24/11/2018, 05:34 |
https://noticias.uol.com.br/saude/ultima...-no-pa.htm
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mo...icos.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/...omon.shtml
Citar: O vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde e presidente do Conselho de Secretários de Saúde do Pará, Charles Tocantins, afirma que é comum profissionais se inscreverem no programa para a vaga de um município no seu estado e depois desistirem, ao serem informados de que se trata de um comunidade remota.
"Quando você vê e inscreve para um município, acha que vai trabalhar na sede. Aí, quando descobre que é um local a 100, 200 km de chão batido ou de barco, desiste da vaga", conta o secretário de Saúde de Cametá (a 650 km de Belém) em entrevista ao UOL. "Isso é comum. Já tive pelo menos três brasileiros na minha cidade que se apresentaram e, ao saberem que, para chegar à localidade, era preciso viajar de barco por 40, 50 km, deixaram a comunidade sem médico. Os cubanos foram os que ficaram", disse ele. Cametá tem 136 mil habitantes e fica às margens do rio Tocantins. Das 17 equipes do programa Mais Médicos, cinco cubanos se desligaram do programa --justamente o que cobriam as áreas mais longínquas do município ribeirinho. Outros 12 brasileiros seguem em seus postos.
O secretário afirma que fixar um médico em certas localidades sempre foi tarefa difícil. "Lá tem casa para ele, água, mas não tem conexão de internet. A energia não é assídua e chega a falhar muitas vezes. E, principalmente, tem o problema do deslocamento: não há locomoção noturna de barco, por exemplo. Alguns profissionais reclamam também que, pelo fato de morarem lá, sempre são chamados para uma emergência, é quase um trabalho 24 horas", conta.
Para Charles, os cubanos tiveram importantes papéis nas localidades mais remotas do país, tendo, segundo ele, um "papel disciplinador" em termos de cumprimento de carga horária e aceitação a trabalhar em locais extremamente pobres e de precária infraestrutura.
"O CFM [Conselho Federal de Medicina] sempre disse que as unidades básicas de saúde não dariam condições de se exercer a atividade. Fizeram um estudo e apontaram que tantas unidades são precárias,, tantas outras são sem banheiro. Com o Mais Médicos, a gente provou que, mesmo com as precariedades, é possível ter atendimento médico em locais mais distantes e pobres", diz.
Sobre a carga horária, ele afirma que, antes do Mais Médicos, era comum profissionais brasileiros imporem um trabalho de menos de oito horas por dia e menos de quatro dias na semana para aceitarem essas vagas.
"O médico fingia que trabalhava, e o secretário fingia que fiscaliza e pagava. Agora isso está sendo coibido, porque é uma irregularidade, é crime de falsidade. A gente sempre informa ao gestor que ele tente conversar, conscientizar, e orientamos não aceitar condições. Espero que isso não ocorra com esses novos médicos", conscientizar, e orientamos não aceitar condições. Espero que isso não ocorra com esses novos médicos", finaliza.
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Citar:Em um concurso para médicos brasileiros realizado no ano passado pelo Ministério da Saúde, 30% dos que foram selecionados deixaram as localidades antes de um ano.
Segundo a entidade, os brasileiros também são os que têm mais resistência ao cumprimento da carga horária de oito horas diárias previstas no programa —já que não existem restrições para a atuação em outros postos de trabalho.
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Citar:“A desigualdade é intolerável. Eu acho que depressão e suicídio representam vulnerabilidades genéticas que são ativadas pelo ambiente em que se vive. O tamanho do estresse na vida de pessoas que vivem na pobreza é muito maior”, disse.
Conto a ele que nosso próximo presidente prometeu facilitar o acesso a armas de fogo. Solomon diz que metade dos suicídios nos EUA é causado por armas e, dado ainda mais chocante, que 2/3 das mortes por armas de fogo são suicídios. “Se vocês liberarem as armas, haverá mais suicídios”, diz.
Solomon é defensor de medidas que dificultem o suicídio. “Muita gente diz ‘Ah, mas se não tivessem armas fariam de outra maneira’. Não é bem assim. O quão rápido e fácil é executá-lo tem efeito direto. O suicídio é, na maioria das vezes, impulsivo.”