/2024, 19:45)
Lucius Auri
16/04/2024, 19:45
(Resposta editada pela última vez 16/04/2024, 19:54 por Lucius Auri.)
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Vou responder as perguntas abaixo, já que as outras chegamos em um "acordo" ou consenso.
(14/04/2024, 20:22)JJaeger Escreveu: Sim, pessoas contrárias ou não simpatizantes do regime socialista de União Soviética eram chamados de Inimigos do Povo, Contra-revolucionários, Burgueses, Kulaks, etc. Religiões sempre vão condenar quem desobedecer suas regras.
Os judeus eram ricos pois não respeitavam leis idiotas, nem confiavam em governos, espertos eram eles.
Falar sobre riqueza e judeus é complicado. Tem os judeus normais e trabalhadores (tipo o Sílvio Santos ou a Clarice Lispector, que contribuiram com a cultura popular brasileira), os judeus do Neturei Karta, os caraítas, os judeus iranianos, os ultraortodoxos (que no geral tem uma postura religiosa correta e são anti-sionistas, pois consideram que os sionistas violam os princípios religiosos judaícos). E bom, e tem os judeus sionistas, que no geral são uns escroques e facínoras (racistas, genocidas e supremacistas, só ver as declarações públicas das autoridades sionistas sobre o genocídio palestino), que não gostam de trabalhar e, e como tem essa mentalidade racista e supremacista sobre si mesmos, consideram os outros povos como "inferiores", e agem como predadores, vivendo de golpes financeiros contra outros povos (tipo George Soros, que com um golpe financeiro quebrou o banco inglês, e os Rotschild, que são conhecidos na Europa como "barões ladrões"). Sem mencionar a relação dessas pessoas com o tráfico negreiro, que em sua maioria eram judeus com uma mentalidade proto-sionista (está autorizado saquear, roubar, dar golpes financeiros em todos os outros povos). O Estado de Israel, governado pela elite sionista, é campeão de tráfico de órgãos. Dito isso, sabe qual a relação entre tráfico humano (ou escravidão, mas com palavra moderna) e tráfico de órgãos? Será que preciso dizer? Sabia também que o Jeffrey Epstein, o que fez o "harém de crianças" em sua ilha para chantagear políticos, artistas e alto empresariado americano é ligado ao serviço de inteligência israelense (Mossad)? Um parente da família dos Safra (do mesmo banqueiro brasileiro Safra) "passou a mão" no ouro russo na abertura do regime soviético nos anos 90 (em que a plutocracia russa, junto com a abertura ao ocidente liberal, "passou o cerol" no bem público russo com as privatizações). Os russos, vendo o golpe financeiro, deram uma "resposta russa" á altura: o banqueiro Safra morreu dentro da sua mansão, que foi incendiada.
Não duvido que esse grupo de judeus, os sionistas (que creio que é o que você elogia, que driblam as leis e costumes dos países que estão) sejam espertos. Mas acrescente também a lista as qualidades de "facínoras", "celerados" e principalmente "escroques" (aquele que se apoderam de bens alheios por meios ardilosos e fraudulentos).
(14/04/2024, 20:22)JJaeger Escreveu: Como assim "direitos trabalhistas"? FGTS, INSS? FGTS e INSS são descontos no salário, ambos vão ganhar o mesmo salário bruto, mas o cara que pediu os tais direitos vai receber menos líquido (a folha de pagamento vai ter umas % do lado dizendo quanto foi pro Lula, pro sindicato, pro seguro obrigatório DPVAT, etc).
Mas em resumo, o trabalho de ambos vale o tanto que eles combinarem com o empregador. Se o cara que pediu os tais direitos se satisfaz com o seu ganho líquido, bom pra ele, se o cara que não pediu direitos pois acha mais prudente ele mesmo cuidar de providenciar os seus próprios direitos se satisfaz com o ganho líquido (que é igual ao bruto), bom pra ele. Não existe "salário certo", "valor correto de trabalho", ou coisa parecida; o valor correto é o que você combinou. Como já diz o ditado, combinado não sai caro.
