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Tópico em 'Vale tudo' criado por M3troid em 01/01/2024, 00:01.
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1334 respostas neste tópico
 #271
(08/04/2024, 19:02)JJaeger Escreveu: É ruim, diversidade de público em fóruns é um indicador forte de que o lugar já está nas últimas.

Não sei, depende, dentro do mesmo nicho eu acho que não seja algo negativo, vai depender de como as ideias são apresentadas e moderadas. Por exemplo, imagina se tivesse mais mulheres aqui? Acredito que não seria ruim, é um tipo de público que provavelmente vai gostar de anime, mas talvez não dos animes para cabaço que a grande maioria aqui aprecia. É só um exemplo besta, mas compreendo o ponto de vista de vocês.
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 #272
(08/04/2024, 19:29)Xenogears Escreveu: Não sei, depende, dentro do mesmo nicho eu acho que não seja algo negativo, vai depender de como as ideias são apresentadas e moderadas. Por exemplo, imagina se tivesse mais mulheres aqui? Acredito que não seria ruim, é um tipo de público que provavelmente vai gostar de anime, mas talvez não dos animes para cabaço que a grande maioria aqui aprecia. É só um exemplo besta, mas compreendo o ponto de vista de vocês.

O que tu quer já foi provado que dá errado: o fórum ancestral desse.

O grupo de "pessoas que gostam de postar em fórum" acaba sendo não-diverso.
1 usuário curtiu este post: Xenogears
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 #273
(08/04/2024, 19:33)rapier Escreveu: O que tu quer já foi provado que dá errado: o fórum ancestral desse.

O grupo de "pessoas que gostam de postar em fórum" acaba sendo não-diverso.
Se você diz, eu não tenho experiência no assunto, foi uma opinião limitada minha.
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 #274
(08/04/2024, 19:33)rapier Escreveu: O que tu quer já foi provado que dá errado: o fórum ancestral desse.

Esse fórum é 2.0? Dessa eu não sabia. E qual era o antigo?
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 #275
(08/04/2024, 19:36)Dreamsettler Escreveu: Esse fórum é 2.0? Dessa eu não sabia. E qual era o antigo?

Esse fórum é o 1.0 da sobrevivência.
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 #276
(08/04/2024, 19:29)Xenogears Escreveu: Por exemplo, imagina se tivesse mais mulheres aqui?

"Imagina se tivesse mais piauienses com o sobrenome Itajailson aqui?". Eu não vejo o mundo dessa forma.

(08/04/2024, 19:29)Xenogears Escreveu: é um tipo de público que provavelmente vai gostar de anime, mas talvez não dos animes para cabaço que a grande maioria aqui aprecia.

Fóruns são nichados. É o usuário que se integra ao fórum, não o contrário. Usuários que tem gostos muito diferentes do da maioria não duram aqui, vão procurar outro lugar na maioria dos casos.
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 #277
É nicho, aqui todo mundo gosta praticamente das mesmas coisas, só uns são Lule e outros Micto HAHA!
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 #278
(08/04/2024, 19:44)JJaeger Escreveu: "Imagina se tivesse mais piauienses com o sobrenome Itajailson aqui?". Eu não vejo o mundo dessa forma.


Fóruns são nichados. É o usuário que se integra ao fórum, não o contrário. Usuários que tem gostos muito diferentes do da maioria não duram aqui, vão procurar outro lugar na maioria dos casos.

É porque só tem um único grupo de mesma persona.

Não que vá mudar algo, mas já entendi seu ponto.

(08/04/2024, 19:50)firms Escreveu: É nicho, aqui todo mundo gosta praticamente das mesmas coisas, só uns são Lule e outros Micto HAHA!

Mosovo.
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 #279
(07/04/2024, 21:50)JJaeger Escreveu: A corrupção nasce da separação entre controle e bens. A nobreza natural se degenerou quando o nobre ligado à sua terra deixou de morar nela e passou a dar ordens lá da puta que o pariu, como não sofria as consequências de suas ações pois não estava lá pra ver, se sentia mais a vontade para tomar decisões ruins. Comparativamente, é mais difícil ser corrupto estando mais perto do povo; um vereador não consegue roubar com a mesma facilidade de um governador ou deputado.

A corrupção é proporcional a distância entre a elite e o homem comum.

Tem também isso. Antes a capital do Brasil era no Rio de Janeiro e, portanto, mais acessível a passeatas e manifestações. Brasília foi criada no meio do nada por esse motivo.


