Kara no Kyoukai

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126 respostas neste tópico
 #101
(15/04/2018, 11:16)rapier Escreveu: A Azaka é a v1 da Rin.

quiocai é mais antigo que fate?
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 #102
(15/04/2018, 12:37)Gabrinius Escreveu: quiocai é mais antigo que fate?

Kara no Kyoukai é, assim como Tsukihime, de antes do Nasu criar a empresa.
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 #103
(15/04/2018, 12:36)Metroid Escreveu: A trio das trevas.

devem haver mais, eu que não conheço muita coisa da type moon

(15/04/2018, 12:38)Oiacz Escreveu: Kara no Kyoukai é, assim como Tsukihime, de antes do Nasu criar a empresa.

então a rin que é clone delas?
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 #104
O clone que deu errado. Cry
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 #105
(15/04/2018, 12:38)Gabrinius Escreveu: então a rin que é clone delas?

Único clone que vejo é a Saber da Arcueid.
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 #106
(15/04/2018, 12:36)Gabrinius Escreveu: são clones até mesmo em personalidade, azaka, rin, esqueci o nome da de tsukihime...

E ambas são mais lindas que a Rin.

Akiha...
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 #107
Isso, era esse o nome.

Enfim, esse extra chorus foi bem fraquinho.

(15/04/2018, 12:39)Oiacz Escreveu: Único clone que vejo é a Saber da Arcueid.

o coeficiente de semelhança das duas é bem menor que o da rin para com suas ancestrais.

Claro que estou falando de anime.

(15/04/2018, 12:39)Metroid Escreveu: O clone que deu errado. Cry

tudo se esclarece.
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 #108
(12/05/2015, 14:55)Opeth Escreveu: Embora dá vontade, é complicado avaliar KNK como um todo porque é uma colaboração de vários diretores da ufotable. É um daqueles casos onde um filme é melhor que o outro em certos aspectos mas o todo é relativamente coeso, exceto pelo movie 6 e eventualmente pelo mirai, que não mantém o mesmo clima dos outros.

A animação é excelente, a ost igualmente, e o roteiro é muito bem estruturado, tão bem estruturado, em minha opinião, que conseguiram fazer o povo assistir (e muitos até gostar) uma obra que em essência fala mais dela mesma que de qualquer outra coisa. KNK, diferente do que os fãs gostam de dizer, não é uma obra que traz grandes reflexões filosóficas (só se for filosofia de banheiro), e embora há algumas coisas de psicologia, a dificuldade atribuída à obra está só em entender o funcionamento do universo criado pelo autor, o resto são sacadas e méritos da direção mais do que do autor, em especial no filme 5, que considero o melhor, mas que quero avaliar com um pouco mais de foco. KNK é claramente um protótipo ambicioso demais que o bom senso do Nasu fez questão de polir e tirar as coisas menos interessantes antes de criar o produto final, que é claramente Tsukihime. Essa ambição passa pela falta de escolha de criar um universo muito elaborado (tão elaborado que ele coloca quase todas as suas histórias dentro dele) e querer, de cara, abordar todas as implicações desse universo. Basicamente só é possível compreender KNK como um todo hoje, porque temos muito material posterior reforçando a relação dos fenômenos sobrenaturais com a Origem.

Entendo perfeitamente o Nasu nesse sentido por também ser escritor com versões abandonadas de minhas histórias, e ser parte natural do processo criativo querermos falar de todo o universo que bolamos. É quase algo que fazemos pra nós mesmos, pra entender melhor do que estamos falando. Só que o Nasu resolveu lançar livros dessa história antes de perceber que podia fazer algo melhor com ela sendo menos exigente com o leitor, isso é, sem esperar que ele se interesse pelo universo e sim o fazendo se interessar através da narrativa. Acho que esse é um dos motivos do Nasu levar tanto tempo pra soltar novas histórias, me identifico muito com o autor então suponho que ele seja do tipo que tem várias coisas pra contar mas precisa bolar várias coisas pra dar forma à obra antes de ter um resultado final. O mesmo aconteceu com fate, só procurarem Fate/Prototype. 

A ufotable tem um grande mérito aqui, portanto. Ela percebeu o potencial inerente à KNK e conseguiu estruturá-lo de forma mais ou menos compreensível a alguém que acabou de chegar no nasuverse. Ela se apoiou mais no clima da série e em batalhas e falas de grande impacto pra conquistar o interesse do espectador.

