11/10/2020, 16:36 |
Infelizmente tive que ver esse anime, logo vou postar algo sobre ele.
Primeira coisa que acho que devo comentar é o tamanho. Antes de assisti-lo eu já sabia que ele era um fillerzão imenso, podendo ter 24 eps. sem perder o essencial, e ao vê-lo continuo achando o mesmo. O anime tem uma ruma de subplots e personagens que tomam tempo, e começando pela lista de arcos resumíveis...
É comum cada ep. ser resumível em 1 linha. O anime tá cheio de sequências de tocar OST, besteirinhas, conversas infrutíferas, vilões figurantes que aparecem e somem em 2 eps., flashbacks repetitivos (a Saya se lembra umas 8x de abrir a porta da cela pra Diva)... esse anime é filler demais. A preocupação maior ali era fazer a volta ao mundo em 50 eps.
Boa parte dos vilões não têm interesse em matar a Saya, o que torna várias lutas bem previsíveis e estica o anime. Eles meio que treinam a Saya pra ser poderosa dando XP ao morrerem. O Carl por exemplo deu muito XP pra Saya, acho que ele enfrenta ela umas 4x no mínimo.
Além dos fillers de história, o anime tem personagens filler, que pouco acrescentam: os Schiff, o jornalista, o Collins, o Chevalier viadaum, o Riku...
Todos os caras do anime são algo entre pouco e muito irrelevantes. Bizarro isso. Vários deles, tipo o Kai, o Hagi e o Riku, só servem de muleta pra Saya. O Kai é o rei da friendzone, não sei como ele aguenta.
A protag, a Saya, é destilada: insípida, incolor e inodora. Ela começa emo "não quero lutar" e termina emo Sasuke, é triste ver como a dona involui. Ela é feinha e tem visual machinho genérico, mas o anime finge que ela é muito bonita e diferente, o que parece coisa de anime shoujo. Aliás, o jeito que o anime valoriza as donas feias e deixa as bonitas pra escanteio é puro shoujo!
O final da Saya é bem Sasuke: ela decide que quer morrer aí lá vem emice. Ao menos com isso o Hagi começa a recriar um arremedo de personalidade, algo que ele tinha perdido lá em 1800 e guaraná com rolha.
A Diva começa com mais personalidade que a Saya, mas depois que ela come o Riku ela vira o Riku e involui também.
Os personagens do anime com mais personalidade são as donas secundárias/terciárias. A Mao seria um excelente par pro Kai e um casal assim ajudaria bastante o anime. Ela tem muito mais força e presença do que os outros personagens da obra. A Lulu e a Irene são a única coisa quase relevante dos Schiffs. A Monique também tem alguma personalidade.
Os vilões são bem irrelevantes, pois são homens do anime. Não poderia me importar menos com eles.
As lutas são bem animadas, mas como boa parte delas envolve inimigos com HP imenso e fator de cura, é comum eles sofrerem bastante dano mas dar em nada. Os personagens são tão sanguíneos quanto um CDZ, mas isso faz jus ao nome da obra. Depois que você vê o Hagi servindo como escudo humano pela molésima vez você cansa. O anime tá cheio de tiro mas só serve pra filler em combate.
O anime é de 2005 mas não é visualmente datado. É bem feito e bonito até mesmo hoje. OST dá um soninho (a tocação do Hagi se repete umas 387x) mas as OPs são excelentes.
Primeira coisa que acho que devo comentar é o tamanho. Antes de assisti-lo eu já sabia que ele era um fillerzão imenso, podendo ter 24 eps. sem perder o essencial, e ao vê-lo continuo achando o mesmo. O anime tem uma ruma de subplots e personagens que tomam tempo, e começando pela lista de arcos resumíveis...
- Começo em Okinawa podia ter 4 episódios em vez de 7.
- A parte do Vietnã foi bem filler, podia ter 3 eps. em vez de 6.
- A parte da Rússia foi quase toda filler, e ainda emenda bizarramente com a França. A Saya saiu da Rússia pra França a pé?!
- Os eps. 20-26 na França são menos filler, mas ainda podiam ser resumidos a 4 eps.
- O resto da França e Londres também estão atolados de filler.
- Nova Iorque? Mais filler.
É comum cada ep. ser resumível em 1 linha. O anime tá cheio de sequências de tocar OST, besteirinhas, conversas infrutíferas, vilões figurantes que aparecem e somem em 2 eps., flashbacks repetitivos (a Saya se lembra umas 8x de abrir a porta da cela pra Diva)... esse anime é filler demais. A preocupação maior ali era fazer a volta ao mundo em 50 eps.
Boa parte dos vilões não têm interesse em matar a Saya, o que torna várias lutas bem previsíveis e estica o anime. Eles meio que treinam a Saya pra ser poderosa dando XP ao morrerem. O Carl por exemplo deu muito XP pra Saya, acho que ele enfrenta ela umas 4x no mínimo.
Além dos fillers de história, o anime tem personagens filler, que pouco acrescentam: os Schiff, o jornalista, o Collins, o Chevalier viadaum, o Riku...
Todos os caras do anime são algo entre pouco e muito irrelevantes. Bizarro isso. Vários deles, tipo o Kai, o Hagi e o Riku, só servem de muleta pra Saya. O Kai é o rei da friendzone, não sei como ele aguenta.
A protag, a Saya, é destilada: insípida, incolor e inodora. Ela começa emo "não quero lutar" e termina emo Sasuke, é triste ver como a dona involui. Ela é feinha e tem visual machinho genérico, mas o anime finge que ela é muito bonita e diferente, o que parece coisa de anime shoujo. Aliás, o jeito que o anime valoriza as donas feias e deixa as bonitas pra escanteio é puro shoujo!
O final da Saya é bem Sasuke: ela decide que quer morrer aí lá vem emice. Ao menos com isso o Hagi começa a recriar um arremedo de personalidade, algo que ele tinha perdido lá em 1800 e guaraná com rolha.
A Diva começa com mais personalidade que a Saya, mas depois que ela come o Riku ela vira o Riku e involui também.
Os personagens do anime com mais personalidade são as donas secundárias/terciárias. A Mao seria um excelente par pro Kai e um casal assim ajudaria bastante o anime. Ela tem muito mais força e presença do que os outros personagens da obra. A Lulu e a Irene são a única coisa quase relevante dos Schiffs. A Monique também tem alguma personalidade.
Os vilões são bem irrelevantes, pois são homens do anime. Não poderia me importar menos com eles.
As lutas são bem animadas, mas como boa parte delas envolve inimigos com HP imenso e fator de cura, é comum eles sofrerem bastante dano mas dar em nada. Os personagens são tão sanguíneos quanto um CDZ, mas isso faz jus ao nome da obra. Depois que você vê o Hagi servindo como escudo humano pela molésima vez você cansa. O anime tá cheio de tiro mas só serve pra filler em combate.
O anime é de 2005 mas não é visualmente datado. É bem feito e bonito até mesmo hoje. OST dá um soninho (a tocação do Hagi se repete umas 387x) mas as OPs são excelentes.