(07/04/2024, 21:50)JJaeger Escreveu: Eu acho que não é uma questão de estudo, mas de moral pura e simples. Você pode ser estudioso e um filho da puta, como são a maioria dos políticos. Enquanto o arquétipo do "malandro" for reverenciado pelo brasileiro médio, essa nojeira que acontece na política continuará sendo só mais uma terça-feira.

O político atual não estuda nada, comparado ao nível de excelência dos políticos antigos (como Pedro II, Getúlio Vargas, Paulo Maluf, etc..). Até artista, Youtuber e subcelebridade podem ser políticos hoje, comparado com antes.

Inteligência é um Talento/Dom, logo algo externo ao caráter (alma). E como todo talento/dom, é uma "ferramenta de poder", que potencializa o que está no seu caráter. Se seu caráter for virtuoso, produzirá o Bem com eficiência, se for vicioso, produzirá o mal com mais eficiência. Dons/Talentos/Honras, portanto, são "materias de escolha" ou "ferramentas de poder", que potencializam o que "está dentro de você", portanto. Argumentos como "existem pessoas com caráter com pouca inteligência" é uma abordagem errada do assunto, porque não se está falando sobre caráter exatamente, mas de se utilizar os talentos e dons de forma correta, que é submetê-los ao Bem.

Não duvido que existem pessoas de caráter com pouca inteligência, mas esse argumento é um argumento pessimista e que "entrega os pontos ao dversário de graça", pois só serve para nivelar a eficiência do Bem por baixo, pois é o mesmo que dizer que as pessoas com Dons/Talentos/Honras (Inteligência, Beleza, Riqueza, Poder Político, etc...) são naturalmente más e as "simplórias" e sem talentos, naturalmente boas. A realidade é que existe tanto pessoas boas quanto más nos dois lados (tanto os talentosos quanto os simplórios). A questão é que pessoas talentosas podem fazer o mal ou o bem com mais eficiência do que pessoas simplórias, daí a impressão errada de que pessoas simplórias são "naturalmente boas", por suas ações não terem (aparentemente) grandes efeitos.

Dito isso, quanto a questão ética na cultura e Estado: o papel do Estado no fomento da cultura ética é fundamental. A maior produção intelectual do Brasil, se for verificar, está no período do Estado Novo até o fim do Regime Militar, aonde havia uma articulação entre os políticos e os intelectuais. Getúlio Vargas tornou o Carnaval patrimônio cultural nacional, junto com a cultura negra, que antes do Estado Novo era alvo de racismo e perseguição. Nomes como Gustavo Corção, Plínio Salgado, Mário Ferreira dos Santos, Otto Maria Carpeaux, Nelson Rodrigues, Glauber Rocha, Heitor Villa-Lobos, Gilberto Freyre, Darcy Ribeiro, Newton da Costa, Clarice Lispector, Ariano Suassuna, Também dá para dizer que o "ambiente cultural" dos tempos do Império incentivava as Belas Artes (pois Dom Pedro II era um erudito e estimulava a busca do conhecimento). Os intelectuais dessa época, como Machado de Assis, Monteiro Lobato e os intelectuais da Semana de Arte Moderna (1922) vieram desse período e ambiente pós-monárquico.

As atividades intelectuais devem ser estimuladas, porque elas melhoram e refinam o senso ético e estético. Se alguém pode ter caráter e ser uma pessoa "simples"? Não duvido disso. Mas também sei que uma pessoa de caráter e inteligência faz o bem com mais eficiência do que uma pessoa "simplória". portanto, que estimulemos o uso do "bom intelecto".
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 #280
(08/04/2024, 20:12)Lucius Auri Escreveu: O político atual não estuda nada, comparado ao nível de excelência dos políticos antigos (como Pedro II, Getúlio Vargas, Paulo Maluf, etc..).

Pedro II era um maçom, enfraqueceu a igreja e abandonou o Brasil no golpe da república mesmo com todo mundo do lado dele, Getúlio era um centralizador que foi precursor de uma cultura política infantilizante que perdura até hoje, o Maluf eu não conheço, mas não é um nome bem-quisto. Com ou sem estudo, continuam fazendo muitas cagadas.

Mas talvez eu esteja sendo injusto na minha análise: todo homem em cargo público é, necessariamente, um fazedor de cagadas.

