Custo e produção de animes

Tópico em 'Discussões gerais' criado por mandrake_ em 23/09/2015, 22:15.
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772 respostas neste tópico
 #451
(26/01/2017, 18:38)rapier Escreveu: @Oiacz jogou o jogo de Zestiria e pode testemunhar como várias coisas que tem no anime já tinham no jogo, logo o custo é amortizado.

Sim, o reaproveitamento foi enorme, principalmente na parte de cenários. Eu fico é impressionado que o reaproveitamento foi de uns 85% do que já estava pronto e não de 100%.
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 #452
(26/01/2017, 18:38)rapier Escreveu: Eu falei de cenários "realistas", os baseados em cidades que já existem. E olha só: a ufotable já tinha feito muita coisa pro Zestiria jogo e tá reutilizando uma ruma de assets, esse cenário aí que você citou já tinha no jogo! HAHA!


O mais caro é animar, não é editar. Já postei no tópico quanto custa em média cada parte da construção de um episódio. Animar requer muitas pessoas, editar requer muitos PCs parrudos. Gastar com PC é mais barato que gastar com gente.


Vai ajudar porque eles reutilizam assets. Asset não é só um modelo pronto, pode ser texturas, animação, efeitos visuais...

https://anime-forum.info/showthread.php?...4#pid91054

@Oiacz jogou o jogo de Zestiria e pode testemunhar como várias coisas que tem no anime já tinham no jogo, logo o custo é amortizado.

@Ray, sai mais barato fazer cenário assim: http://hyoukaorigination.blogspot.com/20...-post.html do que fazer coisas do zero. Nunca notou que a Kyoani não faz anime sem ser em cidade japa? Não tem anime medieval, não tem anime futurista, não tem anime em mundo de fantasia.

Então no caso de God Eater foi uma grana mais alta que em Fate na parte dos cenários já que o negócio se passava em cenário pós-apocalíptico?
A edição custa quase o mesmo preço da animação, é o segundo mais caro. E na edição envolve profissionais que deve custar bastante dinheiro, além de ter que investir em PCs fodas que custa dinheiro adicional.

No caso aí de efeitos visuais se aplica a KyoAni e a ufotable? Eu vi algumas imagens mostrando que cada anime da KyoAni tem efeitos visuais diferentes, e a ufotable também parece usar um diferente para cada anime, achei que isso variasse de diretor para diretor e não de estúdio.

Sabe dizer o quão mais barato sai fazer um cenário que já existe do que um inventado do zero?
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 #453
(26/01/2017, 18:54)Ray Escreveu: Então no caso de God Eater foi uma grana mais alta que em Fate na parte dos cenários já que o negócio se passava em cenário pós-apocalíptico?

Sim. Foi um dos motivos de dar tantos problemas de produção: a ufotable fez algo com bem menos uso de templates.

(26/01/2017, 18:54)Ray Escreveu: A edição custa quase o mesmo preço da animação, é o segundo mais caro. E na edição envolve profissionais que deve custar bastante dinheiro, além de ter que investir em PCs fodas que custa dinheiro adicional.

A edição escala com mais investimento. A animação não.

Se em um anime com 40 animadores tu colocar mais 40, não terá o dobro de trabalho feito, terá menos. Por quê? Por causa da revisão. Precisará ter pessoas pra manter a consistência dos quadros, e quanto mais quadros sendo feitos, mais trabalho dão.

É por isso que o gasto com edição está aumentando e ela se torna a parte mais importante: porque edição faz economizar $ com cenário e animação. É na edição que se faz o reuso.

(26/01/2017, 18:54)Ray Escreveu: No caso aí de efeitos visuais se aplica a KyoAni e a ufotable? Eu vi algumas imagens mostrando que cada anime da KyoAni tem efeitos visuais diferentes, e a ufotable também parece usar um diferente para cada anime, achei que isso variasse de diretor para diretor e não de estúdio.

Sim.

(26/01/2017, 18:54)Ray Escreveu: Sabe dizer o quão mais barato sai fazer um cenário que já existe do que um inventado do zero?

Não.
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 #454
(30/01/2017, 14:48)Gabrinius Escreveu: https://infinitemirai.wordpress.com/2017...nd-panzer/

não tão relacionado...como será que faz esse efeito pras foto virar desenho ?

Nesse caso não foi usado filtro, o desenhista usou as fotos como referência.
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 #455
Que triste, eu achando que ia encontrar um software milagroso e o bang é desenhado
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 #456
(10/02/2017, 02:06)Oiacz Escreveu: Os japas não tem um PC em casa, internet, console, e coisas do tipo? Deus do céu, todo anime quando o fulano personagem não tá na escola estudando, tá em casa parado na cama feito uma ameba, com tempo de sobra pra ficar depressivo por mimimi.

Isso é uma limitação artificial de roteiro feita pelos roteiristas pra facilitar a vida deles. Como a tecnologia permite muitas possibilidades, eles capam o uso de tecnologia pra terem maior controle dos possíveis (possíveis na mente deles) desdobramentos e terem menos trabalho.

