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(01/02/2016, 20:04)
Zefiris
O Ministério de Defesa russo deu o balanço geral da operação aérea na Síria durante os últimos 7 dias:
De 25 a 31 de janeiro foram atacados 1354 alvos nas provincias sírias de Alepo, Latakia, Hama, Homs, Damasco, Raqqa, Daraa e Deir ez zor.
Se destacando:
- Em Deir ez zor foi feito ataques aéreos com bombardeiros Tu-22M3, no que resultou na destruição de 23 alvos de grande importância e na ruptura da ofensiva rebelde.
- Como parte das operações aéreas em Deir ez zor, se levou a cabo o lançamento de ajuda humanitária por meio de aviões da Força Aérea Síria. 200 toneladas de comida e remédios.
- Com informação obtida por drones, caças Su-24M atacaram um campo terrorista em Kinsibba (Latakia). 17 rebeldes mortos.
- Caças Su-24M atacaram um depósito de munição e combustível perto de Jed Ghabishah (Alepo).
- Posição rebelde de artilharia em Jirbet Janan (Hama). 8 peças de artilharia destruídas.
- 17 veículos destruidos e 50 rebeldes mortos em Jirbet Ghazaleh (Daraa).
- Caças Su-34 atacaram uma refinaria em Rijm Al.Ammala (Raqqa).
- Posição fortificada em Vadi Kaddahat (Homs). 2 veículos com metralhadoras pesadas destruídos e 10 rebeldes mortos.
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Se anunciou oficialmente o envio de caças Sukhoi Su-35S para a base aérea de Hmeymim. É o que há de mais moderno na força aérea russa enquanto o PAK-FA não entra em operação (a produção em série dele começa em 2017).
Propósito? Bem, os russos podem estar especulando uma escalada de problemas com a Turquia, ou qualquer outro membro da OTAN agindo na região.
De todo modo, é interessante salientar que o contrato firmado no meio do ano passado entre Síria e Rússia para usar a base aérea de Hmeymim não prevê uma data de saída dos russos. Se a Síria quiser renunciar o trato, será dado 1 ano para a saída dos russos.
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(02/02/2016, 15:53)
Zefiris
02/02/2016, 15:53
(Resposta editada pela última vez 02/02/2016, 15:54 por Zefiris.)
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Dia 25 teve os navios Yamal e Novocharkassk (ambos da classe Ropucha) passando pelo estreito de Bósforo rumo à Síria. Enquanto o Minsk e o Azov retornavam ontem.
Pelo registro de passagens pelo Bósforo, no ritmo atual cada navio dessa classe tem ido para Síria 2x por mês. Também aumentou a passagem de navios genéricos de carga para a Síria, como o Dvinitsa-50 da foto abaixo:
Por via aérea é impossível eu saber se houve ou não aumento da ida e vinda dos Antonov An-124 e Ilyushin Il-76. Como a Síria é quase ali do lado da Rússia, os An-124 possivelmente carregam menos combustivel e mais carga útil, que seria até 120 toneladas cada um.
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(02/02/2016, 20:05)
Zefiris
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(04/02/2016, 23:54)
Zefiris
04/02/2016, 23:54
(Resposta editada pela última vez 05/02/2016, 00:01 por Zefiris.)
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Morreu o quarto militar russo durante as operações na Síria. Ele tinha se ferido por um ataque de morteiro contra uma instalação militar do governo sírio na provincia de Homs e nesta segunda-feira veio a falecer dos ferimentos recebidos.
De todo modo, nos 4 primeiros dias de fevereiro, a Rússia atacou 875 alvos nas provincias sirias de Alepo, Latakia, Hama, Homs e Deir ez zor. E se destacou que depois de quase 4 anos de cerco rebelde a Nubul y Al-Zahra, as tropas do governo sírio e aliados conseguiram rompê-lo.
