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(08/02/2017, 09:53)
Killy
(07/02/2017, 18:25)PaninoManino Escreveu: The Hidden Fortress (Japão, 1958 Akira Kurasawa)
Precisa dizer que é um bom filme?
Apesar disso ele não é "genial". É um filme simples, com personagens simples, mais para o humor leve.
No entanto algo que é "genial" é a qualidade das imagens, a forma com tudo é filmado. Isso aqui é uma supre produção, cenários grandiosos as vezes, sempre tem movimento ou alguma textura interessante na tela. Filmes do Kurosawa se esforçam para cada imagem ser visualmente interessante, um espetáculo.
Se depois eu for dizer quais os filmes achei melhores e mais divertidos, certamente não será esse.
Mitou hein @ PaninoManino . Isso é um clássico dos clássicos nipônicos. Eu vi duas vezes seguidas. A primeira foi um choque de realidade em tudo e já a segunda vez que vi, foi para apreciação mesmo. E tudo muito bem dialoagado. Vamos resolver? Então vamos e sem lero lero.
Daí veio 7 homens e 1 destino e por ai vai.
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(08/02/2017, 12:05)
PaninoManino
08/02/2017, 12:05
(Resposta editada pela última vez 08/02/2017, 12:06 por PaninoManino.)
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(08/02/2017, 09:53)Killy Escreveu: Mitou hein @PaninoManino . Isso é um clássico dos clássicos nipônicos. Eu vi duas vezes seguidas. A primeira foi um choque de realidade em tudo e já a segunda vez que vi, foi para apreciação mesmo. E tudo muito bem dialoagado. Vamos resolver? Então vamos e sem lero lero.
Daí veio 7 homens e 1 destino e por ai vai.
Até tenho vontade de pegar e sentar para assistir aos outros filmes do Kurasawa, mas toda vez que vejo um fico tão impressionado... é como se fosse um cinema japonês "hollywoodiano". São filmes para ser apreciados como você disse, então tenho que assistir um de casa vez com uma pausa grande entre eles. Por melhores e mais interessantes que sejam os outros filmes que tenho assistido nada deixa o mesmo impacto visual do Kurosawa.
Sisters of the Gion
(Japão, 1936 Kenji Mizoguchi)
Esse filme é do mesmo ano de Osaka Elegy e é semelhante a ele tematicamente.
Podemos dizer que esses dois filmes mostram três mulheres tentando se virar naquele mundo de homens, cada um de um modo diferente, e todas se dão mal no fim.
Talvez você possa pensar sobre esses filmes e o que eles falam e concluir que não havia solução, não havia alternativa para as mulheres. O que elas podiam fazer para viver com mais dignidade e independentes SEM serem condenadas? É como se dissessem que elas não podem fazer nada, para algo mudar é a sociedade que precisa fazer algo. Não há como escapar dentro daquela sociedade, não importa sua atitude, você continua dentro da sociedade e sofrendo com ela.
Nesse filme as duas irmãs são geishas, uma mais velha e outra mais nova.
A mais velha dá abrigo para um homem que foi a falência, "por obrigação", e naturalmente a irmã mais nova e com pensamento mais moderninho repreende ela e tenta ajudar a seu modo a se livrar daquele encosto. Todos os personagens masculinos não pensam e não se importam com nada disso, é natural para elas. A mais velha sabe que está errada mas está fazendo o que pode na esperança de conseguir algo e um patrono. No fim não dá certo. A mais nova despreza os homens e tenta se aproveitar deles para ajudar a irmã e logo as armações são desmascaradas e ela se dá mal.
Esse filme vai um pouquinho mais longe no alerta que de a mulher que saí da linha "pode se ferir", porque aqui depois de enganar os homens eles cumprem a promessa de dar o troco e a mais nova acaba bem machucada. Pegar ela e espancam, e fica impune, porque esse tipo de coisa é normal. Há crimes e crimes, os cometidos pelas mulheres especialmente contra os homens é imperdoável, é um desvio da normal, uma ameaça social e é punido com mais rigor.
A cena final é previsível.
Fazer o quê, "please, understand porra!".
