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(26/04/2016, 18:10)
Lonely
26/04/2016, 18:10
(Resposta editada pela última vez 26/04/2016, 18:10 por Lonely.)
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(26/04/2016, 18:07)rapier Escreveu: A única coisa? Ela se importa com os companheiros dela, com os soldados subordinados a ela (ela foi se infiltrar na fortaleza de Peshawar sozinha na cara e na coragem, sem pedir escolta ou coisa parecida), com o Barcacion... Ou tu acha que ela se importava com o Barcacion porque mandaram? Teu ódio por ela tá te cegando.
Aceito, é um argumento válido. Passei a odiar ela 2% a menos lembrando disso. Se preocupar com a sua família é um bom ponto dela.
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(26/04/2016, 18:26)
crashzilla
26/04/2016, 18:26
(Resposta editada pela última vez 26/04/2016, 18:30 por crashzilla.)
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(26/04/2016, 18:02)Lonely Escreveu: Eu acho ela ruim porque ela é uma sem noção radical.
Você continua achando ela radical deixando de lado a sociedade que ela cresceu e viveu. Se comparar ela com um Lusitano qualquer ela é leve pois ela ainda questiona o que é certo é errado dentro dos ensinamentos de sua religião. Ela não teve escolha ao nascer naquela sociedade e por ainda saber racionar por conta própria ela já mostra que não é radical que nem resto da galera. Se ela fosse assim tão fanática ela não se abalaria com os encontros com o Arslan.
Senti o pouco de nojo de mim mesmo por ter usado a palavra ela tantas vezes seguidas -.- . Minha professora de português me enforcava pela construção desse parágrafo
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(26/04/2016, 18:41)
Lonely
26/04/2016, 18:41
(Resposta editada pela última vez 26/04/2016, 18:43 por Lonely.)
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(26/04/2016, 18:26)crashzilla Escreveu: Você continua achando ela radical deixando de lado a sociedade que ela cresceu e viveu. Se comparar ela com um Lusitano qualquer ela é leve pois ela ainda questiona o que é certo é errado dentro dos ensinamentos de sua religião. Ela não teve escolha ao nascer naquela sociedade e por ainda saber racionar por conta própria ela já mostra que não é radical que nem resto da galera. Se ela fosse assim tão fanática ela não se abalaria com os encontros com o Arslan.
Senti o pouco de nojo de mim mesmo por ter usado a palavra ela tantas vezes seguidas -.-
Eu não estou deixando de lado, eu já falei várias vezes sobre o que eu acho do país e da cultura do país dela. Mas eu não vou deixar é de criticar aquilo. Eu não acho errado o ódio dela por Parsia nem nada, mas o fundamentalismo religioso que é obviamente contraditório sim.
E para mim ela não tem escolha de não ser religiosa, agora o tanto que aquilo bate nela, o tanto que ela acredita fielmente naquilo que é o que eu não gosto, sacou? Eu odeio ela como todo o resto que é sem noção.
''Se ela fosse assim tão fanática ela não se abalaria com os encontros com o Arslan''
Mas ela não se abala. Qual foi a mudança do pensamento dela no episódio 1 para o episódio 25? Eu não senti nenhuma mudança, deve ser como o @ jihox disse que pra ela o Arslan é um zé ninguém do Reino Inimigo e pronto.
O Arslan falou 3 vezes com ela e ela continuou negando veemente tudo aquilo. E ele não falou nada revolucionário avant-garde, ele disse coisas sensatas, como, por exemplo, pode todos os homens serem iguais e eles matarem todos os ''hereges'', não importa a idade? Os homens são iguais ou só o povo dela? Se ela tentasse refletir um pouco, mas não.
Eu simplesmente não consigo sentir empatia por gente assim, mas tipo, sou eu. Eu não consigo gostar dela.
Se o pensamento dela mudar, eu passo a gostar dela tb.
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(26/04/2016, 19:03)
crashzilla
(26/04/2016, 18:41)Lonely Escreveu: E ele não falou nada revolucionário avant-garde, ele disse coisas sensatas, como, por exemplo, pode todos os homens serem iguais e eles matarem todos os ''hereges'', não importa a idade? Os homens são iguais ou só o povo dela?
Mas pra mim é exatamente em cenas como essa que teve abalo na crença dela. A Étoille fingiu recusar a ouvir porque ele é o príncipe da nação inimiga, mas pra mim ficou claro que ela percebeu que ele tava com a razão.