Por exemplo, em anime todo mundo parece analfabyte, assiste programas de TV, lê jornal, compra revistas de mulher nua (Cry), ouve CDs, tem celulares ultrapassados... em anime um pouco mais velho gente ainda usa cartas (!). Mesmo pessoas que trabalham com coisas modernas, como a dona de Kobayashi-san ou o povo de New Game, não são antenados o suficiente em tecnologia.

Sem contar que muitas vezes os roteiristas são gente mais velha que guaraná com rolha, aí se agarram a coisas do tempo do cu quadrado tipo aquela frase "Não posso mais me casar" se algum cara vir a dona levemente menos vestida...
1 usuário curtiu este post: Oiacz
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 #457
[Imagem: 7MozGFo.jpg]

[Imagem: AxhqX1f.jpg]

[Imagem: 2c2iAH8.jpg]

[Imagem: U4jMWaw.jpg]

Vejam a força da China no mapa.

[Imagem: 0tPJtTx.jpg]

[Imagem: 8ucalgb.jpg]
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 #458
Achei interessante saber que 2015 foi a primeira vez que os animes de madrugada ganharam mais espaço na TV que os animes infantis/familiares. Isso já era meio de se esperar já que a cada ano que passa, a quantidade de animes produzidos aumenta, e também aumentam mais ainda os de nicho. Só que não esperava que o ano fosse só 2015... achei que já tinha mais anime madrugal desde 2012 Icon_lol

Mas quem fez essa "pesquisa"? Porque lendo ali, dizem que o representante do "4º Anime Boom" provavelmente é Kimi no Na wa e eu absolutamente discordo. Esse trecho me pareceu bastante tendencioso, tipo as notícias do Anime News Network, mesmo que tenha tentado se retratar logo em seguida. Os gráficos mostram estatísticas apenas até 2015, não faz sentido usar um lançamento de 2016 para representar o "4º Boom" que provavelmente deve ter começado lá em 2010/2011. Com tanto anime idol e isekai (ou coisas parecidas), eu diria mais que o boom atual é representado por Love Live!, SAO ou coisas assim.

Well, 3º imagem continua pagando bastante pau para Kimi no Na wa. "A chegada de Kimi no Na wa silenciou a mídia que criticava blablabla e mostrou a profundidade do talento blablabla e o diretor agora está pressionado blablabla". Triste a tendenciosidade.

4º imagem tem uns gráficos bacanas. O primeiro deles é a quantidade de minutos de anime que passam na TV né? 2015 teve menos que 2014, que foi o 3º ano com mais minutos de anime. O ano com mais minutos foi 2006 seguido de 2007, que engraçado. E logo no gráfico debaixo mostra que 2015 teve muito mais anime na TV que nos outros anos. Hoje produzem mais títulos mas com menos duração, seria esse o motivo ou entendi o primeiro gráfico errado? Em comparação, 2006, o ano com mais minutos de anime transmitidos, foi o 3º ano com mais títulos sendo exibidos.

Outro gráfico bacana é o que fala dos investimentos da China, Netflix e Amazon, e que futuramente esses investimentos ultrapassarão os investimentos dos próprios japoneses no setor. Já o gráfico em si mostra o aumento óbvio de distribuição de anime pela internet, e do lado dele tem o gráfico que mostra consumo de mídia física diminuindo graças ao consumo de mídia digital.

Vou deixar para ver as outras imagens depois, por enquanto queria ver só essas 4.
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 #459
(15/03/2017, 10:05)Oiacz Escreveu: Mas quem fez essa "pesquisa"? Porque lendo ali, dizem que o representante do "4º Anime Boom" provavelmente é Kimi no Na wa e eu absolutamente discordo. Esse trecho me pareceu bastante tendencioso, tipo as notícias do Anime News Network, mesmo que tenha tentado se retratar logo em seguida. Os gráficos mostram estatísticas apenas até 2015, não faz sentido usar um lançamento de 2016 para representar o "4º Boom" que provavelmente deve ter começado lá em 2010/2011. Com tanto anime idol e isekai (ou coisas parecidas), eu diria mais que o boom atual é representado por Love Live!, SAO ou coisas assim.

Quem fez a pesquisa foi a própria associação das empresas de animação japonesas.

(15/03/2017, 10:05)Oiacz Escreveu: Hoje produzem mais títulos mas com menos duração, seria esse o motivo ou entendi o primeiro gráfico errado?

Correto. Houve um ressurgimento de animes curtos nos últimos anos.
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 #460
(15/03/2017, 19:08)desparions Escreveu: os cara nao gastaram, eu acho, nem 50mil por ep..... tirando como base aldnoah q era 100k por ep se nao me engano.....

Cada um dos animes foi aproximadamente o dobro disso. O $ em Konosuba é gasto em quadros de animação, já Aldnoah tinha mechas em CG.
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