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(07/09/2018, 13:32)
Gabrinius
07/09/2018, 13:32
(Resposta editada pela última vez 07/09/2018, 13:33 por Gabrinius.)
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(07/09/2018, 13:30)Ray Escreveu: Aborto é matar a o espermatozoide que está começando a se desenvolver.
Cara, isso não muda em nada o raciocínio. Mas tá bom, eu não tenho problema em falar que em um aborto você está matando uma vida, assim como quando você lava sua mão você mata muitas vidas, quando você coça sua pele, você mata muitas vidas e até tomando água você está matando vidas. Mas vamos mudar isso, você mata um amontoado de células, mas não está matando um indivíduo. Uma vida não humana.
Agora o que define o humano um humano? Para mim é a consciência.
Então, contanto que não seja humano, eu posso matar a bel prazer?
(07/09/2018, 13:31)JJaeger Escreveu: eu sei, mas se considerar o feto como vida, ainda entramos num dilema moral. Eu tentei inventar uma justificativa pra isso, a culpa é do estuprador, logo o feto pode ser abortado, mas isso tem cara de lógica medieval.
por que seria lógica medieval?
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(07/09/2018, 13:33)
NhK-kun
Nunca vi mulher pobre da periferia defender aborto, apenas isso.
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(07/09/2018, 13:34)
Gabrinius
Não é porque as opiniões dessas são mero repeteco do que o pastor fala ou de algum audio de Whatsapp?
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(07/09/2018, 13:35)
JJaeger
(07/09/2018, 13:32)Gabrinius Escreveu: por que seria lógica medieval?
considerando que o feto seja uma vida, a justificativa de abortá-lo (matar, para todos os efeitos) é por causa dos crimes do pai. Isso me lembra lei medieval, que costumavam castigar uma família até N gerações por causa de algum crime cometido por uma pessoa.
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(07/09/2018, 13:37)
gusyavoo
(07/09/2018, 13:28)Gabrinius Escreveu: Aborto já é liberado em caso de estupro e risco de morte.
(07/09/2018, 13:31)JJaeger Escreveu: eu sei, mas se considerar o feto como vida, ainda entramos num dilema moral. Eu tentei inventar uma justificativa pra isso, a culpa é do estuprador, logo o feto pode ser abortado, mas isso tem cara de lógica medieval.
Exatamente, isso é onde muitos que são contra o aborto caem em contradição.
Eles geralmente são a favor de aborto nesses casos.
Mas como quem é contra o aborto é contra devido ao feto ser uma vida e deve ser protegido, ele não tem nada a ver com os crimes do pai, nem se a mãe corre risco, ele como vida humana deve ser protegido a todo custo, seguindo a mesma lógica.
É praticamente a lógica inversa de uma parte do vídeo que @ rapier postou.
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(07/09/2018, 13:38)
Gabrinius
É uma maneira de ver, mas se não o fizer, estará castigando a mãe.
É uma opção triste, mas que tem de ser tomada.
Inocentes pagando por erro e má fé alheia, infelizmente faz parte da humanidade, sempre fez e sempre fará.
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(07/09/2018, 13:39)
NhK-kun
(07/09/2018, 13:34)Gabrinius Escreveu: Não é porque as opiniões dessas são mero repeteco do que o pastor fala ou de algum audio de Whatsapp? É por que quem defende o aborto usa a mulher pobre como escudo(dizendo que seria melhor para elas), sendo que raramente a mulher pobre toma parte na defesa do aborto.
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(07/09/2018, 13:40)
Gabrinius
Ah sim, foi mal, tinha entendido errado.
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(07/09/2018, 13:41)
Makoto-kun
07/09/2018, 13:41
(Resposta editada pela última vez 07/09/2018, 13:47 por Makoto-kun.)
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Bicho, você também é um amontoado de células. A questão é o que é vida humana e o que não é.
Eu vou tentar uma última vez explicar o meu argumento e o porquê de discutir a questão em termos de "para mim é, para mim não é" é ridícula.