Também se destaca que essa semana a Turquia se recusou em permitir voos de reconhecimento da Rússia, assim violando o tratado Open Skies ( https://en.wikipedia.org/wiki/Open_skies ). Os russos acreditam que isso pode estar relacionado as tentativas turcas de esconder atividade militar ilegal nas áreas de fronteira com a Síria.
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(05/02/2016, 02:37)
Zefiris
05/02/2016, 02:37
(Resposta editada pela última vez 05/02/2016, 02:42 por Zefiris.)
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Não contente só com a Síria, a Rússia continua amontoando armas na fronteira com a Ucrânia, e a possibilidade de guerra aberta entre os 2 países só aumenta. Ao ponto que a Ucrânia construiu 230 km de trincheiras anti-tanque entre Kharkiv e Chernihi:
http://uatoday.tv/news/ukraine-now-has-a...84047.html
Embora eu acho que basta a Rússia contornar essas defesas passando pela Bielorrússia. De todo modo, uma guerra aberta entre os dois pode atrapalhar o expresso sírio que fica passando pelo estreito de Bósforo. Então acho que a Rússia primeiro vai terminar as coisas na Síria antes de dar atenção definitiva para a Ucrânia.
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(05/02/2016, 05:03)
Zefiris
Abaixo foto de satélite da base aérea de Hmeymim onde já se encontra os 4x Su-35S enviados para a Síria. Também foi enviado mais 1x Su-24M para compensar a perda daquele abatido pela Turquia.
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(05/02/2016, 23:18)
Zefiris
RT pubicou um vídeo com o Su-35S na base aérea de Hmeymim:
A configuração de armamento mostrada no vídeo é mísseis Vympel R-77 (AA-12 Adder no codinome da OTAN), Vympel R-27 (AA-10 Alamo) e Vympel R-73 (AA-11 Archer). Além de dois pods de guerra eletrônica.
Considerando o hábito dos russos de disparar mísseis com rastreadores diferentes contra o mesmo alvo, o Vympel R-27 deve ser a versão R-27T que usa sistema por infravermelho. Então seria disparado junto com o outro de médio alcance, o R-77, que usa radar ativo.
De todo modo, é evidente que o caça está configurado pra obter supremacia aérea contra qualquer adversário que venha a surgir na região.
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(06/02/2016, 13:38)
Zefiris
06/02/2016, 13:38
(Resposta editada pela última vez 06/02/2016, 13:39 por Zefiris.)
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A Bielorrússia está posicioando tropas na fronteira com a Ucrânia. Apesar das tentativas da OTAN, a Bielorrússia ainda come na mão de Moscou. Então talvez aconteça coisas interessantes em um futuro próximo.
E o interessante é que o movimento bielorrusso parece ter grande foco na artilharia. Envolvendo:
- Mísseis balisticos táticos OTR-21 Tochka;
- Lançadores múltiplos de foguetes BM-27 Uragan e BM-30 Smerch;
- Canhões 2A65 MSTA-B de 152 mm.
Estando acompanhados com unidades SA-8 Gecko para defesa anti-aérea.
Acho que se a Rússia quiser ter 2 guerras de médio porte em andamento, eles poderiam usar tropas aerotransportadas para tomar Odessa, onde deve estar o que sobrou da marinha ucraniana. E assim impedir que haja ameaça para seus navios de transporte rumo à Síria. Ou ao menos fazer os pára-quedistas causar problemas em Odessa até tropas terrestres vindo da Crimeia, ou ataque anfibio, chegassem para apoiá-los.
E a Bielorrússia usaria sua artilharia para paralisar as tropas ucranianas enquanto as unidades blindadas russas atravessam seu território. Ou então cortar suas linhas de comunição e de reabastecimento para facilitar do lado russo.
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(06/02/2016, 18:30)
TiagoSG
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(06/02/2016, 19:16)
TimeBandit
(06/02/2016, 18:30)TiagoSG Escreveu: Eita!!!
https://www.facebook.com/100009445372215...948284336/ Quando vi isso, disseram ser um carro bomba apreendido e que fora explodido de forma "controlada".
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