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(18/04/2014, 14:04)
Zefiris
18/04/2014, 14:04
(Resposta editada pela última vez 18/04/2014, 14:24 por Zefiris.)
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http://www.airforcetimes.com/article/201...p-presence
A Polônia requisita um maior número de tropas americanas e da OTAN em seu território, em uma perspectiva de longo prazo, para coibir qualquer tipo de agressão futura da Rússia.
Bem, de forma implícita todo mundo já dá como certo a queda do Leste da Ucrânia, ou mesmo da Transnístria (que pertece a Moldávia) e a formação de um novo mapa geopolítico no Leste europeu.
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(19/04/2014, 10:35)
Zefiris
No outro lado da Rússia, foi curioso ver durante esta semana os russos passeando em volta do espaço aéreo japonês com seus Tu-95 e Il-20M. Dá para especular se estão só exercitando os músculos ou com alguma segunda intenção; por exemplo, coletando informação para a Coreia do Norte.
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(20/04/2014, 19:48)
TiagoSG
20/04/2014, 19:48
(Resposta editada pela última vez 20/04/2014, 19:49 por TiagoSG.)
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Ucrânia: agravamento das disputas interimperialistas aponta para nova guerra mundial
“Ou a revolução conjura a guerra mundial ou a guerra mundial atiça a revolução”
Cresce em todo o mundo a tensão diante das constantes provocações, ameaças e agressões imperialistas capitaneadas pelo USA contra outros povos e nações oprimidas, em meio de conluios e contendas por nova partilha do mundo. Essa tensão escalou alturas mais graves com a crise na Ucrânia, agudizando as contradições interimperialistas a níveis alarmantes e empurrando o país para a guerra civil.
ANTECEDENTES DA CRISE
Antes da Revolução Socialista de Outubro de 1917, a Ucrânia fazia parte do império czarista. Em 1919 a revolução proletária triunfou também na Ucrânia, que com a criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas nos anos seguintes, tomou parte dela.
Após o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), em 1956, e o golpe revisionista de Kruschov, o capitalismo foi restaurado e a URSS se converteu, como o velho império czarista, num Estado opressor de povos, passando da condição de potência socialista à de superpotência social-imperialista, substituindo as relações de cooperação mútua entre as repúblicas por relações de dominação, de opressão e de subjugação nacional sobre os países, tanto do antigo campo socialista, quanto de outros do chamado terceiro mundo.
Com o agravamento de sua crise nos anos de 1980, crise própria do sistema capitalista, a URSS entrou em colapso político e desmoronou-se, dando lugar à Comunidade de Estados Independentes. Na CEI, a Rússia, apesar de sua fragilidade econômica, perdendo a posição e influência que detinha no mundo, manteve sua hegemonia frente aos demais Estados da Comunidade. Por manter no plano militar a condição de superpotência atômica, a Rússia recuperou posições na competição internacional, sendo a única potência imperialista capaz de rivalizar com o USA e impor seus interesses. Deste modo, mesmo com uma economia baseada na exportação de matérias primas, gás, petróleo (Europa Ocidental depende do gás e petróleo russos) e armamentos, o imperialismo russo tornou-se obstáculo para que o USA consolide sua condição de superpotência única e hegemônica no mundo.
A crise na Ucrânia foi levada à máxima tensão pelo USA que, aproveitando do descontentamento popular com o governo pró-russo de Victor Yanukóvich, insuflou grupos neonazistas e da extrema-direita (Pravy Sector e Svoboda) a tomarem de assalto prédios públicos e órgãos do Estado, utilizou de franco atiradores na praça Maidan, que assassinaram manifestantes e policiais para precipitar a confrontação, até lograr a derrubada do governo pró-russo, substituindo-o por outro pró-USA/União Europeia de Arseni Yatseniuk. Em resposta, o governo Putin mobilizou tropas e meios de guerra em toda a fronteira russo-ucraniana e anexou a Criméia ao território da Rússia, com o apoio do parlamento russo e o aval de um referendo da população da Crimeia. USA e União Europeia rapidamente passaram a dar “ajuda econômica” à Ucrânia. A Rússia atiçou manifestações pró-Rússia em todo leste da Ucrânia que começaram a ocupar prédios públicos e organizar milícias armadas. Por sua vez o governo golpista da Ucrânia enviou tropas para a região e a guerra civil já é realidade.
O QUE ESTÁ EM JOGO NO CONFLITO
Por que a situação se agravou tanto? Em meio da profunda crise que o imperialismo atravessa, ademais de aumentar a exploração dos trabalhadores com redução de seus ganhos e cortes de direitos como forma de buscar saída dela, o imperialismo necessita aumentar também a espoliação das nações oprimidas, bem como redefinir a partilha do mundo entre as potências mais fortes. Dentro dessa nova partilha em que o USA goza da condição de superpotência única e hegemônica, porém acossada pela crise, necessita consolidar tal condição, subjugando aos seus interesses todas as demais potências. Rússia, pela situação descrita acima, é seu principal obstáculo e o USA precisa deter a expansão de sua influência e reduzi-la ao ponto que deixe de ser obstáculo ao seu domínio total no mundo.
