Eigyou Buchou Kira Natsuko #3-10
Eu queria saber que veneno estão colocando na água dos japoneses que está derretendo os neurônios dos escritores.
Claro, nem todos são assim, mas alguns é difícil de entender.
Nessa série uma diretora critica de comerciais de uma agência de publicidade se casa e tem um filho, e por causa disso precisa tirar 3 anos de licença. Quando ela volta ela perdeu seu lugar na empresa, é mandada para o departamento de negócios, como chefe, mas ainda assim fora da área dela. E aparentemente o departamento é todo das sobras da empresa e há expectativas de que o grupo seja desfeito, fora toda a pressão que mulheres casadas e com filho sofrem.
A série é boa o bastante para meu gosto, mas tem situações que desafiam a lógica.
No segundo episódio a mulher faz um acordo com uma nova e pequena marca de produtos de beleza de ajudar eles em uma feira do setor, a vencer contra a grande empresa. Só que essa grande empresa fechou contrato com a empresa de propaganda dela depois de 5 anos de negociações. Então, vão competir contra si mesmos? Em uma situação dessas ela deveria parar o projeto dela, para não prejudicar a própria empresa, ou no mínimo trabalhar da forma mais discreta possível para não causar nenhum mal estar, só que ao invés disso ela ativamente faz todo esforço possível para disputar com a outra empresa o que naturalmente deixa os deixa putos e os faz desistir do contrato levando a um grande prejuízo.
A protagonista termina parecendo uma imbecil, principalmente porque foi avisada de que isso poderia acontecer.
Agora no segundo episódio um funcionário dela se envolveu com uma situação de "assédio sexual" com a responsável de uma empresa que está a procura de assinar um contrato bilionário. O funcionário na verdade não assedio ela sexualmente, pelo contrário, foi por não ter ido adiante nas investidas dele que ela denunciou ele por se sentir enganada.
Daí começa aquela saga de pedir desculpas e dançar de palhaço para agradar, todo aquele circo japonês que vocês devem conhecer bem.
Ocorre uma situação que coloca tudo a perder e o equivalente da protagonista na outra empresa discutindo a situação com ela em particular no bar de um hotel diz que pode tentar resolver a situação para a empresa dela ficar com o contrato se ela fizer sexo com ele. Ele vai para o quarto que reservou esperar por ela e logo após ela vai atrás, mas não porque aceitou, é para recusar novamente. O homem fica irritado e arrasta ela para o elevador, e a situação é salva quando um outro personagem da mesma empresa dela que desconfiou que aquele poderia acontecer aparece lá para salvá-la. Depois eles discutem a situação, ele está bravo com ela, só que eles falam com se ela tivesse aceitado. Ela fala como se ela tivesse aceitado a proposta indecente quando não foi isso que aconteceu e ela na verdade quase que foi estuprada! Isso acontece na cena anterior, 30 segundos anos, o autor não consegue perceber que está escrevendo uma reação sobre algo que não aconteceu? Essa incoerência não é óbvia para o espectador japonês?
Essa situação aconteceu por causa de um falso caso de assédio sexual, que os personagens poderiam ter resolvido apenas sentando para conversar, e quando um acontece de verdade é como se não tivesse acontecido para os personagens, ninguém faz nnenum comentário, jogam para debaixo do tapete?
Está cada vez mais difícil assistir Jdrama porque eu tenho cada vez mais notado isso, frequentemente situações e conflitos e dilemas que simplesmente não fazem sentido.