Now Playing Filmes 2014-2017

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878 respostas neste tópico
 #761
Amores Canibais (Bad Batch)

Mas que filme ruim, puta merda. Fui ver isso achando que seria ação, mas se resumiu a lombra + mulher de bandido.
Ao menos a protagonista é gostosinha.
 #762
The War at Sea from Hawaii to Malaya
(Kajirō Yamamoto | 1942 Japão)


[Imagem: l7dJ3Hn.jpg]

Filme feito para comemorar o aniversário do bem sucedido ataque de Perl Harbor (e contra a marinha britânica). É um filme de propaganda Imperial/Guerra encomendado pela marinha.
Sabe, esse filme é falho.
No início mostra um soldado, ou oficial, voltando de férias para a casa dele no interior, e um amigo pede para falar com a mãe dele para deixar ele se alistar, porque ele quer ser piloto. E ele vai para academia, vemos seus anos de treinamento até que enfim se torna piloto a guerra começa oficialmente e o Japão decide atacar primeiro. Só que na metade do filme quando estão se preparando para o grande ataque esse personagem vai sumindo e desaparece. O final não mostra nem se ele morreu nem se ele sobreviveu a grande operação, o que torna toda a primeira metade irrelevante. Pra que tanto treinamento e discurso para se necessário morrer lutando se não veremos ele colocar essa coragem e determinação a prova?
Fora isso, fica a curiosidade de assistir (mais) um filme de propaganda da época. Até que as cenas de bombardeio foram bem feitas para a época.

[Imagem: QG1zW2q.jpg]
 #763
Fireworks Over the Sea
(Keisuke Kinoshita | 1951 Japão)


[Imagem: oWSX2q1.jpg]

Esse é um bom filme que me faz lembrar porque eu gostei do Kinoshita.
Será que dá para dizer que o filme possui "ensemble cast"? Aquele tipo de filme com uma história que gira em torno de um grupo de personagens e suas interações ao invés de se concentrar em apenas um lado da história?
O filme começa já com tensões em uma associação pesqueira local. Uma pessoa da pequena cidade achou uma boa ideia criar uma associação de pesca ali, que será um negócio de futuro, conseguiu levar amigos e conhecidos juntos para investirem, comprar dois barcos, contratar população, só que o negócio não está rendendo, está dando prejuízo. Por suspeitas de que o capitão possa estar desviando parte da pesca para o mercado paralelo ele é pedida sua resignação, há briga, o filho de uma investidora da associação é ferido e o negócio azeda ainda mais.
Um amigo do presidente da associação e sua filha que chega na cidade para visitar promete e consegue dois irmãos para serem capitães dos barcos e a situação é temporariamente estabilizada, mas a situação continua a piorar.

[Imagem: dhB3NUN.jpg]

Além do conjunto de personagens como elenco próximo do final esse filme me lembrou de Magnólia, por fazer fazer um clímax antes do final em que a situação chega em um ponto limite e parece que tudo dará errado para todos os personagens. Cito Magnólia porque é um filme bem conhecido que faz isso e dá para apontar para ajudar a explicar, há outros filmes que usam o mesmo recurso.

Algo que eu gostei nesse filme é como não tem uma grande mensagem e tema, não é um filme sobre um único aspecto da sociedade ou família como acontece com frequência. É apenas uma história com um bando de personagens se bicando. No entanto não é apenas por isso que os personagens desse filme são como são, complexos. Já comentei sobre isso antes, tendo começado essa saga de assistir filmes japoneses tão antigos, um dos primeiros diretores que fui atrás de conhecer foi o Ozu. Recomendo apenas os filmes que ele fez entre 1949 e 1959, apenas metade deles. Os personagens do Ozu são muito certinhos, os filmes dele podem matar o interesse em assistir esse tipo de filme e história. Diretores como o Kinoshita não situação suas histórias em um mundo utópico povoado de personagens utópicos, esse filme é um bom exemplo disso, deu eu gostar dele como disse, ainda mais por ser tão antigo. Tem muito personagens fazendo muito tipo de besteira, se xingando, caindo na porra, incluindo mulheres, personagem egoísta ou louco. O amigo do presidente da associação e sua filha, o que encontra os capitães novos, ele tem uma pretendente para casar e a mulher é doida! Certamente um destaque do filme, ela não está nessa história de casamento arranjado por submissão ou falta de vontade própria, muito pelo contrário. Conforme as situações acontecem ela chega a adicionar tensão com a presença dela em tela, sem revelar spoilers aqui.