Eu estou mais curioso sobre a sua definição de mais-valia, pois não entendi, o que é a mais-valia pra você?
Ué, disse no post atrás. Direitos Trabalhistas dizem sobre a dignidade humana, e dignidade humana não é algo "negociável" ou que possui um preço. Se o trabalhador não tem amparo estatal, ele não tem poder para negociar de igual com um patrão, já que você, como corretamente disse, "ele vai ditar o preço que quiser". Se acha que essas coisas tem preço e que o patrão pode dar o quiser, então para você tudo ótimo ser carvoeiro em uma mina escura e sem equipamentos de segurança no ínicio da Revolução Industrial, ou entrar compulsoriamente nas "Work Houses" britânicas e ser colocado em trabalho forçado, por não achar digno um salário de fome das fábricas e ser confundido com "vagabundagem".
(16/04/2024, 12:01)Houtarou3D Escreveu: Essa discussão sobre filosofia me lembra desse quadrinho:
Pois é, a Filosofia é a Ciência das Ciências, então ela vai discutir e dar bases para todas as outras ciências.
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(16/04/2024, 21:46)
JJaeger
(16/04/2024, 19:45)Lucius Auri Escreveu: Falar sobre riqueza e judeus é complicado. Tem os judeus normais e trabalhadores (tipo o Sílvio Santos ou a Clarice Lispector, que contribuiram com a cultura popular brasileira), os judeus do Neturei Karta, os caraítas, os judeus iranianos, os ultraortodoxos (que no geral tem uma postura religiosa correta e são anti-sionistas, pois consideram que os sionistas violam os princípios religiosos judaícos). E bom, e tem os judeus sionistas, que no geral são uns escroques e facínoras (racistas, genocidas e supremacistas, só ver as declarações públicas das autoridades sionistas sobre o genocídio palestino), que não gostam de trabalhar e, e como tem essa mentalidade racista e supremacista sobre si mesmos, consideram os outros povos como "inferiores", e agem como predadores, vivendo de golpes financeiros contra outros povos (tipo George Soros, que com um golpe financeiro quebrou o banco inglês, e os Rotschild, que são conhecidos na Europa como "barões ladrões"). Sem mencionar a relação dessas pessoas com o tráfico negreiro, que em sua maioria eram judeus com uma mentalidade proto-sionista (está autorizado saquear, roubar, dar golpes financeiros em todos os outros povos). O Estado de Israel, governado pela elite sionista, é campeão de tráfico de órgãos. Dito isso, sabe qual a relação entre tráfico humano (ou escravidão, mas com palavra moderna) e tráfico de órgãos? Será que preciso dizer? Sabia também que o Jeffrey Epstein, o que fez o "harém de crianças" em sua ilha para chantagear políticos, artistas e alto empresariado americano é ligado ao serviço de inteligência israelense (Mossad)? Um parente da família dos Safra (do mesmo banqueiro brasileiro Safra) "passou a mão" no ouro russo na abertura do regime soviético nos anos 90 (em que a plutocracia russa, junto com a abertura ao ocidente liberal, "passou o cerol" no bem público russo com as privatizações). Os russos, vendo o golpe financeiro, deram uma "resposta russa" á altura: o banqueiro Safra morreu dentro da sua mansão, que foi incendiada.
Não duvido que esse grupo de judeus, os sionistas (que creio que é o que você elogia, que driblam as leis e costumes dos países que estão) sejam espertos. Mas acrescente também a lista as qualidades de "facínoras", "celerados" e principalmente "escroques" (aquele que se apoderam de bens alheios por meios ardilosos e fraudulentos).
Como falei anteriormente, eu não sou coletivista. Eu uso a palavra judeu apenas pra me referir a etnia no contexto da idade média, pois os medievais segregavam os judeus principalmente por causa de sua etnia/religião. Eu não acredito que hajam judeus bonzinhos ou malvados, pessoas são boas ou más individualmente. Se você diz que todo judeu sionista, que eu não conheço a fundo, é necessariamente um crápula, aí é uma afirmação sua que eu não posso provar nem desprovar.
