[Israfil]

Tá bem fiel ao jogo no sentido de que quase tudo que acontece no anime acontece no jogo, mas muita coisa fica de fora e acaba ficando estranho pelo fato de que algumas coisas não traduzem muito bem de uma mídia para outra. O motivo de terem de entrar várias vezes é porque eles estão explorando todo o castelo, e isso inclui lutar com diversos minions e ser sorrateiro, quando eles chamam atenção demais e vêm um grupo grande de inimigos eles têm de fugir. E o despertar dos personas pela primeira vez é um evento que deixa eles cansados (quase sempre que alguém despertar é sinal de que vão sair da dungeon em breve). E sobre ser século 21 e qualquer um poder filmar e denunciar, o ponto é justamente que todo mundo (diretor, professores, alunos e pais) sabem em algum nível do abuso físico do professor (não do ataque sexual, pois este foi mais o estopim pros heróis decidirem que mesmo com a possibilidade de causarem a morte dele era preciso agir), mas que todo mundo acaba aceitando por um motivo ou outro (prestígio que ele traz pra escola, medo de ser expulso, não querer causar problemas pros outros, qualquer outra desculpa besta que japoneses achem realista). Esse realmente é um ponto bem fraco que não dá credibilidade para a situação deles, tem só que aceitar e seguir adiante ou desistir da série mesmo, pois não lembro de darem bons motivos.

[rapier]

Botaram versão completa da OP. Bem que a OPv1 tinha cara de coisa incompleta.

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Os personagens pegaram outro Persona na dungeon e enfrentaram um Kamoshida transformado, é usado outro Persona... não sei se é minha memória pregando peças de como era P4 mas o P5A tá muito mais jogo do que o P4A. A batalha, as reviravoltas, a solução do arco... estão todas meio desconjuntadas, espalhadas demais pruma história linear. Isso porque elas vêm de um jogo, e em jogo os acontecimentos tem certo espaçamento entre si pra caber o jogo por si só, a interatividade, entre eles.

Por exemplo, parece que houve uma fusão de Personas entre o Arsene e a Pixie... isso daí foi uma explicação pro surgimento repentino do Persona etc, mas ela ocorrer no meio da batalha distorce a necessidade do negócio. Uma coisa é o jogo me oferecer um deus ex machina porque eu morri (no jogo eu acompanho meu HP em tempo real, em anime isso complica) pra evitar que dê game over logo de cara, outra coisa é passar isso pra anime e ainda ficar crível. Comprar a arma foi literalmente uma metáfora pra "comprar equipamentos pros personagens". As mecânicas do jogo pouco deveriam importar pro anime. Teve ainda uma procura por itens (a chave), achar um Persona ao andar pela dungeon... o episódio que deveria ser o ponto alto do arco a meu ver foi o ponto baixo do anime.

Ainda acho as partes que mostram "o futuro" desnecessárias. Não duvido que sirvam apenas pra indicar a quem conhece o jogo que a adaptação será "fiel", não importando o que tal termo signifique. P5A a meu ver perde feio em qualidade do P4A, mas ao menos não é atroz como os filmes do P3.

[Kyyzao]

Finalmente encerraram essa ladainha do Kamoshida.

[firms]

KKKKKKKK pqp ta igual o jogo, tocou até life will change quando pega os tesouro, só estou achando ele meio desconjuntado.

[Opeth]

Botaram versão completa da OP. Bem que a OPv1 tinha cara de coisa incompleta.

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Os personagens pegaram outro Persona na dungeon e enfrentaram um Kamoshida transformado, é usado outro Persona... não sei se é minha memória pregando peças de como era P4 mas o P5A tá muito mais jogo do que o P4A. A batalha, as reviravoltas, a solução do arco... estão todas meio desconjuntadas, espalhadas demais pruma história linear. Isso porque elas vêm de um jogo, e em jogo os acontecimentos tem certo espaçamento entre si pra caber o jogo por si só, a interatividade, entre eles.

Por exemplo, parece que houve uma fusão de Personas entre o Arsene e a Pixie... isso daí foi uma explicação pro surgimento repentino do Persona etc, mas ela ocorrer no meio da batalha distorce a necessidade do negócio. Uma coisa é o jogo me oferecer um deus ex machina porque eu morri (no jogo eu acompanho meu HP em tempo real, em anime isso complica) pra evitar que dê game over logo de cara, outra coisa é passar isso pra anime e ainda ficar crível. Comprar a arma foi literalmente uma metáfora pra "comprar equipamentos pros personagens". As mecânicas do jogo pouco deveriam importar pro anime. Teve ainda uma procura por itens (a chave), achar um Persona ao andar pela dungeon... o episódio que deveria ser o ponto alto do arco a meu ver foi o ponto baixo do anime.

Ainda acho as partes que mostram "o futuro" desnecessárias. Não duvido que sirvam apenas pra indicar a quem conhece o jogo que a adaptação será "fiel", não importando o que tal termo signifique. P5A a meu ver perde feio em qualidade do P4A, mas ao menos não é atroz como os filmes do P3.