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(26/04/2016, 20:28)
jihox
26/04/2016, 20:28
(Resposta editada pela última vez 26/04/2016, 20:29 por jihox.)
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(26/04/2016, 17:28)Lonely Escreveu: ''A partir do momento que a cultura deles passa a ferir direitos básicos do ser humano dentro e fora da cultura deles, aí sim eles merecem críticas...''
Fora da cultura deles? Então quem tá dentro que se foda né? É errado e ponto. Uma mulher dentro da cultura islâmica não merece passar pelos horrores que elas passam porque tá dentro da cultura. Eu sou totalmente contra essa noção de ''bom selvagem'' e de respeito a extremismos por ser parte de outra cultura.
Agora tá visível?
(26/04/2016, 17:28)Lonely Escreveu: ''... só que na época do anime não existia direitos humanos pra ninguém tecer críticas, mulher era tratada feito lixo, Convenção de Genebra não existia, etc.''
Por isso que eu citei como paralelo a Grécia. O machismo era o que valia por lá, mas diversos outros absurdos já tinha sido banidos. Durante o cristianismo, outros absurdos também foram banidos. Direito humano não foi uma invenção dos iluministas, nas sociedades anteriores já existiam vários elementos que se tornariam base dos direitos humanos.
Continua não justificando. A Pérsia era uma coisa, os Gregos eram outra. Imagina só se a gente tentar aplicar os conceitos que existiam na europa antes dos anos 1500 aos povos nativos das américas? Tu acha que é justo? Acha que faz algum sentido?
(26/04/2016, 17:28)Lonely Escreveu: ''Você tá confundindo o fato de o Arslan ter uma mentalidade "avant-garde", semelhante a nossa atual, com o que deveria ser senso comum na época.''
Eu já expliquei que não é só o Arslan. E já deixei claro que realmente existe essa diferença.
Não é só o Arslan que tem essa mentalidade, senão ele não conseguiria apoio de ninguém. Mas o conjunto de pessoas que pensam como ele é bem restrito. É tão restrito que são basicamente quatro pessoas, e uma delas só tá lá porque é mulherengo.
(26/04/2016, 17:28)Lonely Escreveu: ''Aliás, ele é um exemplo de pessoa totalmente diferente, e é por isso que ele enfrentou tanta dificuldade pra fazer aliados.''
Ele tem dificuldade de fazer aliança com a nobreza por causa da escravidão, não tem a ver com o estado fundamentalista do outro lado. O exército apoia ele.
Não sei qual é a relevância em falar do "estado fundamentalista do outro lado", mas sim, um dos motivos de ele não ter apoio é porque ele quer acabar com a escravidão. Mas o exército apóia ele porque o reconhece como herdeiro legítimo ao trono e porque ele tem pessoas influentes dando apoio. O exército não apóia o Arslan porque ele é legal e quer acabar com a escravidão.
(26/04/2016, 17:28)Lonely Escreveu: ''Ela cresceu num povo que foi massacrado e escravizado pelo povo do Arslan, então a raiva dela tá mais do que justificada. Ela encontrou na religião uma maneira de resistir à opressão que o povo dela sofria, então a visão religiosa dela também tá mais do que justificada.''
Eu não posso dizer pela novel, mas o que o anime mostra são duas nações inimigas.
Sim, oras. Nações inimigas entram em guerra e os derrotados viram prisioneiros de guerra e depois escravos. É a dinâmica de guerra daquela época.
(26/04/2016, 17:28)Lonely Escreveu: ''encontrou na religião uma maneira de resistir à opressão que o povo dela sofria, então a visão religiosa dela também tá mais do que justificada.''
O que o anime mostra até agora é que eles são manipulados pela religião. Como acontecem atualmente com os islâmicos.
Religião não manipula ninguém, pessoas sim. O problema da religião da Étoile tá no filho da puta que faz a pregação dos preceitos lá e distorce a porra toda. O próprio @ rapier mencionou a cena que o Arslan fala que leu a bíblia da religião da Étoile e achou o negócio bem bacana.
(26/04/2016, 17:28)Lonely Escreveu: ''Se você tá querendo que as pessoas entendam magicamente que o Arslan veio pra quebrar com esse paradigma e que por isso ele merece o apoio de todos, você tá redondamente enganado.''
