Episódio #2
Continua insuportável.
É revoltante esse estilo, esses diálogos, esses personagens é ridículo, raras vezes se viu algo tão forçado e frio como isso.
Vou tentar para de falar disso, não há mais o que acrescentar e também não quero incomodar outros.
Sobre a Souma morrer não foi surpresa, estava sentindo que tinha algo errado com ela. No mínimo ela iria sair da cidade, mas depois que começaram aquelas cenas dela provocando o Kei e demonstrando que ela gostava dele e que não estava gostando de ver ele aproximar da Haruki apenas de estar agindo para juntar os dois... difícil não pensar que ela poderia fazer alguma besteira como se matar.
Essa morte só é relevante porque deixa a suspeita de que de alguma forma ela não era afetada pelo Reset da Haruki como os outros. Na primeira vez não se matou, na segunda quando o Kei beijo a Haruki ela decidiu se matar.
Enfim...
Agora o que eu realmente queria comentar.
Anteriormente disse que as ideias até que poderiam levar a histórias interessantes, que a premissa não era de jogar fora por mais que não tivesse gostado do episódio.
Agora com esse episódio minha opinião mudou um pouco. Não deixa de ser interessante por si, só que com essas histórias e com esses personagens, pra mi Sagrada Reset soa como uma história de Horror. O Kei se mostrou um protagonista do pior tipo, um justiceiro picareta que coloca à força sua moral e ética por cima das outras pessoas. Ele parece mais um vilão de um drama psicológico, o JRPG. A forma como ele diz que quer endireitar o mundo, pelo menos naquela cidade, usando o poder dele e tirando proveito do poder da Haruki soa muito como a formação de um futuro vilão (de JRPG).
Ele deve ser o robô a Souma fala, a terceira lei da robótica não diz que o robô coloca a vida dos outros acima da dele mesmo que isso o destrua? Vemos ele ameaçar se matar, ele é o robô, aposto.
Voltando a falar da vilanias dele, como que ele se dá direito e autoridade para decidir ali na hora o que era melhor para a Mari e a mãe dela? É compreensível que a situação seja complicada, afinal a Mari NÃO é filha da mãe dela. O pai ter ido embora estava no direito dele por mais que isso seja algo ruim de se fazer com a esposa, e ela não tinha obrigação de amar a Mari. Poderia tolerar, mas amar como a filha verdadeira dela era pedir demais.
O Kei se intromete da na história, decide por todos, coage a Haruki, manipula memórias e o tempo fazendo com que pessoas participem do plano dele antes de decidirem compactuar com o plano e para piorar ele faz algo terrível com a Mari e a (não) mãe dela. Ao invés de fazer a Kurakawa aceitar a Mari ele manipulou dela para fazer ela sentir o amor que sentiu pela filha e impedir de abandonar a Mari, enquanto a Mari é enganada sendo amada por quem ela não é. Uma hora esse amor pode enfraquecer como já aconteceu e a situação se repetir. O correto era conversar com a Kurakawa, fazer ela entender que a Mari era um ser vivo, uma criança como outra qualquer, e que amava e dependia dela. Alguém que ela poderia amar como se fosse uma filha, não como se fosse a filha forma.
O Kei é um psicopata.
E Haruki decepcionou mais ainda fazendo do Kei a razão da vida dela, péssimo.
Talvez seja diferença cultural, mas vejo toda essa lógica como muito errada, a começar um moleque que conhece nada da vida, que vive em uma cidade pacata e sem problemas todo desiludido com as tristezas do mundo... paciência.