É bacana ver como o Mizochi fazia "filmes propaganda" sobre a causa das mulheres a tanto tempo.
Não era o único, mas ele era o que falava mais abertamente parece.
E como sempre em filmes da década de 1930, há muito mais preciosismo técnico. Menso do que Osaka Elegy, mas tem várias cenas de câmera seguindo pelo cenário, blocking mais rebuscado visualmente, e movimento da câmera durante uma cena de longo diálogo para deixá-la mais interessante. Isso é mais usado nas cenas em que a mais nova está levando os homens na conversa, fica mais claro que não é um diálogo comum como os outros do filme e que algo que está acontecendo ali naquela troca. Gostaria de ver mais diretores usarem esse recurso.
Visualmente só é uma pena que por ser um filme daquela década e ter muitas cenas de noite seja um filme bastante escuro. Não havia solução, o ISO das películas deveria ser baixíssimo na época.
Enfim, mais um filme assistido.
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(08/02/2017, 13:21)
Killy
(08/02/2017, 12:05)PaninoManino Escreveu: Até tenho vontade de pegar e sentar para assistir aos outros filmes do Kurasawa, mas toda vez que vejo um fico tão impressionado... é como se fosse um cinema japonês "hollywoodiano". São filmes para ser apreciados como você disse, então tenho que assistir um de casa vez com uma pausa grande entre eles. Por melhores e mais interessantes que sejam os outros filmes que tenho assistido nada deixa o mesmo impacto visual do Kurosawa.
Sisters of the Gion
(Japão, 1936 Kenji Mizoguchi)
Esse filme é do mesmo ano de Osaka Elegy e é semelhante a ele tematicamente.
Podemos dizer que esses dois filmes mostram três mulheres tentando se virar naquele mundo de homens, cada um de um modo diferente, e todas se dão mal no fim.
Talvez você possa pensar sobre esses filmes e o que eles falam e concluir que não havia solução, não havia alternativa para as mulheres. O que elas podiam fazer para viver com mais dignidade e independentes SEM serem condenadas? É como se dissessem que elas não podem fazer nada, para algo mudar é a sociedade que precisa fazer algo. Não há como escapar dentro daquela sociedade, não importa sua atitude, você continua dentro da sociedade e sofrendo com ela.
Nesse filme as duas irmãs são geishas, uma mais velha e outra mais nova.
A mais velha dá abrigo para um homem que foi a falência, "por obrigação", e naturalmente a irmã mais nova e com pensamento mais moderninho repreende ela e tenta ajudar a seu modo a se livrar daquele encosto. Todos os personagens masculinos não pensam e não se importam com nada disso, é natural para elas. A mais velha sabe que está errada mas está fazendo o que pode na esperança de conseguir algo e um patrono. No fim não dá certo. A mais nova despreza os homens e tenta se aproveitar deles para ajudar a irmã e logo as armações são desmascaradas e ela se dá mal.
Esse filme vai um pouquinho mais longe no alerta que de a mulher que saí da linha "pode se ferir", porque aqui depois de enganar os homens eles cumprem a promessa de dar o troco e a mais nova acaba bem machucada. Pegar ela e espancam, e fica impune, porque esse tipo de coisa é normal. Há crimes e crimes, os cometidos pelas mulheres especialmente contra os homens é imperdoável, é um desvio da normal, uma ameaça social e é punido com mais rigor.
A cena final é previsível.
Fazer o quê, "please, understand porra!".
É bacana ver como o Mizochi fazia "filmes propaganda" sobre a causa das mulheres a tanto tempo.
Não era o único, mas ele era o que falava mais abertamente parece.
E como sempre em filmes da década de 1930, há muito mais preciosismo técnico. Menso do que Osaka Elegy, mas tem várias cenas de câmera seguindo pelo cenário, blocking mais rebuscado visualmente, e movimento da câmera durante uma cena de longo diálogo para deixá-la mais interessante. Isso é mais usado nas cenas em que a mais nova está levando os homens na conversa, fica mais claro que não é um diálogo comum como os outros do filme e que algo que está acontecendo ali naquela troca. Gostaria de ver mais diretores usarem esse recurso.
