24/08/2020, 03:30
(Resposta editada pela última vez 24/08/2020, 03:52 por TimeBandit.)
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Acho a atitude dele incorreta, só serve pra dar corda pros mal-intencionados que querem voltar a saquear o Brasil.
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Tópico em 'Vale tudo' criado por
M3troid em 01/01/2020, 00:01.
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7054 respostas neste tópico
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24/08/2020, 03:30
(Resposta editada pela última vez 24/08/2020, 03:52 por TimeBandit.)
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Acho a atitude dele incorreta, só serve pra dar corda pros mal-intencionados que querem voltar a saquear o Brasil.
24/08/2020, 05:31 |
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ul...ema-sp.htm pqp eu ri... nem sabia que ficava tão fino assim.... ainda bem que n pegou fogo... lol...
24/08/2020, 12:32 |
Esses valores que tentam atrelar ao Bolsonaro como se fosse corrupção por si só são valores normais. Não é preciso ser corrupto nem milionário para movimentar isso. Até minha mãe já movimentou isso.
Fora isso, aparentemente o reporter plantou um bait antes da infame pergunta. De todo modo, se essa tempestade em copo d'água servir para deixar o Guedes trabalhar em paz nos próximos dias, tanto melhor.
24/08/2020, 14:04 |
(24/08/2020, 05:31)martec Escreveu:Coisa de brasil, obra cheia de problemas com a prefeitura mas funcionando e ainda foi lá um animal com escavadeira derrubar a caixa d agua de qualquer jeito. Ainda bem que prejuizo foi só material. (24/08/2020, 05:31)martec Escreveu: Fica parecendo achatado de desenho animado.
24/08/2020, 15:47 |
Felizmente ninguém morreu ou ficou ferido, mas o prejuízo ninguém vai assumir.
Tô lendo um historiador das ideias políticas brasileiras, João Camilo de Oliveira Torres, e tô rindo dele falando sobre como o estado brasileiro de sua época (1900 e bolinha e que parece atual) tem origem já nos portugueses:
''Assim, enquanto alguns consideram o Estado como interessado na solução de seus bens particulares restritamente, na tradição brasileira de governos a serviço do grupo dominante – “aos amigos, marmelada, aos inimigos, bordoada”, como disse um velho político mineiro – a versão moderna é a do Estado universalmente benfeitor, de modo a dar a todos galardões diversos. Se no “capitalismo monárquico” víamos coisas espantosas, como demonstrou Nunes Dias – o ouro de Monomotapa ser gasto para manter a rota da Índia, num círculo vicioso infernal, artigos industrializados da Europa trocados na África e Índia pelo ouro, por sua vez gasto em navios, fortalezas, funcionários na Índia, assim como em adquirir a pimenta e demais artigos asiáticos que, na Europa, seriam vendidos e aplicados na compra dos ditos artigos industrializados –, hoje continuamos a vê-las. O povo apresenta ao governo suas reivindicações, que, atendidas, são custeadas pelo mesmo povo.'' Essa frase final me matou de rir. ''Outra consequência curiosa desta situação é o desamor do brasileiro médio à vida partidária e à representação parlamentar. Sempre se aplicou pejorativamente o adjetivo “político”. '' Tô rindo demais... Brasil não mudo nada mesmo.
mas isso já não é algo universalmente sabido?
só que o "bordoada" ali...antigamente era mais no sentido literal
''A explicação que um historiador faz é outra: o brasileiro está acostumado a confiar no Estado, como a fonte de todo poder e de toda autoridade. Mas, por outro lado, este Estado não é criatura sua – ao contrário, ele, de certo modo, é criatura do Estado. E, para ele, o Estado é o “governo”, o poder de decidir. Deputados apenas deliberam e partidos dividem o poder. Mas como o Estado é por definição uma realidade estranha e separada, o brasileiro não se sente solidário ao Estado. As doutrinas que consideram o Estado como a realidade política total e os cidadãos membros do Estado, como eram da Polis grega, são inaplicáveis ao Brasil – para nós, como define Maritain, o Estado é a parte do corpo político que se especializa em função do todo. Para o brasileiro, o
imposto é dinheiro que o particular paga ao governo, não o tributo da parte em favor do todo. Não consideramos a matéria do governo a “coisa pública”, mas a “coisa particular” do governante, que distribui, de acordo com a teoria do Estado Benfeitor, entre amigos e apaniguados. E volvendo à ambivalência: nós, que não gostamos de pagar imposto, reclamamos constantemente benefícios e mais benefícios do governo – ninguém como o brasileiro médio para esperar soluções governamentais. Não somos contrários às intervenções do Estado no domínio econômico, a menos que interfiram em assuntos em que estamos pessoalmente interessados. Não lançamos, em plena belle époque, a política de valorização do café, no célebre Convênio de Taubaté, que, no tempo de Campos Sales, prenunciava o que houve no mundo depois de 1930? O brasileiro hostiliza o governo por muito confiar nele, por esperar milagres dele, e como estes não chegam, ataca-o violentamente, em verdadeiros parricídios rituais...'' É isso aqui e acabou.
24/08/2020, 19:24 |
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