08/02/2020, 22:03 |
Elaborando um pouquinho mais o comentário anterior sobre Asuperu Girl.
A introdução é aquela mesma.
O protagonista viva naqueles apartamentos minúsculos, ele desenha hentai (porque é o que dá dinheiro) e entrega jornais durante a noite. Um dia uma garota toca a campainha dele dizendo querer conhecer o autor de um dos poucos mangás não hentai que ele publicou. Ele acaba deixando ela entrar e a garota acaba não saindo mais do apartamento. Ela localizou ele investigando uma foto que ele tirou da varanda e publicou em seu blog, e foi lá apenas com o plano de ir, sem pensar em voltar. Isso porque para ela ir é uma outra questão bem diferente e separada de voltar, porque ela não é normal, ela tem problemas psicológicos.
Esse mangá é sobre doença mental.
A garota, Megumi Saitou é oficialmente diagnosticada com Asperger, que é considerado um tipo de autismo. Diferente de "autismo raíz" em que a pessoa não consegue registrar e processar os estímulos externos, uma pessoa com asperger tem mais problemas de comunicação. Ela parece normal até você perceber que ela não processa comunicação de um modo que você consideraria natural. Isso e outras problemas, como transtornos compulsivos e traumas causados pela vida dela até então.
Ela decidiu ir na casa do protagonista Taku Yokoi porque ela sentiu uma forte identificação com o mangá dele e ficou curiosa em saber qual tipo de pessoa ele era, uma pessoa que parecia que conseguia se comunicar com ela.
Sim, é um romance, apenas não um romance bobão quanto poderia parecer pelas primeiras páginas. É um romance sério.
E toda a parte das doenças mentais, estou recomendando porque é... convincente.
Fico imaginado se o autor fez isso tudo apenas na sorte ou se ele tem experiência e orientação sobre o assunto. É tão bom que eu poderia dizer que é o "Lesbian Experience" dessa nova década?
Talvez um ponto em que esse mangá possa ser criticado é o protagonista.
"Ele não é 'perfeito' demais?"
Bem, a história toda parte do princípio de que a Megumi teve a "sorte" de conhecer o Taku. Mas há também razões para ele se importar e se esforçar tanto em dar a ela todo o suporte que ela precisa, e ser paciente o bastante. Isso é algo que pode ser comentado depois que lerem, mas é mais algo aberto para debate do que um problema.
A introdução é aquela mesma.
O protagonista viva naqueles apartamentos minúsculos, ele desenha hentai (porque é o que dá dinheiro) e entrega jornais durante a noite. Um dia uma garota toca a campainha dele dizendo querer conhecer o autor de um dos poucos mangás não hentai que ele publicou. Ele acaba deixando ela entrar e a garota acaba não saindo mais do apartamento. Ela localizou ele investigando uma foto que ele tirou da varanda e publicou em seu blog, e foi lá apenas com o plano de ir, sem pensar em voltar. Isso porque para ela ir é uma outra questão bem diferente e separada de voltar, porque ela não é normal, ela tem problemas psicológicos.
Esse mangá é sobre doença mental.
A garota, Megumi Saitou é oficialmente diagnosticada com Asperger, que é considerado um tipo de autismo. Diferente de "autismo raíz" em que a pessoa não consegue registrar e processar os estímulos externos, uma pessoa com asperger tem mais problemas de comunicação. Ela parece normal até você perceber que ela não processa comunicação de um modo que você consideraria natural. Isso e outras problemas, como transtornos compulsivos e traumas causados pela vida dela até então.
Ela decidiu ir na casa do protagonista Taku Yokoi porque ela sentiu uma forte identificação com o mangá dele e ficou curiosa em saber qual tipo de pessoa ele era, uma pessoa que parecia que conseguia se comunicar com ela.
Sim, é um romance, apenas não um romance bobão quanto poderia parecer pelas primeiras páginas. É um romance sério.
E toda a parte das doenças mentais, estou recomendando porque é... convincente.
Fico imaginado se o autor fez isso tudo apenas na sorte ou se ele tem experiência e orientação sobre o assunto. É tão bom que eu poderia dizer que é o "Lesbian Experience" dessa nova década?
Talvez um ponto em que esse mangá possa ser criticado é o protagonista.
"Ele não é 'perfeito' demais?"
Bem, a história toda parte do princípio de que a Megumi teve a "sorte" de conhecer o Taku. Mas há também razões para ele se importar e se esforçar tanto em dar a ela todo o suporte que ela precisa, e ser paciente o bastante. Isso é algo que pode ser comentado depois que lerem, mas é mais algo aberto para debate do que um problema.