Famílias poderosas existem e muitas são de origem judia, isso é verdade. Porém, se eles fazem estrago, é porque tem relações incestuosas com o Estado, eles não agem sozinhos. Não tem como um grupo pequeno controlar tantas coisas, isso só é possível pois eles conseguem capturar o Estado e agir através dele.
E o campeão de tráfico de órgãos é a China com seus diversos campos de concentração, como o campo de Xinjiang que até jornais esquerdistas como o BBC denunciam.
(16/04/2024, 19:45)Lucius Auri Escreveu: Ué, disse no post atrás. Direitos Trabalhistas dizem sobre a dignidade humana, e dignidade humana não é algo "negociável" ou que possui um preço. Se o trabalhador não tem amparo estatal, ele não tem poder para negociar de igual com um patrão, já que você, como corretamente disse, "ele vai ditar o preço que quiser". Se acha que essas coisas tem preço e que o patrão pode dar o quiser, então para você tudo ótimo ser carvoeiro em uma mina escura e sem equipamentos de segurança no ínicio da Revolução Industrial, ou entrar compulsoriamente nas "Work Houses" britânicas e ser colocado em trabalho forçado, por não achar digno um salário de fome das fábricas e ser confundido com "vagabundagem".
Dignidade tem preço e é negociável. Você só consegue dizer que dignidade não tem preço pois você não é miserável, logo pra você ela parece algo garantido, mas não é. Tudo tem preço. Pergunte a um homem aleatório na rua: se você tivesse que escolher matar a si mesmo ou a mim, quem você escolheria? Ele certamente diria você, a sua vida vale menos que a dele, e vice-versa. Preço não é simplesmente um número, é a informação do quão escaço é a coisa precificada. A minha vida, para mim, tem preço infinito, a vida de alguém que amo também, a vida de um estuprador, pra mim, tem preço negativo, eu ganho se ele morrer (incremento geral de segurança pública). Nomeie o objeto e alguém lhe dará um preço
Alguém que passa fome e vem de uma família que vende as filhas para homens mais velhos para não vê-las morrerem de fome, aceitaria trabalhar numa fábrica em condições precárias e ganhar um mínimo de comida todo dia? Eu diria que sim. A dignidade dela tem um preço, algo pra comer, pois de onde ela vem nem isso tinha. A história da humanidade é de miséria, guerra e fome, porque seria diferente no início da revolução industrial onde esse paradigma estava começando a mudar? A miséria e precariedade não era uma característica exclusiva das fábricas, o mundo era muito mais difícil do que é hoje.
E, novamente, eu não sou coletivista. Existiam patrões e patrões, os exploradores, os justos, com pequenos negócios, com grandes negócios, etc. Como hoje. As próprias pessoas se organizavam em sindicatos, que são organizações legítimas (mas que no Brasil foram cooptadas pelo Estado, como tudo), para tentar melhorar a situação geral de todo mundo. As pessoas se viraram na revolução industrial, o Estado se meteu quando a festa já tinha acabado. A miséria da Revolução Industrial durou, em média, uns 50 anos, as coisas melhoraram enormemente com o avanço tecnológico e com o trabalho dos sindicatos legítimos.
(16/04/2024, 19:45)Lucius Auri Escreveu: ou entrar compulsoriamente nas "Work Houses" britânicas e ser colocado em trabalho forçado, por não achar digno um salário de fome das fábricas e ser confundido com "vagabundagem".
E quem colocava esses caras lá se não o Estado que os incriminavam por vagabundagem (que era um crime na época)? Na China se você for um vagabundo paga o dobro de impostos, a China obriga a trabalhar compulsoriamente até hoje.
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(16/04/2024, 22:23)
Lonely
(16/04/2024, 21:46)JJaeger Escreveu: Como falei anteriormente, eu não sou coletivista. Eu uso a palavra judeu apenas pra me referir a etnia no contexto da idade média, pois os medievais segregavam os judeus principalmente por causa de sua etnia/religião. Eu não acredito que hajam judeus bonzinhos ou malvados, pessoas são boas ou más individualmente. Se você diz que todo judeu sionista, que eu não conheço a fundo, é necessariamente um crápula, aí é uma afirmação sua que eu não posso provar nem desprovar.