Voltando ao filme 5, pra concluir, acho ele uma obra prima em termos de linguagem. Se é um filme divertido é outros 500, mas as sacadas na construção do enredo e exposição das cenas aqui são Geniais, com G maiúsculo mesmo. Depois eu adoraria escrever mais a sério sobre isso, de preferência com cenas, mas o resumo da prosa é que a estrutura do filme se comporta em direta relação com seu elemento central a "espiral". A espiral é um símbolo extremamente forte para os japoneses, sendo usada em várias obras. Ela se relaciona com um padrão matemático na realidade, isto é, com a vida em si. Proporção áurea, espiral dourada, sequência de fibonacci, etc. A espiral também significa a evolução da humanidade como indivíduo e como todo, revoluções no tempo e em sua estrutura, e devido a sua forma, representa uma relação holística, isto é, um conhecimento do todo, e uma relação de exterior e interior. Vou me ater só à edição do filme e escolha das cenas e deixar por conta de quem gosta ou de outro momento de discussão notar como isso se relaciona com o enredo de KNK como um todo e com a Origem (espiral da origem), mas todas as coisas que sublinhei são pistas pra vocês relacionarem com o roteiro.

Vamos ao mais interessante! Linguagem cinematográfica: KNK 5 é estruturado de modo a se comportar exatamente como uma espiral e isso é feito sempre que o diretor percebe alguma chance. Por exemplo. Nos créditos de abertura do filme (ah como eu queria estar narrando um vídeo pra mostrar) temos uma fumaça de cigarro descrevendo um desenho espiral, mas não de forma óbvia, afinal a boa direção confia no cérebro do espectador pra puxar essa informação, mesmo que de forma imperceptível ao invés de entregar o jogo. A fumaça, a única coisa em cena até então, é logo substituida pela imagem do cinzeiro em um quadro pequeno na tela [screen1], essa imagem logo reapareceria na composição da [screen2], que é uma composição áurea. A forma como esses quadros aparecem no tempo, também é calculada, e por vezes os quadros trocam de lugar, descrevendo a relação espiral de uma forma ainda mais sutil, afinal já estávamos sendo preparados pra criar essa relação anteriormente. Essa relação reaparece várias vezes no filme, eventualmente de forma muito literal (nas escadas), quando todo mundo já entendeu que o filme está falando de espirais, só que o mais divertido e que pouca gente comenta, é que o tempo do filme também é uma espiral, cada hora nos jogando pra um extremo, até unir todas as pontas soltas do roteiro que aceleram em conjunto, de forma similar ao Intolerância, de D.W Griffith (pai do cinema como conhecemos), um dos filmes mais importantes - e chatos - do cinema. No final do filme, todo o enredo já "espiralou ao final" e, a compreensão fica mais simples, como a narrativa passa a ocorrer num tempo em que estamos acostumados, é onde o clímax da história acontece e KNK se conclui com chave de ouro.

Como eu provavelmente já fiz a maioria da galera quitar ou pular o texto, a essa altura, se alguém tiver mais considerações a fazer, vai ser divertido entrar em detalhes, mas basicamente KNK é uma obra com seus méritos, mas longe de ser perfeita, e se consegue agradar, é um mérito principalmente de uma gente na ufotable que sabe o que está fazendo.

Spoiler: screen1   
Spoiler: screen2   

Top.

(17/06/2017, 22:35)rapier Escreveu: Kara no Kyoukai

Kara no Kyoukai é tecnicamente excelente e ainda não vi anime que o supere em todos os quesitos de animação. O que poderia ser melhorado era o character design (poderia ter maior quantidade de detalhes nos personagens), mas a Ufotable não ia simplesmente mudar isso, por causa dos fãs da TypeMoon.

Não sou fã de animes lombrados nem de animes de sono, mas reconheço que certos animes do tipo, como Ergo Proxy, possuem uma filosofia e a desenvolvem. Já em Kyoukai parece que isso só está para chamar atenção.

A série de filmes tem muita falação abstrata como por exemplo no movie 1, onde tem todo um esquema sobre voar, liberdade e talz que só dá sono. E essa filosofia nem é desenvolvida, deixando a história com cara de "vamos colocar umas lombras só para os críticos elogiarem". O filme 4 também está cheio disso. Isso poderia ter sido tranquilamente limado do filme, pois putz, são as partes mais chatas da obra. Livros, pela própria natureza da mídia, são mais permeáveis a momentos introspectivos em excesso e filosofia, mas em um filme isso é bem cansativo de se ver. Especialmente quando se nota que certos filmes de Kyoukai, sem a falação que considero desnecessária, seriam bem menores. O filme 1 por exemplo só teria uns 30 minutos e olhe lá.