[Imagem: I78tklB.jpg]

Enquanto não dá para eu falar de todos os personagens e explicar a história de forma coerente, vale comentar sobre um personagem, ou um detalhe específico do filme.
Tem cristianismo no filme.
Talvez pela história se passar no sul do japão, talvez lá haja uma presença maior de religiões cristãs, não tenho certeza. Há uma igreja na cidade, muitos personagens frequentam e vão rezar várias vezes durante o filme. Com a situação tão desesperadora que eles estão ajuda rezar e ter esperança para ter alguma sorte que possa resolver a situação deles. Eu até diria que de certo modo dá resultado. Um dos personagens é um jovem órfão bastante devoto ao que parece, e metade das músicas que os personagens cantam durante a noite é música religiosa. Acho algo incomum ver isso em um filme da época.

[Imagem: xiPriyk.jpg]

Enfim, não é um filme que tenha um grande destaque, mas ele é um pouco diferente dos filmes japoneses mais parados que você pode esperar ver por aí daquela década. Pode ser divertido de assistir por causa disso.
 #764
Silent Hill: Revelação

Inesperadamente, eu gostei desse filme. Não é uma maravilha, mas também não chega a ser essa bomba que muita gente alega. Tem uns fanservices (obviamente) pra quem jogou SH3, Zero e o Downpour.

Ah, o Sean Bean não morre. Logo nesse filme que morre uma ruma de gente. HAHA!
 #765
Vai sair filme usajin de https://anime-forum.info/showthread.php?tid=1794

Mas eu já vi o do Tony Ramos, então passo. HAHA!
 #766
Ginza Cosmetics
(Mikio Naruse | 1951 Japão)


[Imagem: aXHNLYN.jpg]

Já comentei antes que não é todo filme desses que será interessante, e esse é mais um caso.
Entendo a história, mas é muito pouco para um filme, poderia ser melhor, ser mais.
Se o filme não tem nada de relevante para dizer (a essa altura) também não tenho nada a dizer sobre ele.
Apenas que por algum motivo na maioria das cenas a câmera fica "balançando". Ao invés de o quadro ficar parado é nítido que a câmera está balançando. Talvez um problema com o modelo de câmera que usaram para filmar? Alguém na produção não fez seu trabalho com perfeição e ficou aparente.



Older Brother, Younger Sister
(Mikio Naruse | 1953 Japão)


[Imagem: PRZft7M.jpg]

Esse é mais um filme pequeno, em que acontece pouca coisa.
Muitos detalhes como a situação e repercussão da situação em torno da qual gira o conflito da história são redundantes, se você já sabe como aquela sociedade funciona você sabe o que verá aqui.
O conflito é quando uma das personagens volta para a casa no interior onde os pais moram para visitar, e volta grávida.
Como disse, é um filme pequeno, esses filmes geralmente são simples, sobre uma situação específica e poucos acontecimentos e subtramas mas relevantes para os personagens. O que é notável nesse filme é como os membros da família lidam com a situação e a conclusão dessa situação. A irmã do título, a que engravida (há outra irmã) ao voltar para casa é bombardeada pelos insultos do irmão do título. É o esperado não é? Um personagem masculino naquela sociedade nunca aceitará a situação dela certo? O interessante nesse filme é que o irmão faz isso pensando no bem da irmã. Há real é que eles dois sempre foram muito próximos e ele brada aquelas ofensas pensando no bem dela. Só que é justamente o amor que esses dois irmãos tem um pelo outro que acaba os afastando e separando no final do filme. Talvez a irmã tenha mesmo sido mimada demais, e isso fez com que ela não soubesse lidar com a reação do irmão, que por sua vez não estava agindo da forma mais inteligente reagindo daquele modo e esperando uma resposta específica da irmã. No fim isso acaba levando eles a brigarem de verdade e se agredirem no final.
Esse filme seria mais interessante se tivesse uma continuação, que mostrasse a reaproximação dos irmãos anos, décadas depois, discutindo a situação que os afastou e com eles entendendo o que o outro estava tentando dizer.
Não é um grande filme mas valeu para ver essa situação que não acaba daujoubu.
 #767
A Japanese Tragedy
(Keisuke Kinoshita | 1953 Japão)