O que eu quero é que ela aja como uma pessoa com o mínimo de razão.
E não está agindo? Parece até que você não viu o anime até o último episódio. A Étoile começa como prisioneira de guerra, escapa deixando o seu povo pra trás e encontra na religião fundamentalista um jeito de se vingar de toda essa merda. Daí a gente dá um timeskip lá pro final e vemos a Étoile entendendo que o Arslan não é tão malvado assim e ela mesma começa a ter dúvidas sobre a corretude das ações dela, que são sempre a mando de um velho barrigudo escroto.
Esse anime tem algo raríssimo, que é a evolução de caráter de um personagem, e isso existe justamente com a Étoile.
(26/04/2016, 17:28)Lonely Escreveu: ''Todo mundo que assiste o anime sabe muito bem que o Arslan é bonzinho, mas a Étoile não sabe disso. Tudo o que ela sabe é que ele é herdeiro do filho da puta que fodeu com o povo dela. A palavra do Arslan vale porra nenhuma pra eles.''
Ok, não discordo. Ela pode ter ódio profundo dele e do povo dele, mas enquanto ela continuar sendo radical, eu não vou sentir a menor empatia e quero que ela, como os inimigos do Arslan, vão para o céu do deus deles.
Eu particularmente não vejo nada de errado em ser radical contra uma gente que simplesmente acabou não só com a sua vida, mas com a vida e a história do seu povo.
(26/04/2016, 18:41)Lonely Escreveu: E para mim ela não tem escolha de não ser religiosa, agora o tanto que aquilo bate nela, o tanto que ela acredita fielmente naquilo que é o que eu não gosto, sacou? Eu odeio ela como todo o resto que é sem noção.
O Arslan falou 3 vezes com ela e ela continuou negando veemente tudo aquilo. E ele não falou nada revolucionário avant-garde, ele disse coisas sensatas, como, por exemplo, pode todos os homens serem iguais e eles matarem todos os ''hereges'', não importa a idade? Os homens são iguais ou só o povo dela? Se ela tentasse refletir um pouco, mas não.
Se o pensamento dela mudar, eu passo a gostar dela tb.
Você pode não gostar de ela acreditar piamente na religião dela, mas só pra te avisar: pra uma pessoa conseguir discernir se, no nosso caso, a religião dela é boa ou não, a pessoa precisa de um contra-ponto. O primeiro contra-ponto na vida da Étoile foi o Arslan, e veja só a diferença que isso tá fazendo na vida dela. As pessoas não mudam suas crenças e visões de mundo da noite pro dia, porque isso faz parte de quem elas são, mas tudo indica que aos poucos ela vai mudar sim.
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(26/04/2016, 20:43)
Zefiris
Havia escravidão na Grécia antiga. E durante os primeiros passos dos EUA como nação.
E ser humanitário para os padrões atuais durante os séculos III a VII onde se deve passar a história do anime, seria simplesmente considerado sinal de fraqueza por boa parte das pessoas.
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(26/04/2016, 20:52)
M3troid
(26/04/2016, 20:43)Zefiris Escreveu: E ser humanitário para os padrões atuais durante os séculos III a VII onde se deve passar a história do anime, seria simplesmente considerado sinal de fraqueza por boa parte das pessoas.
Por isso que tem gente que não leva o Arslan a sério.
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(26/04/2016, 20:54)
Lonely
26/04/2016, 20:54
(Resposta editada pela última vez 26/04/2016, 20:57 por Lonely.)
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''A Étoile começa como prisioneira de guerra, escapa deixando o seu povo pra trás e encontra na religião fundamentalista um jeito de se vingar de toda essa merda.''
Ela já era fundamentalista. Ela sequestra o Arslan e já manda que todo herege merece ser morto. A gente supõe que foi antes dela ser prisioneira né, já que ela era soldado.
''Continua não justificando. A Pérsia era uma coisa, os Gregos eram outra. Imagina só se a gente tentar aplicar os conceitos que existiam na europa antes dos anos 1500 aos povos nativos das américas? Tu acha que é justo? Acha que faz algum sentido?''
Como não? Eu não posso tecer uma crítica a um povo se tem outro na mesma época que tem uma sociedade mais justa?