Visualmente só é uma pena que por ser um filme daquela década e ter muitas cenas de noite seja um filme bastante escuro. Não havia solução, o ISO das películas deveria ser baixíssimo na época.
Enfim, mais um filme assistido.
Já viu Rashomon? É outro doidasso dele. Tem tb Ran e Yojimbo que tb recomendo.
Vale a pena vc caçar podcast dos filmes dele. Rashomon eu encontrei. Se puder veja o filme e depois escute.
Link
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(08/02/2017, 20:24)
PaninoManino
Assisti sim Rashomon, e se me lembro bem ouvi esse podcast.
Também já assisti Yojimbo.
Caso seja útil tenho conta no Filmow.
https://filmow.com/usuario/paninomanino/
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(09/02/2017, 22:54)
Rowel
Se me dissessem que esse filme iria sair um ano depois de As Relíquias da Morte Parte II eu não sei se estaria tão empolgado. Agora que eu finalmente consegui assistir o filme, eu entendo o porquê da espera ter valido tanto a pena. O filme em si traz parte da nostalgia do mundo bruxo, mas não é isso que se destaca na trama. O elenco (principalmente o quarteto) é sensacional, te convence em duas horas do quão competente a Rowling é em criar personagens com os quais você consegue se relacionar.
Pra não elogiar em demasia (até porque o filme já tem suas indicações e trilha sonora aclamada), eu decidi ressaltar pontos que eu gostei muito no filme. A ambientação é sensacional, reparem, nem tem todo o glamour de um Gatsby, nem fica preso em um noir. O quarteto te convence, e ao contrário da antiga saga, você vê quatro adultos tentando sobreviver no pós-guerra, ainda correndo atrás dos seus objetivos; algo que lembra o American Dream, mas sem bandeiras pra todo lado. Os efeitos visuais funcionam a ponto de eu parar de prestar atenção na interação entre o Newt e as "bestas". O personagem do Creedence foi a maior surpresa, ele que fica entre os dois mundos e retoma a discussão que qualquer um pode ver no noticiário desde a posse do Trump.
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(09/02/2017, 22:56)
M3troid
09/02/2017, 22:56
(Resposta editada pela última vez 09/02/2017, 22:58 por M3troid.)
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Batman: O Retorno da Dupla Dinâmica.
Warner/DC manjou muito nessa. Filme bem divertido que garante umas boas risadas, mas que talvez não tenha o mesmo efeito em quem não viu a série da qual esse desenho surgiu.
A zoeira é tanta que logo de cara já fazem um piada infame com a suposta relação homo do Batman a Robin (boato que era recorrente na época).
Só achei uma pena a abertura não ter tido o vocal. Não sei se foi por causa de direito autorais, mas não duvido que seja o caso.
O segundo filme já está a caminho, por sinal.
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(09/02/2017, 23:44)
Zwei
09/02/2017, 23:44
(Resposta editada pela última vez 09/02/2017, 23:45 por Zwei.)
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Assisti na quarta o Chamado 3 com minha namorada, em alguns pontos parece uma cópia do primeiro chamado, mas tem algumas partes mto boas.
Me incomodei pq tinha um bucado de pivete na sessão, me perguntei se esses elementos não estudam não.. depois choram pq não passam no vestibular ahaha
Sobre os animais fantasticos acima, eu assistir mas quase dormi assistindo, o protagonista é um porre. Em alguns momentos parece uma pessoa doente.
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(24/02/2017, 14:30)
ElankerM
Recentemente eu assisti ao Passengers. Filme muito bom, apesar do romantismo obrigatório aos filmes atuais.
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(25/02/2017, 17:17)
JJaeger
Acabei de assistir Matrix (sim, eu nunca assisti), filme incrível mesmo, as cenas de ação são muito boas. Indo ver o resto da trilogia, mas não acho que os próximos sejam tão bons quanto este primeiro.
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(26/02/2017, 15:38)
mandrake_
Assisti o Interestelar ontem, depois de muito, muito tempo....
Filmão da porra! Vou até rever mais tarde, com mais calma, vi com a família reunida, aí já viu, povo não cala a boca e teve que ser dublado ainda.
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