[Imagem: qAhJpaD.gif]


Naruse pode ser um passo além do Ozu, ainda assim deveras inofensivo em comparação a seus contemporâneos pós segunda guerra. Naruse pode não ser um idealista como o Ozu e abordar várias questões diferentes, mas como disse no comentário anterior geralmente os filmes dele são mais simples, não são tão complexos. O Kinoshita vai além, os filmes dele são mais complexos, com frequentemente tem elencos maiores, abordam mais questões ao mesmo tempo. O filme anterior Fireworks Over the Sea é um exemplo disso, e esse A Japanese Tragedy não é diferente.
Reparei que esse filme é do mesmo ano de Tokyo Story do Ozu e isso é interessante, porque eles abordam uma questão em comum, o de abandono familiar dos pais pelos filhos, ingratidão.
Esse filme é a tragédia de uma mãe que fez o que pôde para sobreviver e criar o casal de filhos no período antes e depois da segunda guerra, que atingiu seu objetivo, e foi retribuída com a ingratidão.
Esse filme deixa bem claro que esse não é um drama ficcional, que é um exemplo de drama que estava acontecendo com muitas pessoas na sociedade naquela época. O filme mostra muitas cenas do turbilhão social que acontecia no momento com a mudança forçada na sociedade japonesa com a derrota na guerra. Vemos muitas imagens de manifestações e manchetes de jornais. O país estava se transformando em meio a uma convulsão social.
Fico pensando, de algum modo o filme sugere e faz um paralelo com a protagonista e o país? Colocando que o país tinha feito os sacrifícios que precisou para sobreviver e estava recebendo a ingratidão dos filhos? Não gosto dessa interpretação, espero que esteja enganado, a não ser que coloque essa acusação no sentido de que havia alternativas para os sacrifícios que o país fez, assim como a protagonista poderia ter feito outras escolhas por mais que ela não tivesse pensado no bem dela, para não envergonhar os filhos. Realmente não gosto dessa interpretação, porque usaria o drama válido da protagonista para justificar as ações criminosas do país. Tomara que não tenha isso, tomara, por favor Kinoshita que não seja isso! Esse filme é de 1953, o Japão ainda estava sob intervenção externa, acho que ainda havia alguma supervisão nos roteiros cinematográficos, seria muita ousadia conseguir fazer passar um roteiro defendendo os crimes de guerra do país, usando o drama real e justo de uma mãe que se sacrifica para os filhos para fazer chantagem emocional.
Me faria admirar ainda mais a sagacidade do Kinoshita, só que ele não faria isso, tendo feito outros filmes antes...

[Imagem: aY9zXAH.jpg]

De todo modo, é um drama cruel.
Ele é bastante bom porque por mais que se passe em um contexto histórico bem específico muito do drama ali é universal. De certo modo me identifico pessoalmente com alguns dramas da protagonista.

[Imagem: 0VOodeg.jpg]

Esse filme também funciona muito bem porque ele é em geral bastante bem feito.
Os filmes do Kinoshita costumam ter diálogos em geral significativos, são ao mesmo naturais e com propósito para desenvolver os temas e dramas. E ele também parece não ter medo de mostrar personagens revidando veneno, a trama da filha da protagonista é uma delícia de assistir. Ela faz curso de inglês, e o professor está interessado e atrás dela, ele tem um casamento infeliz com a esposa e quer fugir dele, a esposa dela vai atrás dela, e a garota se vê no meio disso e ao invés de apenas se defender dos dois ela aproveita como se satisfazer daquela chateação infernizando os dois.
O filme também não vitimiza a protagonista, porque afinal todo mundo ali estava sofrendo a sua parte. O filme tem vários flashbacks dos anos anteriores e a dificuldade que mãe E filhos passaram. Sim, a mãe estava correndo atrás e se metendo em apuros para sustentar os filhos, e enquanto isso eles precisam cuidar deles mesmos sozinhos e acabaram tendo que suportar a muitas coisas sem a presença da mãe. Os flashbacks são espalhados pelo filme conforme os personagens lembram de casos que viveram e que os marcaram e tornaram o que eles são. Em alguns desses flashbacks o som é manipulado para enfatizar a forma como eles se sentem com as lembranças e a situação atual, é um recurso bem usado narrativamente.
Emocionalmente é muito bem feito, tem cenas emocionalmente de verdade, teve uma que foi dura de assistir, não deu para não chorar, foda.
Recomendo assistir esse filme próximo do dia das mães (ou qualquer dia serve).