Famílias poderosas existem e muitas são de origem judia, isso é verdade. Porém, se eles fazem estrago, é porque tem relações incestuosas com o Estado, eles não agem sozinhos. Não tem como um grupo pequeno controlar tantas coisas, isso só é possível pois eles conseguem capturar o Estado e agir através dele.
E o campeão de tráfico de órgãos é a China com seus diversos campos de concentração, como o campo de Xinjiang que até jornais esquerdistas como o BBC denunciam.
Dignidade tem preço e é negociável. Você só consegue dizer que dignidade não tem preço pois você não é miserável, logo pra você ela parece algo garantido, mas não é. Tudo tem preço. Pergunte a um homem aleatório na rua: se você tivesse que escolher matar a si mesmo ou a mim, quem você escolheria? Ele certamente diria você, a sua vida vale menos que a dele, e vice-versa. Preço não é simplesmente um número, é a informação do quão escaço é a coisa precificada. A minha vida, para mim, tem preço infinito, a vida de alguém que amo também, a vida de um estuprador, pra mim, tem preço negativo, eu ganho se ele morrer (incremento geral de segurança pública). Nomeie o objeto e alguém lhe dará um preço
Alguém que passa fome e vem de uma família que vende as filhas para homens mais velhos para não vê-las morrerem de fome, aceitaria trabalhar numa fábrica em condições precárias e ganhar um mínimo de comida todo dia? Eu diria que sim. A dignidade dela tem um preço, algo pra comer, pois de onde ela vem nem isso tinha. A história da humanidade é de miséria, guerra e fome, porque seria diferente no início da revolução industrial onde esse paradigma estava começando a mudar? A miséria e precariedade não era uma característica exclusiva das fábricas, o mundo era muito mais difícil do que é hoje.
E, novamente, eu não sou coletivista. Existiam patrões e patrões, os exploradores, os justos, com pequenos negócios, com grandes negócios, etc. Como hoje. As próprias pessoas se organizavam em sindicatos, que são organizações legítimas (mas que no Brasil foram cooptadas pelo Estado, como tudo), para tentar melhorar a situação geral de todo mundo. As pessoas se viraram na revolução industrial, o Estado se meteu quando a festa já tinha acabado. A miséria da Revolução Industrial durou, em média, uns 50 anos, as coisas melhoraram enormemente com o avanço tecnológico e com o trabalho dos sindicatos legítimos.
E quem colocava esses caras lá se não o Estado que os incriminavam por vagabundagem (que era um crime na época)? Na China se você for um vagabundo paga o dobro de impostos, a China obriga a trabalhar compulsoriamente até hoje.
Não li a discussão inteira, mas concordo 100% com você até essa parte da dignidade aí. Calma, a dignidade humana é a base da razão para se ter propriedade e a propriedade ser respeitada. O Estado grandão viola a dignidade humana, instrumentalizando o homem, retirando seus direitos naturais (como a propriedade) e oprimindo com seus encargos e empobrecimento sistemático causado pela inflação.
É pela dignidade humana que o contrato deve ser respeitado entre as duas partes, é por causa da dignidade que o homem tem seus direitos naturais e é por ela que o homem é livre. Recomendo a leitura dos Pais Fundadores, no qual as ideias cristãs fundamentaram as ideias de liberdade naquele país.
A ideia de que o homem é igual perante aos olhos de Deus é a base de uma sociedade livre, no qual os sujeitos podem firmar contratos, tomar responsabilidade pela sua própria vida e ser livre.
Sem isso, a ideia liberal desaba e é fica fácil acusar o liberalismo de "defender a ideologia burguesa para oprimir os pobres".
Eu entendi que seu ponto não é esse, mas eu acho bom já deixar claro. Imagino que você vai concordar com o que está acima.
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