O USA sempre jogou para desestabilizar as áreas de influência do imperialismo russo, principalmente no Oriente Médio e mais recente na Venezuela. Mas agora, frente à gravidade da crise mundial, desencadeou uma ofensiva através de provocar distúrbios nesses países e áreas de influência do imperialismo russo, tais como Síria, Venezuela, Ucrânia e Coreia. Ofensiva no objetivo de colocar a Rússia sob a máxima pressão que, a médio e logo prazos, a forçará a ampliar muito além de suas condições seus gastos militares, debilitando-a economicamente para enfraquecê-la. Mas, principalmente em curto prazo, obrigá-la a acordos e imposições que liquidem sua presença e influência na Ucrânia, tida pelo imperialismo russo como território estratégico para seus domínios econômicos e geopolítico-militares. Provavelmente o USA planeja com isto instalar na Ucrânia seus escudos antimísseis com os quais neutralizaria a capacidade atômica ofensiva da Rússia.
O ANTI-IMPERIALISMO DO OPORTUNISMO É SÓ “TROCA DE AMO”
Como fruto da própria luta das massas, têm surgido em várias regiões da Ucrânia grupos independentes em aliança entre comunistas, forças patrióticas e democráticas anti-imperialistas que opõem resistência armada à ação dos neonazistas e organizações da extrema-direita. São formados grupos de autodefesa popular nos bairros e nas manifestações e erguidas barricadas em diversas cidades. Em páginas da internet podem ser vistos vídeos com concentrações de massas e protestos erguendo palavras de ordem contra o imperialismo e até mesmo concentrações de mulheres numa barricada em um bairro de Sloviansk, leste do país, cantando o hino do proletariado, A Internacional.
Mas ainda é importante destacar que nessa disputa pela Ucrânia, o USA, apoiado pela União Europeia, e Rússia, fazem-se passar por protetores da nação ucraniana e da democracia. Em meio a essa pugna, o revisionismo e todo o tipo de oportunismo se esmera em induzir as massas populares e o proletariado a tomar partido da Rússia, como sempre tem feito nos caso da Síria, Líbia e outros, apoiando seus governos reacionários, buscando ocultar a realidade de aguda disputa interimperialista e de que à nação e ao povo qualquer um representa sua subjugação.
Faz-se sempre necessário esclarecer as massas e desmascarar esses revisionistas e pregadores da subjugação nacional. Exemplo último foi o acordo da Rússia com o USA no conflito na Síria, com o qual a soberania síria foi vendida na obrigação de destruir todo seu arsenal de armas químicas. Acordo este que a Rússia firmou para manter sua influência no país – ainda que venha a reduzir-se com uma eleição em que Assad perdesse – e não perdê-la por completo, como provavelmente ocorreria, se o USA bombardeasse o país e derrubasse o governo Assad. O destino das massas exploradas e oprimidas não é escolher por esse ou aquele amo. Como bem apontou o editorial da última edição de AND:
“Cabe aos sofridos povos dos países alvo e agredidos por invasões, golpes e provocações, impulsionar a frente revolucionária democrática e patriótica para unir a imensa maioria do povo e da nação para varrer, através da luta armada, como têm feito outros povos, a agressão imperialista. Para isto deve-se impor aos governos que reclamam defender a soberania nacional, que os mesmos deixem a posição arrogante de exigir apoio a eles e concretamente promovam a mais ampla democracia para as massas, armando-as e se apoiando nelas na luta de libertação.
E as massas populares, juntamente com os revolucionários, devem empenhar esforços por desenvolver o partido de vanguarda proletária, para transformar a guerra civil ou de resistência nacional na guerra popular e disputar e assumir a hegemonia, condição única de conjurar a capitulação e o jogo envolvente dos imperialistas em pugna, e assegurar o triunfo, a revolução de nova democracia rumo ao socialismo e a serviço da revolução mundial.”
AGRAVAMENTO APONTA PARA NOVA GUERRA MUNDIAL
Com o agravamento da crise geral do imperialismo, agravam-se, consequentemente, todas as contradições fundamentais da época atual: a principal delas, que opõe povos/nações oprimidas ao imperialismo; a contradição entre proletariado e burguesia; e a terceira, que é a contradição entre as potências imperialistas.
O imperialismo ianque está lançando uma nova ofensiva por subjugar a Rússia para consolidar sua condição de única superpotência e sua hegemonia mundial e, no momento atual, o agravamento da terceira contradição fundamental de nossa época se acumula perigosamente para nova guerra mundial.
