24/12/2017, 00:37 |
Olá, eu sou o amigo da Nami-swam.
Não sabia que tinha conta neste fórum. Então vamos aproveitar e comentar.
Episódio Zero -
Foi um breve especial de 14 minutos que elucida, dá uma pequena introdução do protagonista e suas viagens aos vários países e continentes, mantendo sempre em movimento, conhecendo povos, culturas, línguas e também todos os problemas que cada local possui. O que mais me despertou atenção, assim como também despertou na Nami, foi a imparcialidade da Kino quanto aos eventos que se desenrolavam ao seu redor. Ela simplesmente deixava o fluxo daquela sociedade correr, sem corromper com sua experiência advindas de outras culturas, sabendo ela que, caso tomasse partido ou agisse, comprometeria uma sociedade dependente de certas crenças para continuar sustentando-se, como foi o caso deste episódio, mostrando um povo em que toda sua cultura e conhecimento era focado numa torre que almejaria tocar os céus.
A sacada interessante deste episódio em si foi a sociedade comemorando o desmoronamento da torre. Criou-se um desejo maior que suprimia o desejo coletivo a ponto deles adornarem-se e exaltar a idealização da torre aos céus. Na psicanálise fala-se muito da Castração, no sentido em que, quando tu desejas algo mas não podes ter ou externalizar este desejo, tu acabas castrado... e esse sentimento acaba virando recalque a ponto dele agir no inconsciente. A aparência cansada dos trabalhadores da torre muito se deu pelos sentimentos reprimidos e negados, não pelo cansaço do trabalho físico.
"A ansiedade cria nações, e também as destroem".
Episódio Um -
O episódio mostra uma sociedade que avançou em demasia no conhecimento tecno-científico a ponto deles desenvolverem uma formula que daria a todos os habitantes da cidade o poder de ler a mente do outro. No princípio todos exaltaram-se com a descoberta e com o feito, mas com o decorrer do tempo o ego mostrou-se evidente e seus defeitos e desgosto de atitudes alheias começou a fazer as pessoas afastarem-se uma das outras. Logo a cidade tornou-se fantasma e dominada por robores.
Tem uma bela passagem no episódio em que conta a história do homem e sua mulher que se separaram por ele odiar o gosto dela por flores e ela odiar o gosto dele por música clássica. O fato deles lerem a mente um do outro fez que em pouco tempo se separassem. No chegar da casa deste homem, a Kino percebe ele concertando uma máquina que irriga flores. Ao perceber a aproximação dela, ele corre e logo depois volta sabendo o porque de não conseguir ler o pensamento dela. O fato dele correr evidencia simplesmente o medo de magoar e também de ser magoado. O que seria uma experimento que proporcionaria harmonia social, acabou proporcionando a ruína de uma sociedade altamente desenvolvida.
O lance da maquina de irrigar flores quebrar evidencia uma mensagem do autor para o personagem não abandonar seus sentimentos e não deixá-los a mercê de uma simples criação ausente de sentimentos, dando a entender que ele poderia resgatar seu passado se compreende-se o gosto de irrigar as flores de sua ex-mulher.
Não sabia que tinha conta neste fórum. Então vamos aproveitar e comentar.
Episódio Zero -
Foi um breve especial de 14 minutos que elucida, dá uma pequena introdução do protagonista e suas viagens aos vários países e continentes, mantendo sempre em movimento, conhecendo povos, culturas, línguas e também todos os problemas que cada local possui. O que mais me despertou atenção, assim como também despertou na Nami, foi a imparcialidade da Kino quanto aos eventos que se desenrolavam ao seu redor. Ela simplesmente deixava o fluxo daquela sociedade correr, sem corromper com sua experiência advindas de outras culturas, sabendo ela que, caso tomasse partido ou agisse, comprometeria uma sociedade dependente de certas crenças para continuar sustentando-se, como foi o caso deste episódio, mostrando um povo em que toda sua cultura e conhecimento era focado numa torre que almejaria tocar os céus.
A sacada interessante deste episódio em si foi a sociedade comemorando o desmoronamento da torre. Criou-se um desejo maior que suprimia o desejo coletivo a ponto deles adornarem-se e exaltar a idealização da torre aos céus. Na psicanálise fala-se muito da Castração, no sentido em que, quando tu desejas algo mas não podes ter ou externalizar este desejo, tu acabas castrado... e esse sentimento acaba virando recalque a ponto dele agir no inconsciente. A aparência cansada dos trabalhadores da torre muito se deu pelos sentimentos reprimidos e negados, não pelo cansaço do trabalho físico.
"A ansiedade cria nações, e também as destroem".
Episódio Um -
O episódio mostra uma sociedade que avançou em demasia no conhecimento tecno-científico a ponto deles desenvolverem uma formula que daria a todos os habitantes da cidade o poder de ler a mente do outro. No princípio todos exaltaram-se com a descoberta e com o feito, mas com o decorrer do tempo o ego mostrou-se evidente e seus defeitos e desgosto de atitudes alheias começou a fazer as pessoas afastarem-se uma das outras. Logo a cidade tornou-se fantasma e dominada por robores.
Tem uma bela passagem no episódio em que conta a história do homem e sua mulher que se separaram por ele odiar o gosto dela por flores e ela odiar o gosto dele por música clássica. O fato deles lerem a mente um do outro fez que em pouco tempo se separassem. No chegar da casa deste homem, a Kino percebe ele concertando uma máquina que irriga flores. Ao perceber a aproximação dela, ele corre e logo depois volta sabendo o porque de não conseguir ler o pensamento dela. O fato dele correr evidencia simplesmente o medo de magoar e também de ser magoado. O que seria uma experimento que proporcionaria harmonia social, acabou proporcionando a ruína de uma sociedade altamente desenvolvida.
O lance da maquina de irrigar flores quebrar evidencia uma mensagem do autor para o personagem não abandonar seus sentimentos e não deixá-los a mercê de uma simples criação ausente de sentimentos, dando a entender que ele poderia resgatar seu passado se compreende-se o gosto de irrigar as flores de sua ex-mulher.