Bons pontos. Eu acho o maior problema dos combates é que são confusos e aparentam sem propósito, quem jogou sabe porque estão ali, mas dava pra ser feito de outro jeito. Os movimentos de câmera e enquadramentos estão mais interessados em te mostrar os personas usando os poderes do que uma sequência lógica de combate onde um golpe ou uma esquiva é uma resposta a uma ação do oponente e etc, assim, confundem um pouco a noção espacial e o senso de escala do cenário e fica difícil se importar com as lutas num senso estratégico ou "realista" onde você sente a importância de cada ataque, parece até que o combate tá lá só porque precisa ter (que se fosse o caso era melhor cortar/adaptar). Acho que quem fez isso direito no primeiro filme foi justamente P3. De fato os filmes são ruins, mas não consigo reclamar da animação do combate e de como introduzem personas novos que o protagonista invoca nas batalhas.

As partes do futuro tão adaptando diferente do jogo, no jogo é só o protagonista contando tudo pra Sae, no anime acrescentaram o Akechi. Isso do futuro é extremamente importante e fácil de confundir quem tá acompanhando quanto a eventos mais pra frente quando a história alcançar esse ponto, então não dava pra cortar de todo e é menos questão de ser fiel e mais de a pessoa conseguir acompanhar. No entanto só precisa ficar claro que o cara tá contando a história pra Sae e que ela tá questionando alguns pontos, não precisa ficar saltando toda hora e é altamente desnecessário e até sem graça ficar fazendo exposição com o Akechi igual estão fazendo todo final de ep. É um personagem que funciona melhor se você não sabe como ou por que está agindo.  

Comédia que as decisões que parecem ser coisa de jogo, são coisas do anime. No jogo a fusão não é explicada nem ativada durante o combate (até pq ia zoar o ritmo do combate e ritmo é algo que o jogo faz muito bem), é feita na parte de exploração bem antes de onde o anime colocou (podia ter sido feita na parte que ele vai pro sonho depois de conseguir amigos). A parte da chave tem no jogo, mas não desse jeito, achei um gancho aceitável e até interessante pra explicar como o Joker captura novos pokemons. As mecânicas de jogo importam levemente pro anime, não de todo. Acho que é importante ficar claro a importância das ações do mundo real no metaverso, por exemplo, eles comprando arma e remédio, mas não tem motivo nenhum, honestamente, pra ficarem mostrando sistema de fusão ou o Kamoshida "recuperando vitalidade". Também é levemente importante essa segurança dos palácios refletida na exploração das dungeons, como remete diretamente a uma segurança mental (barreiras físicas ou ideológicas) que impedem o detentor do Palácio de se expor.

Spoiler:   

No próximo arco vai ter um momento importante onde uma mudança precisa acontecer no mundo físico pra avançarem na dungeon, por exemplo.

No mais, acho que quem jogou sofre menos (ou não, vai de gosto) porque é simples acompanhar as coisas que tão confusas e como eu disse, mesmo se fizerem tudo errado (e tão fazendo algumas coisas) o anime ainda deve ser bem decente porque a história em si que vão contar é ótima. Só precisam acelerar com os arcos agora. Tô entendendo o arco do Kamoshida como um arco de explicação então levou 4 eps, mas 4 eps por arco não consegue terminar o jogo. São 98 horas de jogo pra quem tá rushando num total de 8,5 arcos. Daria 34 eps nesse ritmo aí que já tá rushado, isso cortando todos os arcos de confidentes que não deve ter, mas considerando que alguns são fundamentais pro final e até pra arcos de personagens, então devem inserir meio "tortamente", como já começaram a fazer com a médica, por exemplo (que por sinal ficou forçado e bem aquém da cena original, mas paciência).

[Opeth]

Por sinal, quanto à cena da Takemi que comentei (a médica). É forçado não só pela conveniência do roteiro de entregar algo que os caras precisavam, mas por sair da personagem. A Tae finge ser uma pessoa ruim, mas é uma personagem muito ética, não forçaria o remédio sobre o protagonista. No jogo você precisa convencer ela a te dar o remédio mostrando determinação já que ela inicialmente se recusa.

[Lonely]

Eu entendo a crítica de vocês, mas eu estou gostando do anime. Eu não sou um profundo conhecedor de Persona, mas acho que o quê vocês tão dizendo que tá confuso eu vejo como uma escolha narrativa. O anime tá se propondo a seguir um linha temporal narrativa de confusão mental - como o protagonista no presente está. A história vai e volta, pega certos elementos e resume outros. Por exemplo, anime mostrou nesse último episódio o fim do arco, o presente e um passado intermediário (ou é o futuro?) da conversa entre o detetive jovem e todo o grupo. Eu acho interessante eles terem feito isso para não ficar parecendo que é um P4, acreditando no @Opeth, com fundo social, usando as mesmas técnicas narrativas e etc.

[Kira-Sama]

To achando esse persona 5 bem + chatinho de acompanhar mesmo.

Ate bato palmas por tentar ser fiel na historia mais podia melhorar a fluência dos acontecimentos.... esse estilo de jogo não ta legal não.

vou continuar acompanhando o anime, mais ta prioridade baixa na lista

[Dante Parker]

Assistir esse anime passa muito a sensação de jogo, não é ruim(longe disso), mas acaba ficando meio chato.

[rapier]

O tanto de artigos sobre "Será que P5A tá funcionando?" e variantes que estou vendo na internet devem ser um sinal de que não é só eu que acha o anime desconjuntado.