[Imagem: TSIHH0Q.jpg]
 #768
Love Letter
(Kinuyo Tanaka | 1953 Japão)


[Imagem: hrQJArf.jpg]


Filme de estreia da atriz Kinuyo Tanaka, filme que ela teve muitos incentivos, desde o autor da história original até colegas de trabalho que adaptaram o roteiro e a apoiaram na direção.
Descrevendo assim parece que estou tirando méritos dela, mas não estou.
A história se passa no início da década de 1950, o protagonista vive hospedado com o irmão menor, bastante ativo, enquanto faz trabalhos pequenos de tradução. Ele já tem 30 anos e o irmão menor fica incentivando ele a casar, mas ele não tem interesse, porque parte do motivo de ele estar naquele estado meio perdido na vida é porque ele ainda tem esperança de reencontrar um amor de infância, e vaga pelas ruas e estações na esperança de vê-la. Enquanto isso um amigo que ele reencontra o convida para trabalhar com ele escrevendo cartas em inglês para mulheres que tiveram um romance com soltados americanos durante a ocupação. E é lá que ele inesperadamente encontra a mulher que procurava.

[Imagem: Xcnkkxc.jpg]

Posso dizer que é um filme com tema adequado para uma diretora?
A estigmatização extrema das mulheres que "se venderam" para soltados "inimigos" deveria ser bem séria na época (e depois). Pessoalmente não vejo tanto problema, qual a diferença? Antes, durante e depois a prostituição era praticamente legalizada, um soldado "inimigo" é só mais um cliente qualquer, um com dinheiro para gastar, e como quase todas as outras aquelas mulheres estavam fazendo o que precisavam por falta de opções. Mas enfim, Japão né, para o protagonista é um duplo golpe. Durante a guerra quando ele se formou na academia militar a amiga de infância que ele amava (e ela amava ele) acabou se casando, e ele esperava morrer na guerra. Acabou que foi o marido dela quem morreu e ele não. Depois disso ele passou cinco anos procurando ela, na esperança de que ela também procurasse ele. Ter sido seduzida por um "soldado inimigo" é difícil de perdoar, não interessa qual a história dela. Se o filme tem algo a dizer sobre isso é que não interessa, fazer o quê? Por que é tão grave? No filme aparece um grupo de mulheres nas ruas atrás de estrangeiros, elas não tem mais interesse em homens japoneses, não vale a pena para elas, não são confiáveis, e dizem isso por experiência.
Enfim, deixando de lado a história eu gostei da direção do filme.
A Fotografia de Suzuki Hiroshi deve ajudar, tem algumas cenas bem bonitas, com uns truques bem interessantes, como a cena em que os protagonistas estão conversando em um parte durante o reencontro em que já uma "cortina de poeira" que dá um ar meio etéreo e mágico para a cena. Em geral o filme tem uma aparência dinâmica, a câmera não é tão presa, ela evita ficar parada durante várias cenas para evitar ser monótono de assistir. Os personagens se movimentam pelo cenário que tem disponível, em vários casos adicionando personalidade a eles, principalmente no caso das personagens femininas. Sem exageros, porque o contrário também se faz presente, silêncios expressivos.
Não sabendo como o filme foi feito e quem tomou as decisões imagino que a Kinuyo deve ter influenciado para o filme ser desse jeito, ela deve ser em parte responsável por decisões sobre como o clímax emocional foi filmado, com o psicológico da protagonista invadindo a iluminação da cena, um detalhe interessante.
É uma boa estreia.
 #769
Tower of Lillies
(Tadashi Imai | 1953 Japão)