(08/04/2024, 20:12)Lucius Auri Escreveu: Inteligência é um Talento/Dom, logo algo externo ao caráter (alma). E como todo talento/dom, é uma "ferramenta de poder", que potencializa o que está no seu caráter. Se seu caráter for virtuoso, produzirá o Bem com eficiência, se for vicioso, produzirá o mal com mais eficiência. Dons/Talentos/Honras, portanto, são "materias de escolha" ou "ferramentas de poder", que potencializam o que "está dentro de você", portanto. Argumentos como "existem pessoas com caráter com pouca inteligência" é uma abordagem errada do assunto, porque não se está falando sobre caráter exatamente, mas de se utilizar os talentos e dons de forma correta, que é submetê-los ao Bem.

O que me incomoda nesse discurso é a ausência explícita de uma estrutura religiosa, pois mal e bem está atrelado a religião. Eu assumo que você utilize algo como o Positivismo pra definir o que seria o tal "mal" e "bem", e isso não me caí bem.

(08/04/2024, 20:12)Lucius Auri Escreveu: Não duvido que existem pessoas de caráter com pouca inteligência, mas esse argumento é um argumento pessimista e que "entrega os pontos ao dversário de graça", pois só serve para nivelar a eficiência do Bem por baixo, pois é o mesmo que dizer que as pessoas com Dons/Talentos/Honras (Inteligência, Beleza, Riqueza, Poder Político, etc...) são naturalmente más e as "simplórias" e sem talentos, naturalmente boas. A realidade é que existe tanto pessoas boas quanto más nos dois lados (tanto os talentosos quanto os simplórios). A questão é que pessoas talentosas podem fazer o mal ou o bem com mais eficiência do que pessoas simplórias, daí a impressão errada de que pessoas simplórias são "naturalmente boas", por suas ações não terem (aparentemente) grandes efeitos.

Concordo com a análise.

(08/04/2024, 20:12)Lucius Auri Escreveu: Dito isso, quanto a questão ética na cultura e Estado: o papel do Estado no fomento da cultura ética é fundamental. A maior produção intelectual do Brasil, se for verificar, está no período do Estado Novo até o fim do Regime Militar, aonde havia uma articulação entre os políticos e os intelectuais. Getúlio Vargas tornou o Carnaval patrimônio cultural nacional, junto com a cultura negra, que antes do Estado Novo era alvo de racismo e perseguição. Nomes como Gustavo Corção, Plínio Salgado, Mário Ferreira dos Santos, Otto Maria Carpeaux, Nelson Rodrigues, Glauber Rocha, Heitor Villa-Lobos, Gilberto Freyre, Darcy Ribeiro, Newton da Costa, Clarice Lispector, Ariano Suassuna, Também dá para dizer que o "ambiente cultural" dos tempos do Império incentivava as Belas Artes (pois Dom Pedro II era um erudito e estimulava a busca do conhecimento). Os intelectuais dessa época, como Machado de Assis, Monteiro Lobato e os intelectuais da Semana de Arte Moderna (1922) vieram desse período e ambiente pós-monárquico.

Acho tudo isso aí puro bullshit. Posso viver muito bem sem carnaval, aliás. Não tenho essa visão romântica que estatistas tem sobre a tal cultura nacional, acho tudo uma bosta, e se pra isso existir o meu dinheiro via impostos é necessário é menos motivo ainda pra eu gostar disso. 

(08/04/2024, 20:12)Lucius Auri Escreveu: As atividades intelectuais devem ser estimuladas, porque elas melhoram e refinam o senso ético e estético. Se alguém pode ter caráter e ser uma pessoa "simples"? Não duvido disso. Mas também sei que uma pessoa de caráter e inteligência faz o bem com mais eficiência do que uma pessoa "simplória". portanto, que estimulemos o uso do "bom intelecto".
Você acha que o Carnaval ou as crônicas do Nelson Rodrigues "melhoraram" ou "refinaram" o senso ético e estético brasileiro? Tu já foi num trio elétrico em Salvador ou assistiu, sei lá, Bonitinha mas Ordinária?  HAHA! Cara, a realidade tem que significar alguma coisa, brother, quando tu fala essas coisas eu fico pensando: ok, mas o que eu vejo no cotidiano não condiz com isso aí não.

E se "atividades intelectuais" precisam ser estimuladas que sejam estimuladas com o dinheiro de quem quer estimular, não com o meu. O Newton formalizou as leis da gravidade com dinheiro da família dele, não com a verba que ele captou do BNDES da época.

O meu problema com esses vícios estatistas de "é imprescindível que o Estado estimule/cuida/faça X" é que o ato de atribuir ao Estado uma responsabilidade é a manifestação da sua vontade de não o fazer, é dizer "eu acho que isso precisa ser feito, mas outros devem fazer por mim". O Estado não deveria estimular a atividade intelectual, você deveria estimular a atividade intelectual.
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