A história de KnK me parece ser centrada em desenvolver a Shiki, mas para mim não houve uma real evolução da personagem. E o Mikiya foi tapado do início ao fim. Os assassinatos e etc. só me parecem um pretexto para mostrar o tal desenvolvimento acima citado.

Para mim o papel do Shiki foi masculinizar a Shiki, se é que ela já não era mulher macho, e o da Shiki foi... matar. Isso ela faz em ótimo estilo. O Mikiya é sem sal demais, como a maioria dos personagens masculinos de anime atualmente; simplesmente não consigo imaginar como uma mulher se apaixonaria por ele (além da Shiki, até a filha dele quer dar para ele). Gostei da Azaka, ela não é passiva e sabe bem o que quer, no caso dar para o irmão. Personagens como o Araya e a Touko para mim só servem para adicionar falação desnecessária ao anime. E no geral acho que poucos personagens tem uma personalidade e uma interação natural uns com os outros (exemplo: Azaka e o Mikiya).

Kara no Kyoukai é como uma versão beta de Tsukihime. Tsukihime pegou o conceito geral dos personagens, o expandiu, deu vida aos personagens, criando um negócio que o Nasu ainda não sabia fazer na época que escreveu Kyoukai, chamado "personalidade", e tem uma história bem menos pretensiosa que não dá sono como Kyoukai. Acho que o Nasu notou as limitações de sua obra e quis dar uma melhorada na v2, Tsukihime.

Considero as outras obras da TypeMoon, Tsukihime e FSN, melhores que Kara no Kyoukai. Por mais que tenham seus defeitos, os personagens, a melhor interação entre eles (não preciso que a cada encontro entre personagens eles recitem viagens sobre "o vazio dentro de mim", "a incompletude do ser humano" e "o real sentido da magia") e uma história mais direta ajudam as 2 séries acima citadas a me darem uma melhor impressão que KnK. Personagens como o Archer, Arcueid e Akiha são belos exemplos de completude de character design (não só o design visual, mas também o comportamento para bater com este visual); eles são chamativos por si só e as obras e o desenvolvimento deles ainda ajudam a dar uma boa impressão deles. Há personagens como a Saber, que para mim não tem muita utilidade, mas que ao menos tem "usos" na história melhores que os personagens de KnK: a Saber por exemplo está no cast das comidas e recupera HP e MP de um jeito bem engraçado.

Me empolguei com o filme 1 de Kyoukai mas mais por causa do visual. Já com os outros filmes eu fui me "decepcionando" ao ver como o anime era. O que ainda me animava em ver os filmes era as cenas de ação e o gráfico do anime, e fanservice como personagens com voz de Mamiko Noto e Jouji Nakata. Se eu soubesse que KnK seria como foi, eu não o traduziria, e só baixaria os filmes para ver as cenas de ação.

A função do MC é não deixar a protag ficar pra titia, só isso mesmo. Fora isso, post TOP tb.
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 #109
Vou começar a rever hoje. Relembrar esse anime topzera.
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 #110
Tô começando pelo epílogo e acho que entendi a explicação da Shiki até na parte que vi. Uma personalidade, ou individualidade, é criada com 3 coisas: corpo, alma e mente. O corpo é a primeira individuação, pois é a primeira separação do todo ou do nada. Pq? Porque é o limite do corpo que gera do limite dos outros corpos e vice-versa. Então, quando um corpo passa a existir, ele é por si só uma individuação, que é a alma. Só que dentro do corpo, há o cérebro, que se desenvolvendo cria uma personalidade própria. Então, há a alma que surge com o corpo e a inteligência que surge da mente. A última se torna independente e acredita que é a mente a fonte da individuação e não o corpo. A Shiki é parte do Akasha, esse vazio que se confunde com o divino e portanto, não pode ser individual, pois não é limitado, mas é aquilo que é ilimitado. A família da Shiki despertou o vazio e o tentou individuar, só que a Shiki original criou duas personalidades para lidar com o mundo exterior. Só que essas personalidades não são formadas pelo corpo, elas não tem alma não tem alma, então a Shiki original criou dois conceitos: o bem e o mal em conflito. Então existe a alma e a base original, que é a Shiki original que é parte da Akasha, e tem duas inteligências formadas pela mente usando como base a alma.
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