15/03/2017, 11:09 |
Review que escrevi anos atrás:
A primeira coisa que irá notar nesta série é seu visual incomum. Embora tenhamos o character design bastante normal em certos personagens, os demais possuem proporções grotescas ou uma aparência um tanto quanto crua, por assim dizer. E a arte-final, as vezes pode parecer relativamente normal, enquanto que em outras o estilo da arte é rememorativo as obras surrealistas de Dali (artista espanhol, 1904-1989). A peculiar parte gráfica em conjunto com a música de fundo, realça o fluxo e tom desta obra e fará você sentir todo o medo, pesar e desejo que os personagens transpiram.
Além dos elementos visuais, a colocação e natureza do mundo é feita de uma maneira inventiva, pois Kousetsu Hyaku Monogatari não é simplesmente um anime se passando num período de tempo em que monstros são reais. O enredo nos mostra várias estórias que lidam com assuntos como incesto, canibalismo e necrofilia. E ainda que haja elementos sobrenaturais definidos, a quantia real de tais ocorrências é relativamente baixa durante a série, o que faz dela ainda mais efetiva como estória de terror, pois humanos - de modos diversos - são capazes de atos malignos e depravados que fariam certos monstros sobrenatuais ficarem acanhados. E assim a corrupção moral e ética são a base da qual este anime tenta explorar.
Como o enredo geral deste anime é muito intimamente amarrado a psicologia humana, a maioria dos episódios tem como característica a exploração das motivações e ações de certos individuos. E ocasionando que o antes ingênuo Yamaoka, comece a questionar certos aspectos sociais devido a sua exposição constante a decadência humana.
Como pontos fracos de Kousetsu Hyaku Monogatari, podem ser citados:
- Se o espectador não tiver algum conhecimento sobre mononoke, tengu e youkai (para citar alguns somente), poderá lhe faltar certos detalhes chave do enredo.
- Ogin, Mataichi e Nagamimi não são explorados em sua plenitude; embora no caso de Ogin tenha sido dado algumas pistas para as pessoas tirarem suas próprias conclusões.
- A série prossegue num ritmo episódico e que segue uma certa fórmula geral que começa a ficar um pouco repetitiva. Ao menos isso é atenuado perto do fim quando uma conspiração e desafios surgem aos protagonistas.
A primeira coisa que irá notar nesta série é seu visual incomum. Embora tenhamos o character design bastante normal em certos personagens, os demais possuem proporções grotescas ou uma aparência um tanto quanto crua, por assim dizer. E a arte-final, as vezes pode parecer relativamente normal, enquanto que em outras o estilo da arte é rememorativo as obras surrealistas de Dali (artista espanhol, 1904-1989). A peculiar parte gráfica em conjunto com a música de fundo, realça o fluxo e tom desta obra e fará você sentir todo o medo, pesar e desejo que os personagens transpiram.
Além dos elementos visuais, a colocação e natureza do mundo é feita de uma maneira inventiva, pois Kousetsu Hyaku Monogatari não é simplesmente um anime se passando num período de tempo em que monstros são reais. O enredo nos mostra várias estórias que lidam com assuntos como incesto, canibalismo e necrofilia. E ainda que haja elementos sobrenaturais definidos, a quantia real de tais ocorrências é relativamente baixa durante a série, o que faz dela ainda mais efetiva como estória de terror, pois humanos - de modos diversos - são capazes de atos malignos e depravados que fariam certos monstros sobrenatuais ficarem acanhados. E assim a corrupção moral e ética são a base da qual este anime tenta explorar.
Como o enredo geral deste anime é muito intimamente amarrado a psicologia humana, a maioria dos episódios tem como característica a exploração das motivações e ações de certos individuos. E ocasionando que o antes ingênuo Yamaoka, comece a questionar certos aspectos sociais devido a sua exposição constante a decadência humana.
Como pontos fracos de Kousetsu Hyaku Monogatari, podem ser citados:
- Se o espectador não tiver algum conhecimento sobre mononoke, tengu e youkai (para citar alguns somente), poderá lhe faltar certos detalhes chave do enredo.
- Ogin, Mataichi e Nagamimi não são explorados em sua plenitude; embora no caso de Ogin tenha sido dado algumas pistas para as pessoas tirarem suas próprias conclusões.
- A série prossegue num ritmo episódico e que segue uma certa fórmula geral que começa a ficar um pouco repetitiva. Ao menos isso é atenuado perto do fim quando uma conspiração e desafios surgem aos protagonistas.