A luta de classes e a experiência histórica da Revolução Proletária Mundial já provaram – e a heroica resistência dos povos no Iraque, Afeganistão, Palestina e outros países agredidos em processos de luta de libertação nacional, sobretudo países como Índia, Peru, Turquia e Filipinas, em que as massas, organizadas e dirigidas por partidos comunistas maoístas empreendem, há décadas, guerras populares – como é correta a afirmação de Mao Tsetung: “Ou a revolução conjura a guerra mundial ou a guerra mundial atiça a revolução”.
http://www.anovademocracia.com.br/no-129...ra-mundial
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(20/04/2014, 22:09)
TiagoSG
Kremlin considera 'absurda' ameaça de sanções contra a fortuna de Putin
Jornal britânico disse que EUA iriam bloquear US$ 40 bilhões de Putin.
Valor estaria na Suíça; 'claramente é uma farsa', disse porta-voz.
O porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitri Peskov, chamou de "absurda" a ameaça, citada pelo jornal britânico "The Times", de sanções americanas contra os "bilhões" da fortuna pessoal que o chefe de Estado teria na Suíça.
Segundo a notícia publicada na sexta-feira (18) pelo jornal britânico, o governo dos Estados Unidos planejaria sanções diretamente contra Putin com o bloqueio dos "US$ 40 bilhões" que o presidente russo teria em bancos suíços graças às participações na Gazprom e em outros grupos de combustíveis.
"Claramente é uma farsa. É absurdo", declarou o porta-voz de Putin à rádio Echo de Moscou.
"Só podemos rir de sanções tão absurdas", completou.
O jornal britânico, que citou uma fonte governamental americana anônima, afirma que os Estados Unidos poderiam solicitar a cooperação da Suíça para identificar os investimentos realizados por meio de testas-de-ferro.
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(21/04/2014, 22:53)
M3troid
Sem cortes, programa de submarinos já consumiu R$ 10,3 bi.
R$ 23 bilhões
Entrega em 2023
É bom que isso ae valha a pena.
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(23/04/2014, 17:18)
Zefiris
23/04/2014, 17:18
(Resposta editada pela última vez 23/04/2014, 17:23 por Zefiris.)
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http://www.afp.com/pt/noticia/ucrania-an...pro-russos
"Ucrânia anuncia ter libertado cidade nas mãos de separatistas pró-russos"
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=697762
"Lavrov frisou que atacar os russos é atacar a Federação da Rússia"
Bem, Putin não pode deixar suas tropas em prontidão de combate na fronteira da Ucrânia para sempre. Se for usá-las ativamente, terá que ser nos próximos 35 dias.
E se for verdade o que dizem sobre os EUA ter interferido em maior ou menor grau na Ucrânia em meses anteriores, então acho que a Rússia poderá pegar o Leste/Sul da Ucrânia + Transnístria sem maiores consequências além da retórica Ocidental. Mas os EUA terá que gastar para enviar e manter uma brigada ou duas do exército na Polônia. E gastar em algo para tranquilizar a Romênia.
(21/04/2014, 22:53)Metroid Escreveu: Sem cortes, programa de submarinos já consumiu R$ 10,3 bi.
R$ 23 bilhões
Entrega em 2023
É bom que isso ae valha a pena.
Eu sempre digo em outro fórum que esse submarino nuclear não vale a pena. E isso não sofre cortes ou atrasos porque se houver, o contrato com os franceses obriga o Brasil pagar multa. Então o corte vem da manutenção dos navios ativos. Por exemplo, de nossas 5 corvetas, só 1 está operacional.
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(23/04/2014, 17:43)
M3troid
(23/04/2014, 17:18)Zefiris Escreveu: Eu sempre digo em outro fórum que esse submarino nuclear não vale a pena.
Não vale a pena por que?
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(23/04/2014, 18:19)
Zefiris
(23/04/2014, 17:43)Metroid Escreveu: Não vale a pena por que?
Ter um único submarino de propulsão nuclear é o mesmo que nada devido a manutenção periodica. Quem tem 2 tem 1, quem tem 1 não tem nenhum. Fora que nossa marinha não demonstra capacidade para sustentar os gastos de operação e manutenção de um SSN. Vai ficar de enfeite para iludir os tolos.
Era mais sensato construir mais submarinos convencionais, de preferência com propulsão AIP. Proporcionaria uma deterrência maior na prática.
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(24/04/2014, 09:06)
Zefiris
Para aqueles que quiserem ter uma melhor noção geral sobre o modo operacional dos submarinos e das embarcações de superfície, aconselho a ler livros techno-thriller dos autores Tom Clancy (A Caçada ao Outubro Vermelho, http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/315839 ) e do Larry Bond (Fênix Vermelha, http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/338429 ).
E dados puramente técnicos, tem o autor John Jordan, que eu leio desde criança:
http://www.amazon.com/John-Jordan/e/B001...r_dp_pel_1
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(24/04/2014, 17:52)
Zwei
Olha oq os holandeses estavam vendendo? ashusahasuas
Eu ia até encomendar uma pra mim, mas a camisa foi barrada por críticas. Q pena!!!
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