Imaginem que vocês são um deputado federal ou um juiz da suprema corte e os mesmos precisam decidir se vão validar o aborto até o terceiro mês de gestação ou não. Chega o Ray com uma tonelada de artigos científicos sérios dizendo que até o terceiro mês não é vida humana. Chega também eu com uma tonelada de artigos científicos sérios dizendo que a partir da concepção já temos uma vida humana. Você, juiz ou deputado, não possui formação médico-científica, lê aquilo tudo e diz "puta merda, não sei quem tem razão". Diante disso, 4 cenários se tornam possíveis:
1- Aceito o aborto e aquilo não é vida humana. Resultado: beleza, posso dormir tranquilo. Liberei a morte de um ser que não era humano.
2- Não aceito o aborto e aquilo não é vida humana. Resultado: Ok, posso ter atrapalhado a vida de mulheres, mas eu não tinha certeza, preferi não arriscar. De toda forma, não era vida mas depois se tornou, então minimizei os riscos e posso dormir tranquilo.
3- Não aceito o aborto e aquilo era vida humana. Resultado: Ufa, evitei de assinar a sentença de morte de vários inocentes. Posso dormir tranquilo.
4- Aceito o aborto e aquilo era vida humana. Resultado: Fudeu. Condenei um sem-número de inocentes à morte sem direito de se defender. Se eram vidas, terei sangue nas mãos.
Lembrando que você, legislador ou juiz, não sabe ao certo e possivelmente nunca vai saber com 100% de certeza se era vida humana ou não. Então, nesse caso o legislador não pode tomar atitude temerária, que ponha em risco vidas, ainda que potenciais, de seus próprios cidadãos. Afinal, o legislador tem que zelar pelo bem comum, não pelas vontades arbitrárias desse ou daquele indivíduo.
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(07/09/2018, 13:55)
Hitsugaya
(07/09/2018, 13:41)Makoto-kun Escreveu: Bicho, você também é um amontoado de células. A questão é o que é vida humana e o que não é.
Eu vou tentar uma última vez explicar o meu argumento e o porquê de discutir a questão em termos de "para mim é, para mim não é" é ridícula.
Imaginem que vocês são um deputado federal ou um juiz da suprema corte e os mesmos precisam decidir se vão validar o aborto até o terceiro mês de gestação ou não. Chega o Ray com uma tonelada de artigos científicos sérios dizendo que até o terceiro mês não é vida humana. Chega também eu com uma tonelada de artigos científicos sérios dizendo que a partir da concepção já temos uma vida humana. Você, juiz ou deputado, não possui formação médico-científica, lê aquilo tudo e diz "puta merda, não sei quem tem razão". Diante disso, 4 cenários se torna possíveis:
1- Aceito o aborto e aquilo não é vida humana. Resultado: beleza, posso dormir tranquilo. Liberei a morte de um ser que não era humano.
2- Não aceito o aborto e aquilo não é vida humana. Resultado: Ok, posso ter atrapalhado a vida de mulheres, mas eu não tinha certeza, preferi não arriscar. De toda forma, não era vida mas depois se tornou, então minimizei os riscos e posso dormir tranquilo.
3- Não aceito o aborto e aquilo era vida humana. Resultado: Ufa, evitei de assinar a sentença de morte de vários inocentes. Posso dormir tranquilo.
4- Aceito o aborto e aquilo era vida humana. Resultado: Fudeu. Condenei um sem-número de inocentes à morte sem direito de se defender. Se eram vidas, terei sangue nas mãos.
Lembrando que você, legislador ou juiz, não sabe ao certo e possivelmente nunca vai saber com 100% de certeza se era vida humana ou não. Então, nesse caso o legislador não pode tomar atitude temerária, que ponha em risco vidas, ainda que potenciais, de seus próprios cidadãos. Afinal, o legislador tem que zelar pelo bem comum, não pelas vontades arbitrárias desse ou daquele indivíduo.
O maior problema nisso daí é que no final resulta a mesma coisa. Os cientistas só querem discutir o que é vida humana e o que não é. O que te faz ser o que você é, é o seu jeito de pensar, algo que faz de você único, se você não pensar, o que você é? O que é um ser humano ser um cérebro? Vou falar com segurança que nenhum cientista discorda disso.
Eu acho que seu raciocínio pode ser usado para outras coisas, mas não nesse caso.
Imagina que os dois cientistas do seu exemplo passem a concordar que uma vida humana é logo quando o espermatozoide fecunda o óvulo, mas que ele só vai desenvolver um cérebro depois de 3 meses.
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