[Imagem: wYVSMdG.jpg]


Lembra que anos atrás o Clint Westwood fez dois filmes sobre a batalha de Iwojima? Esse filme é como o filme do ponto de vista japonês, Cartas de Iwojima. A única diferença é que se passa em Okinawa.
Para ajudar na batalha mais de 200 alunas e quase 20 professores de duas escolas femininas da ilha foram recrutadas e trabalharam como enfermeiras durante a batalha de três meses. Quase todas morreram, só que podem imaginar como foi. No filme vemos como todos estavam otimistas graças a lavagem cerebral que os militares faziam já fazia décadas na população. Todos foram para a batalha esperando que a marinha fosse derrotar facilmente os americanos em dias, levaram material de estudo para se preparar para o próximo ano letivo. Durante aqueles três meses as garotas foram de unidade médica para unidade médica e abrigo para abrigo fazendo seu trabalho, até que em 18 de Junho a unidade foi dissolvida.
Naquela data apenas 19 garotas haviam sido mortas, durante a semana seguinte morreram quase 80% delas, porque naquela data a batalha já estava perdida e era cada um por si. Vemos isso acontecer no filme, repentinamente todas e todos começam a morrer.
Muitas morreram durante os ataques mesmo, vemos ser mencionado episódios onde ocorreu a morte de muitas delas durante a batalha, inevitável. Mas a maioria mesmo morreu como todos os outros na batalha, se recusando a se render e sendo mortas ou se matando. Um dos fatores que levou ao uso da bomba atômica foi esse, os japoneses eram loucos, não se rendiam, era algo cultural muito entranhado na mente deles. Era morrer ou morrer, por isso que as batalhas em terra na ilhas foram tão longas, eles já estavam derrotas mas não se rendiam de jeito nenhum. Em grande parte era o comportamento natural para eles, o que permite cenas como a que as meninas jogando alegremente jokenpo para ver quem fica com o presente de um soldado, uma pílula de cianureto.
E só podia participar quem não tivesse uma granada para se explodir.

[Imagem: SWdxYi2.jpg]

Dentro das possibilidades da história é um bom filme, bem feitinho, ainda mais para a época, com tanto efeito de cena e explosão que ele tem.
Só que o filme pode desagradar porque como quase absolutamente todo filme e história japonesa sobre a segunda guerra é sempre do ponto de vista deles serem vítimas se defendendo heroicamente e morrendo bravamente.
Os soltados americanos nunca aparecem mesmo quando estão atirando de perto com suas armas de mão. Não gostei de ver um filme feito em 1953 ainda insistir que eles estavam corretos em não se render porque seriam mortos de qualquer jeito. Vemos todas morrerem e serem mortas, os inimigos não fazem nenhuma tentativas de fazer os japoneses se renderem e fazer prisioneiros, não importa que sejam apenas meninas desarmadas correndo elas levam bala. Perceber esse detalhe retira parte do impacto de ver as garotas se matando, porque desse modo não havia saída da situação. Em uma cena quando um grupo de garotas vai para outro lugar um oficial comenta para se necessário usar um pano branco para sinalizar que elas não representam perigo, que o inimigo não atiraria em garotas indefesas. Se houvesse uma cena onde isso acontecesse e alguma garota fosse capturada sem ser ferida isso aumentaria o impacto de ver as outras se matarem se necessidade. Como esperado é impossível eu simpatizar com isso, mas fora esse detalhe como já disse é um filme até bacana, apesar disso até mostra a maluquice extrema dos militares que chega a tirar contra as garotas. Uma das meninas que mais tem destaque e rosto no filme acaba levando bala pelas costas de um dos oficiais.

[Imagem: 4ggdaw1.jpg]

Há dois remakes, ou filmes sobre a mesma história, de 1968 e 1982.
Estou querendo pegar o de 68 para assistir, só ainda não fiz isso porque tenho que primeiro confirmar se há legenda para ele, enquanto isso descobri esse filme original e acabei assistindo ele.
 #770
Doom
Eu sei que esse filme foi um fiasco, mas mesmo assim eu não consigo acha-lo ruim. A sequência em primeira pessoa é memorável até hoje.
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