[PaninoManino]

mas o tal homem trans competindo com outros homens não gera nenhuma vantagem física ou coisa do tipo pra ele, ele está competindo com outros homens em pé de igualdade.

agora, se vier dizer que o corpo masculino não tem vantagem física em relação ao feminino, aí voce que precisa voltar pra escola.

"voltar para a escola"... acontece que a escola só ensina o básico, a realidade é mais complexa.
Em teoria mulher trans "teria vantagem", só que nessa Olimpíada NENHUMA mulher trans se classificou para competir. Tem ZERO mulheres trans nessa Olimpíada.
Olimpíada anterior tinha UMA, levantamento de peso, e ela terminou em ÚLTIMO.

Nesse pânico de "proteger" as mulheres estão inventando regras arbitrárias e punindo mulheres cis por não serem "mulher" do jeito que definiram ou simplesmente não serem "femininas" o bastante. Essa questão da testosterona tem sido tem sido um problema especial para o atletismo africano, muitas mulheres africanas foram impedidas de competir nos últimos anos por terem mais testosterona do que arbitrariamente definiram ser permitido. É "anormal" e "injusto", só que é mais comum as africanas terem um nível maior de testosterona, então os níveis normais delas se tornaram "anormais".
Só que atletas olímpicos frequentemente "não são normais", por isso são de tão alto nível.

De todo modo, mais uma vez o mundo está discutindo isso por causa de uma mentira.
Essa notícia de que a mulher desistiu no meio da luta pela adversária "ser homem" é mentira, não foi esse o motivo dela ter parado a luta.
Sobre a argelina e a taiwanesa terem sido banidas pela Federação de Boxe, elas foram impedidas de competir no meio de competição por decisão arbitrária do Presidente da Federação. Atualmente o Comitê Olímpico deixa essas decisões por conta das Federações de cada esporte, só que nessa Olimpíada o Comitê Olímpico assumiu a responsabilidade da decisão nessa categoria por conta de corrupção e outros problemas na Federação de Boxe.

[M3troid]

[JJaeger]

Mas é simplesmente normal, tem gente que tem corpo "mais atlético".
Meu ponto é que agora começaram esse pânico moral e algo que é normal passou a ser visto e denunciado por algumas pessoas como "anormal" e "trapaça".

Aliais, esse pânico moral que supostamente se diz "protetor das mulheres" na prática só está perseguindo mulheres! Com essa história de questionar se é mulher ou não por isso ou por aquilo, várias mulheres estão sendo banidas de competições. Mulheres cis, "normais".
Essa perseguição é só com mulheres.
Enquanto isso essa Olimpíada tem um atleta trans no boxe, sabia? "Genuinamente trans", só nenhum deles está falando desse caso porque o atleta em questão é homem trans.


É apenas a direita e conservadores com sua pânico moral de sempre, apenas continuando a ladainha da abertura. É só a "fake news" de sempre (sim, a notícia é falsa), porque já pararam para pensar no que está sendo dito?
"Argélia enviou uma atleta trans para trapacear na Olimpíada", A ARGÉLIA GENTE! Onde é proibido e reprimido LGBT por lei.


Deveríamos dar mais atenção ao que realmente interessa e importa, ontem juízes roubaram a gente para beneficiar franceses.

Você fala em termos religiosos, o problema disso é que quem não segue a sua fé não vai concordar com suas afirmações.

Homens são naturalmente mais fortes que mulheres, algumas mulheres podem ter anormalidades genéticas ou melhor condicionamento, sim, mas é da exceção que se faz a regra e não o contrário; daí a divisão de sexos no esporte. Uma pessoa que recebeu testosterona tem, naturalmente, mais vantagem do que alguém que não teve essa recepção.

Se você é mais fraco no meio de pessoas mais fortes, como no caso de uma mulher participando numa categoria com homens, ninguém vai ligar já que essa mulher não está levando vantagem em cima de ninguém; pelo contrário ela está arbitrariamente se pondo em desvantagem. O elemento externo não afeta todos ali.

Agora, se você é mais forte no meio de pessoas mais fracas, como no caso de um homem participando numa categoria com mulheres, as pessoas vão se importar porque a maioria dos participantes é que está em desvantagem por uma arbitrariedade do cara que entrou. O elemento externo está ativamente afetando todos ali.

A causa principal é dopping, no final das contas. Um cara que vai participar em categoria de mulher tem dopping natural de testosterona e isso atrapalha o todo, uma mulher que vai participar numa categoria de homem tem uma desvantagem natural (dopping inverso) e isso não atrapalha o todo.

Na minha opinião é só categorizar as classes de acordo com métrica hormonal, pra ver quem é mais compatível entre si. Dessa forma nem precisa dividir categoria de homem e mulher, faz por performance. Ou melhor ainda, libera dopping geral e cria uma categoria só para mutantes, todo mundo que quiser competir injeta o que tiver de injetar e manda bala.

[PaninoManino]

Você fala em termos religiosos, o problema disso é que quem não segue a sua fé não vai concordar com suas afirmações.

Religião?
Só adicionei a observação de que se a argelina fosse mesmo trans ela nem estaria competindo pelo país dela.