>imagina só se a gente tentar aplicar os conceitos que existiam na europa antes dos anos 1500 aos povos nativos das américas? Tu acha que é justo? Acha que faz algum sentido?
Porque não? A gente tem que achar bonito os sacríficios humanos que os maias faziam, por exemplo, porque ''ahh era a cultura deles''? É justamente quando se compara que a gente vê que tá errado. Pode ser compreensível, mas continua errado.
''Não sei qual é a relevância em falar do "estado fundamentalista do outro lado"''
Como não sabe a relevância? A gente não está falando sobre a reacisse do estado do Arslan? Não tem como comparar o ruim de um contra o ruim de outro.
''mas sim, um dos motivos de ele não ter apoio é porque ele quer acabar com a escravidão. Mas o exército apóia ele porque o reconhece como herdeiro legítimo ao trono e porque ele tem pessoas influentes dando apoio. O exército não apóia o Arslan porque ele é legal e quer acabar com a escravidão.''
Sim. Mas ele querer acabar com a escravidão não acaba com o apoio dele dentro do exército. Ele assinou o decreto contra a escravidão dentro das muralhas.
Mas não sendo desonesto, é mostrado que vários nobres que se uniram a lei, querem ganhar grandes feitos, ganhando relevânciao o suficiente para tentar persuadir ele para que acabe com a lei.
''Sim, oras. Nações inimigas entram em guerra e os derrotados viram prisioneiros de guerra e depois escravos. É a dinâmica de guerra daquela época.''
Sim e o que isso tem a ver com opressão do lado da Parsia com a Lusitânia? Opressão de um estado contra outro é colonização.
Isso era uma prática comum, como você disse. Não está correto, claro.
''Religião não manipula ninguém, pessoas sim. O problema da religião da Étoile tá no filho da puta que faz a pregação dos preceitos lá e distorce a porra toda. O próprio @ rapier mencionou a cena que o Arslan fala que leu a bíblia da religião da Étoile e achou o negócio bem bacana.''
E quem controla a religião? A ideia realmente não, agora a instituição que usa a ideia...
''Daí a gente dá um timeskip lá pro final e vemos a Étoile entendendo que o Arslan não é tão malvado assim e ela mesma começa a ter dúvidas sobre a corretude das ações dela, que são sempre a mando de um velho barrigudo escroto.
Esse anime tem algo raríssimo, que é a evolução de caráter de um personagem, e isso existe justamente com a Étoile.''
Eu não vi essa mudança. E ela acha ele ingenuo, que pode até ser não considerar ele malvado, mas também não é uma opinião boa sobre.
''pra uma pessoa conseguir discernir se, no nosso caso, a religião dela é boa ou não, a pessoa precisa de um contra-ponto. O primeiro contra-ponto na vida da Étoile foi o Arslan, e veja só a diferença que isso tá fazendo na vida dela. As pessoas não mudam suas crenças e visões de mundo da noite pro dia, porque isso faz parte de quem elas são, mas tudo indica que aos poucos ela vai mudar sim.''
Concordo, só falta fazer essa diferença que para mim foi invísivel.
(26/04/2016, 20:43)Zefiris Escreveu: Havia escravidão na Grécia antiga. E durante os primeiros passos dos EUA como nação.
Sim, foi por isso que citei os dois. Eram sociedades escravagistas, mas que tinham cidadãos livres e alta cultura.
''E ser humanitário para os padrões atuais durante os séculos III a VII onde se deve passar a história do anime, seria simplesmente considerado sinal de fraqueza por boa parte das pessoas.''
Eu não estou nem pedindo que todo eles fossem homens suecos, só que eu acho que a Lusitânia é inferior na comparação que eu fiz com a Parsia.
Eu não me importo com o ódio e etc que ela sente.
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(26/04/2016, 20:55)
M3troid
Aliás, lembrei que a obra tinha um MST da vida.
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rapier
(26/04/2016, 20:54)Lonely Escreveu: Sim. Mas ele querer acabar com a escravidão não acaba com o apoio dele dentro do exército. Ele assinou o decreto contra a escravidão dentro das muralhas.
Mas não sendo desonesto, é mostrado que vários nobres que se uniram a lei, querem ganhar grandes feitos, ganhando relevânciao o suficiente para tentar persuadir ele para que acabe com a lei.
Que bom que você lembrou disso. O povo não levou muito a sério o decreto.
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