De resto, repito.
Essa discussão foi iniciada por uma mentira, criando polêmica por algo que não está acontecendo, ignorando o que realmente está acontecendo e prejudicando mulheres.

[JJaeger]

Nesse pânico de "proteger" as mulheres estão inventando regras arbitrárias e punindo mulheres cis por não serem "mulher" do jeito que definiram ou simplesmente não serem "femininas" o bastante. Essa questão da testosterona tem sido tem sido um problema especial para o atletismo africano, muitas mulheres africanas foram impedidas de competir nos últimos anos por terem mais testosterona do que arbitrariamente definiram ser permitido. É "anormal" e "injusto", só que é mais comum as africanas terem um nível maior de testosterona, então os níveis normais delas se tornaram "anormais".
Só que atletas olímpicos frequentemente "não são normais", por isso são de tão alto nível.

Se africanas tem um nível maior de testosterona, é injusto mesmo elas competirem com pessoas com naturalmente menor nível. Dividir por etnia seria algo que resolveria esse problema, mas causaria outros.

Atletas usam dopping, sempre, a verdadeira competição aqui é ver quem consegue esconder melhor que usou. Nesse caso pessoas naturalmente doppadas, como africanas, tomam no cu mesmo... Você tem um ponto. Mais um motivo pra juntar as pessoas por performance hormonal do que por sexo.

[firms]

O comitê dela jura de pé junto que ela é mulher de fábrica, esse assunto também só ganhou repercussão pq ela deu dois bem servidos na ponta do nariz da adversária… quando ela perde ninguém lembra do assunto, ainda tem mulher mais macho que ela no circuito.

[nando3d]

O ponto é que ela já tinha sido eliminada pela Federação, por conta do elevado nível de testosterona. O vacilo é da organização das Olimpíadas ter permitido competir. Anteriormente eles respeitavam e colocavam condições.

Anos atrás aconteceu algo parecido com uma brasileira, Edinanci Fernandes da Silva, que era do judô e era uma pessoa  intersexo (que antigamente chamávamos de hermafrodita), ela tinha testículos e útero ao mesmo tempo. No fim, ela teve que fazer uma cirurgia para a remoção dos testículos e pode competir.

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[Melankoli]

A causa principal é dopping, no final das contas. Um cara que vai participar em categoria de mulher tem dopping natural de testosterona e isso atrapalha o todo, uma mulher que vai participar numa categoria de homem tem uma desvantagem natural (dopping inverso) e isso não atrapalha o todo.

Na minha opinião é só categorizar as classes de acordo com métrica hormonal, pra ver quem é mais compatível entre si. Dessa forma nem precisa dividir categoria de homem e mulher, faz por performance. Ou melhor ainda, libera dopping geral e cria uma categoria só para mutantes, todo mundo que quiser competir injeta o que tiver de injetar e manda bala.

Por mais que não se trate rigorosamente de um homem (sim, é uma mulher), penso que isso que você disse seja razoável, se tratando de um esporte de combate como o boxe. Embora eu não acompanhe boxe com frequência, tenho um outro esporte de combate como o meu predileto: MMA. 

Quem acompanha qualquer esporte de combate sabe a importância geral de regulações impostas por federações e/ou comissões atléticas. Afinal, é um meio em que os atletas literalmente recebem golpes na cabeça e têm o cérebro chacoalhado a todo momento. As comissões atléticas podem ser restritivas até em questões mais brandas, como o caso do Shara Bullet no UFC que não consegue lutar em vários estados nos EUA porque é parcialmente cego de um dos olhos e só consegue lutar em locais onde as comissões são mais permissivas, como em Abu Dhabi. 

Peso e hormônios influenciam drasticamente em questões como força, velocidade, capacidade de absorção de golpes, reflexos e disposições físicas. Tanto que há pessoas que recorrem ao dopping. Ao ganho artificial de testosterona. Não recorrer a um teto é dar chance de lesões extremamente graves visto o tipo de perigo que há em decorrência das vantagens que isso traz. Basta ver no próprio UFC o estrago que o Vitor Belfort versão TRT fez: deixou o Michael Bisping com um olho só e obliterou a mandíbula do Luke Rockhold. E olha que o boxe é ainda mais perigoso porque o atleta pode recorrer à contagem e voltar a lutar, sem interrupção definitiva. 

@PaninoManino é inadequado comparar atletismo a qualquer esporte de combate, visto tudo o que eu disse acima. Um teto hormonal tem que existir, indubitavelmente. Ainda mais se tratando de categorias femininas, que ainda precisam percorrer um longo caminho para ter o devido reconhecimento dentro de esportes de combate. A despeito da anormalidade acerca da testosterona da atleta ser natural, tem que ser regulado sim. É só ver o que ela fez com a adversária em uma brevíssima interação dentro do ringue (e com luvas de x onças).

[Ash_]

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O de vermelho é certamente um jojofag.

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Sobre o Yusuf, essa eu ri

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[Lucius Auri]

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Tava vendo esse tal de Yusuf no Twitter, o pessoal ainda quer ver pessoas que dão alta performance sem precisar de dispositivos ou remédios para aumentar a eficiência do rendimento, já que ele foi só com o óculos normal dele para a prova. A performance dele acabou rendendo uns bons memes simpáticos por aí